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Disciplina de Oclusão Prof. Me. Wilson da Silva Júnior Posições e movimentos mandibulares Capítulo 4 Bibliografia Capítulo 2 Capítulo 1 ● Compreender a fisiologia do sistema estomatognático; ● Realizar diagnóstico, planejamento e tratamento das DTM’s. EM TODAS AS ESPECIALIDADES DA ODONTOLOGIA (Cardoso, 2010) Importância ● São uma série complexa de atividades tridimensionais de rotação e translação inter-relacionadas; (Cardoso, 2010) ● É determinado pela atividade simultânea de ambas ATM’s; ● ATM’s não funcionam inteiramente independente uma da outra; ● Raramente as ATM’s funcionam com movimentos idênticos e simultâneos. Introdução Posições mandibulares RC Relação cêntrica MIH Máxima intercuspidação habitual ROC Relação de oclusão cêntrica DVR Dimensão vertical de repouso DVO Dimensão vertical de oclusão EFL Espaço funcional livre (Cardoso, 2010) Movimentos que ocorrem na ATM ROTAÇÃO Abertura bucal; Fechamento bucal. TRANSLAÇÃO Côndilo se desloca para frente (como na protrusão) (Okeson, 2013) Movimentos mandibulares PROTRUSÃO Guia anterior Guia condilar RETRUSÃO LATERALIDADE Lado de trabalho Lado de não trabalho (Cardoso, 2010) Desoclusão pelo canino Desoclusão em grupo Movimentos bordejantes PLANO SAGITAL PLANO HORIZONTAL PLANO FRONTAL (Okeson, 2013) Movimentos bordejantes PLANO SAGITAL Abertura bordejante anterior Contato bordejante superior Abertura bordejante posterior (Okeson, 2013) Movimentos bordejantes PLANO HORIZONTAL Bordejante lateral esquerdo continuado com protrusão Bordejante lateral direito Bordejante lateral direito continuado com protrusão Bordejante lateral esquerdo (Okeson, 2013) Movimentos bordejantes PLANO FRONTAL Bordejante de abertura lateral esquerda Bordejante superior lateral direito Bordejante de abertura lateral direita Bordejante superior lateral esquerdo (Okeson, 2013) Posições mandibulares (Cardoso, 2010) RC MIH ROC DVR DVO EFL Posições mandibulares (Cardoso, 2010) RC MIH ROC DVR DVO EFL Relação cêntrica (Cardoso, 2010) ● Posição crâniomandibular (fossa mandibular X côndilo) ● Fisiológica; ● Reproduzível; ● Praticamente imutável; ● Independente de contato dental. Relação cêntrica (Cardoso, 2010) ● Várias definições já foram descritas ao longo dos anos; ● Espera-se mais mudanças dessa definição para o futuro; ● Ainda é a solução para planejar os procedimentos em Oclusão. Relação cêntrica (Cardoso, 2010) “Os côndilos estão em suas posições mais ântero-superiores na fossa mandibular, apoiados nas vertentes posteriores das eminências articulares, com os discos articulares interpostos entre os côndilos e a fossas mandibulares” Técnicas de manipulação DEGLUTIÇÃO TÉCNICA FRONTAL (Cardoso, 2010) MIO-MOTOR TÉCNICA DE THOMAS PLACA ANTERIOR ROLETE DE ALGODÃO ESPÁTULA DE AFASTAMENTO LINGUAL TÉCNICA BILATERAL ● Técnica de Dawson (1974). DISPOSITIVOS DESPROGRAMADORES ANTERIORES ● JIG de Lúcia; ● Lâminas de Long. Placa anterior (Cardoso, 2010) Rolete de algodão (Cardoso, 2010) Técnica de Thomas (Cardoso, 2010) ● Guiar a mandíbula através do mento. Técnica frontal (Cardoso, 2010) ● Paciente é colocado na posição praticamente horizontal; ● Cabeça para trás; ● Evitar a ação muscular. ● Boca aberta no máximo 1 cm; Técnica frontal (Cardoso, 2010) ● Polegar e indicador esquerdo apoiam-se na face vestibular dos caninos ou pré-molares superiores; ● Polegar direito apoia-se na região cervical dos incisivos inferiores ou no mento e outros três dedos apoiam-se na região inferior do mento. Técnica frontal (Cardoso, 2010) ● Com leve pressão e movimentos oscilatórios manipula-se a mandíbula para RC; ● Os dentes inferiores primeiramente tocarão nos dedos colocados na arcada superior. ● Continuando a manipulação, esses dedos são levemente afastados, até que o paciente estabeleça o 1° contato em cêntrica. ● Os dedos servem como dispositivos desprogramadores anteriores (facilitando a manipulação). Técnica de Dawson (Cardoso, 2010) ● Paciente é colocado numa posição reclinada na cadeira; ● Ficar o mais relaxado possível; Técnica de Dawson (Cardoso, 2010) ● Cabeça é posicionada entre os braços e o peito do operador para oferecer estabilidade; ● Polegares são colocados na região mentoniana e os demais dedos suportam o corpo da mandíbula. Técnica de Dawson (Cardoso, 2010) ● Mandíbula é manipulada com pequenos movimentos oscilatórios para a posição de RC. ● O paciente relaxado vai fechando a boca até que o contato inicial seja sentido. ● Boca não deve ser aberta em demasia para não promover o deslocamento condilar. Técnica de Dawson (Cardoso, 2010) MIH RC Técnica de Dawson (Cardoso, 2010) MIH RC Dispositivos desprogramadores anteriores (Cardoso, 2010) ● Permitem o afastamento dos dentes posteriores; ● Devem ser mantidos de 5-15 minutos. ● Desmemorização do reflexo proprioceptivo dos dentes e da musculatura permitindo que se relaxem e esqueçam da posição habitual da mandíbula. Como ter certeza de que a manipulação em RC está correta? (Cardoso, 2010) Como ter certeza de que a manipulação em RC está correta? (Cardoso, 2010) ● Manipular o paciente várias vezes; ● Verificar se o contato prematuro está sempre ocorrendo no mesmo local; MANIPULAÇÃO PELA 1ª VEZ CONTATO NO LADO DIREITO MANIPULAÇÃO PELA 2ª VEZ CONTATO NO LADO ESQUERDO DEMAIS MANIPULAÇÕES CONTATO PERMANECIA NO LADO ESQUERDO Posições mandibulares (Cardoso, 2010) RC MIH ROC DVR DVO EFL Máxima intercuspidação habitual (Cardoso, 2010) ● Posição intermaxilar; ● Variável; ● Pode ser modificada através da intervenção profissional; ● É a posição de início e término da mastigação; ● É a posição que os dentes permanecem por maior tempo em contato durante a deglutição. Máxima intercuspidação habitual (Cardoso, 2010) “Posição onde os dentes superiores contatam os dentes inferiores havendo o maior número possível de contatos oclusais” Intervenção profissional (Cardoso, 2010) Restaurações Intervenção profissional (Cardoso, 2010) Reabilitação oral Intervenção profissional (Cardoso, 2010) Tratamento ortodôntico Intervenção profissional (Cardoso, 2010) Extrusão dentária Intervenção profissional (Cardoso, 2010) Desgaste dentário Posições mandibulares (Cardoso, 2010) RC MIH ROC DVR DVO EFL Relação de oclusão cêntrica (Cardoso, 2010) “É a posição intermaxilar onde ocorre o maior número de contatos dentários com os côndilos na posição de RC” Relação de oclusão cêntrica (Cardoso, 2010) ● Posição intermaxilar; ● Coincidência da MIH com a RC; ● Não existe contato prematuro; ● Presente apenas em 10% dos pacientes. ● Maioria dos pacientes uma diferença entre MIH e RC de 0,5-1,5 mm. Relação de oclusão cêntrica (Cardoso, 2010) ● No passado, acreditava-se que esta seria a melhor posição para os pacientes tratados com prótese ou ajuste oclusal; ● Mesmo com o melhor tratamento, o paciente voltava a ter diferença entre RC e MIH; ● Isso ocorre devido ao processo de readaptação das estruturas articulares, musculares e pela acomodação natural do periodonto de sustentação. Dimensão vertical (Cardoso, 2010) “É a distância na face de um ponto superior até um ponto inferior” Tipos de dimensão vertical (Cardoso, 2010) R ep ou so O cl u sã o Posições mandibulares (Cardoso, 2010) RC MIH ROC DVR DVO EFL Dimensão vertical de repouso (Cardoso, 2010) Definição 1 Definição 2 Dimensão vertical de repouso (Cardoso, 2010) ● Posição fisiológica; ● Principalmente dos músculos elevadores e depressores;● Estado de equilíbrio estático dos tecidos faciais e temporomandibulares; ● Mantidos pelo tônus muscular através dos ligamentos; Definição1 Dimensão vertical de repouso (Cardoso, 2010) ● Altura facial; ● Estando o indivíduo em posição ereta e a musculatura em seu tônus normal (2-3 mm); ● Com a posição normal da mandíbula em relação ao crânio; Definição 2 Dimensão vertical de repouso (Cardoso, 2010) Dimensão vertical de repouso (Cardoso, 2010) ● É estabelecida no 3° mês de vida; ● Se mantém durante toda a vida; ● Independente da presença de dentes. ● Antes da erupção dos dentes e crescimento da face; Posições mandibulares (Cardoso, 2010) RC MIH ROC DVR DVO EFL Dimensão vertical de oclusão (Cardoso, 2010) “É a altura facial mantida pelos dentes, em especial, pelos posteriores quando estão em máxima oclusão” Dimensão vertical de oclusão (Cardoso, 2010) D im in u iç ã o A u m en to ● Ausência dos dentes posteriores; ● Atrições severas. ● Restaurações; ● Próteses; ● Placas oclusais; ● Extrusão dentária. Posições mandibulares (Cardoso, 2010) RC MIH ROC DVR DVO EFL Espaço funcional livre (Cardoso, 2010) “É a diferença entre a DVR e DVO” Variações do espaço funcional livre (Cardoso, 2010) Indivíduo Chave de oclusão ● Variações anatômicas. ● Classe I – EFL: 3-5 mm; ● Classe II – EFL: 7-9 mm; ● Classe III – EFL: 0-3 mm. Teste fonético para verificar invasão do EFL (Cardoso, 2010) ● Paciente na posição ereta; ● Emitir palavras com a letra “S”; ● Acusar contato dentário; ● Existe invasão do EFL. Sons sibilantes (Cardoso, 2010) Mordida aberta anterior CONTATO DENTÁRIO DURANTE O TESTE FONÉTICO AUMENTO DA DVO Teste fonético para verificar invasão do EFL Movimentos que ocorrem na ATM ROTAÇÃO TRANSLAÇÃO (Okeson, 2013) Movimentos que ocorrem na ATM ROTAÇÃO TRANSLAÇÃO (Okeson, 2013) Rotação “Movimento do côndilo em torno do seu próprio eixo” (Okeson, 2013) Rotação ● Ocorre durante a abertura e fechamento bucal; ● Os dentes podem ser separados e novamente ocluídos sem uma mudança na posição dos côndilos; ● Ocorre dentro da cavidade articular inferior. (Okeson, 2013) Abertura bucal mínima (20-25 mm) (Okeson, 2013) Rotação Eixos de rotação (Okeson, 2013) EIXO HORIZONTAL EIXO FRONTAL EIXO SAGITAL Eixos de rotação (Okeson, 2013) EIXO HORIZONTAL Movimento puro de rotação ● Único que não é acompanhado pela translação. Eixos de rotação (Okeson, 2013) EIXO FRONTAL Eixos de rotação (Okeson, 2013) EIXO SAGITAL Movimentos que ocorrem na ATM ROTAÇÃO TRANSLAÇÃO (Okeson, 2013) Translação “Movimento do côndilo para frente juntamente com o disco articular” (Okeson, 2013) Translação (Okeson, 2013) ● Mandíbula se move para frente como na protrusão; ● Dentes e côndilos se movem na mesma direção e extensão; ● Ocorre dentro da cavidade articular superior. (Okeson, 2013) Translação Movimentos mandibulares PROTRUSÃO Guia anterior Guia condilar RETRUSÃO LATERALIDADE Lado de trabalho Lado de não trabalho (Cardoso, 2010) Desoclusão pelo canino Desoclusão em grupo Movimentos mandibulares PROTRUSÃO RETRUSÃO LATERALIDADE (Cardoso, 2010) Movimento excêntricos É qualquer movimento mandibular partindo da posição de MIH que resulte em contato dentário. Movimentos mandibulares PROTRUSÃO Guia anterior Guia condilar RETRUSÃO LATERALIDADE (Cardoso, 2010) Protrusão “Quando a mandíbula se move para frente à partir da posição de MIH” (sentido posteroanterior) (Okeson, 2013) Guia anterior ou guia incisiva “Movimento de direção posteroanterior, onde os dentes inferiores deslizam pela concavidade palatina dos incisivos superiores, desocluindo os dentes posteriores, passando pelo contato topo-a-topo, no qual os incisivos superiores e inferiores se tocam através das suas bordas incisais, indo a seguir até a protrusão máxima, onde os incisivos inferiores ultrapassam a maior distância possível durante o movimento mandibular” (Cardoso, 2010; Okeson, 2013) Guia anterior ou incisiva Desoclusão total dos dentes posteriores (Cardoso, 2010; Okeson, 2013) Fenômeno de Christensen Guia condilar “É o movimento do côndilo para frente e para baixo guiados pela parede anterior da cavidade articular” (Cardoso, 2010) Movimentos mandibulares PROTRUSÃO RETRUSÃO LATERALIDADE (Cardoso, 2010) Retrusão “Quando a mandíbula se move para posterior à partir da posição de MIH” (Okeson, 2013) Retrusão (Okeson, 2013) ● É um movimento bem pequeno (1-2 mm); ● Limitado pelos ligamentos. Movimentos mandibulares PROTRUSÃO RETRUSÃO LATERALIDADE Lado de trabalho Lado de não trabalho (Cardoso, 2010) Desoclusão pelo canino Desoclusão em grupo Lateralidade “Dentes inferiores direitos e esquerdos cruzam com os seus antagonistas em diferentes direções” (lado direito ou esquerdo) (Okeson, 2013) Lateralidade Lado de trabalho Lado de balanceio (Cardoso, 2010) Lado de trabalho (Cardoso, 2010) “É o lado para qual a mandíbula se movimenta durante a função mastigatória, onde as cúspides com o mesmo nome se relacionam” Lado de trabalho (Cardoso, 2010) O côndilo pode se deslocar lateralmente em 3 direções Simplismente lateral (SL) Látero- retrusão (LR) Látero- protrusão (LP) Em linha reta lateralmente Lateralmente com componente retrusivo Lateralmente com componente protrusivo Lado de trabalho (Cardoso, 2010) “Movimento de lateralidade da mandíbula realizado para a direita ou esquerda do plano sagital mediano observado no plano horizontal” Movimento de Bennet (Cardoso, 2010) Movimento de Bennet Lado de balanceio (Cardoso, 2010) “É o lado oposto ao lado de trabalho que durante o movimento mandibular não deve ter contato que cause deflexão mandibular” Lado de balanceio (Cardoso, 2010) “Ângulo formado entre o plano mediano e o côndilo que se movimenta para frente, para baixo e para dentro” Ângulo de Bennet (Cardoso, 2010) Ângulo de Bennet Tipos de desoclusão nos movimentos de lateralidade (Cardoso, 2010) D es oc lu sã o p el o ca n in o D esoclu sã o em gru p o Desoclusão pelo canino (Cardoso, 2010) “Durante o movimento de lateralidade o canino inferior desliza na concavidade palatina do canino superior, desocluindo os demais dentes, tanto do lado de trabalho quanto do lado de balanceio” Guia canina Guia canina Desoclusão em grupo (Cardoso, 2010) “Durante o movimento de lateralidade um grupo de dentes (2° molar até canino) tocam-se simultaneamente desocluindo os dentes do lado de balanceio” Função em grupo Desoclusão em grupo (Cardoso, 2010) “As cúspides de trabalho dos dentes inferiores (vestibulares) deslizam contra as cúspides de balanceio (vestibulares) dos dentes superiores no lado de trabalho” Função em grupo Função em grupo Tipos de função em grupo (Cardoso, 2010) Anterior Posterior Combinada ● Dentes anteriores. ● Dentes posteriores. ● Dentes anteriores; ● Dentes posteriores. Guias de desoclusão (Cardoso, 2010) Bruxismo Guias de desoclusão (Cardoso, 2010) Bruxismo MESMO COM AS GUIAS DE DESOCLUSÃO ADEQUADAS O PACIENTE PODE TER DESGASTE DENTÁRIO DURANTE O BRUXISMO MANDÍBULA ASSUME VÁRIAS POSIÇÕES DURANTE A PARAFUNÇÃO Cuidados durante os procedimentos restauradores (Cardoso, 2010) O PROCEDIMENTO RESTAURADOR NÃO DEVE SER UM ELEMENTO AGRESSIVO AO SISTEMA ESTOMATOGNÁTICO NÃO DEVE INTERFERIR NO PADRÃO DE OCLUSÃO E DESOCLUSÃO Antes de qualquer procedimento restaurador (Cardoso, 2010) ● Analisar quais dentes o paciente utiliza nos movimentos de lateralidade e protrusão; ● Manter os mesmos dentes se tocando ao final do procedimento restaurador. Movimentos bordejantes PLANO SAGITAL PLANO HORIZONTAL PLANO FRONTAL (Okeson, 2013) Movimentos bordejantes “São movimentos musculares extremos, denominados limítrofes, limitados por ligamentos articulares da ATM e pela morfologia e posicionamentodos dentes” (Okeson, 2013) Planos PLANO SAGITAL PLANO HORIZONTAL PLANO FRONTAL (Okeson, 2013) Movimento funcional PLANO SAGITAL PLANO HORIZONTAL PLANO FRONTAL (Okeson, 2013) Mastigação Movimento funcional ● Ocorrem durante a atividade funcional da mandíbula (mastigação); ● São chamados de movimentos livres; ● Pois acontecem dentro dos movimentos bordejantes; ● Começa e termina em MIH ou abaixo dela. (Okeson, 2013) Movimentos bordejantes (Okeson, 2013) PLANO SAGITAL Plano sagital (Okeson, 2013) 1. Abertura bordejante posterior 2. Abertura bordejante anterior 3. Contato bordejante superior Abertura bordejante posterior e anterior (Okeson, 2013) ● Ligamentos; ● Morfologia da ATM. Contato bordejante superior ● Face oclusal; ● Borda incisal. Movimento funcional ● Sistema neuromuscular. Abertura bordejante posterior (Okeson, 2013) 1 ° es tá gi o 2 ° está gio 1° estágio (Okeson, 2013) ● À partir da posição de RC; ● Mandíbula pode ser abaixada num movimento de rotação puro em torno de eixo horizontal; ● Também chamado de movimento de dobradiça; ● Abertura de 20-25 mm. 2° estágio (Okeson, 2013) ● Continuação da abertura bucal; ● Resulta no movimento de translação anterior e inferior dos côndilos no eixo do ramo mandibular; ● Até a abertura máxima de 40-60 mm. Abertura bordejante anterior (Okeson, 2013) ● Com a mandíbula totalmente aberta; ● O fechamento mandibular é acompanhado pela contração dos músculos pterigoideos laterais inferiores; ● A tensão dos ligamentos produz um movimento posterior dos côndilos. Contato bordejante superior (Okeson, 2013) Face oclusal Borda incisal DETERMINADO ATRAVÉS: Fatores determinantes (Okeson, 2013) 1. Diferença entre a RC e a MIH ● Presente em 90% da população; ● Distância média de 1,25 - 2 mm. (Okeson, 2013) 2. Angulação das vertentes das cúspides dos dentes posteriores; 3. Quantidade de trespasse vertical e horizontal dos dentes anteriores; 4. Morfologia da face palatina dos dentes ântero-superiores; 5. Relação entre as arcadas dentárias. Fatores determinantes Contato bordejante superior (Okeson, 2013) 1. Posição de RC (Okeson, 2013) 2. Deslize de RC para MIH A força aplicada aos dentes quando os côndilos estão em RC criará um movimento súpero-anterior da mandíbula até a posição de MIH Contato bordejante superior (Okeson, 2013) 3. Protrusão da mandíbula Quando a mandíbula é protruída à partir da MIH, o contato entre as bordas incisais dos dentes ântero-inferiores e as faces palatinas dos dentes ântero-superiores resulta num movimento ântero-inferior da mandíbula Contato bordejante superior (Okeson, 2013) 4. Relação topo-a-topo O movimento ântero-inferior da mandíbula continua até que os dentes anteriores superiores e inferiores estabeleçam uma relação de topo-a-topo Contato bordejante superior (Okeson, 2013) 5. Continuação do movimento horizontal para frente O movimento horizontal continua até que as bordas incisais dos dentes inferiores ultrapassem as bordas incisais dos dentes superiores Contato bordejante superior (Okeson, 2013) 6. Movimento superior da mandíbula O movimento horizontal contínuo da mandíbula para frente resulta em um movimento superior quando os dentes ultrapassam a posição de topo-a-topo, resultando em contato dos dentes posteriores Contato bordejante superior (Okeson, 2013) 7. Protrusão máxima da mandíbula As superfícies oclusais dos dentes posteriores determinam o trajeto restante até o movimento de protrusão máxima, o qual se une com a posição mais superior do movimento de abertura bordejante anterior Contato bordejante superior (Okeson, 2013) Não há deslize de RC para MIH no início do movimento bordejante de contato superior ROC Contato bordejante superior Posição postural Em repouso, a mandíbula encontra-se localizada 2-4 mm abaixo da MIH. (Okeson, 2013) Posição de repouso clínico ● Músculos da mastigação estão em seu menor nível de atividade eletromiográfica; ● Mandíbula está posicionada 8 mm inferior e 3 mm anterior à MIH. (Okeson, 2013) Movimento funcional (Okeson, 2013) MOVIMENTO COMEÇA EM MIH OCORRENDO PARA BAIXO LIGEIRAMENTE PARA FRENTE ATÉ A POSIÇÃO DESEJADA DE ABERTURA Efeitos da postura na mastigação (Okeson, 2013) Movimentos bordejantes (Okeson, 2013) PLANO HORIZONTAL Plano horizontal (Okeson, 2013) 1. Bordejante lateral esquerdo; 2. Bordejante lateral esquerdo continuado com protrusão; 3. Bordejante lateral direito; 4. Bordejante lateral direito continuado com protrusão. Aparelho para registro de arco gótico (Okeson, 2013) ● Utilizado para registrar os movimentos mandibulares no plano horizontal; ● Consiste em uma placa de registro presa aos dentes superiores; ● E um estilete de registro preso aos dentes inferiores; ● Quando a mandíbula se movimenta, o estilete traça uma linha na placa de registro que coincide com este movimento. Aparelho para registro de arco gótico (Okeson, 2013) PLACA ESTILETE Bordejante lateral esquerdo (Okeson, 2013) ● Músculo pterigoideo lateral inferior direito fará o côndilo mover para frente, baixo e para o meio; ● Se o músculo pterigoideo lateral inferior esquerdo ficar relaxado, o côndilo esquerdo permanecerá em RC; ● O resultado será um movimento bordejante lateral esquerdo. CÔNDILO ROTAÇÃO ou TRABALHO E D CÔNDILO ORBITANTE ou BALANCEIO Mandíbula rotaciona em torno dele Orbita ao redor do côndilo de rotação Bordejante lateral esquerdo continuado com protrusão (Okeson, 2013) ● Com a mandíbula na posição bordejante lateral esquerda; ● A contração simultânea dos músculos pterigoideos laterais inferiores direito e esquerdo; ● Levará o côndilo esquerdo a se movimentar anteriormente e para a direita (protrusão e lateralidade direita). ED Bordejante lateral direito (Okeson, 2013) ● Músculo pterigoideo lateral inferior esquerdo fará o côndilo mover para frente, baixo e para o meio; ● Se o músculo pterigoideo lateral inferior direito ficar relaxado, o côndilo direito permanecerá em RC; ● O resultado será um movimento bordejante lateral direito. E D CÔNDILO ROTAÇÃO ou TRABALHO CÔNDILO ORBITANTE ou BALANCEIO Bordejante lateral direito continuado com protrusão (Okeson, 2013) ● Com a mandíbula na posição bordejante lateral direita; ● A contração simultânea dos músculos pterigoideos laterais inferiores direito e esquerdo; ● Levará o côndilo direito a se movimentar anteriormente e para a direita (protrusão e lateralidade esquerda). ED Níveis de abertura mandibular (Okeson, 2013) M A I O R O G R A U D E A B E R T U R A M E N O R A A M P L I T U D E D O S M O V I M E N T O S B O R D E J A N T E S Movimentos funcionais ● Durante a mastigação, a amplitude do movimento mandibular começa um pouco distante da MIH; ● A medida que o alimento vai sendo quebrado em partículas menores; ● O movimento mandibular ocorre cada vez mais perto da MIH. (Okeson, 2013) Movimentos bordejantes (Okeson, 2013) PLANO FRONTAL Plano frontal (Okeson, 2013) 1. Bordejante superior lateral esquerdo; 2. Bordejante de abertura lateral esquerda; 3. Bordejante superior lateral direito; 4. Bordejante de abertura lateral direita. Bordejante superior lateral esquerdo (Okeson, 2013) MANDÍBULA EM MIH MOVIMENTO LATERAL PARA ESQUERDA TRAÇADO CÔNICO INFERIOR ESQUERDO ED Bordejante de abertura lateral esquerdo (Okeson, 2013) MANDÍBULA NA POSIÇÃO BORDEJANTE SUPERIOR LATERAL ESQUERDA MÁXIMA MOVIMENTO DE ABERTURA MANDIBULAR TRAÇADO CONVEXO LATERAL ESQUERDO ED Bordejante superior lateral direito (Okeson, 2013) MANDÍBULA EM MIH MOVIMENTO LATERAL PARA DIREITA TRAÇADO CÔNICO INFERIOR DIREITO ED Bordejante de abertura lateral direita (Okeson, 2013) MANDÍBULA NA POSIÇÃO BORDEJANTE SUPERIOR LATERAL DIREITA MÁXIMA MOVIMENTO DEABERTURA MANDIBULAR TRAÇADO CONVEXO LATERAL DIREITO ED Movimentos funcionais ● Começa e termina em MIH; ● Mandíbula desce para inferior até a abertura desejada; ● Se movimenta para o lado o qual o bolo alimentar encontra-se e eleva-se; ● Ao proximar-se da MIH, o bolo alimentar é quebrado entre os dentes antagônicos; ● Nos milímetros finais do fechamento a mandíbula retorna à MIH. (Okeson, 2013)
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