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1 UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI ESCOLA DE ENGENHARIA E TECNOLOGIA ENGENHARIA CIVIL ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA (APS) ESTRUTURAS DE MADEIRAS E METÁLICAS São Paulo Maio de 2019 2 ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA (APS) ESTRUTURAS DE MADEIRAS E METÁLICAS Trabalho apresentado a disciplina de Estruturas de Madeiras e Metálicas do curso de Engenharia Civil da Universidade Anhembi Morumbi, como requisito parcial para a nota da avaliação N1, sob orientação do Prof. Társis Travassos. São Paulo Maio de 2019 3 SUMÁRIO 1. AÇÃO DO VENTO........................................................................................................................ 3 1.1 S1 - RELEVO ................................................................................................................................. 3 1.2 S2 - RUGOSIDADES DO TERRENO ........................................................................................ 3 1.3 S3 - FATOR ESTATÍSTICO ......................................................................................................... 3 2. DEFINIÇÕES E CALCULOS ........................................................................................................ 4 3. DEMONSTRAÇÕES FTOOL ....................................................................................................... 11 4. DIMENSIONAMENTO ................................................................................................................... 13 4. 1 CALCULO COMPRESSÃO E TRAÇÃO ................................................................................. 15 5. ANEXOS .......................................................................................................................................... 18 3 1. AÇÃO DO VENTO A NBR-6123:1988 propõe para determinação da velocidade característica (Vk) a seguinte equação: Onde, Vo é a velocidade básica do vento em que a norma coloca à disposição valores da região brasileira, na forma de “isopletas”. S1, S2 e S3 são fatores utilizados para corrigir a velocidade básica para as condições da edificação que o vento estará atuando. 1.1 S1 - RELEVO O relevo, denominado S1, é o conjunto de forma que modelam a superfície da crosta terrestre. Ele pode ser modificado por terremotos e movimentos tectônicos, pela erosão causada por processos naturais (água da chuva e ventos, entre outros fatores) e ainda pela interferência humana. O fator topográfico, S, leva em consideração as variações do relevo do terreno e é determinado do seguinte modo: terreno plano ou fracamente acidentado: S1 = 1,0. 1.2 S2 - RUGOSIDADES DO TERRENO A rugosidade, denominado como S2, considera o efeito combinado da rugosidade do terreno, da variação da velocidade do vento com a altura acima do terreno e das dimensões da edificação ou parte da edificação em consideração. 1.3 S3 - FATOR ESTATÍSTICO O fator estatístico, denominado S3, é baseado em conceitos estatísticos, e considera o grau de segurança requerido e a vida útil da edificação. Segundo a definição de 5.1, a velocidade básica Vo, é a velocidade do vento que apresenta um período de recorrência médio de 50 anos. A probabilidade de que a velocidade Vo, seja igualada ou excedida neste período é de 63%. O nível de probabilidade (0,63) e a vida útil (50 anos) adotados são considerados adequados para edificações normais destinadas a moradias, hotéis, escritórios, etc. (grupo 2). Na falta de uma norma 4 específica sobre segurança nas edificações ou de indicações correspondentes na norma estrutural. 2. DEFINIÇÕES E CALCULOS Dados geométricos da edificação adotada: a = 40 m; b = 10 m; h = 20 m; ɵ = 15º; e = 10,0 m Dados considerados para cálculo: a. Terreno plano localizado na cidade de São Paulo – SP, portanto S1 = 1; b. Categoria IV; c. Edificação com alto fator de ocupação; d. Quatro faces igualmente permeáveis; e. Velocidade do vento - 40 m/s; Para o fator S2: a = 40 m 5 B = 0,85 ; Fr = 0,98 ; P = 0,125 S2 = 0,85*0,98 (21,34/10) ^0,125 = 0,92 Para o fator S3: Portanto, S3 = 1,00. Velocidade característica (Vk): 6 Vk = V0*S1*S2*S3 Vk = 40x1x0,92x1 = 36,8 m/s Pressão dinâmica q = 0,613*vk^2 q = 0,613*36,8 ^2 = 830 N/m² *Coeficiente de pressão externo – Quatro faces igualmente permeáveis Para determinar o coeficiente de pressão estático para as paredes de edificações, foi utilizado a seguinte tabela: h/b=20/10 = 2 m e a/b=40/10= 4 m 7 Para determinar o coeficiente externo para telhados com duas águas com h/b=20/10=2 m e α=15°, utilizamos: 8 Após calcular as pressões externas da parede e do telhado em 0° e 90°, conforme memória de cálculo no capítulo de anexos, o pior caso identificado para cálculo da força do vento foi de 664,1 N/m². 9 Treliça adotada: Optamos por utilizar telhado cerâmico com inclinação de 30%, para obter a altura nessa inclinação, adota-se a cada 100 cm sobe 30 cm. Assim, considerando que a treliça tem 10 m de comprimento (l) temos uma altura de 1,5 m. Dados: ɵ = 15º e l/2 = 5 m h tg15º = X/5 = 1,34 ɵ = 15º h= Raiz de 5²+1,34² = 5,18 m 5 m Forças consideradas: Dados adotados: Peso próprio: 70 kg/m2 Sobrecarga: 25 kg/m2 Peso Permanente: 0,7x (5*5,18) = 18,13 kN Sobrecarga (q)= 0,25 x (5* 5,18) = 6,48 kN Vento = 0,06641* (5x5,18) = 1,72 kN Decomposição da força vento: fv = f*cos16,69° = 1,65 KN 10 fh = f*sen16,69º = 0,49 KN Utilizamos a combinação última normal – NBR 8681-2003 11 Foram adotadas 4 combinações, sendo elas: Sobrecarga principal + vento secundário Vento principal + sobrecarga secundária Sobrecarga sem vento Arrancamento Foi identificado que a combinação de pior caso é a sobrecarga sem vento (36,92 kN), sendo ela dividida pelo número de nós adotados para a treliça, conforme memórias de cálculos constantes no capitulo de anexos. 3. DEMONSTRAÇÕES FTOOL Nas figuras abaixo, podemos observar a carga de vento aplicada nos nós da treliça: Figura: Carga de vento lado direito, carga vento lado esquerdo, nó principal. 12 Figura: Tipo de material – Madeira Temos o projeto no Ftool mostrando as forças horizontais (Força Normal), forças verticais (Força Cortante). Telhado com duas águas. O pior caso na compressão é o Nsd= - 96,6 kN e na tração Nsd=92,7 com l0= 177 cm. Figura: Duas águas - Força Normal (KN) / Força Cortante (KN) 13 Figura: Duas águas – deformação (kN) 4. DIMENSIONAMENTO Dimensionamento nas barras comprimidas com base na NBR 7190:1997, norma brasileira para estruturas de madeira, utilizamos a madeira C60: 14 Coeficiente de modificação - Utilizamos de longa duração Classe 1 da Umidade Categoria 1 Para resistência o coeficiente de ponderação para ELU na Compressão = 1,4 15 - Desenvolvimento dos cálculos no capítulo de anexos. 4. 1 CALCULO COMPRESSÃO E TRAÇÃO - Dimensionamento barras comprimidas Antes de calcular a barra comprimida foi necessário utilizar o Ftool para obter o valor do Ngk= -16,9 kN e Ngt =47,5 Kn, dividindo a força do peso permanente e sobrecarga pela quantidade de nós. Ngk Figura: Carga variável lado direito, lado esquerdo e nó principal. Ngt 16 Figura: Carga permanente lado direito, lado esquerdo e nó principal.Conforme anexo da pág. X na 1° tentativa utilizamos seção retangular de 6 x16 cm com área igual a 96 cm², obtendo no eixo x, peça curta: λ ≤ 40 e no eixo y peça esbelta 80 < λ ≤ 140, ultrapassando o limite permitido >1. Na 2° tentativa utilizamos seção retangular de 7,5 x 20 cm com área igual a 150 cm², tendo o mesmo tipo de peça, porém, atendendo o permitido, para peças esbelta: - Para cálculo das barras tracionadas utilizamos as seguintes equações: 17 18 5. ANEXOS 19 20 21 22 23
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