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1) O Estado do Rio de Janeiro decide alterar a sua legislação tributária relativa ao ITCMD para aumentar as alíquotas do imposto e, portanto, aumentar sua arrecadação. Em função disso, aumenta a alíquota do imposto para 4,5% (quando se tratar de transferências realizadas em montante de até 400.000 unidades fiscais de referência) e de 5% (quando se tratar de transferências em montante superior a 400.000 unidades ficais de referência). Contribuinte questiona a alíquota progressiva do tributo diante de falta de autorização expressa da Constituição neste sentido. Assim tratando, analise como se posiciona o Supremo Tribunal Federal sobre o assunto. Resposta: A progressividade geralmente é conhecida como a técnica de incidência de alíquotas variadas, cujo aumento se dá na medida em que se majora a base de cálculo. Assim é progressiva a alíquota que aumenta de acordo com a base de cálculo: se a base de cálculo aumenta, a alíquota também aumentará. A progressividade é prevista expressamente na Constituição Federal, quando esta trata: - do imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza (art. 153, §2º, I, CF), - do imposto predial territorial urbano (art. 182, §4º, II, c/c art. 156,§1º, I) e - do imposto sobre a propriedade territorial rural (art. 153, §4º, I). Ela é omissa, entretanto, em dizer se a progressividade deverá ser aplicada também a outros impostos, além do imposto de renda. Um desses impostos com o qual a Constituição é omissa é o imposto sobre a transmissão causa mortis e doação (ITCMD). Constituição Federal prevê, em seu texto, a instituição tanto do ITCMD (art. 155, I), quanto do ITBI (art. 156, II). O primeiro incide sobre a transmissão causa mortis ou sobre a doação. Há pouco tempo atrás, quando do julgamento do RE 562045, POR MAIORIA DE VOTOS, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) definiu que a questão previsava analisada sob o ângulo do princípio da capacidade contributiva, segundo o qual o cidadão deve contribuir para a manutenção do Estado na medida de sua capacidade, sem prejuízo da própria sobrevivência e nesse sentido concluíram que a progressividade do ITCMD não é incompatível com a Constituição Federal nem fere o princípio da capacidade contributiva. Logo nos moldes da jurisprudência do STF é viável o exemplo apresentado. Posteriormente, pacificando a questão editou-se a Sumula 656 STF que e alterou o entendimento de que deve haver expressa autorização na CF para alíquotas progressivas em tributos reais. O STF hoje entende que todos os impostos devem se submeter na medida em que possível ao princípio da capacidade contributiva. 2) O Decreto nº 3.000/99, conhecido na prática por RIR/99, estabelece, em seu art. 1º , que: “O Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza será cobrado e fiscalizado de conformidade com o disposto neste Decreto.” Ao contemplar a cobrança do Imposto Renda sobre toda e qualquer forma de renda e provento, nos limites da Lei, o artigo está contemplando o critério da A ( ) anterioridade. B ( ) capacidade contributiva. C ( ) generalidade. D ( ) legalidade. E (X) universalidade.
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