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Casos Concretos 6 - Processo Civil IV

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Determinado credor instaurou processo de execução, lastreado em título executivo 
extrajudicial, em face de um incapaz, que se encontra regularmente representado nos 
autos. A penhora recaiu sobre um determinado bem e não foram oferecidos embargos à 
execução. Como o exequente não manifestou interesse na adjudicação, o magistrado 
determinou a expropriação por alienação em leilão judicial. No segundo leilão, o bem 
constricto recebeu um lance equivalente a 75% do valor da avaliação, o que gerou a 
assinatura no auto de arrematação. Imediatamente, o executado peticionou ao juízo, 
postulando o reconhecimento da ineficácia da arrematação, uma vez que o bem foi 
expropriado por preço vil. Já o credor, por sua vez, ponderou que, de acordo com o art. 
891, parágrafo único, do CPC, a arrematação teria sido perfeitamente válida. Indaga-se: 
como deve decidir o magistrado? 
 
Deve o magistrado decidir na forma do art. 896, do CPC, que dispõe sobre imóvel de incapaz 
que não alcança pelo menos 80% (oitenta por cento), da avaliação, onde o juiz confiará o bem à 
guarda e administração de depositário idôneo, adiando a alienação por prazo não superior a 1 
(um) ano. Portanto, a arrematação não foi válida. 
 
Art. 896. Quando o imóvel de incapaz não alcançar em leilão pelo menos oitenta por cento do 
valor da avaliação, o juiz o confiará à guarda e à administração de depositário idôneo, adiando a 
alienação por prazo não superior a 1 (um) ano. 
 
 
QUESTÃO OBJETIVA: 
A respeito dos bens impenhoráveis, marque a alternativa incorreta: 
 
c) os móveis, os pertences e as utilidades domésticas que guarnecem a residência do executado, 
inclusive os de elevado valor ou os que ultrapassem as necessidades comuns correspondentes 
a um médio padrão de vida; (art. 833, II do CPC)

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