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MATERIAL - Tadeu Antonio Valverde

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FESUDEPERJ – TURMA REGULAR DIURNA – ECA CÍVEL – PROF. TADEU VALVERDE 
 1 
DIREITO DA CRIANÇA E ADOLESCENTE 
 
 
Distinções básicas entre a “Doutrina da Situação Irregular” (Código de Menores) e a 
“Doutrina da Proteção Integral” (ECA): 
 
DSI: Aplicava-se apenas aos “menores” abandonados, carentes e infratores. 
DPI: Aplica-se a todas as crianças e adolescentes. 
 
DSI: O “menor” era objeto da intervenção estatal. 
DPI: Crianças e adolescentes são sujeitos de direitos. 
 
DSI: Não buscava prevenir lesões aos direitos dos “menores”. 
DPI: Busca prevenir lesões aos direitos de crianças e adolescentes. 
 
DSI: Confundia as medidas de proteção com as medidas de “punição”. 
DPI: Distingue as medidas de proteção das medidas socioeducativas. 
 
DSI: Era centralizadora e autoritária. 
DPI: É descentralizadora e aberta à participação da sociedade por meio dos Conselhos de Direitos da 
Criança e do Adolescente (CMDCA, CEDCA e CONANDA). 
 
DSI: Buscava realizar um controle social dos “menores” vítimas de omissão da família, da 
sociedade e do Estado. 
DPI: Busca a proteção integral de crianças e adolescentes. 
 
 
 
Fundamento Constitucional do Estatuto da Criança e do Adolescente: 
 
 
“Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao 
adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à 
educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à 
convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de 
negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. (Redação dada 
Pela Emenda Constitucional nº 65, de 2010)” 
 
Princípio da proteção integral: É norteador do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 
8069/90), que dispõe em seu artigo 1º: 
 
“Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a proteção integral à criança e ao adolescente.” 
 
A CRFB/1988, no artigo 227, §3º, aduz: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc65.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc65.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc65.htm#art2
FESUDEPERJ – TURMA REGULAR DIURNA – ECA CÍVEL – PROF. TADEU VALVERDE 
 2 
“Artigo 227...” 
“§ 3º - O direito a proteção especial abrangerá os seguintes aspectos: 
I - idade mínima de quatorze anos para admissão ao trabalho, observado o disposto no art. 7º, 
XXXIII; 
II - garantia de direitos previdenciários e trabalhistas; 
III - garantia de acesso do trabalhador adolescente e jovem à escola; (Redação dada Pela 
Emenda Constitucional nº 65, de 2010) 
IV - garantia de pleno e formal conhecimento da atribuição de ato infracional, igualdade na 
relação processual e defesa técnica por profissional habilitado, segundo dispuser a legislação 
tutelar específica; 
V - obediência aos princípios de brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de 
pessoa em desenvolvimento, quando da aplicação de qualquer medida privativa da liberdade; 
VI - estímulo do Poder Público, através de assistência jurídica, incentivos fiscais e subsídios, 
nos termos da lei, ao acolhimento, sob a forma de guarda, de criança ou adolescente órfão ou 
abandonado; 
VII - programas de prevenção e atendimento especializado à criança, ao adolescente e ao 
jovem dependente de entorpecentes e drogas afins. (Redação dada Pela Emenda Constitucional nº 
65, de 2010)” 
Princípios no Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8069/90): Estão elencados no artigo 
100, PÚ, da Lei 8069/90. 
Artigo 100... 
Parágrafo único. São também princípios que regem a aplicação das medidas: 
I - condição da criança e do adolescente como sujeitos de direitos: crianças e adolescentes são os 
titulares dos direitos previstos nesta e em outras Leis, bem como na Constituição Federal; 
II - proteção integral e prioritária: a interpretação e aplicação de toda e qualquer norma contida 
nesta Lei deve ser voltada à proteção integral e prioritária dos direitos de que crianças e 
adolescentes são titulares; 
III - responsabilidade primária e solidária do poder público: a plena efetivação dos direitos 
assegurados a crianças e a adolescentes por esta Lei e pela Constituição Federal, salvo nos casos 
por esta expressamente ressalvados, é de responsabilidade primária e solidária das 3 (três) esferas 
de governo, sem prejuízo da municipalização do atendimento e da possibilidade da execução de 
programas por entidades não governamentais; 
IV - interesse superior da criança e do adolescente: a intervenção deve atender prioritariamente 
aos interesses e direitos da criança e do adolescente, sem prejuízo da consideração que for devida a 
outros interesses legítimos no âmbito da pluralidade dos interesses presentes no caso concreto; 
V - privacidade: a promoção dos direitos e proteção da criança e do adolescente deve ser efetuada 
no respeito pela intimidade, direito à imagem e reserva da sua vida privada; 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc65.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc65.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc65.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc65.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc65.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc65.htm#art2
FESUDEPERJ – TURMA REGULAR DIURNA – ECA CÍVEL – PROF. TADEU VALVERDE 
 3 
VI - intervenção precoce: a intervenção das autoridades competentes deve ser efetuada logo que a 
situação de perigo seja conhecida; 
VII - intervenção mínima: a intervenção deve ser exercida exclusivamente pelas autoridades e 
instituições cuja ação seja indispensável à efetiva promoção dos direitos e à proteção da criança e 
do adolescente; 
VIII - proporcionalidade e atualidade: a intervenção deve ser a necessária e adequada à situação 
de perigo em que a criança ou o adolescente se encontram no momento em que a decisão é tomada; 
IX - responsabilidade parental: a intervenção deve ser efetuada de modo que os pais assumam os 
seus deveres para com a criança e o adolescente; 
X - prevalência da família: na promoção de direitos e na proteção da criança e do adolescente 
deve ser dada prevalência às medidas que os mantenham ou reintegrem na sua família natural ou 
extensa ou, se isto não for possível, que promovam a sua integração em família substituta; 
XI - obrigatoriedade da informação: a criança e o adolescente, respeitado seu estágio de 
desenvolvimento e capacidade de compreensão, seus pais ou responsável devem ser informados dos 
seus direitos, dos motivos que determinaram a intervenção e da forma como esta se processa; 
XII - oitiva obrigatória e participação: a criança e o adolescente, em separado ou na companhia 
dos pais, de responsável ou de pessoa por si indicada, bem como os seus pais ou responsável, têm 
direito a ser ouvidos e a participar nos atos e na definição da medida de promoção dos direitos e de 
proteção, sendo sua opinião devidamente considerada pela autoridade judiciária competente, 
observado o disposto nos §§ 1
o
 e 2
o
 do art. 28 desta Lei. 
 
ASPECTO PRÁTICO DA PRIORIDADE ABSOLUTA (artigo 4º da Lei 8069/90): 
Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público 
assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à 
alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao 
respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. 
Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende: 
a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias; 
b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública; 
c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas; 
d) destinação privilegiada derecursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à 
infância e à juventude. 
 
Criança e adolescente: 
 
Distinção: Artigo 2º da Lei 8069/90 
FESUDEPERJ – TURMA REGULAR DIURNA – ECA CÍVEL – PROF. TADEU VALVERDE 
 4 
 
“Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade 
incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.” 
 
# Medidas aplicáveis a crianças e adolescentes 
 
Medidas de proteção aplicáveis à criança e ao adolescente (artigo 101 da Lei 8069/90): 
 
# O rol do artigo 101 da Lei 8069/90 é taxativo? 
 
Art. 101. Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 98, a autoridade competente 
poderá determinar, dentre outras, as seguintes medidas: 
I - encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo de responsabilidade; 
II - orientação, apoio e acompanhamento temporários; 
III - matrícula e freqüência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino fundamental; 
IV - inclusão em programa oficial ou comunitário de proteção, apoio e promoção da família 
da criança e ao adolescente; (Redação da Lei 13.257/16) 
V - requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar ou 
ambulatorial; 
VI - inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a 
alcoólatras e toxicômanos; 
VII - acolhimento institucional; (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência 
VIII - inclusão em programa de acolhimento familiar; (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 
2009) Vigência 
IX - colocação em família substituta. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência 
§ 1
o
 O acolhimento institucional e o acolhimento familiar são medidas provisórias e excepcionais, 
utilizáveis como forma de transição para reintegração familiar ou, não sendo esta possível, para 
colocação em família substituta, não implicando privação de liberdade. (Incluído pela Lei nº 
12.010, de 2009) Vigência 
§ 2
o
 Sem prejuízo da tomada de medidas emergenciais para proteção de vítimas de violência ou 
abuso sexual e das providências a que alude o art. 130 desta Lei, o afastamento da criança ou 
adolescente do convívio familiar é de competência exclusiva da autoridade judiciária e importará 
na deflagração, a pedido do Ministério Público ou de quem tenha legítimo interesse, de 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7
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 5 
procedimento judicial contencioso, no qual se garanta aos pais ou ao responsável legal o exercício 
do contraditório e da ampla defesa.(Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência 
§ 3
o
 Crianças e adolescentes somente poderão ser encaminhados às instituições que executam 
programas de acolhimento institucional, governamentais ou não, por meio de uma Guia de 
Acolhimento, expedida pela autoridade judiciária, na qual obrigatoriamente constará, dentre 
outros: (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência 
I - sua identificação e a qualificação completa de seus pais ou de seu responsável, se conhecidos; 
(Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência 
II - o endereço de residência dos pais ou do responsável, com pontos de referência; (Incluído pela 
Lei nº 12.010, de 2009) Vigência 
III - os nomes de parentes ou de terceiros interessados em tê-los sob sua guarda; (Incluído pela Lei 
nº 12.010, de 2009) Vigência 
IV - os motivos da retirada ou da não reintegração ao convívio familiar. (Incluído pela Lei nº 
12.010, de 2009) Vigência 
 
Acolhimento: Consiste na inserção da criança ou adolescente em instituição ou em outra família 
previamente qualificada, é medida provisória e excepcional, aplicável apenas em casos extremos, 
pois configura violação do direito à convivência familiar. 
 
 Institucional (101, VII/8069/90) 
Espécies 
 Familiar (101, VIII, 8069/90) 
 
Prazo de duração: No máximo 18 meses. 
 
Periodicidade da reavaliação: No máximo a cada 3 meses 
 
# O prazo de duração é prorrogável? 
 
# O prazo de reavaliação é prorrogável? 
 
# Disserte sucintamente sobre as características da medida de acolhimento. 
 
# Qual a natureza jurídica do acolhimento? 
 
# Quem é a autoridade competente para efetuar o acolhimento? 
 
# O que são “audiências concentradas”? Quando e onde elas devem ser realizadas? 
# Pode ser formulado pedido de destituição do poder familiar nos autos do processo de “medida de 
proteção” onde se efetua o acompanhamento da criança em acolhimento? 
# Criança encontra-se em acolhimento há um ano sem qualquer possibilidade de reinserção familiar, 
seja na família natural, seja na família extensa. O Juiz encaminha os autos ao MP, que entende não 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7
FESUDEPERJ – TURMA REGULAR DIURNA – ECA CÍVEL – PROF. TADEU VALVERDE 
 6 
ser caso de DPF. Quando o MP não ajuíza a DPF, entendendo o magistrado que tal demanda 
atenderia ao interesse da criança, o que o mesmo pode fazer? 
 
# Rose é acolhida aos 14 anos, sendo mãe de Felipe, com 6 meses de idade. A genitora e a criança 
são encaminhadas para entidades diversas. Pode a mãe pleitear a visitação ao seu filho? 
Cabimento ou não do HC com o fim de retirar criança do acolhimento: 
# Solange e Fred, casados, estão cuidando de Vanessa, com 2 anos de idade, desde o seu 
nascimento. A mãe entregou a criança ao casal por conhecê-los e saber que são pessoas idôneas e 
afeiçoadas a crianças. O casal ajuizou ação de adoção consensual, ou seja, com a anuência materna. 
O Ministério Público requereu a busca e apreensão da criança e o encaminhamento para uma família 
integrante do CNA (Cadastro Nacional de Adoção). O Juiz da VIJ (Vara de Infância e Juventude) 
defere a expedição de MBA (mandado de busca e apreensão), sendo a criança inserida em 
acolhimento.Podem os autores da ação de adoção impetrar Habeas Corpus em favor de Vanessa, 
buscando a sua retirada do acolhimento e consequente reinserção familiar? 
Prazo para busca da família extensa: 
# A manutenção da criança ou adolescente em sua família natural ou extensa prefere ao 
encaminhamento à família substituta. Com base em tal informação responda: Há prazo máximo para 
a busca da família extensa? 
 
Direito ao sigilo sobre o nascimento: O artigo 19-A, §9º da Lei 8069/90 confere a mãe o direito ao 
sigilo sobre o nascimento. 
# O direito ao sigilo sobre o nascimento, titularizado pela genitora é absoluto? 
 
Consentimento com o encaminhamento do filho para adoção: 
 
# Podem os pais consentir com o encaminhamento do seu filho para adoção? 
# Caso seja possível a anuência com o encaminhamento do filho para adoção, qual seria a distinção 
entre: Entrega para adoção e abandono? 
# Distinga desistência ou retratação do consentimento para a adoção de arrependimento. 
 
Suspensão do poder familiar da mãe que inicialmente manifestou a intenção de entregar o seu 
filho para adoção e não compareceu na audiência para ratificar o consentimento: 
 
Art. 19-A. A gestante ou mãe que manifeste interesse em entregar seu filho para adoção, 
antes ou logo após o nascimento, será encaminhada à Justiça da Infância e da Juventude. 
FESUDEPERJ – TURMA REGULAR DIURNA – ECA CÍVEL – PROF. TADEU VALVERDE 
 7 
... 
§ 6o Na hipótese de não comparecerem à audiência nem o genitor nem representante da 
família extensa para confirmar a intenção de exercer o poder familiar ou a guarda, a 
autoridade judiciária suspenderá o poder familiar da mãe, e a criança será colocada sob a 
guarda provisória de quem esteja habilitado a adotá-la. (VETO DERRUBADO) 
 
Inclusão no cadastro nacional de adoção de crianças acolhidas não procuradas por suas 
famílias no prazo de 30 dias: 
 
Art. 19-A. A gestante ou mãe que manifeste interesse em entregar seu filho para adoção, 
antes ou logo após o nascimento, será encaminhada à Justiça da Infância e da Juventude. 
... 
§ 10. Serão cadastrados para adoção recém-nascidos e crianças acolhidas não 
procuradas por suas famílias no prazo de 30 (trinta) dias, contado a partir do dia do 
acolhimento. (VETO DERRUBADO) 
 
Apadrinhamento (19-B da Lei 8069/90): É modalidade de convivência familiar e comunitária, 
consistente em estabelecer vínculos externos ao acolhimento, com pessoas que se comprometem a 
auxiliar o desenvolvimento social, moral, físico, educacional, cognitivo e financeiro da criança e do 
adolescente. 
# Aplica-se ao acolhimento institucional e familiar? 
# Pessoas jurídicas podem apadrinhar ou apenas pessoas naturais? 
# Qual é o perfil prioritário das crianças e adolescentes a serem apadrinhados? 
# Parentes podem apadrinhar? 
Artigo 19-B... 
§ 2o Podem ser padrinhos ou madrinhas pessoas maiores de 18 (dezoito) anos não 
inscritas nos cadastros de adoção, desde que cumpram os requisitos exigidos pelo 
programa de apadrinhamento de que fazem parte. (VETO DERRUBADO) 
 
Medidas pertinentes aos pais ou responsável (artigo 129 da Lei 8069/90): 
 
Art. 129. São medidas aplicáveis aos pais ou responsável: 
I - encaminhamento a serviços e programas oficiais ou comunitários de proteção, apoio e 
promoção da família; (Redação da Lei 13.257/16) 
FESUDEPERJ – TURMA REGULAR DIURNA – ECA CÍVEL – PROF. TADEU VALVERDE 
 8 
II - inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a 
alcoólatras e toxicômanos; 
III - encaminhamento a tratamento psicológico ou psiquiátrico; 
IV - encaminhamento a cursos ou programas de orientação; 
V - obrigação de matricular o filho ou pupilo e acompanhar sua freqüência e aproveitamento 
escolar; 
VI - obrigação de encaminhar a criança ou adolescente a tratamento especializado; 
VII - advertência; 
VIII - perda da guarda; 
IX - destituição da tutela; 
X - suspensão ou destituição do poder familiar. 
Parágrafo único. Na aplicação das medidas previstas nos incisos IX e X deste artigo, 
observar-se-á o disposto nos arts. 23 e 24. 
 
# As medidas aplicáveis aos pais ou responsável são punitivas ou de apoio? 
 
 
# O Ministério Público ajuíza representação, por suposta infração administrativa prevista no artigo 
249 da Lei 8069/90, cumulada com pedido de destituição do poder familiar. Em sua inicial o autor 
formula os seguintes pedidos: 
 
A aplicação das medidas previstas no artigo 129 da Lei 8069/90; 
A destituição do poder familiar; 
A aplicação da multa prevista no artigo 249 da Lei 8069/90. 
 
1) Qual o prazo para manifestação, considerando que os pais não foram citados, mas apenas 
“intimados” há 11 dias? 
2) É possível a cumulação de tais pedidos? 
 
Afastamento do agressor da moradia da criança ou adolescente (artigo 130 da Lei 8069/90): 
 
Art. 130. Verificada a hipótese de maus-tratos, opressão ou abuso sexual impostos pelos pais 
ou responsável, a autoridade judiciária poderá determinar, como medida cautelar, o afastamento 
do agressor da moradia comum. 
FESUDEPERJ – TURMA REGULAR DIURNA – ECA CÍVEL – PROF. TADEU VALVERDE 
 9 
Parágrafo único. Da medida cautelar constará, ainda, a fixação provisória dos alimentos de 
que necessitem a criança ou o adolescente dependentes do agressor. (Incluído pela Lei nº 12.415, 
de 2011) 
 
# Em caso de violência doméstica contra criança, aplica-se a Lei 11.340/06 ou a Lei 8069/90? 
 
Conselho Tutelar (artigo 131 e seguintes da Lei 8069/90): 
 
Art. 131. O Conselho Tutelar é órgão permanente e autônomo, não jurisdicional, 
encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente, 
definidos nesta Lei. 
Art. 132. Em cada Município e em cada Região Administrativa do Distrito Federal haverá, no 
mínimo, 1 (um) Conselho Tutelar como órgão integrante da administração pública local, composto 
de 5 (cinco) membros, escolhidos pela população local para mandato de 4 (quatro) anos, permitida 
recondução por novos processos de escolha. (Redação dada pela Lei nº 13.824, de 2019) 
 
Art. 133. Para a candidatura a membro do Conselho Tutelar, serão exigidos os seguintes 
requisitos: 
I - reconhecida idoneidade moral; 
II - idade superior a vinte e um anos; 
III - residir no município. 
Art. 134. Lei municipal ou distrital disporá sobre o local, dia e horário de funcionamento 
do Conselho Tutelar, inclusive quanto à remuneração dos respectivos membros, aos quais é 
assegurado o direito a: 
I - cobertura previdenciária; 
II - gozo de férias anuais remuneradas, acrescidas de 1/3 (um terço) do valor da 
remuneração mensal; 
III - licença-maternidade; 
IV - licença-paternidade; 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12415.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12415.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12415.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13824.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm#art134
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 10 
V - gratificação natalina. 
Parágrafo único. Constará da lei orçamentária municipal e da do Distrito Federal previsão 
dos recursos necessários ao funcionamento do Conselho Tutelar e à remuneração e formação 
continuada dos conselheiros tutelares. Redação da Lei 12.696/12 
 
Art. 135. O exercício efetivo da função de conselheiro constituirá serviço público relevante e 
estabelecerá presunção de idoneidade moral. Redação da Lei 12.696/12 
 
Atribuições do Conselho Tutelar Artigo 136 da Lei 8069/90 
 
# Quais medidas previstas no artigo 129 da Lei 8069/90 podem ser aplicadas pelo Conselho 
Tutelar? 
 
Revisão das decisões do Conselho Tutelar Artigo 137 da Lei 8069/90 
Escolha dos Conselheiros Tutelares Artigo 139 da Lei 8069/90 
Impedimentos dos ConselheirosTutelares Artigo 140 da Lei 8069/90 
Critério territorial de competência aplicável aos Conselheiros Tutelares Artigo 138 ECA 
 
 
DIREITOS FUNDAMENTAIS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE: Crianças e 
adolescentes são titulares de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo 
da proteção integral. 
 
# Quais direitos estão especificamente previstos na Lei 8069/90? 
 
 
 
 
PREVENÇÃO (artigo 70 e seg da Lei 8069/90): De acordo com o artigo 70 da Lei 8069/90. 
 
“Art. 70. É dever de todos prevenir a ocorrência de ameaça ou violação dos direitos da 
criança e do adolescente.” 
 
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 11 
Prevenção especial: Visa regular situações específicas, evitando que crianças ou adolescentes 
sofram lesões aos seus direitos, em razão de serem pessoas em desenvolvimento. 
Algumas hipóteses: 
 
Acesso a espetáculos públicos 
Art. 74. O poder público, através do órgão competente, regulará as diversões e espetáculos públicos, 
informando sobre a natureza deles, as faixas etárias a que não se recomendem, locais e horários em que 
sua apresentação se mostre inadequada. 
Parágrafo único. Os responsáveis pelas diversões e espetáculos públicos deverão afixar, em lugar 
visível e de fácil acesso, à entrada do local de exibição, informação destacada sobre a natureza do 
espetáculo e a faixa etária especificada no certificado de classificação. 
Art. 75. Toda criança ou adolescente terá acesso às diversões e espetáculos públicos classificados 
como adequados à sua faixa etária. 
Parágrafo único. As crianças menores de dez anos somente poderão ingressar e permanecer nos 
locais de apresentação ou exibição quando acompanhadas dos pais ou responsável. 
 
Acesso a programas de rádio e televisão 
Art. 76. As emissoras de rádio e televisão somente exibirão, no horário recomendado para o público 
infanto juvenil, programas com finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas. 
Parágrafo único. Nenhum espetáculo será apresentado ou anunciado sem aviso de sua classificação, 
antes de sua transmissão, apresentação ou exibição. 
Acesso a filmes 
Art. 77. Os proprietários, diretores, gerentes e funcionários de empresas que explorem a venda ou 
aluguel de fitas de programação em vídeo cuidarão para que não haja venda ou locação em desacordo com 
a classificação atribuída pelo órgão competente. 
Parágrafo único. As fitas a que alude este artigo deverão exibir, no invólucro, informação sobre a 
natureza da obra e a faixa etária a que se destinam. 
Acesso a revistas e publicações 
Art. 78. As revistas e publicações contendo material impróprio ou inadequado a crianças e 
adolescentes deverão ser comercializadas em embalagem lacrada, com a advertência de seu conteúdo. 
Parágrafo único. As editoras cuidarão para que as capas que contenham mensagens pornográficas 
ou obscenas sejam protegidas com embalagem opaca. 
Art. 79. As revistas e publicações destinadas ao público infanto-juvenil não poderão conter 
ilustrações, fotografias, legendas, crônicas ou anúncios de bebidas alcoólicas, tabaco, armas e munições, e 
deverão respeitar os valores éticos e sociais da pessoa e da família. 
 
Acesso a estabelecimento em que existam apostas 
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 12 
Art. 80. Os responsáveis por estabelecimentos que explorem comercialmente bilhar, sinuca ou 
congênere ou por casas de jogos, assim entendidas as que realizem apostas, ainda que eventualmente, 
cuidarão para que não seja permitida a entrada e a permanência de crianças e adolescentes no local, 
afixando aviso para orientação do público. 
 
Acesso a produtos 
Art. 81. É proibida a venda à criança ou ao adolescente de: 
I - armas, munições e explosivos; 
II - bebidas alcoólicas; 
III - produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica ainda que por 
utilização indevida; 
IV - fogos de estampido e de artifício, exceto aqueles que pelo seu reduzido potencial sejam 
incapazes de provocar qualquer dano físico em caso de utilização indevida; 
V - revistas e publicações a que alude o art. 78; 
VI - bilhetes lotéricos e equivalentes. 
 
OBS: A Lei 13.106/15, que alterou a Lei 8069/90, passou considerar crime a venda de bebidas 
alcoólicas a crianças e adolescentes. Também foi criada uma nova infração administrativa, prevista no artigo 
258-C da Lei 8069/90. 
Art. 243. Vender, fornecer, servir, ministrar ou entregar, ainda que gratuitamente, de 
qualquer forma, a criança ou a adolescente, bebida alcoólica ou, sem justa causa, outros produtos 
cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica: 
Pena - detenção, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa, se o fato não constitui crime mais 
grave. 
Art. 258-C. Descumprir a proibição estabelecida no inciso II do art. 81: 
Pena - multa de R$ 3.000,00 (três mil reais) a R$ 10.000,00 (dez mil reais); 
Medida Administrativa - interdição do estabelecimento comercial até o recolhimento da multa 
aplicada. 
Acesso a serviços 
Art. 82. É proibida a hospedagem de criança ou adolescente em hotel, motel, pensão ou 
estabelecimento congênere, salvo se autorizado ou acompanhado pelos pais ou responsável. 
 
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/LEIS/L8069.htm#art243.
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/LEIS/L8069.htm#art258c
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 13 
Autorização para viajar 
 
Art. 83. Nenhuma criança ou adolescente menor de 16 (dezesseis) anos poderá viajar para fora da 
comarca onde reside desacompanhado dos pais ou dos responsáveis sem expressa autorização 
judicial. (Redação dada pela Lei nº 13.812, de 2019) 
§ 1º A autorização não será exigida quando: 
a) tratar-se de comarca contígua à da residência da criança ou do adolescente menor de 16 
(dezesseis) anos, se na mesma unidade da Federação, ou incluída na mesma região metropolitana; 
(Redação dada pela Lei nº 13.812, de 2019) 
b) a criança ou o adolescente menor de 16 (dezesseis) anos estiver acompanhado: 
 (Redação dada pela Lei nº 13.812, de 2019) 
1) de ascendente ou colateral maior, até o terceiro grau, comprovado documentalmente o parentesco; 
2) de pessoa maior, expressamente autorizada pelo pai, mãe ou responsável. 
§ 2º A autoridade judiciária poderá, a pedido dos pais ou responsável, conceder autorização válida por 
dois anos. 
Art. 84. Quando se tratar de viagem ao exterior, a autorização é dispensável, se a criança ou 
adolescente: 
I - estiver acompanhado de ambos os pais ou responsável; 
II - viajar na companhia de um dos pais, autorizado expressamente pelo outro através de documento 
com firma reconhecida. 
Art. 85. Sem prévia e expressa autorização judicial, nenhuma criança ou adolescente nascido em 
território nacional poderá sair do País em companhia de estrangeiro residente ou domiciliado no exterior. 
 
ACESSO À JUSTIÇA (artigos 141 e seguintes da Lei 8069/90): 
 
Art. 141. É garantido o acesso de toda criança ou adolescente à Defensoria Pública, ao 
Ministério Público e ao Poder Judiciário, por qualquer de seus órgãos. 
§ 1º. A assistência judiciária gratuita será prestada aos que dela necessitarem, através de 
defensor público ou advogado nomeado. 
§ 2º As ações judiciais da competência da Justiça da Infância e da Juventude são isentas de 
custas e emolumentos, ressalvada a hipótese de litigância de má-fé. 
 
# A criança ou adolescente necessita da anuência dos seus pais para demandar judicialmente? 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13812.htm#art14
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13812.htm#art14
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13812.htm#art14
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 14 
Art. 142. Os menores de dezesseis anos serão representados e os maiores de dezesseis e 
menores de vinte e um anosassistidos por seus pais, tutores ou curadores, na forma da legislação 
civil ou processual. 
Parágrafo único. A autoridade judiciária dará curador especial à criança ou adolescente, 
sempre que os interesses destes colidirem com os de seus pais ou responsável, ou quando carecer de 
representação ou assistência legal ainda que eventual. 
 
# A redação do artigo 142 da Lei 8069/90 está correta? 
 
# Curador especial é representante da parte ou substituto processual? 
 
SÚMULA 235 TJ-RJ: "Caberá ao Juiz da Vara da Infância e Juventude a nomeação de Curador 
Especial a ser exercida pelo Defensor Público a crianças e adolescentes, inclusive, nos casos de 
acolhimento institucional ou familiar, nos moldes do disposto nos artigos 142 parágrafo único e 
148 parágrafo único "f" do Estatuto da Criança e do Adolescente - c/c art. 9 inciso I do CPC, 
garantido acesso aos autos respectivos." 
 
# O Ministério Público pode ajuizar ACP para a proteção dos interesses individuais da infância ou 
da juventude? 
 
 
ADOÇÃO 
 
 
Conceito: É a forma mais completa de colocação em família substituta ou extensa, pela qual se 
estabelece um vínculo socioafetivo (ou civil?) de filiação, trazendo para a família do adotante, na 
condição de filho, pessoa que geralmente lhe é estranha. 
 
# Qual ou quais leis tratam do regime jurídico da adoção? 
 
+ Possibilidade de adoção entre parentes 
 
“Art. 42. 
§ 1º Não podem adotar os ascendentes e os irmãos do adotando.” 
 
# Criança é adotada por família substituta, que após alguns anos a abandona. Os avós biológicos 
podem pleitear a adoção desta criança? 
 
# Criança é adotada por família substituta, sendo que os pais que adotaram são destituídos do poder 
familiar em razão de graves agressões físicas praticadas contra o filho, que foi inserido em 
acolhimento institucional. Os pais biológicos podem pleitear a adoção desta criança? 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8069.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L5869.htm
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 15 
# Caso uma pessoa pretenda “criar” uma criança ou um adolescente, que seja seu descendente ou 
irmão, o que deverá fazer? 
 
OBS: O artigo 39, §3º da Lei 8069/90 (redação da Lei 13.509/17) cuida do princípio do interesse 
superior do adotando, desdobramento do princípio do interesse superior da criança e do adolescente, 
já previsto anteriormente, no artigo 100, §único, IV, da Lei 8069/90. 
 
# Existe prazo máximo para a conclusão da ação de adoção? 
 
# O Defensor Público ajuíza ação de destituição do poder familiar cumulada com pedido de adoção. 
O MP ajuíza ação de destituição do poder familiar com a mesma causa de pedir e versando sobre a 
mesma criança parte na adoção. Pergunta-se: 
 
1) Há litispendência? 
2) Há continência? 
3) Pode haver assistência? 
 
 
 
+ Família substituta, extensa e natural: 
 
 
 adoção 
 
Família substituta tutela 
(Artigo 28) 
 guarda 
 
 apadrinhamento (19-B 8069/90) 
 
 
 adoção 
 
Família extensa tutela 
(Art 25, par. único) 
 guarda 
 
 apadrinhamento (19-B 8069/90) 
 
 
 
Família natural guarda 
(Artigo 25) 
 
# Em nosso sistema legal qual é a prioridade? A família natural, a família extensa ou a família 
substituta? 
 
 
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 16 
# Existindo membro integrante da família extensa interessado em assumir a guarda da criança e uma 
pessoa não pertencente à família pretendendo a adoção. Qual medida de proteção mais se adequa 
aos preceitos introduzidos pela Lei 12010/09? 
 
# Tio ajuíza demanda visando a adoção do sobrinho Tício, que possui dois anos de idade, enquanto 
o avô ajuíza ação buscando a guarda de seu neto Tício. Qual das medidas, em tese, atenderá o 
melhor interesse de Tício? 
 
# Existe guarda póstuma? 
Estágio de convivência (artigo 46 Lei 8069/90): É o lapso temporal que visa aferir a afinidade, 
afetividade e a compatibilidade relacional entre o adotante e adotando. 
 
 
Na adoção nacional: Em regra é obrigatório, mas pode ser dispensado se a criança ou adolescente já 
estiver sob guarda formal ou tutela dos adotantes, por tempo suficiente para que seja possível avaliar 
a afinidade, afetividade e compatibilidade relacional (46, §1º, da Lei 8069/90). O prazo máximo é de 
90 dias e pode ser prorrogado por igual período, por decisão judicial fundamentada (46 caput e §2º-
A, da Lei 8069/90). Deve ser cumprido em território nacional e preferencialmente na comarca de 
residência do adotando (46, §5º, da Lei 8069/90). 
 
# Guarda de fato prolongada autoriza a dispensa do estágio de convivência? 
 
 
 
Na adoção internacional: É obrigatório, será de no mínimo 30 dias e no máximo 45 dias, prorrogável 
por igual período, uma única vez, mediante decisão judicial fundamentada (46, §3º, da Lei 8069/90). 
Deve ser cumprido em território nacional e preferencialmente na comarca de residência do adotando 
(46, §5º, da Lei 8069/90). 
 
 
 
+ Natureza jurídica da adoção 
 
 
+ Principais distinções entre adoção, tutela e guarda: 
 
 
Adoção: Pressupõe a destituição ou extinção do poder familiar 
 
Tutela: Pressupõe a destituição, extinção ou suspensão do poder familiar 
 
Guarda: É compatível com o poder familiar 
 
Adoção: Cria vínculo de filiação 
 
Tutela: Não cria parentesco 
 
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 17 
Guarda: Não cria parentesco 
 
Adoção: É medida definitiva e irrevogável 
 
Tutela: É medida precária e revogável 
 
Guarda: É medida precária e revogável 
 
Adoção: Adotante tem o poder de gerir a pessoa e os bens do filho 
 
Tutela: Tutor tem o poder de gerir a pessoa e os bens do tutelado 
 
Guarda: Guardião tem o poder de gerir a pessoa, contudo não possui poder de gestão patrimonial 
 
Adoção: Adotantes não prestam contas da administração dos bens do filho 
 
Tutela: Tutor presta contas da administração dos bens do tutelado 
 
Guarda: Guardião não presta contas 
 
Adoção: Modifica o patronímico e pode alterar o prenome do adotado 
 
Tutela: Não altera patronímico nem o prenome do tutelado 
 
Guarda: Não altera patronímico nem o prenome da pessoa sob guarda 
 
Adoção: Ascendentes e irmãos não podem adotar 
 
Tutela: Não há restrição de parentesco na tutela 
 
Guarda: Não há restrição de parentesco na guarda 
 
Adoção: Exige diferença mínima de 16 anos de idade entre quem a adota e quem é adotado 
 
Tutela: Não exige diferença de idade 
 
Guarda: Não exige diferença de idade 
 
 
+ Poder familiar (art. 1630 e seg CC): 
 
 
Conceito: É o conjunto de direitos e obrigações que recaem sobre os pais, exercidos em igualdade 
de condições por ambos, visando os interesses e a proteção dos filhos menores. 
 
+ Finalidade do poder familiar 
 
# O poder familiar autoriza a aplicação de castigos físicos? 
# Caso haja discordância dos pais em relação ao exercício do poder familiar o que deverá ser feito? 
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 18 
 
# A separação ou o divórcio alteram o exercício do poder familiar? 
 
# Havendo novo casamento ou união estável o atual cônjuge ou companheiro adquire o poder 
familiar em relação aos filhos de seu consorte? 
 
 
Conteúdo do poder familiar na esfera pessoal: É indelegável, compreendendo os seguintes 
poderes-deveres (artigo 1634 CC e 22/8069/90). 
 
I - dirigir-lhes a criação e a educação; 
II - exercer a guarda unilateral ou compartilhada nos termos do art. 1.584; 
III - conceder-lhes ou negar-lhes consentimento para casarem; 
IV - conceder-lhes ou negar-lhes consentimento para viajarem ao exterior; 
V - conceder-lhes ou negar-lhes consentimento para mudarem sua residência permanente para 
outro Município; 
VI - nomear-lhes tutor por testamento ou documento autêntico,se o outro dos pais não lhe 
sobreviver, ou o sobrevivo não puder exercer o poder familiar; 
VII - representá-los judicial e extrajudicialmente até os 16 (dezesseis) anos, nos atos da vida civil, e 
assisti-los, após essa idade, nos atos em que forem partes, suprindo-lhes o consentimento; 
VIII - reclamá-los de quem ilegalmente os detenha; 
IX - exigir que lhes prestem obediência, respeito e os serviços próprios de sua idade e condição.” 
 
 
 
Conteúdo do poder familiar na esfera patrimonial (1689 e seg CC): Em regra os pais tem o 
direito administrar e usufruir dos bens dos filhos menores, salvo as exceções a seguir descritas, que 
estão previstas no artigo 1693 CC: 
 
Pais não terão nem a administração nem o usufruto dos bens dos filhos menores se: 
 
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 19 
1) Os bens forem adquiridos pelo filho antes do reconhecimento da maternidade ou da 
paternidade; 
 
2) Os bens forem adquiridos com o fruto de atividade laborativa exercida pelo filho com 
dezesseis anos ou mais; 
 
 
3) Os bens oriundos de sucessão ou doação contiverem cláusula afastando o usufruto e a 
administração dos pais; 
 
 
4) Os bens forem recebidos por sucessão pelo filho em razão dos pais terem sido excluídos da 
sucessão. 
 
 
# Os pais podem ser destituídos do poder familiar em razão de não possuírem condições econômicas 
de criar os filhos? 
 
# Pais podem praticar atos de disposição de bens do filho menor? 
 
# Se os pais alienarem imóvel de filho incapaz sem autorização judicial o negócio será válido? 
 
 
 
Suspensão do poder familiar (1637 CC): Os pais podem ser privados temporariamente de todos ou 
alguns atributos inerentes ao poder familiar em casos de exercício abusivo, má administração de 
bens dos filhos, etc. Tem a natureza de pena civil. 
 
OBS: Os fundamentos para suspensão do poder familiar estão genericamente previstos no caput do 
artigo 1637 CC. O parágrafo único do artigo 1637 CC trata especificamente da hipótese de 
condenação criminal irrecorrível em que a pena exceda a dois anos de prisão. 
 
 
Perda ou destituição do poder familiar: Os pais são privados definitivamente de todos os atributos 
do poder familiar. Tem natureza de pena civil. 
 
Os fundamentos para a destituição do poder familiar estão previstos no artigo 1638 
CC, que prevê o castigo imoderado dos filhos, o abandono dos filhos, a prática de atos imorais ou 
atentatórios aos bons costumes, etc. 
 
# As hipóteses de perda do poder familiar previstas no artigo 1638 CC são taxativas? 
 
OBS: Foram inseridas no artigo 1638 CC novas hipóteses de destituição do poder familiar, pelas 
Leis 13.509/17 e 13.715/18: 
 
 
Art. 1.638. Perderá por ato judicial o poder familiar o pai ou a mãe que: 
I - castigar imoderadamente o filho; 
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 20 
II - deixar o filho em abandono; 
III - praticar atos contrários à moral e aos bons costumes; 
IV - incidir, reiteradamente, nas faltas previstas no artigo antecedente. 
V - entregar de forma irregular o filho a terceiros para fins de adoção. (Incluído 
pela Lei nº 13.509, de 2017) 
Parágrafo único. Perderá também por ato judicial o poder familiar aquele 
que: (Incluído pela Lei nº 13.715, de 2018) 
I – praticar contra outrem igualmente titular do mesmo poder familiar: (Incluído 
pela Lei nº 13.715, de 2018) 
a) homicídio, feminicídio ou lesão corporal de natureza grave ou seguida de morte, quando 
se tratar de crime doloso envolvendo violência doméstica e familiar ou menosprezo ou 
discriminação à condição de mulher; (Incluído pela Lei nº 13.715, de 2018) 
b) estupro ou outro crime contra a dignidade sexual sujeito à pena de 
reclusão; (Incluído pela Lei nº 13.715, de 2018) 
II – praticar contra filho, filha ou outro descendente: (Incluído pela Lei nº 13.715, 
de 2018) 
a) homicídio, feminicídio ou lesão corporal de natureza grave ou seguida de morte, quando 
se tratar de crime doloso envolvendo violência doméstica e familiar ou menosprezo ou 
discriminação à condição de mulher; (Incluído pela Lei nº 13.715, de 2018) 
b) estupro, estupro de vulnerável ou outro crime contra a dignidade sexual sujeito à pena de 
reclusão. (Incluído pela Lei nº 13.715, de 2018) 
 
 
Extinção do poder familiar: É definitiva, contudo não tem natureza de pena, decorre de um fato ou 
de um ato jurídico, como o alcance da maioridade, a morte do filho menor, a morte dos pais, a 
concessão dos pais por instrumento público, etc. Está prevista no artigo 1635 CC. 
 
+ Distinção entre a suspensão, a perda e a extinção do poder familiar. 
 
 
# Pode haver perda ou suspensão do poder familiar sem processo judicial? # E a extinção do poder 
familiar? 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13715.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13715.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13715.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13715.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13715.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13715.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13715.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13715.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13715.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13715.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13715.htm#art4
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 21 
 
# Pais que cometem crime doloso punido com reclusão contra filho sofrem alguma conseqüência no 
tocante ao exercício do poder familiar? 
 
 
# Pai que foi destituído do poder familiar pode ser condenado a pagar alimentos para o filho? 
 
 
Citação na ação de destituição do poder familiar: 
 
 
Art. 158. O requerido será citado para, no prazo de dez dias, oferecer resposta escrita, 
indicando as provas a serem produzidas e oferecendo desde logo o rol de testemunhas e 
documentos. 
§ 1
o
 A citação será pessoal, salvo se esgotados todos os meios para sua realização. 
 (Incluído pela Lei nº 12.962, de 2014) 
§ 2
o
 O requerido privado de liberdade deverá ser citado pessoalmente. (Incluído pela Lei nº 
12.962, de 2014) 
§ 3
o
 Quando, por 2 (duas) vezes, o oficial de justiça houver procurado o citando em seu 
domicílio ou residência sem o encontrar, deverá, havendo suspeita de ocultação, informar qualquer 
pessoa da família ou, em sua falta, qualquer vizinho do dia útil em que voltará a fim de efetuar a 
citação, na hora que designar, nos termos do art. 252 e seguintes da Lei n
o
 13.105, de 16 de março 
de 2015 (Código de Processo Civil). (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) 
§ 4
o
 Na hipótese de os genitores encontrarem-se em local incerto ou não sabido, serão 
citados por edital no prazo de 10 (dez) dias, em publicação única, dispensado o envio de ofícios 
para a localização.(Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) 
 
 
# Em ação de destituição de poder familiar em que os réus possuem domicílio ignorado, basta a 
citação por edital para que ocorra a regular formação da relação jurídica processual? 
 
SÚMULA TJRJ Nº 292 "PARA A CITAÇÃO POR EDITAL NÃO SE EXIGE A EXPEDIÇÃO DE 
OFÍCIOS, MAS APENAS A CERTIDÃO NEGATIVA NO ENDEREÇO DECLINADO NA PETIÇÃO 
INICIAL E CONSTANTE NOS DOCUMENTOS EXISTENTES NOS AUTOS E, AINDA, A 
PESQUISA NOS SISTEMAS INFORMATIZADOS DO TJRJ." 
 
# Mulher grávida nãofaz qualquer acompanhamento pré-natal e usa drogas. Pode ocorrer a 
destituição do poder familiar no decorrer da gravidez com base em tal comportamento? 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12962.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13105.htm#art252
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13105.htm#art252
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1
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 22 
 
 
+ A destituição do poder familiar como requisito para adoção: 
 
 # Com fulcro no artigo 45, caput, e §1º, da Lei 8069/90 responda: 
 
1) É necessária a DPF quando os pais consentem com a adoção? 
2) É necessária a DPF quando os pais são desconhecidos? 
3) Nas hipóteses em que a DPF é desnecessária há alguma utilidade prática na formulação deste 
pedido na petição inicial? 
 
Prazo máximo para a conclusão da ação de destituição do poder familiar: 
 
 Art. 163. O prazo máximo para conclusão do procedimento será de 120 (cento e vinte) dias, e 
caberá ao juiz, no caso de notória inviabilidade de manutenção do poder familiar, dirigir esforços 
para preparar a criança ou o adolescente com vistas à colocação em família substituta. 
 
 
+ A adoção no Código Civil de 1916, no Código Civil de 2002 e na Lei 8069/90: 
 
# O CC de 1916 tratava da adoção (artigo 368 e seg), bem como o CC de 2002 (artigo 1618 e seg) e 
a Lei 8069/90 (artigo 39 e seg). A adoção do CC de 1916 ainda vigora? E a adoção no CC de 
2002? 
 
# Existe ação de restabelecimento do poder familiar? 
 
 
Adoção simples: Era regida pelo Código Civil de 1916 nos artigos 368 e seguintes. 
 
Possuía as seguintes características: 
 
* Era revogável (373 e 374 CC/16) 
* Exigia a idade mínima do adotante de 30 anos (368 CC/16) 
* Se os adotantes fossem casados se exigia o decurso de cinco anos após o casamento (368, PÚ, 
CC/16) 
* O adotante devia ser dezesseis anos mais velho que o adotando (369 CC/16) 
* Quando feita por duas pessoas se exigia que as mesmas fossem casadas (370 CC/16) 
* O parentesco só se estabelecia entre adotante e adotado (376 CC/16) 
* Quando o adotante tinha filhos “não adotivos” a adoção não compreendia o direito à sucessão 
hereditária (377 CC/16) 
* Aperfeiçoava-se com a elaboração de escritura pública (375 CC/16) 
 
 
+ Constitucionalização da adoção simples 
 
 
Adoção plena: É a regida pela Lei 8069/90 nos artigos 39 e seguintes. 
 
 
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 23 
Possui as seguintes características: 
 
* É irrevogável (39,§1º/8069/90) 
 
* Exige a idade mínima do adotante de dezoito anos (42/8069/90) 
 
# Um casal em que apenas um dos cônjuges tenha atingido tal idade poderá adotar? 
 
* Podem adotar os cônjuges e os companheiros (42, §2º/8069/90) 
 
# E quanto aos concubinos? 
 
 
* O adotante deve ser dezesseis anos mais velho que o adotando (42, §3º/8069/90) 
 
 
* Divorciados, separados judicialmente e ex-companheiros poderão adotar, desde que acordem 
sobre a guarda e a visitação e o “estágio de convivência” tenha sido iniciado no período de 
convivência, e que seja provada a existência de vínculos de afetividade e de afinidade com o não 
detentor da guarda (42, §4º/8069/90) 
 
 
* O parentesco, em relação ao adotado, envolve todos os parentes do adotante (41/8069/90) 
 
* Há direito à sucessão hereditária como se o adotado fosse filho biológico (41, §2º/8069/90) 
 
* Dá-se por sentença judicial (47/8069/90) 
 
 
# Qual é a natureza desta sentença? 
 
 
* É exigido o consentimento do adotando, se o mesmo possuir mais de 12 anos, bem como de seus 
pais ou responsável, salvo se os pais forem desconhecidos ou tenham sido destituídos do poder 
familiar (45, caput, e §§ 1º e 2º /8069/90) 
 
# Para a adoção se exige o consentimento dos pais ou do representante legal da criança ou do 
adolescente, salvo se os pais forem destituídos do poder familiar ou desconhecidos. Tal 
consentimento pode ser revogado? 
 
 
# Documento escrito de autoria dos pais contendo a anuência com a adoção é válido? Há alguma 
forma específica para que a concordância seja válida? 
 
 
# Pode a mãe biológica no curso da gravidez concordar com o pedido de adoção formulado pelos 
autores, em audiência, conforme exige o artigo 166, §1º, da Lei 8069/90? 
 
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 24 
# De acordo com o artigo 45, §2º, da Lei 8069/90, se o adotando tiver mais de 12 anos de idade será 
necessário o seu consentimento. Se o mesmo tiver menos de 12 anos sua opinião será considerada? 
 
 
* Adotando deve possuir, no máximo, 18 anos à data do ajuizamento da petição inicial 
(40/8069/90) 
 
# A morte dos pais adotivos restabelece o poder familiar dos pais naturais? 
 
# Poderá o adotado incluir o patronímico do adotante? E o prenome? 
 
# O tutor ou o curador pode adotar o pupilo ou o curatelado? 
 
# A adoção é irrevogável (39, §1º/8069/90). É anulável? 
 
 
 
Toque de recolher: É a proibição de permanecer em locais públicos, aplicada a crianças e 
adolescentes, a partir de determinado horário, quando desacompanhados do responsável. 
 
# O toque de recolher é considerado legal? 
 
“Art. 149. Compete à autoridade judiciária disciplinar, através de portaria, ou autorizar, 
mediante alvará: 
§ 2º As medidas adotadas na conformidade deste artigo deverão ser fundamentadas, caso a 
caso, vedadas as determinações de caráter geral.” 
 
 
 
CONTAGEM DOS PRAZOS NA LEI 8069/90: 
Art. 152. Aos procedimentos regulados nesta Lei aplicam-se subsidiariamente as normas 
gerais previstas na legislação processual pertinente. 
§1º... 
§ 2º Os prazos estabelecidos nesta Lei e aplicáveis aos seus procedimentos são contados em 
dias corridos, excluído o dia do começo e incluído o dia do vencimento, vedado o prazo em dobro 
para a Fazenda Pública e o Ministério Público. 
# Defensor Publico possui prazo em dobro? 
 
 
HABILITAÇÃO E CADASTRO PARA ADOÇÃO: 
 
Habilitação é o procedimento que visa verificar se a pessoa está apta para adotar. 
 
Cadastro é a ordem cronológica e de perfil das pessoas interessadas em adotar. 
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 25 
 
OBS: Os requisitos da habilitação para a adoção estão no artigo 197-A da Lei 8069/90. 
 
Prazo de eficácia da habilitação: Até 3 anos (artigo 197-E Lei 8069/90). 
 
Prazo para conclusão do procedimento de habilitação: Será de no máximo 120 dias, prorrogável por 
igual período, mediante decisão judicial fundamentada (artigo 197-F Lei 8069/90). 
 
# Michele adotou Pedro, com 2 anos de idade, em outubro de 2013. Em janeiro de 2018, Michele 
procura a Defensoria Pública da Vara de Infância e Juventude com a intenção de adotar outra 
criança. Sua habilitação expirou no ano de 2015. Será necessária a sua renovação? 
 
# Fábio e Ana se habilitaram, pretendendo adotar criança do sexo feminino com idade de até 3 anos. 
Primeiramente foi indicada a criança Joana, com 2 anos e 6 meses de idade, porém após 5 dias de 
convivência o casal alegou que a mesma não atendia aos seus anseios, retornando a mesma ao 
acolhimento. Posteriormente foi indicada a criança Fabiana, com 2 anos e 10 meses de idade, porém 
após 2 dias de convivência, o casal a devolveu, sob o fundamento de Fabiana ser muito agitada, e 
não dormir durante a noite. Outra criança foi indicada, Júlia, com 1 ano e 9 meses de idade, e após 
15 dias o casal retornou à Vara da Infância com a intenção de devolver a criança, alegando que a 
mesma seria agressiva. Fábio e Ana postulam a indicação de uma quarta criança, pois persistem no 
propósito de adotar. Com base em estudo psicossocial elaborado pelaequipe técnica, o Juiz da Vara 
de Infância, após ouvir o casal e o MP, revogou a habilitação. Tal decisão possui fundamento legal? 
 
# Alberto e Fabiana adotaram José, com 1 ano de idade, em 2003. Em 2017 José foi abandonado 
pelo casal, sendo inserido em acolhimento institucional. Alberto e Fabiana alegaram que José se 
envolveu com “más companhias” e começou a usar drogas e se mostrar muito agressivo. Os fatos 
narrados pelo casal foram comprovados. Alberto e Fabiana pretendem adotar uma nova criança, por 
isso pretendem, mais uma vez, se habilitar para a adoção. Tal pedido poderá ser deferido? 
 
 
Artigo 50... 
 
§ 13. Somente poderá ser deferida adoção em favor de candidato domiciliado no Brasil não 
cadastrado previamente nos termos desta Lei quando: 
I - se tratar de pedido de adoção unilateral; 
II - for formulada por parente com o qual a criança ou adolescente mantenha vínculos de afinidade 
e afetividade; 
III - oriundo o pedido de quem detém a tutela ou guarda legal de criança maior de 3 (três) anos ou 
adolescente, desde que o lapso de tempo de convivência comprove a fixação de laços de afinidade e 
afetividade, e não seja constatada a ocorrência de má-fé ou qualquer das situações previstas nos 
arts. 237 ou 238 desta Lei. 
 
# Estrangeiro pode requerer adoção sem estar cadastrado? 
 
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 26 
# O que é parentesco? 
 
 O artigo 1593 do Código Civil dispõe: 
 Art. 1593. O parentesco é natural ou civil, conforme resulte de consanguinidade ou outra 
origem. 
 A expressão “outra origem” tem sido o fundamento do chamado “parentesco socioafetivo”. 
 
# O §13 dispensa o cadastro. A habilitação também é dispensada? 
 
§ 14. Nas hipóteses previstas no § 13 deste artigo, o candidato deverá comprovar, no curso do 
procedimento, que preenche os requisitos necessários à adoção, conforme previsto nesta Lei. 
 
# Em processo de adoção os avós biológicos devem ser intimados? 
 
# Pode existir litisconsórcio em processo de adoção? E intervenção de terceiros? 
 
# A guarda formal de uma criança pertence a avó materna, porém um casal que está efetivamente 
cuidando do infante ajuíza a ação de adoção em face dos pais biológicos. O juiz determina a emenda 
da inicial para que se inclua o litisconsorte necessário com base no artigo 115, PÚ, do CPC. 
Comente a questão. 
 
# Distinga adoção nacional, internacional, “à brasileira” e intuitu personae. 
 
Prioridade no cadastro de adoção: 
 
Art. 50... 
 § 15. Será assegurada prioridade no cadastro a pessoas interessadas em adotar criança ou 
adolescente com deficiência, com doença crônica ou com necessidades específicas de saúde, além 
de grupo de irmãos. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) 
 
 
 
Convivência familiar de criança ou adolescente com pais privados de liberdade 
(Lei 12.962/14): 
 
# Distinga suspensão, perda e extinção do poder familiar. 
 
# A destituição do poder familiar importa em extinção do parentesco? 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1
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 27 
Art. 19... 
§ 4
o
 Será garantida a convivência da criança e do adolescente com a mãe ou o pai privado de liberdade, por 
meio de visitas periódicas promovidas pelo responsável ou, nas hipóteses de acolhimento institucional, pela 
entidade responsável, independentemente de autorização judicial. 
# As alterações promovidas pela Lei 12.962/14 revogaram tacitamente o artigo 1637, 
parágrafo único, do CC? 
# A suspensão do poder familiar dos pais privados de liberdade, prevista no artigo 
1637, parágrafo único, do Código Civil impede a convivência familiar com os seus 
filhos? Se possível a convivência familiar, há necessidade de autorização judicial? 
 
# Em ação de destituição do poder familiar é deferida a tutela antecipada para 
suspender o poder familiar dos pais. Tal decisão impede a visitação dos mesmos ao 
seu filho, que encontra-se em acolhimento institucional? 
Art. 23. ... 
§ 1
o
 Não existindo outro motivo que por si só autorize a decretação da medida, a criança ou o 
adolescente será mantido em sua família de origem, a qual deverá obrigatoriamente ser incluída em 
programas oficiais de auxílio. 
§ 2
o
 A condenação criminal do pai ou da mãe não implicará a destituição do poder familiar, exceto na 
hipótese de condenação por crime doloso, sujeito à pena de reclusão, contra o próprio filho ou filha. 
 # O artigo 92, II, do CP, aduz que no caso de condenação criminal por ilícito doloso 
punido com reclusão contra filho, um dos efeitos da condenação será a perda do poder 
familiar, porém é imprescindível que tal efeito seja previsto na sentença, eis que não é 
automático, conforme esclarece o parágrafo único do artigo 92 do CP. Após a 
alteração promovida pela Lei 12.962/14, que inseriu o § 2º, no artigo 23 da Lei 
8069/90, ainda é exigida a previsão expressa na sentença penal para a produção deste 
efeito? 
# O artigo 92, II, do CP ainda vigora após a alteração promovida no artigo 23,§2º, da 
Lei 8069/90? 
# Quem tem legitimidade ativa para propor a ação de destituição de poder familiar? 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm#art19�4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm#art23�1
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 28 
# Pode haver perda ou suspensão do poder familiar sem processo judicial? # E a extinção do poder 
familiar? 
 
# A destituição do poder familiar como consequência da condenação penal abrange todos os filhos 
ou só a vítima do ilícito? 
 
# Há prazo máximo para conclusão da ação de destituição ou suspensão do poder familiar? 
 
Art. 158. ... 
§ 1
o
 A citação será pessoal, salvo se esgotados todos os meios para sua realização. 
§ 2
o
 O requerido privado de liberdade deverá ser citado pessoalmente. 
# O réu preso é defendido necessariamente por Curador Especial? 
# É correto concluir que o réu preso tem sua defesa elaborada por Curador Especial 
(art.9º, II, CPC), por isso não precisa ser citado pessoalmente? 
# O que é esgotamento dos meios para a citação pessoal? 
Súmula nº. 292 TJRJ “Para a citação por edital não se exige a expedição de ofícios, 
mas apenas a certidão negativa no endereço declinado na petição inicial e constante nos 
documentos existentes nos autos e, ainda, a pesquisa nos sistemas informatizados do 
TJRJ.” 
# Qual a consequência da realização da citação por edital sem o esgotamento dos 
meios para a citação pessoal? 
Art. 159. ... 
Parágrafo único. Na hipótese de requerido privado de liberdade, o oficial de justiça deverá perguntar, 
no momento da citação pessoal, se deseja que lhe seja nomeado defensor. 
“Art. 161. ... 
§ 5
o
 Se o pai ou a mãe estiverem privados de liberdade, a autoridade judicial requisitará sua 
apresentação para a oitiva.” 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm#art158�1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm#art159p
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm#art161�5
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 29 
 
# Em ação de destituição do poder familiar é designada audiência, o autor da 
demanda, o Ministério Público, alega que como os pais estão privados de liberdade 
não é necessária sua oitiva, eis que a representação dos mesmos será feita pela 
Curadoria Especial. Por tal motivo o juiz intima pessoalmente para a audiência o 
Curador Especial, porém não requisita os pais. Agiu o magistrado corretamente? 
 
# O disposto no artigo 161, §5º, da Lei 8069/90, já estava previsto no ECA de 
maneira implícita ou explícita? 
 
Art. 100... 
 
Parágrafo único. 
 
XII - oitiva obrigatória e participação: a criança e o adolescente, em separado ou na companhia dos pais, de 
responsável ou de pessoa por si indicada, bem como os seus pais ou responsável,têm direito a ser ouvidos 
e a participar nos atos e na definição da medida de promoção dos direitos e de proteção, sendo sua opinião 
devidamente considerada pela autoridade judiciária competente, observado o disposto nos §§ 1
o
 e 2
o
 do art. 
28 desta Lei. 
 
 
Prioridade na tramitação da adoção (Lei 12.955/14): 
 
“Artigo 47 
 
§ 9º Terão prioridade de tramitação os processos de adoção em que o adotando for criança ou adolescente 
com deficiência ou com doença crônica.” 
 
# Antes da alteração promovida pela Lei 12.955/14 os processos previstos na Lei 8069/90 possuíam 
prioridade? 
 
 
Políticas públicas para a primeira infância (Lei 13.257/16): 
 
 
# Quando a criança encontra-se na primeira infância? 
 
# Como devem ser elaboradas e executadas as políticas para a primeira infância? 
 
# Quais são as áreas prioritárias para as políticas públicas para a primeira infância? 
 
 O artigo 8º, §10, da Lei 8069/90 (incluído pela Lei 13.257/16), dispõe: 
 
 
“§ 10. Incumbe ao poder público garantir, à gestante e à mulher com filho na primeira infância que se 
encontrem sob custódia em unidade de privação de liberdade, ambiência que atenda às normas sanitárias e 
assistenciais do Sistema Único de Saúde para o acolhimento do filho, em articulação com o sistema de 
ensino competente, visando ao desenvolvimento integral da criança.” 
 
FESUDEPERJ – TURMA REGULAR DIURNA – ECA CÍVEL – PROF. TADEU VALVERDE 
 30 
 
 # É correta a afirmação de que crianças e adolescentes tem o direito de ser criados em ambiente livre de 
pessoas dependentes de substâncias entorpecentes? 
 
 
 O artigo 92, §7º, da Lei 8069/90 (incluído pela Lei 13.257/16), dispõe: 
 
 
 
Ҥ 7
o
 Quando se tratar de criança de 0 (zero) a 3 (três) anos em acolhimento institucional, dar-se-á especial 
atenção à atuação de educadores de referência estáveis e qualitativamente significativos, às rotinas 
específicas e ao atendimento das necessidades básicas, incluindo as de afeto como prioritárias.” 
 
 
 Foi incluído na Lei 8069/90 o artigo 265-A, pela Lei 13.257/16, que dispõe: 
 
“Art. 265-A. O poder público fará periodicamente ampla divulgação dos direitos da criança e do 
adolescente nos meios de comunicação social. 
Parágrafo único. A divulgação a que se refere o caput será veiculada em linguagem clara, 
compreensível e adequada a crianças e adolescentes, especialmente às crianças com idade inferior a 6 
(seis) anos.” 
# Entre crianças e adolescentes quem possui tratamento mais prioritário? 
 
# Para obtenção de licença paternidade ou maternidade em decorrência de adoção é imprescindível 
sentença? 
 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm#art92�7
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm#art265a

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