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revisão para a prova final de processo civil 4 - 28-11-23

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INVENTÁRIO E PARTILHA - É o Direito das Sucessões que compreende o estudo da transmissão dos bens de uma pessoa falecida a outra vida, mas é no Direito Processual, no inventário e partilha, que se apurará quem são os herdeiros habilitados. Sucessão deve ser empregada para designar a transmissão Herança dá ideia objetiva de tudo que o falecido deixou, seja acervo (patrimônio) ou ônus, E espólio é a palavra que especifica a continuidade jurídica do finado, e exprime a continuação de sua pessoa. Como no emprego que sofre no artigo 75, VII, do CPC (representação judicial). CC. 1784 sucessão, 1791 herança. Classificação do Inventário: Positivo= com bens; negativo: não há bens; competência: último domicílio Art. 48 CPC. Art. 610 – testamento ou interessado incapaz = judicial. Res 35/07 é inventário extrajudicial. Prazo de abertura e encerramento: 611 CPC = 2 meses da abertura da sucessão, ultimando nos 12 meses subsequentes + sum 542 do STF = estado pode multar pelo retardamento. Art. 612 – juiz decide, só remete se precisar prova + Art. 984 – complexidade = nulidade de testamento, doação ou indignidade ou deserção do herdeiro. Não é de alta indagação impugnação de inventariante, matéria de colação de dotes e doações ou bens comprometidos ou não em verba testamentária. Legitimidade concorrente = Art. 616 CPC. Necessidade da certidão de óbito = Art. 615, p.u. CPC. Inventariante, ordem: art. 617 CPC. Remoção 522, caput + 625 CPC. Incumbe ao inventariante: 618 + 619 – CPC – Procedimento: 617, 620, cita todos 626, só precisa do MP com testamento ou incapaz fiscal. Manifestação das partes Art. 627. Colação 639 CPC + 2.004 CC. Últimas declarações – Art. 636 CPC. Tributo Estadual = ITCD. Renúncia de herança: CC 1.806 + 1.810. Dívidas do espólio: 642 + 796 CPC. Partilha: Igualdade, Comodidade e Prevenção de Litígios 647 + 648 CPC. Esboço c origem: art. 653. Emenda 656 CPC. Formal: 515, IV CPC. Anulação: 657/658 CPC. Arrolamento: 677. CPC Inventário: - presença de menores e valor superior a 1.000 salários-mínimos ou partes maiores e capazes, mas não concordes com a partilha. Arrolamento Sumário - arts. 659/663: todos maiores e capazes e concordes com a partilha. Independe do valor dos bens. Arrolamento em razão do valor –(comum) art. 664: independe da presença de menores ou incapazes e valor dos bens inferior a 1.000 salários-mínimos. Neste caso, desde que concordes todas as partes e o Ministério Público (art. 665). Homologação de partilha: art. 664,§ 5º CPC. Sobrepartilha: art. 669 CPC. Curador: 671 CPC. Extinção por abandono: 995 + 996 CPC.
EMBARGOS DE TERCEIRO: 674 ao 681 CPC: Conceito: 3º ou equiparado que sofre constrição de um bem (proprietário ou possuidor) em razão de um processo judicial no qual não participe. Objetivo: desconstituir a constrição judicial (penhora, alienação...) e/ou ser utilizada preventivamente. Se os embargos de terceiro protegem o possuidor, por qual motivo não se encontram dentre as possessórias? Além da posse (ius possessionis), o embargante também pode defender a propriedade (ius possidendi); Além disso, qual é a principal diferença dos embargos de terceiro e as demais possessórias? Os embargos de terceiro tem lugar quando a turbação ou esbulho advenha de ato de apreensão judicial (penhora, arresto, seqüestro, etc.), enquanto as possessórias cabem contra ato de particular (invasão). Nestas é possível o uso do desforço, naqueles, não. Legitimidade ativa – terceiro – art. 674 CPC – a posse indireta pode ser objeto de tutela de embargos (locador, locatário)... Defesa da posse ou meação do conjugue ou companheiro- bem indivisível – art. 674, §2º CPC + 843 CPC – Legitimidade passiva – 677, §4º CPC. Também pode ser utilizada preventivamente, com o propósito de evitar a realização da constrição OPOSIÇÃO (Artigos 682 a 686) HABILITAÇÃO (Artigos 687 a 692).
AÇÕES DE FAMÍLIA Competência: Funcional dos juízos de família, no foro previsto pelo artigo 53 CPC SEGREDO DE JUSTIÇA: Art. 189. Procedimento especial. A criação de um procedimento especial para as ações de família é expressão da especial proteção que o Estado deve proporcionar à instituição da família, definida pela CF 226 como base da sociedade, o divórcio e a extinção de união estável consensuais seguem o procedimento do CPC 731 e ss. Procedimento geral. O CPC optou por criar um procedimento único para as ações que versem sobre questões de direito de família, Art. 693, É meramente exemplificativo o rol de hipóteses às quais se aplicarão as regras enunciadas nos arts. 693 a 699. processos que envolvem perda de poder familiar (arts. 22 a 24 da Lei 8.069/1990) e alienação parental (cujo procedimento se acha pautado pela Lei 12.318/2010, com o acréscimo do art. 699 do CPC/2015)). Tentativa de conciliação a todo custo!!! art. 694, CPC. Procedimento: art. 695; mandado conterá apenas a citação p/ audiência com os dados necessários, sem contrafé. Sem acordo, segue o rito comum do art. 335: art. 697; MP só intervém quando tiver incapaz. 
USUCAPIÃO Conceito. Usucapião é forma originária de aquisição de propriedade pela posse continuada, durante certo lapso temporal, observado o preenchimento de certos requisitos previstos em lei, que variam conforme a espécie de usucapião. A etimologia da palavra usucapião (usus + capio) consiste em “tomar pelo uso”. Seus requisitos básicos são: a posse contínua, incontestada com animus domini e o transcurso do lapso de tempo definido em lei. Diferença entre Acessio Possessionis e Sucessio in Usucapionem: A acessio possessiones é a posse que alguém teve, com os requisitos para usucapir, e transferiu ou cedeu a outrem, pode ser por este juntada à sua própria a fim de perfazer o lapso temporal necessário a usucapir. O que não pode é haver intervalo, descontinuidade, entre uma posse e outra. É espécie de junção de posses. Já a sucessio in usucapionem não há propriamente duas posses que acedem uma à outra, mas a continuação da mesma posse, com novo titular. É o caso do herdeiro, que é tido como um continuador da posse do defunto. ESPÉCIES DE USUCAPIÃO a) A usucapião ordinária, também chamada de breve tempo: é qualificado pelo justo título e boa-fé. Prazo: 10 anos. O art. 1.242 do C.C. não fala mais entre ausentes ou presentes, como o anterior b) A usucapião extraordinária, também chamada de longo tempo (artigo 1238, C.C.). Prazo: 15 anos, mas poderá reduzir-se “a 10 anos, se o possuidor houver estabelecido no imóvel a sua moradia habitual, ou nele realizado obras ou serviços de caráter produtivo”. c) A usucapião constitucional Urbana Criada pelo artigo 183 da C.F./88 e repetida no art. 1240 do C.C. Destina-se a solucionar o problema habitacional. Como requisitos temos o prazo, de 5 anos; a área ser até 250 m2, não ser proprietário de outro imóvel urbano ou rural, utilizá-lo como moradia sua ou de sua família. d) A usucapião especial pró-labore ou rústico (art. 1239, C.C.): Art. 1.239. Aquele que, não sendo proprietário de imóvel rural ou urbano, possua como sua, por cinco anos ininterruptos, sem oposição, área de terra em zona rural não superior a cinquenta hectares, tornando-a produtiva por seu trabalho ou de sua família, tendo nela sua moradia, adquirir-lhe-á a propriedade. e) Usucapião Especial Urbana Coletivo (Lei 10.257/2001) “As áreas urbanas com mais de 250 m2, ocupados por população de baixa renda para sua moradia, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, onde não for possível identificar os terrenos ocupados por cada possuidor, são susceptíveis de serem usucapidas coletivamente, desde que os possuidores não sejam proprietários de outro imóvel urbano ou rural”. f) Usucapião Familiar por Abandono do Lar A Lei nº 12.424, de 17/06/2011, inseriu o artigo 1240-A ao Código Civil USUCAPIÃO EXTRAJUDICIAL art. 216-A CPC; art. 216-A da LRP Art. 3º O requerimento de reconhecimento extrajudicial da usucapião atenderá, no que couber, aos requisitos da petição inicial, estabelecidos pelo art. 319 do Código de Processo Civil – CPC Usucapião de Bens Móveis: Extraordinário: art. 1261 do CC = 5 anos Ordinário:art. 1260 = 3 anos. 
AÇÃO MONITÓRIA A ação monitória foi inicialmente introduzida no sistema processual brasileiro pela Lei n. 9.079, com a reforma do Código de Processo Civil de 1973. A expressão “monitória” (monere, do latim) significa ordem, aviso, leve advertência, que na época era expedida ao devedor para cumprir obrigação de pagar quantia certa ou entregar coisa móvel fungível ou infungível – Artigo 1.102-A, do CPC de 1973. ART 700 prova deve ser escrita, incisos com previsão legal. Prova escrita unilateral pode ser impeditiva, devendo ser idônea. Pode ser prova oral documentada, obedecendo ao art. 381 CPC. Exemplo de prova escrita: cheque prescrito. Ex de prova oral documentada: Produção antecipada de vistoria em imóvel locado não entregue em condições. Art. 701 CPC: estabelece a evidência do direito do autor, 15 dias para cumprimento voluntário do réu. Procedimentos: cognição sumária, a partir de prova documental, juiz manda pagamento ou entrega de coisa para fazer/não fazer o que é determinado em 15 dias, a partir daí: 1º atende o pedido e cumpre (art. 701, §1CPC); 2º silencia, transformando o título inicial em executivo; 3º se opõe, através de embargo, suspende-se o comando liminar. Nesse caso: Os embargos independem de segurança e correm nos mesmos autos da ação monitória (Art. 702, § 7º). O que antes era sumário passa a ser comum (testemunhas, perícias, etc) Art. 702 e §§ CPC – Embargos monitórios: prazo: Art. 701 Súmulas: 247/STJ: O contrato de abertura de crédito em conta corrente, acompanhado do demonstrativo de débito, constitui documento hábil para o ajuizamento da ação monitória. 503/STJ: O prazo para ajuizamento de ação monitória em face do emitente de cheque sem força executiva é quinquenal, a contar do dia seguinte à data de emissão estampada na cártula. 504/STJ: O prazo para ajuizamento de ação monitória em face do emitente de nota promissória sem força executiva é quinquenal, a contar do dia seguinte ao vencimento do título. 531/STJ: Em ação monitória fundada em cheque prescrito ajuizada contra o emitente, é dispensável a menção ao negócio jurídico subjacente à emissão da cártula.
LEI DO INQUILINATO – LEI N. 8245/91 – Procedimento – art. 58 da L. 8245/91 (ações de despejo, consignação em pagamento de aluguel e acessório da locação, revisionais de aluguel e renovatórias de locação); AÇÃO DE DESPEJO: art. 5º L. 8245/91 = é a medida processual pela qual o proprietário (leia-se, locador) de um imóvel pode retirar dele um inquilino, por vários motivos, entre eles a falta de pagamento dos alugueres ou apenas pela vontade do proprietário em reaver o bem. Se trata de ação pessoal imobiliária. Exceção: art. 60 da L. 8245/91; Rito/concessão de liminar: art. 59, §1º e incisos da L. 8245/91 (rito ordinário). Despejo fundada na falta de pagamento de aluguel: Art. 62 L. 8245/91. OBS: Procedimento da ação de despejo: é o procedimento comum, porém com as peculiaridades que estão inseridas nos art. 58 a 66 da Lei do Inquilinato. Ou seja, aplica-se o procedimento especial da Lei 8.245/91 e, subsidiariedade, o procedimento comum do CPC. Efeitos da sentença: Art. 63 da Lei n. 8245/91. A natureza da sentença da ação de despejo, em si, é executiva lato sensu (determina o que fazer), pois o seu cumprimento é imediato no processo de conhecimento, sem necessidade de posterior processo de execução. Seu segundo efeito é ser desconstitutiva, pois desfaz o vínculo contratual, com os efeitos produzidos a partir da sentença (efeitos ex nunc – desde agora). Art. 65 – findo o prazo pro despejo. DA AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO DE ALUGUEL E ACESSÓRIOS DA LOCAÇÃO - A ação de consignação em pagamento constitui forma de extinguir obrigações, nos termos do art. 334 do Código Civil, colocada à disposição do locatário. Regras: Art. 539 ao 549 do CPC. A consignação: art. 335 CC (quando cabe). Regulamento: Art. 67 da L. 8245/91 (observar incisos IV – sem contestação – e VIII -reconvenção. REVISIONAL DE ALUGUEL A ação revisional de aluguel é o instrumento processual utilizado para adequar o valor do aluguel ao de mercado, colocado à disposição o locador ou do locatário. Art. 19 da L. 8248/91. Rito/Procedimento: art. 68 da L. 8245/91 – sumário + art. 69. AÇÃO RENOVATÓRIA instrumento disponibilizado para que o locatário faça a valer em juízo seu direito à renovação locatícia de imóvel não residencial independentemente da vontade do locador. Art. 71 da L. 8245/91 + 72 +73+ 74 (não sendo renovada a locação) + 75 – Art. 45 da L. 8245/91 – nulidades na locação. 
MANDADO DE SEGURANÇA Natureza constitucional: Art. 5, LXIX: conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por "habeas-corpus" ou "habeas-data", quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público; Lei 12.016/09 = LEI DO MS = (LMS) – Art. 1 LMS disciplina o direito constitucional. Rito/Natureza: rito sumário especial que pode gerar uma ordem corretiva de ilegalidade (quando já lesado), ou impeditiva (quando preventiva). Critério ratione personae = Dependerá de quem seja a autoridade coatora. E através da sua categoria define-se qual a autoridade judicial para julgá-lo. Não cabe MS: art. 5º LMS, +STF 267 (Não cabe mandado de segurança contra ato judicial passível de recurso ou correição); Legitimidade: Nem todo agente público, porém, pratica ato sujeito a mandado de segurança. Deve-se distinguir autoridade pública do simples agente público. O ato ilegal tem que ser o decisório, mas não simples ato executório Exemplo: O porteiro é agente público, mas não é autoridade. Autoridade é o seu superior que decide naquela repartição pública. Executor não é coator. Coator é aquele que decide, embora possa, em certas ocasiões, decidir e executar sua própria decisão. Art. 6 LMS – indicar quem é a autoridade – art. 7, I (notificar o coator) II (dar ciência ao interessado). Prazo: Art. 23. LMS O direito de requerer mandado de segurança extinguir-se-á decorridos 120 (cento e vinte) dias, contados da ciência, pelo interessado, do ato impugnado. Direito líquido e certo = induvidoso, inequívoco. Procedimento: Viabilidade de liminar: Art. 7, III, LMS + a) É facultado ao juiz exigir caução; b) Cabe AI contra a decisão que conceder ou negar a liminar; c) É vedada a concessão de liminar que tenha por objeto a compensação de créditos tributários, a entrega de mercadorias e bens provenientes do exterior, a reclassificação o ou equiparação de servidores públicos e a concessão de aumento ou extensão de vantagens ou pagamento de qualquer natureza (art. 7º, § 2º). Súmula 460/STJ: “É incabível o Mandado de Segurança para convalidar a compensação tributária realizada pelo contribuinte”. STF - SÚMULA Nº 405 - Denegado o mandado de segurança pela sentença, ou no julgamento do agravo, dela interposto, fica sem efeito a liminar concedida, retroagindo os efeitos da decisão contrária. Caso deferida a liminar: Art. 9 LMS = 48h. Art. 12 – rep do MP (opinar). P.ú: decisão em 30 dias. Instrução: limitada a prova documental; a prova pré-constituída não é exigência: Art. 6, §1º LMS. Art. 14. Sentença Concedida = duplo grau de jurisdição. Art. 14, §1º: reexame necessário da sentença, §2º aut. Coatora pode recorrer; §3º Execução provisória; Natureza: sempre mandamental, as vezes constitutiva (anulação de ato, homologação de licitação), eventualmente condenatória (diferenças remuneratórias – art. 14, §4º, LMS). Recursos: art. 7, §1, liminar = cabe agravo; Da sentença: art. 14– Cabe apelação. Decisão em única instância art. 18 cabe Recurso Especial e Extraordinário. Rec. Ordinário: art. 1027 CPC I e II competência do STF e STJ. Gera coisa julgada: art. 19 LMS. Só há sucumbência quando comprovada litigância de má-fé: art. 25 LMS. Descumprimento = crime de desobediência: Art. 26 LMS. Sumulas: 267/STF Não cabe mandado de segurança contra ato judicial passível de recurso ou correição. 268/STF Não cabe mandado de segurança contra decisão judicial com trânsito em julgado. 269/STFO mandado de segurança não é substitutivo de ação de cobrança. Súmula 323/STF É inadmissível a apreensão de mercadorias como meio coercitivo para pagamento de tributos Súmula 625/STF Controvérsia sobre matéria de direito não impede concessão de Mandado de Segurança.

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