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PPP WISON 2019

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Escola Municipal Deputado Wison da Paixão 
 
 
 
Projeto 
Político-Pedagógico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CATALÃO 
2019 
 
 
Prefeitura Municipal de Catalão 
Secretaria Municipal de Educação e Cultura 
Escola Municipal Dep. Wison da Paixão 
CNPJ: 01.872.466/0001-40 
 
 
 
Dados da Escola 
 
Escola Municipal “Deputado Wison da Paixão”. 
C.N.P.J: 01872466/0001 – 40 
Funcionamento: Resolução nº 008 de 28/04/99 C.C.C 
Rua: Florianópolis, S/N, Bairro, Vila Erondina- Catalão/Go Cep:75711-380 
Fone: (64) 34116155 
E-mail: wisondapaixao.educ@gmail.com 
 
Modalidade de Ensino: 
Educação Infantil: 
- Jardim II 
Ensino Fundamental: 
- Fundamental 1ª fase (1º ao 5º ano) 
- Fundamental 2ª fase (6º ao 9º ano) 
 
 
Número de Alunos: 591 
Número de Professores: 34 
Número de Funcionários Administrativos: 13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Equipe Responsável 
Diretor: 
ANDRÉ LUIZ DE OLIVEIRA 
Secretária 
ELEUZA APARECIDA MESQUITA 
Coordenadores Pedagógicos: 
ANDRÉ COELHO 
ANDREIA RODRIGUES MENDES 
JULIANA DE JESUS SANTOS 
ROSA MARIA MARTINS SANTOS 
 
 
Auxiliares de Coordenação 
LUZINETE VIANA PEREIRA DA SILVA 
 
Professores regentes de Jardim II e de 1º ao 9º ano 
CLAUDIANE CRISTINA GARCIA LEITE 
CLAUDINEI VIEIRA DOS REIS 
CRISTIANA DE OLIVEIRA 
DENIS TOMAZ GARCIA[ 
DENISE COUTINHO RODRIGUES DA ROCHA 
ELANE DE FREITAS OLIVEIRA 
GEZA POLICENA PIRES 
JUAREZ ALBINO DO NASCIMENTO 
KELMA GONÇALVES SOBRINHO 
LAYDIANE CRISTINA DA SILVA 
LIDIANE CRISTINA FIRMINO DE SOUSA 
LIDINÉIA FERREIRA DA SILVA OLIVEIRA 
MÁRCIO FARIA VALE 
MARCOS ANTONIO APOLINARIO MENDES 
RACIONE DO ROSÁRIO SILVA 
RAPHAELA PACELLI PROCOPIO 
RAQUEL CRISTINA DE MENEZES 
ROMULO MENDES FARIA 
ROSAIR MARIA DOS REIS ARAUJO 
ROSIMEIRE MARQUES DE MOURA 
SANDRA FERREIRA BELO 
SUYANE FERREIRA DA SILVA 
VANEZA APARECIDA DE CUBAS 
VERA LÚCIA SILVA VIEIRA 
 
Professora Sala de Leitura 
TEREZA CRISTINA PACHECO 
 
Professora Sala de Recursos Multifuncionais 
LEILA PAIM DE SOUZA 
 
Coordenador do Projeto Novo Mais Educação 
CLODOADO DA SILVA CARDOSO 
 
Funcionários 
APARECIDA DE F. HONORATO OLIVEIRA 
CACILDA ROSA DO NASCIMENTO NEVES 
CRISTINA NUNES 
ELEUZA APARECIDA MESQUITA 
ELIANE DE FATIMA AGUIAR 
GALDINA DOS ANJOS LEITÃO CAMPELO 
HELENA DAS DORES SANTOS 
ISABEL SILVERIO NETO 
MARIA LUCIA COSTA DE SOUSA 
MARLY CORREIA FORTUNATO 
NILVA MARIA DA SILVA 
REJANE LORENA GONÇALVES P.FERREIRA 
VALDIRENE MOREIRA DA SILVA VAZ 
 
 
 
Sumário 
 
 
1. Palavras Iniciais... ..................................................................................................... 05 
 
2. Nosso Objetivo ......................................................................................................... 06 
 
3. Missão/Marco Referencial ........................................................................................ 06 
 
4. Localização ............................................................................................................... 06 
 
5. Algumas informações históricas do Bairro da Escola .............................................. 07 
 
6. A Escola Municipal Deputado Wison da Paixão - Dados históricos ....................... 07 
 
7. A Clientela. ............................................................................................................... 09 
 
8. Dados sobre Aprendizagem ...................................................................................... 10 
 
9. Problemas Identificados ........................................................................................... 15 
 
10. Metas. ..................................................................................................................... 17 
 
11. Plano de Ações. ...................................................................................................... 18 
 
12. A Família ................................................................................................................ 32 
 
13. Recursos Humanos... .............................................................................................. 32 
 
14. Recursos Financeiros .............................................................................................. 33 
 
15. Recursos Pedagógicos ............................................................................................ 34 
 
16. Estrutura Física da Escola....................................................................................... 35 
 
17. Estabelecimento de diretrizes pedagógicas... ......................................................... 35 
 
18. Acompanhamento e Avaliação das ações propostas no P.P.P ................................ 38 
 
19. Palavras Finais ........................................................................................................ 39 
 
Referências 
 
 
 
5 
 
1. Palavras Iniciais 
 
Em 1994, o Brasil assina a Declaração de Salamanca, importante documento em que 
assume compromisso de transformar a educação brasileira em um sistema inclusivo e garantir 
acesso de todas as crianças ao ensino fundamental nas escolas públicas. 
Para cumprir essas metas as escolas públicas brasileiras precisariam reformular e planejar 
o currículo organizando se para atender a diversidade das características e necessidades de 
aprendizagem de cada aluno. 
Esse compromisso foi um importante passo para a luta de muitos por uma educação mais 
acessível as pessoas com deficiência que passam a ter a parir daí a garantia de condições de 
desenvolvimento como todos os demais alunos. Para isso, a escola passa a ter que organizar seu 
funcionamento para atender toda a clientela. 
Outro importante avanço na instituição do sistema inclusivo foi a aprovação, em 1996, da 
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). Tal documento prevê que as crianças 
com necessidades educacionais especiais também têm o direito de receberem educação na rede 
regular de ensino, ou seja, é garantida a matrícula em escolas e classes comuns, 
independentemente de suas diferentes condições físicas, motoras, intelectuais, sensoriais ou 
comportamentais. Os sistemas educacionais passam, assim, a enfrentar o desafio de construir 
uma pedagogia centrada no aluno, capaz de educar a todos. 
Com base na LDB em 1997, o governo federal publica os Parâmetros Curriculares 
Nacionais. Constituíram um importante referencial para a Educação Fundamental de todo o país, 
respeitadas as diversidades culturais, regionais, étnicas e políticas, orientando os sistemas 
educacionais municipais e estaduais a se tornarem inclusivos, por meio de ações que favorecem a 
construção da cidadania dos alunos vinculada aos princípios democráticos. 
Para atender as inúmeras demandas e incluir todos os Alunos, com Deficiências, 
Transtornos Globais de Desenvolvimento e Altas Habilidades matriculados, a escola precisa de 
uma logística que envolve recursos humanos, técnicos e de infraestrutura. Para tal empreitada 
será necessário parcerias com as diversas áreas do conhecimento (saúde, esporte, administração e 
outros). 
Diante dessa legislação e da necessidade de atender a todos a Escola Municipal Deputado 
Wison da Paixão localizada em um bairro periférico da cidade onde enfrenta os problemas 
contemporâneos mais de perto, tais como: alto índice de violência, prostituição e drogas que 
influenciam a formação sociocultural dos nossos educandos, à medida que estão expostos a esses 
riscos, precisa ir além da sua função educacional e preocupar-se também com a sua função 
social. 
6 
 
Neste contexto, a escola se propõe assumir com determinação e compromisso as 
necessidades de aprendizagem das crianças e jovens sob nossa responsabilidade. Criando 
condições para promoção das competências requeridas na sociedade contemporânea para o 
desenvolvimento da plena participação na vida econômica, social, política e cultural do país. 
Tendo em vista a realidade vivida pelaclientela atendida na escola, nos propomos a 
desenvolver ações e projetos que desperte o interesse dos alunos e os leve a participar ativamente 
das atividades desenvolvidas. Por meio desses projetos pedagógicos é que vamos tentar diminuir 
os problemas como dificuldade de aprendizagem, evasão e indisciplina. Os projetos favorecem o 
incentivo e despertam o prazer pelo aprender, além de fazer com que o aluno fique mais tempo 
no ambiente escolar, trabalhando em equipe, desenvolvendo assim a afetividade, o 
companheirismo e o senso de responsabilidade. 
Nesse sentido, o Projeto Político Pedagógico será o eixo que vai definir as ações da 
escola, tendo como objetivo principal a melhoria do processo ensino-aprendizagem. 
 
2. Nosso objetivo 
A Escola trabalha no sentido de desenvolver um ambiente de referência educacional 
com qualidade, produtividade, confortabilidade, parceria e coletividade favorecendo o espírito de 
solidariedade. 
 
3. Missão/Marco Referencial 
A Escola Deputado Wison da Paixão tem como marco referencial preparar um ambiente 
propício à formação integral do ser humano como pessoa. Buscando proporcionar uma educação 
comprometida com a ética, a cidadania, o conhecimento e o atendimento às necessidades 
contemporâneas, com uma formação voltada para preocupação com o meio ambiente e centrada 
no respeito às diferenças que, por meio de uma estrutura educacional diferenciada, almeja uma 
escola efetivamente inclusiva contribuindo para uma melhor qualidade de vida do indivíduo e da 
sociedade. 
 
4. Localização: 
A Escola Wison da Paixão fica no Município de Catalão que segundo a Regionalização 
do IBGE, está localizada na Região Centro-Oeste do Brasil. 
 Informações de localização geográfica do Município: 
Município: Catalão 
Estado: Goiás 
Sigla: GO 
Região: Centro-Oeste 
7 
 
Latitude: 18º 09' 57" S 
Longitude: 47º 56' 47" W 
Altitude: 835m 
Área: 3789,5 Km2 
A escola está sediada na Vila Dona Erondina na parte noroeste da Cidade de Catalão 
próximo a GO- 230. 
 
5. Algumas informações históricas do Bairro da Escola. 
A área urbana onde hoje está localizada a Vila Dona Erondina pertencia à senhora 
Erondina. Após sua morte a propriedade foi herdada por seu filho o senhor Gernevino 
Evangelista da Fonseca. Em 25 de fevereiro de 1977 por meio de alvará nº 046/77 foi aprovado o 
loteamento da área que recebeu o nome de Vila Dona Erondina em homenagem a sua mãe. 
No início algumas famílias construíram no local. Poucas ruas foram abertas, existiam 
apenas quatro casas, não havia energia elétrica e nem água encanada, o sistema de abastecimento 
era feito por meio de cisterna. 
Nesses 40 anos de existência do bairro, muitas melhorias foram implantadas na área: 
rede de água e energia, asfalto, creche, quadra de esportes, escolas, UBS e outras. 
 
6. A Escola Municipal Deputado Wison da Paixão - Dados históricos 
 
A construção do prédio escolar foi um projeto do então Prefeito o senhor Haley Margon 
Vaz. O projeto constava com uma área de 279 m2 de construção. A planta foi elaborada pelo 
Engenheiro de construção civil o Sr. Transvaldo Pereira da Silva e pelo arquiteto Marcelo André 
de Melo. Nesse espaço foram construídas quatro (4) salas de aula, banheiros masculino e 
feminino, uma (1) sala de Diretor e (1) depósito. O terreno pertencente a escola não foi cercado 
na época de sua construção. 
No dia 01 de fevereiro de 1986, o Prefeito Sr. Haley Margon Vaz inaugurou o prédio 
construído, intitulado Grupo Escolar “Wison da Paixão” em homenagem ao Deputado Estadual 
catalano senhor “Wison da Paixão”. 
A Escola foi autorizada a ministrar a Educação Pré-Escolar (Pré-Prepatório para a 
Alfabetização) e o Ensino Fundamental de 1ª e 4ª série. 
 A partir de 07 de novembro de 1988, deixou de ser Grupo Escolar, passando a 
denominar-se Escola Municipal Deputado “Wison da Paixão”. Em 1992, a Escola passou a 
ministrar também o Ensino Fundamental de 5ª a 8ª série. 
No primeiro ano de funcionamento não contava com diretor, apenas com algumas 
professoras da quais podemos destacar: Marina Savick e Maria Elizabeth Borges. O 
8 
 
funcionamento escolar começou precariamente, não dispunha de carteiras suficientes para todos 
os alunos e nenhum tipo de material didático, os alunos sentavam-se em círculo e o conteúdo era 
todo ditado. 
No ano de 1987, Arlete Marques foi nomeada para exercer o cargo de diretora da 
escola, no qual permaneceu por quatro (04) anos, até o ano de 1992. 
Foi criada nesse período uma horta comunitária sob os cuidados do Sr. João Batista 
morador do Bairro. No ano de 1987, fechou-se a área construída evitando assim o acesso de 
pessoas não pertencentes a escola. 
No ano de 1990, a Secretária de Educação Neura Ferreira de Paula, encaminhou um 
projeto à Câmara Municipal para ampliação de 91 m2de área a ser construída. O projeto foi 
aprovado e a planta foi elaborada pelo Engenheiro de Construção Civil João Alves. A obra foi 
entregue pelo Prefeito Dr. Aguinaldo Gonçalves de Mesquita. A ampliação constou de mais uma 
(01) sala de aula, uma (01) cozinha e uma (01) área de serviço. 
Nos anos de 1989 até 1995, a escola contou com assistência médica e dentária para 
atendimento dos alunos. 
Em janeiro de 1993, foi nomeada para ocupar o cargo de Diretora Suzete Elias, em 1995 
foi nomeada Diretora Maria das Graças, em 1996 foi nomeada para Diretora Edma Pires, em 
1997, Sebastiana Aparecida da Rocha, em 1998 Marilene Rosa, em 2000 Lúcia Netto Tartuci, 
em 2002 Márcio de Faria Vale e em 2005 foi nomeada para a Direção da Escola Hercília Abrão 
Guimarães Martins, em 2008 foi empossada a professora Maria Janilda de Araújo Santos. No 
período de 2013 a 2016 ocupou o cardo o Professor Juarez Albino do Nascimento. Atualmente 
está no cargo de Direção o Professor André Luiz de Oliveira. 
A Escola Municipal Deputado Wison da Paixão passou por uma reforma e ampliação no 
ano de 2006, mas ainda continuava com problemas em sua estrutura física e deficiência no 
espaço de atendimento aos escolares. 
Em 2014 iniciou-se um processo de reforma, ampliação e reestruturação da escola. Em 
fevereiro de 2016 foi inaugurada. Hoje a escola tem um ambiente físico amplo e mais adequado 
ao atendimento educacional. Conta com 13 salas de aula, sala de Recursos Multifuncionais, sala 
de professores, sala de coordenação, direção e secretaria, 2 banheiros, deposito, cozinha. Conta 
também com acessibilidade arquitetônica. A escola não possui quadra de esportes. 
Apesar das melhorias que a reforma e ampliação favoreceu a escola ainda apresenta 
vários problemas em sua infraestrutura, como escoamento da água que invade o pátio, algumas 
salas de aula e a sala dos professores. Persistiu também problemas nas calhas, fazendo com que 
algumas salas molhem pela infiltração de água no telhado. 
9 
 
Atualmente a escola atende à demanda de alunos da Vila Dona Erondina e bairros 
adjacentes: Jardim Paraíso, Paineiras.... Em sua grande maioria oriunda de famílias de baixa 
renda, algumas extremamente carentes. Sua clientela é de 558 alunos. Oferece o Ensino Infantil 
(Jardim II) e Ensino Fundamental do 1º ao 9º ano. 
 
7. A Clientela 
Relatório de Matricula por Turma Anos: 2017, 2018 e 2019 
Fonte: Secretaria Escolar /2017 (dados coletados do SIGE) 
*Obs.: Os dados acima foram tabulados com base nas 
informações do fluxo de alunos de janeiro a agosto 2017. 
 
 
 
 
 
Relatório de Matriculas /2018 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relatório de Matriculas /2019 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relatório de Matriculas 
2017 
Quant. Alunos/Turmas 
Frequentes 
Jardim II 41 
1º ano 64 
2º ano 47 
3º ano 56 
4º ano 54 
5º ano 54 
6º ano 58 
7º ano 54 
8º ano 52 
9º ano 39 
Total Geral 519 
Educação Infantil 41 
1º ao 5º ano 275 
6º ao 9º ano 203 
 
Relatório de 
Matriculas 2017 
Quant. Alunos/ 
Matriculados 
Quant. Alunos/ 
Transferidos 
Educação Infantil 53 11 
1º ao 5º ano317 42 
6º ao 9º ano 221 18 
Total Geral 591 71 
 
10 
 
Comparando os dados de matrículas do ano de 2017, 2018 e 2019 constata-se que 
aumentou a oferta de atendimento aos alunos no ensino infantil a partir de 2018 e manteve a do 
Fundamental de 1° ao 5º ano e no ano de 2019 observa-se aumento em pequeno percentual. 
No Ensino Fundamental de 6º ao 9º teve um mínimo decréscimo no quantitativo de 
alunos matriculados no ano de 2019 em relação a 2017. 
 
8. DADOS SOBRE APRENDIZAGEM 
 
 
8.2. IDEB 
Dados da Prova Brasil 
IDEB 2005 2007 2009 2011 2013 2015 
 
Meta MEC 
p/ 2017 
Anos 
iniciais 
4,1 42 / 4.3 45 / 4.0 49 / 4.9 5,0 / 6,8 5,5 / 6,5 5,8 
*Notas de vermelho indicam as metas previstas para a escola. Fonte: QEdu.org.br. Dados do Ideb/Inep (2015). 
 
 
 
 
 
 
 
Analisando o quadro e o gráfico acima observa-se que a meta a ser atingida no ano de 
2009 ficou abaixo da prevista. Mas, no ano de 2011 a Escola conseguiu obter a nota estimada. 
11 
 
Constata-se ainda, que foi superada a meta prevista para 2013 e 2015, obtendo-se um salto de 
qualidade. 
Não foi possível coletar e analisar os dados referentes ao ano de 2017 porque o número 
de alunos que realizaram a prova brasil foi insuficiente para ser computados. 
8.3. Rendimento Escolar 
 Escola Municipal Dep. Wison da Paixão 
Etapa Escolar Reprovação Abandono Aprovação 
Anos Iniciais 4,0% 12 reprovações 0,0% nenhum abandono 96,0%266 aprovações 
Anos Finais 9,2% 18 reprovações 3,3% 7 abandonos 87,5%171 aprovações 
Fonte: Censo Escolar 2018, Inep. Classificação não oficial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Detalhamento por ano escolar 
Quadro 1 
Anos Iniciais Reprovação Abandono Aprovação 
1º ano EF 0,0% nenhuma reprovação 0,0% nenhum abandono 100,0% 
40 aprovações 
2º ano EF 0,0% nenhuma reprovação 0,0% nenhum abandono 100,0% 
65 aprovações 
3º ano EF 3,8% 3 reprovações 0,0% nenhum abandono 96,2% 
54 aprovações 
12 
 
4º ano EF 5,3% 3 reprovações 0,0% nenhum abandono 94,7% 
54 aprovações 
5º ano EF 10,0% 6 reprovações 0,0% nenhum abandono 90,0% 
54 aprovações 
 
 
Quadro-2 
Anos Finais Reprovação Abandono Aprovação 
6º ano EF 9,7% 7 reprovações 1,6% 1 abandono 88,7%55 aprovações 
7º ano EF 7,5% 5 reprovações 3,8% 3 abandonos 88,7%50 aprovações 
8º ano EF 8,3% 4 reprovações 2,8% 2 abandonos 88,9%39 aprovações 
9º ano EF 12,1% 5 reprovações 6,1% 3 abandonos 81,8%28 aprovações 
Fonte: Censo Escolar 2018, Inep. Classificação não oficial. 
 
 
 O quadro 1 e 2, acima, que mostra o detalhamento do rendimento escolar por anos 
evidencia altas taxas de reprovação a partir do 4º ano do Ensino Fundamental, destacando o 5º 
ano, o 6º ano e o 9º ano com os maiores percentuais. 
 
 
 CATALAO 
 
 Etapa Escolar Reprovação Abandono Aprovação 
Anos Iniciais 3,1% 216 reprovações 0,2% 15 abandonos 96,6%6.637 aprovações 
Anos Finais 5,8% 342 reprovações 1,1% 67 abandonos 93,1%5.502 aprovações 
Ensino Médio 8,4% 285 reprovações 3,1% 107 abandonos 88,5%3.018 aprovações 
Fonte: Censo Escolar 2018, Inep. Classificação não oficial. 
 
 
 
 
13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GOIAS 
 
Etapa 
Escolar 
Reprovação Abandono Aprovação 
Anos Iniciais 3,3% 15.836 
reprovações 
0,3% 1.535 
abandonos 
96,4%461.580 
aprovações 
Anos Finais 4,7% 18.805 
reprovações 
1,2% 4.966 
abandonos 
94,0%374.874 
aprovações 
Ensino Médio 5,8% 12.965 
reprovações 
2,5% 5.721 
abandonos 
91,7%206.779 
aprovações 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
 
BRASIL 
Etapa 
Escolar 
 Reprovação Abandono Aprovação 
Anos Iniciais 5,1% 767.668 
reprovações 
0,7% 103.805 
abandonos 
94,3%14.304.948 
aprovações 
Anos Finais 9,5% 1.143.031 
Reprovações 
2,4% 291.353 
abandonos 
88,1%10.573.167 
aprovações 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Analisando os gráficos acima observa-se que as taxas de aprovação da Escola 
acompanham o percentual do Brasil ficando um pouco acima das apresentadas pelo país nos 
anos iniciais, mas nos anos finais ficou um pouco abaixo do percentual brasileiro. Já em relação 
as taxas apresentadas pelo município e pelo estado, a escola obteve percentual de aprovação 
abaixo tanto nos anos iniciais quanto nos anos finais. 
A reprovação apresenta pequeno percentual abaixo dos obtidos pelo país nos anos 
iniciais, porém, mais altos em relação aos obtidos pelo município e pelo estado de Goiás. 
As taxas de abandono nos anos iniciais indicam que não houve abandono na escola no 
ano de 2018. Todavia, nos anos finais o percentual apresentado pela escola ficou acima dos 
obtidos pelo município, pelo estado e pelo país. 
 
 
15 
 
8.4. Distorção Idade Série 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 O gráfico acima indica um decréscimo na taxa de distorção de idade/série na escola. Mas, 
ainda é preocupante o percentual de alunos que estão em atraso principalmente nos anos finais 
do ensino fundamental. A maior porcentagem de alunos em atraso está no 8º ano. 
O fluxo migratório de alunos que chegam e saem da escola em qualquer época do ano 
letivo vindos, em particular da região nordeste, é uma realidade. Na maioria das vezes esses 
alunos apresentam nível de defasagem de aprendizagem e série intensificando ainda mais essa 
problemática na escola. 
 
9. Problemas identificados 
9.1 – Pedagógico 
 A taxa de abandono da escola, no ensino fundamental apresentou um decréscimo a partir 
de 2014, diminuindo consideravelmente nos anos iniciais, contudo, ainda é preocupante o 
percentual de evasão na escola principalmente nos anos finais do ensino fundamental. 
 A taxa de reprovação dos Anos Iniciais está um pouco abaixo das taxas apresentadas pelo 
Brasil, contudo, mais altas em relação as obtidas pelo município e pelo estado de Goiás. 
 A taxa de distorção idade/série é alta a partir do 4º ano e se agrava a partir do 6º ano. 
Sendo preocupante a porcentagem de alunos que não conseguem acompanhar a série 
compatível com a sua idade. A maior taxa de alunos em defasagem está no 8º ano. 
 Baixa proficiência no desempenho dos alunos em Matemática e Língua portuguesa e 
outros fatores levando a altas taxas de reprovação a partir do 4º ano do Ensino 
Fundamental, destacando o 5º ano, o 6º ano e o 9º ano com os maiores percentuais. 
 Baixa proficiência dos alunos na interpretação e produção de textos. 
16 
 
 De acordo com o relatório de frequência, observa-se uma grande quantidade de alunos 
infrequentes e que apresentam muitas dificuldades de aprendizagem. 
 A falta de hábito de leitura e não reconhecimento de grandes nomes regionais e a carência 
de livros literários disponíveis no acervo da escola de autores goianos. 
 Carência de recursos para promover trabalhos de campo na cidade de Catalão e outros 
municípios do Estado. 
 Falta de material cartográfico que são extremamente necessários para a dinamização das 
aulas de Geografia. 
 Quantidade insignificante de material pedagógico para as aulas de Ciências, 
principalmente no trato do aprendizado do corpo humano. 
 
9.2- Infraestrutura 
 A escola utiliza a quadra esportiva da comunidade para ministrar as aulas de educação 
física. Enfrenta com isso problemas com higiene, conservação da iluminação e bebedouro 
que são danificados pelos vândalos e um certo risco a integridade física dos alunos, pois 
precisam sair da escola para ter acesso a quadra de esportes para as aulas de educação 
física. 
 A fragilidade no sistema de segurança da escola e mesmo tendo um guarda noturno tem 
deixado a escola a mercê de roubos frequentes. Desfalcando os equipamentos de uso 
didático pedagógico e administrativo. 
 Os problemas de infiltração de água e goteiras apresentados no telhado de toda a escola 
têm provocado prejuízos e desconforto a toda a comunidade escolar. 
 A retirada de árvores antigas e danificadas existentes no pátio da escola deixou o espaço 
sem arborização o que o tornou mais vulnerável ao calor e sem condiçõesde uso para 
atividades em ar livre. 
 Mobiliar e equipar o laboratório de informática: 
 Melhorar quantitativa e qualitativamente o mobiliário do refeitório; 
 Aquisição e substituição dos mobiliários (mesas de professor, carteiras, armários para 
arquivos). 
 Adequar à ventilação das salas. 
 Armários e estantes para a Biblioteca Escolar. 
 Cobertura de parte do pátio com tendas para desenvolver atividades extraclasse e 
oficinas do Mais Educação Municipal. 
17 
 
 Adquirir equipamentos e utensílios para a cozinha. 
 Equipamentos de climatização para a sala dos professores e secretaria da escola e 
biblioteca. 
 
9.3 Gestão 
 No recreio os alunos têm envolvido em constantes conflitos e às vezes até chegam à 
violência física. 
 O bulling está presente na escola. 
 Os problemas de luminosidade e ventilação das salas de aula e da biblioteca. 
 A Escola localiza-se em um bairro periférico da cidade, portanto, enfrenta os problemas 
contemporâneos mais de perto. O bairro apresenta alto índice de violência, prostituição e 
drogas que influenciam a formação sociocultural dos nossos educandos expondo-os a 
esses riscos. Então a Escola deve além da sua função educacional preocupar-se com a sua 
função social. 
 
10. Metas 
o Manter e melhorar o IDEB da Escola. 
o Manter a taxa de aprovação da Escola nos Anos Iniciais em ____% 
o Melhorar a taxa de aprovação da Escola nos Anos Finais de ____% para ____% 
o Manter e reduzir a taxa de reprovação da Escola nos Anos Iniciais _____%. 
o Manter e tentar reduzir a taxa de reprovação da Escola nos Anos Finais. 
o Manter e reduzir a taxa de abandono da Escola nos Anos Iniciais 
o Manter e reduzir a taxa de abandono da Escola nos Anos Finais 
o Melhorar os resultados de Língua Portuguesa na Prova Brasil. 
o Melhorar os resultados de Matemática na Prova Brasil. 
o Implantar projetos que incluam as crianças com problemas de aprendizagem. 
o Promover campanhas de conscientização da comunidade escolar quanto as diferenças 
socioculturais. 
o Arborizar o pátio da escola para atender as atividades ao ar livre e amenizar o calor, 
atendendo, assim, 100% da comunidade escolar. 
o Implantar projetos que melhore a socialização e conflitos no recreio. 
o Desenvolver projetos que estimulem os alunos a frequência e aproveitamento satisfatório. 
 
 
 
18 
 
11. Plano de Ação para o biênio 2019/2020 
 
Plano de Ações Pedagógicas para 2019 
 
Ação: Projeto Leitura 
Ponto de Atenção: 
1- Alta porcentagem de alunos com baixa proficiência em leitura e escrita nos anos iniciais 
Objetivo 
• Aumentar o nível de proficiência do aluno desenvolvendo a habilidade de leitura e escrita 
Meta: 
Elevar para 90% o índice de alunos com habilidades de leitura e escrita nas séries iniciais do 
Ensino Fundamental. 
Ação: 
✓ Tomar a leitura dos alunos do 1º ao 3º ano 
✓ Jogos pedagógicos (alfabetização) 
✓ Utilização do acervo da Biblioteca 
Cronograma 
Fevereiro a dezembro de 2017 
Responsável: 
Coordenadoras pedagógicas e professores regentes do 1º ao 3º ano (hora atividade). 
Avaliação: 
Durante toda a execução do projeto em forma de: 
o Registro do desempenho do aluno 
 
Pontos de atenção: 
1- Baixa proficiência dos alunos no desempenho em matemática e Língua Portuguesa. 
2- Alta taxa de reprovação (ano 2018) a partir do 4º ano do Ensino Fundamental, destacando 
o 5º ano, o 6º ano e o 9º ano com os maiores percentuais. 
 
Ação Propositiva: Jogos matemáticos: aprendendo através do lúdico. 
Ponto de atenção (problema): Baixa proficiência por grande parte dos alunos no raciocínio 
lógico-matemático relacionadas as quatro operações. 
Objetivo: sanar as dificuldades dos alunos do 5º ano com relação ao aprendizado das 4 
operações, preparando-os para a Prova Brasil e os anos seguintes 
Meta: atingir 85% a 90% do público alvo 
19 
 
Ação: confecção de jogos matemáticos com o uso de materiais alternativos e uso dos mesmos 
nas aulas do Projeto Mais Educação. 
Cronograma: no decorrer do ano letivo. 
Responsável: Profª Lidineia Ferreira da Silva Oliveira 
Material necessário: impressões, cd’s usados, cartela de ovos, E.V.A., pincéis, cola, fita adesiva, 
bola de gude, papel contact transparente. 
Avaliação: contínua, conforme a execução das atividades propostas. 
 
Ação Propositiva: Mais Educação Municipal 
Ponto de observação: alunos do 5º ano com dificuldades na aprendizagem 
Objetivo: 
• Induzir a ampliação da jornada escolar e a organização curricular, na perspectiva da 
Educação Integral. 
• Reforço escolar e ampliação das possibilidades de aprendizagem 
• Diminuir o risco de envolvimento em drogas e prostituição ocupando o tempo dos alunos 
tirando-o das ruas. 
Meta: melhorar a aprendizagem, especialmente em Português e Matemática. 
Ação: reforço diário de Português e Matemática e atividades esportivas e culturais 
Cronograma: um ano letivo 
Responsável: Clodoaldo da Silva Cardoso 
Material necessário: cadernos, lápis, borracha, livros literários, copias, jogos pedagógicos, data 
show, vídeo. 
Avaliação: contínua, através de simulados e comparativa em bimestre e semestres de 
participação do aluno. 
 
Pontos de atenção: 
1- Altas taxas de reprovação no Ensino Fundamental, destacando do 6º aos 9º anos. 
2- Baixa proficiência no desempenho dos alunos na interpretação de textos, tabelas, gráficos 
e principalmente mapas. 
Ação Propositiva: Oficina Pedagógica Cartográfica 
Ponto de atenção (problema): interpretação de mapas 
Objetivo: conduzir os alunos a interpretarem e confeccionarem mapas e plantas favorecendo o 
seu desenvolvimento no conhecimento cartográfico. 
Meta: 80% 
20 
 
Ação: Analisar diferentes mapas (físicos e políticos), diferenciar mapas, usar atlas geográficos, 
confeccionar mapas diferenciando-os em papel vegetal e texturizados, etc. 
Cronograma: 2ª semestre (agosto a dezembro) 
Responsável: Vaneza Aparecida Cubas 
Material necessário: Atlas Geográfico, papel vegetal, papel cartão, livros didáticos, lápis de cor, 
dentre outros. 
Avaliação: no decorrer da realização do projeto. 
 
Ponto de Atenção: 
1- Os problemas urbanos e o lixo acumulado 
Ação: Reciclagem e reaproveitamento do lixo 
Objetivo 
• Conscientizar os alunos da importância de manter limpo o ambiente escolar e as ruas para 
evitar doenças e combater o mosquito transmissor. 
• Estimular a criatividade dos alunos. 
• Reaproveitar materiais para confeccionar brinquedos e móveis para a escola. 
Meta: Aproveitar 90% 
Ação: 
Reaproveitamento de materiais como pneus, pets e outros. 
Confecção de pufes, balanços, boliche, bilboquê e outros. 
Os Cinco Rs. 
Cronograma: De fevereiro a dezembro de 2017 
Responsável: 
As Alunos dos 7ºs anos, Professora Vaneza,, coordenadores pedagógicos. 
Avaliação 
A avaliação será feita por meio de observação e participação nas atividades propostas. 
 
 
Pontos de atenção: 
1- A falta de hábito de leitura e não reconhecimento de grandes nomes regionais. 
2- Dificuldades para deslocamento dos alunos para visitas a campo. 
Ação Propositiva: Literatura de Goiás 
Ponto de atenção (problema): a falta de hábito de leitura e não reconhecimento de grandes nomes 
regionais 
21 
 
Objetivo: Despertar o gosto pela leitura – formar leitores. Reconhecimento dos principais nomes 
do nosso Estado. 
Meta: atender 100% dos alunos dos 6º anos A e B. 
Ação: Fazer um trabalho intenso com leitura envolvendo o maior número possível de autores ao 
longo do ano. Leitura de livros, relação interdisciplinar, elaboração de material, visitas a museus, 
Academia de Letras, biblioteca e cinema. 
Cronograma: desenvolvido ao longo do ano. 
Responsável: Profª. Raphaela Pacelli Procópio. 
Material necessário: livros literários, material para produção de cartazes. 
Avaliação: contínua ao longo do projeto. 
 
 
Pontos de atenção: 
1- Pequeno acervo bibliográfico para a realidade dos alunos da escola e além disso muitas 
obras são antigase não despertam interesse dos alunos. 
2- Carência de livros literários disponíveis no acervo da escola de autores goianos 
Ação Propositiva: Ampliando o acervo da Biblioteca 
Ponto de atenção: Carência de obras literárias com temas recentes, de autores goianos, de língua 
inglesa e outros no acervo da biblioteca. 
Objetivo: adquirir livros de autores goianos, de títulos modernos e demais áreas que despertem 
mais a curiosidade dos alunos. 
Meta: arrecadar o maior número possível de títulos literários. 
Ação: Promover eventos de arrecadação (gincanas), enviar ofícios a empresas, órgãos públicos e 
particulares para doação e adquirir alguns títulos por meio de compras com a verba do PDDE 
Manutenção Escola Básica. 
Cronograma: ao decorrer do ano letivo. 
Responsáveis: Equipe pedagógica, gestão e professores. 
Material: folhas de papel chamex e tinta para impressão. 
Avaliação: quantitativa e qualitativa da participação de todos os responsáveis. 
Ação Propositiva: Visita a campo 
Ponto de atenção: Dificuldades para deslocamento dos alunos para visitas a campo. 
Objetivo: Ampliar o conhecimento dos alunos por meio de visitas a campo. 
Meta: atender 100% dos alunos dos 6º anos. 
Ação: visita a campo (Museu, Casa da Cultura) 
Cronograma: ao decorrer do ano letivo. 
22 
 
Responsáveis: Equipe pedagógica, gestão e Profª Rafaella 
Material: transporte para os alunos. 
Avaliação: Será continua quanto a participação e produção de atividades relacionadas as 
atividades realizadas. 
 
Pontos de atenção: 
1- Falta de hábito da leitura e pouco conhecimento cientifico por parte da maioria dos 
alunos. 
2- Pouca sensibilidade histórica e ambiental. 
Ação Propositiva: Escrita literária, sensibilidade histórica e educação ambiental. 
Problema: Ética e cidadania 
Objetivo: Estimular a sensibilidade histórica, ambiental e o conhecimento científico. 
Meta: atender os alunos do 7º ano ao 9º ano. 
Ação: Variadas leituras de diferentes formas narrativas e reflexões, bem como produções 
textuais, cartazes, maquetes, etc. 
Responsável: Profª. Vera Lúcia Silva Vieira 
Material necessário: papel pardo, cartolina, cola, canetinha, gravuras diversas, caixas de papelão, 
papel crepon, fita adesiva, placas de isopor, tinta guache, entre outros 
Avaliação: contínua - anual 
 
Ponto de Atenção 
1- Alunos infrequentes e muitas dificuldades de aprendizagem do 1º ao 9º ano. 
2- Inexistência de espaço/sala de aula para reforço. 
Ação Propositiva: Reunião com os pais para apresentar os problemas, ligar para os pais e 
averiguar os motivos das faltas, adequações de espaço para reforço e aulas de reforço. 
Objetivo: 
• Compreender os motivos das faltas e chamar a atenção dos pais para suas responsabilidades. 
• Organizar um espaço para o trabalho individual. 
• Diminuir a defasagem de aprendizagem. 
Meta: atender 80% dos alunos. 
Cronograma: desenvolvido ao longo do ano. 
Responsável: Gestor e coordenadores 
Material necessário: material para impressão. 
Avaliação: contínua de acordo com as ações desenvolvidas. 
 
23 
 
Ponto de Atenção 
3- Alta porcentagem de alunos do 1º ao 9º ano com baixa proficiência em interpretação 
e produção dos diferentes gêneros textuais 
Ação Propositiva: Campeões da Leitura 
Ponto de observação: estimular os alunos com relação ao hábito da leitura cotidiana. 
Objetivo: 
• Aumentar a proficiência em interpretação e produção de textos 
• Despertar o interesse pela leitura e desenvolver habilidades de conhecimentos dos vários 
gêneros textuais, imagens e obras de artes. 
• Resgate do interesse e do prazer de ler, bem como acesso à cultura e informação 
• Leitores atuantes e que consigam interpretar o que leem. 
Meta: se espera que o projeto consiga atingir 100% dos alunos da escola. 
Ação: 
Grupos de discussão dos livros disponibilizados para leitura. 
Empréstimo de livros para serem lidos em casa 
Leitura deleite na Biblioteca e após, ilustrar a mesma 
Carrinho Literário para levar os livros para sala de aula 
Contar e recontar histórias. 
Reescrita de textos 
Textos coletivos. 
Escrita coletiva de histórias. 
Olimpíada de leitura. 
Soletrando. 
Teatro, músicas, declamação de poesias. 
Premiação dos alunos destaque no Bimestre 
Cronograma: durante todo o ano letivo. 
Responsável: Tereza Cristina Pacheco. 
Material necessário: obras literárias (diversidade de gênero) disponíveis na biblioteca da escola. 
Avaliação: Através de diálogos no grupo de discussão, em forma de registros e participação nos 
eventos propostos. 
 
Pontos de atenção 
1- Pouca sensibilidade quanto a comemoração do feriado norte americano 
Ação Propositiva: Halloween 
24 
 
Ponto de atenção (problema): desmistificar a comemoração do feriado norte americano, 
aproveitando para trabalhar a língua inglesa. 
Objetivo: estimular os alunos a conhecerem a cultura norte americana, bem como 
compreenderem o seu significado. 
Meta: 100% de todos alunos envolvidos, ou seja, 4ºs e 5ºs anos do Fundamental I e 6º ao 9º ano 
Fundamental II. 
Ação: realizar um festival de Halloween, com desfiles e apresentações de diferentes vestimentas 
que representem a temática do evento. 
Cronograma: agosto, setembro e outubro (para organização do festival) 
Responsáveis: Equipe pedagógica e Profº. Rômulo 
Material necessário: E.V.A., abóboras, doces, cartolinas, canetinhas, fitas adesivas, data show, 
aparelho de som. 
Avaliação: participação efetiva dos alunos. 
 
Pontos de Atenção: 
1- A taxa de distorção idade/série é alta a partir do 4º ano e se agrava a partir do 6º ano. 
Sendo preocupante a porcentagem de alunos que não conseguem acompanhar a série 
compatível com a sua idade. A maior taxa de alunos em defasagem está no 8º ano. 
Ação Propositiva: Aulas de reforço pedagógico. 
Ponto de atenção: dificuldades de aprendizagem e defasagem Série/Idade 
Objetivos 
• Elevar o nível de proficiência dos alunos. 
• Trabalhar individualmente com os alunos em suas dificuldades especificas; 
• Tentar sanar as “lacunas” que o aluno apresenta diante dos conteúdos trabalhados em cada 
série. 
• Oportunizar o aluno com dificuldades de aprendizagem o acesso a escolarização. 
Meta: Atender 90% dos alunos com dificuldades de aprendizagem 
Ação: Aulas de Reforço Pedagógico no turno normal de frequência do aluno 
Cronograma: De fevereiro a dezembro de 2017 
Responsável: Coordenadores pedagógicos, professores regentes da turma e monitores do IEL. 
Avaliação: Observação e registro das produções realizadas pelos alunos. 
 
Ponto de Atenção 
1- Alunos em nível insuficiente de proficiência (ainda não alfabetizados). 
2- Alta taxa de alunos em distorção de idade/série. 
25 
 
Ação: 
Objetivo 
• Elevar o nível de proficiência dos alunos. 
• Atender individualmente os alunos que ainda não estão alfabetizados. 
Meta 
Elevar o nível de proficiência dos alunos em 60%. 
Ação 
✓ Investigação das possíveis causas da não alfabetização e da distorção idade/série 
✓ Projeto de Atendimento individualizado com aulas de reforço. 
Cronograma 
De fevereiro a dezembro de 2017 
Responsável 
Coordenadoras pedagógicas, professores regentes, professora da SRMF e monitoras do IEL 
Avaliação 
Será realizada durante todo o projeto por meio de: 
o Observação diária, 
o Avaliação pedagógica para detectar que nível silábico se encontra o aluno. 
o Registro de acompanhamento e desenvolvimento da aprendizagem 
 
Ponto de Atenção: 
1- Alunos em nível insuficiente de proficiência (ainda não alfabetizados) que 
apresentam extrema dificuldade de aprendizagem. 
 
Objetivo 
• Elevar o nível de proficiência dos alunos. 
• Atender individualmente os alunos que ainda não estão alfabetizados. 
Meta 
Elevar o nível de proficiência dos alunos em 60%. 
Ação 
✓ Investigação das possíveis causas da não alfabetização e da dificuldade ade aprendizagem. 
✓ Encaminhamento para a equipe de Inclusão da SME e/ou atendimento especializado (Posto 
de Saúde Dr Paulode Tarso) e Centro de Pediatria. 
✓ Projeto de Atendimento individualizado com aulas de reforço e atendimento na SRMF 
Cronograma 
De fevereiro a dezembro de 2017 
26 
 
Responsável 
Equipe pedagógica da SME, coordenadoras pedagógicas, Professora da SRMF 
Avaliação 
Será realizada durante todo o projeto por meio de: 
o Observação diária, 
o Avaliação pedagógica para detectar que nível silábico se encontra o aluno. 
o Registro de acompanhamento e desenvolvimento da aprendizagem 
o Relatório de acompanhamento pedagógico. 
 
Ponto de Atenção 
1- Deficiência com relatório médico. 
Objetivo 
• Desenvolver habilidades necessárias ao ensino aprendizagem. 
• Trabalhar individualmente com os alunos em suas dificuldades especificas; 
• Tentar sanar as “lacunas” que o aluno apresenta diante dos conteúdos trabalhados em cada 
série. 
• Oportunizar o aluno com dificuldades de aprendizagem o acesso a escolarização. 
• Dar suporte ao professor regente e ao monitor nas adaptações necessárias. 
Meta 
Atender 100% dos alunos com deficiência. 
Ação 
Atendimento na Sala de Recursos Multifuncionais (AEE). 
Conceituação 
A Sala de Recursos Multifuncionais são espaços físicos localizados na escola pública onde se 
realiza o Atendimento Educacional Especializado (AEE). 
As SRMF possuem mobiliários, materiais didáticos e pedagógicos, recursos de acessibilidade e 
equipamentos específicos para o atendimento dos alunos que são público alvo da Educação 
Especial e que necessitam do AEE. 
O atendimento educacional especializado (AEE) é um serviço da educação especial que 
identifica, elabora e organiza os recursos pedagógicos e de acessibilidade, que eliminem as 
barreiras do ensino escolar e não pode caracterizar-se como um espaço de reforço escolar ou 
complementação das atividades escolares. 
Trabalha com a tecnologia assistiva que são recursos ou estratégias utilizadas para ampliar ou 
possibilitar a execução de uma atividade necessária e pretendida por uma pessoa com 
deficiência. 
27 
 
Funcionamento 
➢ Avaliação dos alunos que possuem relatórios médicos. 
➢ Avaliação dos alunos com Dificuldades de Aprendizagem 
➢ Conversa com os pais (1º - agenda por telefone/ 2º - Visita a residência) 
➢ Encaminhamento para o CAPs para avaliação 
➢ Preenchimento de Ficha Avaliativa 
➢ Montar o PDI (Plano de Desenvolvimento Individual) do aluno 
▪ Atendimento (aula) ao aluno. 
Cronograma 
De fevereiro a dezembro de 2017 
Responsável 
Professora da Sala de Recursos Leila Paim de Souza 
Avaliação 
Passo inicial: 
1) Coleta de dados por meio de entrevista com os pais e responsáveis. 
2) Avaliação com o aluno. 
Observação diária 
Registro das atividades por meio de: Fotos, vídeos, fichas e relatórios individuais 
Portfolio do aluno 
 
Ponto de Atenção 
1- Inclusão de Alunos com deficiência visual 
2- Deficiência de materiais didáticos adaptados em alto relevo e em braile. 
Objetivo 
• Colaborar na inclusão dos alunos com deficiência visual em sala de aula regular. 
• Adaptar materiais didáticos. 
Meta: atingir 100% dos alunos com deficiência visual. 
Ação: auxiliar o professor regente e o monitor do aluno com deficiência visual adaptando 
materiais didáticos para facilitar o ensino aprendizagem. 
Cronograma: durante o ano letivo. 
Responsáveis: Professora da SRMF, monitores do IEL e professor regente da sala em que está 
matriculado alunos com deficiência visual. 
Materiais: Impressões de mapas, figuras e imagens Cola tridimensional glitter relevo, Cola tek 
bond, Lãs, Linhas de espessura diversa, Cereais, Miniaturas de animais e objetos diversos Cola 
28 
 
branca cascorez 500g, Cola quente (pistola e bastão), Folhas papel crepom, eva, cartaz, cartão, 
vergê, 
 
Ponto de Atenção 
1- Inclusão de Alunos com deficiência visual 
2- Professores ainda não capacitados para o trabalho com o braile e o soroban 
Objetivo 
• Aprender e ensinar a leitura e a escrita em braile e o uso do soroban. 
• Colaborar na inclusão dos alunos com deficiência visual em sala de aula regular. 
Meta: atingir 90% dos professores. 
Ação: Oficinas de capacitação dos professores em braile e soroban 
Cronograma: durante o ano letivo. 
Responsáveis: Professora Leila Paim e Professor Claudinei Vieira, Equipe de Inclusão da 
Secretaria Municipal de Educação e Escola. 
Avaliação Por meio de observação da efetivação do uso do braile e do soroban 
Materiais: soroban, reglete, folhas de papel vergê, lápis, caneta, borracha, caderno, impressão de 
material, material dourado, Datashow. 
 
Pontos de atenção 
1- Ausência de um laboratório de informática. 
Ação Propositiva: implantar um laboratório de informática. 
Ponto de atenção (problema): pouco acesso a meios de pesquisa por parte dos alunos. 
Objetivo: Garantir acesso a pesquisa e a informação via internet. 
Meta: atender os alunos de 4ºs e 5ºs anos do Fundamental I e 6ºs ao 9ºs ano Fundamental II. 
Ação: Implantar um laboratório de informática na escola. 
Cronograma: durante o ano letivo 
Responsáveis: gestão da escola. 
Material necessário: equipamentos de informática, mobiliário especifico. 
 
Pontos de atenção 
1- A retirada de árvores antigas e danificadas existentes no pátio da escola deixou o espaço 
sem arborização o que o tornou mais vulnerável ao calor e sem condições de uso para 
atividades em ar livre. 
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2- Pouca reflexão e conscientização sobre questões ambientais como a alimentação, 
preservação, ética, inclusão social, aproveitamento dos espaços vazios e recuperação das 
áreas degradadas. 
3- Poucos eventos que oportunizam a participação de toda a comunidade escolar e sua 
interação. 
Ação Propositiva: Arborizar o pátio da escola 
Ponto de atenção (problema): Amplo Espaço físico pouco aproveitado para atividades ao ar livre 
devido à falta de sombras. 
Objetivo: Visa conscientizar os educandos à necessidade de buscarem ações de cidadania, 
preservando e conservando o ambiente do espaço escolar e viabilizar sua utilização para o 
desenvolvimento de atividades ao ar livre. 
Meta: a priori pretende atender os alunos dos 2ºs e 3ºs anos e alunos do Projeto Mais Educação 
Municipal 
Ação: Debates sobre os conceitos e a preservação do espaço e a importância de transforma-lo em 
um ambiente sustentável e realizar o plantio de arvores frutíferas e algumas espécies do cerrado 
(de porte pequeno e médio) no pátio da escola com intuito de revitalizar os espaços que estão 
desocupados na escola. 
Cronograma: durante o ano letivo 
Responsáveis: Equipe pedagógica, gestão e professores. Estabelecer parcerias com órgãos 
governamentais (IBAMA, SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE e outros) e não-
governamentais ( 
Material necessário: ferramentas de jardinagem, adubos e mudas de arvores frutíferas e de 
algumas espécies do cerrado. 
 
Pontos de Atenção: 
1- A Escola localiza-se em um bairro periférico da cidade, portanto, enfrenta os problemas 
contemporâneos mais de perto. O bairro apresenta alto índice de violência, prostituição e 
drogas que influenciam a formação sociocultural dos nossos educandos expondo-os a 
esses riscos. 
Ação Propositiva: PROERD (Programa Educacional de Resistência às Drogas e à 
Violência) 
Ponto de atenção: Diante do aumento do consumo de drogas proibidas ou não, entre crianças e 
adolescentes em idade escolar, torna-se necessário um trabalho efetivo e contínuo de prevenção 
de uso de drogas, entre os jovens que ainda não tiveram contato com tais substâncias. 
O programa tem por objetivo a prevenção ao uso de drogas entre crianças em idade escolar. 
30 
 
Ação Propositiva: 
1. Fornecimento de informações aos estudantes sobre álcool, tabaco e drogas afins; 
2. Ensinar os estudantes, as formas de dizer não às drogas; 
3. Ensinar os estudantes a tomar decisões e as consequências de seus comportamentos; 
4. Trabalhar a autoestima das crianças, ensinando-as a resistir às pressões que as envolvem. 
Missão: Promover a prevenção ao uso de drogaspara crianças e adolescentes com qualidade e 
inovação, satisfazendo as famílias, comunidade escolar e sociedade. 
Visão: Ser o melhor modelo de ação preventiva ao uso de drogas desenvolvido por um órgão 
público. 
 Valores: Disciplina, ética, criatividade e responsabilidade social. 
 
Pontos de Atenção: 
1- O trânsito ainda é responsável por altos índices de mortes no Brasil devido ao 
Ação Propositiva: PAT (PEQUENO APRENDIZ NO TRÂNSITO) 
Ponto de Atenção: 
Objetivo: 
• Formar crianças como monitores do trânsito para que essa criança cobre naturalmente do 
adulto corretas atitudes. 
• O projeto visa orientar essa criança de como cobrar do adulto e de como se comportar no 
trânsito. 
• Preparar o futuro motorista para respeitar as leis de trânsito e cobrar dos familiares a 
conduta correta na direção de veículos. 
• Promover com sucesso a saúde e o bem-estar da população catalana, contribuindo sempre 
na construção de um mundo mais consciente e consequentemente mais seguro. 
Ação: Atividades diversas cuja intenção é passar noções voltadas para o trânsito, como 
legislação e saúde no trânsito. 
Meta: O projeto trabalha com crianças de 09 a 12 anos (4º A e B) 
Responsável: Idealizador e executor do Programa: Inspetor Vieira em parceria com a Polícia 
Rodoviária Federal 
 
Pontos de Atenção: 
1- No recreio os alunos têm envolvido em constantes conflitos e às vezes até chegam à 
violência física. 
Ação Propositiva: RECREIO DIRIGIDO 
31 
 
Ponto de atenção: O momento do recreio é o tempo em que os alunos se reúnem, comumente, 
para brincar de correr, pular e lutar, brincadeiras essas que são as preferidas pelos alunos, 
principalmente pelos os meninos o que ocasionam acidentes e pequenas confusões. 
Objetivo Geral 
Conscientizar nossos alunos quais são as ações, atitudes e procedimento mais correto para 
horário e espaço físico da escola, bem como oferecer atividades lúdicas e brinquedos variados 
confeccionados com sucatas. 
Objetivos específicos 
• Criar uma nova cultura de recreio na comunidade escolar. 
• Resgatar as brincadeiras mais saudáveis que não fazem mais parte do repertorio de 
brincadeiras de nossos alunos atualmente. 
• Promover durante o período do recreio um ambiente fortalecedor e das relações sócias e 
minimizar os comportamentos agressivos, proporcionando aos alunos do Jardim II ao 3º 
ano do ensino fundamental, momentos de interação lúdica. 
• Diminuir os conflitos, aumentar a socialização e o respeito entre os alunos e melhorar a 
questão da disciplina. 
• Proporcionar um ambiente mais saudável, o Projeto Recreio Dirigido, objetiva oferecer 
brinquedos e atividades lúdicas e mais adequadas ao espaço e ao momento. 
Ação: O resgate das brincadeiras e de brinquedos infantis ressalta a importância das atividades 
lúdicas na vida das crianças que estão cada vez mais presas a videogames e internet. Uma séria 
de atividades está sendo resgatada, como, por exemplo, brincadeiras de roda, pular corda, 
amarelinha e dança, entre outras. Durante o recreio as crianças têm a oportunidade de 
transbordar toda a energia acumulada durante as aulas em sala e, é no Recreio Dirigido que há a 
interação efetiva com os colegas de turmas. 
Avaliação: Observar se os resultados da implantação do projeto estão sendo satisfatórios durante 
a aplicação das atividades dirigidas. 
Fonte: https://www.soescola.com/2017/01/projeto-recreio-dirigido.html 
 
Ponto de 
Atenção 
Planejamento pedagógico 
Objetivo 
• Seguir orientações curriculares 
• Acompanhar o desempenho dos alunos 
• Dar suporte ao professor 
Meta 
Observar atentamente as orientações e metodologias adotadas pela rede municipal de 
ensino. 
Ação 
✓ Visitas às salas de aula: 
• Observação dos cadernos dos alunos e de planejamento do Professor se está 
condizente com o currículo. 
• Verifica a organização dos cadernos e se estão completos. 
 
 
 
https://www.soescola.com/2017/01/projeto-recreio-dirigido.html
32 
 
Cronograma De fevereiro a dezembro de 2017 
Responsável Coordenadores pedagógicos 
Avaliação • Registro dos aspectos observados durante a visita a sala de aula. 
 
 
Ponto de 
Atenção 
Diário Eletrônico 
Objetivo 
• Seguir orientações adotadas pela SME e Regimento Escolar 
• Garantir o registro da frequência, do conteúdo e avaliação dos alunos. 
• Dar suporte ao professor 
Meta 
Observar atentamente a legislação e as orientações adotadas pela rede municipal de 
ensino. 
Ação 
• Acompanhar semanalmente os diários eletrônicos. 
• Conferir os diários e gerar relatórios. 
• Impressão dos diários 
Cronograma De fevereiro a dezembro de 2017 
Responsável Coordenadores pedagógicos e secretaria da escola. 
Avaliação • Registro da observação e correção juntamente com o professor. 
 
12. A Família 
A Escola Municipal Deputado Wison da Paixão, como já dito antes, está localizada em 
um bairro periférico da cidade, que apresenta alto índice de violência, prostituição e drogas, 
portanto os nossos educandos estão expostos a esses riscos. Então a Escola deve além da sua 
função educacional preocupar-se com a sua função social. 
Desta forma, a família deve ser parceira essencial da Escola no processo de ensino 
aprendizagem e na contribuição da formação moral e intelectual do aluno. A relação escola-
família deve ser cultivada, incentivada e preservada sempre. Diante disso, a escola precisa criar 
ações que promovam uma maior integração família-escola. 
O fortalecimento do Conselho Escolar, as reuniões com os pais e a Festa da Família são 
exemplos dessas ações que visam à participação da família nas atividades da escola. 
 
13. Recursos Humanos 
13.1. Corpo Docente: Formação, Carga Horária, Atuação e Disciplinas e Corpo 
Administrativo 
 
Seq Nome do Servidor Cargo CH Função-Atuação Turno Ensino Superior 
Pós Graduação/Especialização/ 
Mestrado/Doutorado 
1. ANDRÉ COELHO PROFESSOR PD -6 40 
COORD. 
PEDAGÓGICO 
INT. 
 
Licenc. Matemática 
Pós e Mestrado em Matemática 
2. ANDRÉ LUIZ DE OLIVEIRA PROFESSOR PD-4 40 DIRETOR INT. 
Licenciatura em 
Geografia 
 
3. 
ANDREIA RODRIGUES 
MENDES 
PROFESSOR PD-5 40 
COORD. 
PEDAGÓGICO 
INT. 
Licenciatura em 
Matemática 
Estatística e Metodologia de Ensino 
4. 
APARECIDA DE F. HONORATO 
OLIVEIRA 
MERENDEIRA 40 MERENDEIRA INT 
Ensino Fundamental 
incompleto 
 
5. 
CACILDA ROSA DO 
NASCIMENTO NEVES 
CONTRATO 40 MERENDEIRA INT 
Ensino Fundamental 
incompleto 
 
6. 
CLAUDIANE CRISTINA GARCIA 
LEITE 
PROFESSOR PD-5 30 2º ANO - A VESP Pedagogia 
Esp. Ed. Inf. Alfab e 
Letramento/Ed.Inc.AEE 
7. CLAUDINEI VIEIRA DOS REIS PROFESSOR PD-6 40 
5°ANO – B/ Reforço 
Pedagógico 
MAT Bacharel e Licenc.Hist 
Esp. História do Brasil, Mídias na 
Ed. Mestrado em Educação 
33 
 
8. CRISTIANA DE OLIVEIRA CONTRATO 40 
6º ano Mat. E 
Educação Física 
MAT/ 
VESP. 
Licenciatura em 
Educação Física 
 
9. CRISTINA NUNES MERENDEIRA N-2 40 MERENDEIRA INT. Ensino Médio 
10. 
CLODOADO DA SILVA 
CARDOSO 
PROFESSOR PD-5 40 
COORD. DE 
TURNO 
INT. 
Letras, Pedagogia, 
Comunicação Social 
Neuropedagogia, Psicopedagogia 
Ed. Infantil, Gestão Escolar 
Políticas Públicas 
11. DENIS TOMAZ GARCIA PROFESSOR PD-5 30 4º ANO - B MAT. 
Licenciatura 
Em Geografia 
Métodose Técnic Ensino e 
Psicopedagogia 
12. 
DENISE COUTINHO 
RODRIGUES ROCHA 
CONTRATO 40 3º ANO - B VESP. 
Licenciatura em 
Pedagogia 
 
13. ELANE DE FREITAS OLIVEIRA CONTRATO 40 
JARDIM II – C 
BIBLIOTECA 
VESP./
MAT. 
Licenciatura em 
Pedagogia 
 
14. 
ELEUZA APARECIDA 
MESQUITA 
CONTRATO 40 AUX. SECRETARIA INT. 
Pedagogia 
Direito (curs) 
 
15. ELIANE DE FATIMA AGUIAR AUX. SERV. N-1 40 AUX. SECRETARIA INT. Ensino Médio 
16. 
GALDINA DOS ANJOS LEITÃO 
CAMPELO 
AUX. SERV. N-1 40 SERV. GERAIS INT. 
Graduação em 
Serviço Social 
 
17. GEZA POLICENA PIRES PROFESSOR PD-5 40 
5º ANO – A - 
Reforço Pedagógico 
MAT 
Licenciatura em 
Geografia 
Gestão Pública Mun. Métod. e 
Técnicas de Ens. 
18. HELENA DAS DORES SANTOSMERENDEIRA N-2 40 MERENDEIRA INT. 
Serviço Social 
(cursando) 
 
19. ISABEL SILVERIO NETO AUX. SERV. N-1 40 SERV. GERAIS INT. Ensino Fundamental 
20. 
JUAREZ ALBINO DO 
NASCIMENTO 
PROFESSOR PD-5 40 6°/8° e 9°ANO 
MAT/V
esp. 
Licenciatura em Letras 
Supervisão Educacional e Língua 
Portuguesa 
21. JULIANA DE JESUS SANTOS PROFESSOR PD-6 40 
COORD. 
PEDAGÓGICO 
INT. 
Licenciatura Geografia 
 
Pós em Educação Especial e 
Processos Inclusivos e Gestão 
Escolar, Mestrado em Geografia 
22. 
KELMA GONÇALVES 
SOBRINHO 
PROFESSOR PD-5 10 8ºANO MAT 
Bacharel Licenc. 
História 
Esp. Hist. Cultura e Poder 
23. LAYDIANE CRISTINA DA SILVA CONTRATO 40 JARDIM II - A VESP. 
Licenciatura em 
Geografia 
 
24. LEILA PAIM DE SOUZA PROFESSOR PD-5 40 Professor Sala AEE INT. 
Licenciatura em 
Geografia 
Neuropedagogia e Met. Ens 
Geografia / Ed, Inclusiva 
25. 
LIDIANE CRISTINO FIRMINO 
SOUZA 
CONTRATO 40 1º ANO - C VESP. 
Licenciatura em 
Pedagogia 
 
26. 
LIDINEIA FERREIRA DA SILVA 
OLIVEIRA 
PROFESSOR PD-5 40 
5 ANO – B 
PROJETO MAIS 
EDUCAÇÃO 
MUNICIPAL 
MAT/V
ESP. 
Licenciatura em Letras 
27. 
LUZINETE VIANA PEREIRA DA 
SILVA 
MERENDEIRA N-3 40 
AUX. 
COORDENAÇÃO 
INT. 
Licenciatura em 
Pedagogia 
 
28. MÁRCIO FARIA VALE PROFESSOR PD-5 40 
3º,4º,5º,6º,7º,8º,9ºa
no 
MAT.V
ESP 
Licenciatura Educação 
Física 
Pós graduação Planejamento 
Educacional 
29. 
MARCOS ANTONIO 
APOLINARIO MENDES 
PROFESSOR PD-4 30 3º ANO - B INT. Licenciatura em Letras 
30. MARLY CORREIA FORTUNATO CONTRATO 40 AUX. SERVIÇOS VESP. Fundamental II 
31. 
MARIA LUCIA COSTA DE 
SOUSA 
CONTRATO 40 SERVIÇO GERAIS INT. 
Ensino Fundamental 
Inc. 
 
32. NILVA MARIA DA SILVA MERENDEIRA N-1 40 MERENDEIRA INT. Ensino Médio 
33. RACIONE DO ROSÁRIO SILVA Professor PD-5 40 
3°ANO- A - Reforço 
Pedagógico 
VESP Pedagogia Esp. Ed. Inf. Alfab e Letramento 
34. R RAPHAELA PACELI PROCÓPIO Professor PD-6 30 
6º ano – Projeto 
Mais Educação 
Municipal 
MAT/V
ESP. 
Licenciatura em Letras Mestrado em Letras 
35. 
RAQUEL CRISTINA DE 
MENEZES 
PROFESSOR PD-5 30 1º ANO - A VESP Pedagogia 
36. 
REJANE LORENA GONÇALVES 
P.FERREIRA 
AUX. SERV. N-1 40 Serviço Gerais INT. Pedagogia (cursando) 
37. 
ROSAIR MARIA DOS REIS 
ARAUJO 
PROFESSOR PD-5 30 2°Ano B Ves. Pedagogia 
Psicopedagogia Institucional e 
Clínica 
38. 
ROSA MARIA MARTINS 
SANTOS 
PROFESSOR PD-5 40 
COORD.PEDAGÓG
ICA 
INT. Pedagogia 
Gestão Escolar e Método e técnicas 
de ensino. 
39. 
ROSIMEIRE MARQUES DE 
MOUTRA 
CONTRATO 40 JARDIM II - B VESP. Pedagogia 
40. SANDRA FERREIRA BELO PROFESSOR PD-5 30 4º Ano “A” MAT. Geografia 
41. SUYANE FERREIRA DA SILVA PROFESSOR PD-4 30 2°Ano C VES 
Licenciatura Geografia 
e Ciências Contábeis 
Planejamento Educac. e 
Psicopedagogia 
42. TEREZA CRISTINA PACHECO PROFESSOR PD-5 30 
Professora 
Bibliotecária 
VESP Licenciatura História 
Pós graduação Projeto Novo Saber 
e Orientação Educacional 
 
43. 
VALDIRENE MOREIRA DA 
SILVA VAZ 
AUX. SERVIÇO N-2 40 VESP. Fundamental II 
44. 
VANEZA APARECIDA DE 
CUBAS 
PROFESSOR PD-1 20 8º e 9º ANO MAT. 
Licenciatura em 
Geografia 
Epec. e Mestrado em Geografia e 
ordenamento do território 
45. VERA LÚCIA SILVA VIEIRA PROFESSOR PD-6 
6°,7º e 8º,9°ANO/ 
6ºANO B 
MAT.V
ESP 
Licenciatura Historia 
Especialização História do Brasil e 
Neuropedagogia e Doutorado: Linha 
de Pesquisa História e Literatura 
Fonte: Secretaria Escolar/2019 
 
De acordo com o levantamento sobre a formação da equipe escolar percebe-se que todos 
os docentes já concluíram o Ensino Superior e são pós-graduados. Observa-se que, em sua 
maioria, o pessoal administrativo já possui ensino superior. 
34 
 
 
14. Recursos Financeiros 
 
Os recursos financeiros são provenientes das verbas do Programa Dinheiro Direto na 
Escola – PDDE Educação básica Manutenção Escolar recebidos em duas parcelas anuais e do 
PDDE Qualidade (Mais Alfabetização). 
Esses recursos recebidos do MEC são aplicados de acordo com planejamento das ações 
mais urgentes e necessárias na escola e lançadas no PDE Interativo. Os recursos do PDDE são 
geridos pelo Conselho Escolar. 
Embora a escola receba a verba do PDDE, não é suficiente para atender a demanda, a 
prefeitura municipal por meio da Secretaria Municipal de Educação complementa o que falta 
para manutenção da escola. 
 
15. Recursos Pedagógicos 
15.1. Acervo Literário 
 A escola conta com uma biblioteca cujo acervo atende 100% dos alunos, contudo, precisa 
ser melhorado quantitativamente e qualitativamente. A lista do acervo literário está em anexo. 
 
15.2. Os materiais pedagógicos 
A escola dispõe de um acervo de materiais pedagógicos razoavelmente bom, mas que 
precisa ser atualizado constantemente, pois esses materiais pedagógicos são de extrema 
necessidade para o trabalho do professor. Este acervo está relacionado na lista de bens 
patrimoniais em anexo. 
 
16. Estrutura Física da Escola (prédios, salas, equipamentos, mobiliários e espaços livres) 
A Escola está situada em um bairro em que maioria das famílias pertence à classe menos 
favorecida da sociedade. Portanto, nosso aluno possui pouco acesso às atividades esportivas, 
artísticas, culturais e de lazer. 
A carência afetiva e o baixo desempenho escolar, de grande parte dos alunos, são resultantes de 
vários fatores tais como a desestruturação familiar que gera a irresponsabilidade com os deveres 
de pai dentre outros são as maiores dificuldades enfrentadas pela escola. Muitas vezes, os alunos 
desenvolvem seu trabalho extraclasse sem nenhum recurso ou até mesmo deixa de fazê-los por 
razões diversas: falta de incentivo, dificuldades materiais, ausência dos pais ou responsáveis para 
orientá-los. 
35 
 
A escola é, portanto, um espaço privilegiado, onde essas crianças e adolescentes têm acesso a 
informação, ao esporte, à cultura e ao lazer, através dos projetos desenvolvidos dentro do 
currículo escolar. Porém, enfrentamos várias dificuldades no desempenho dessas atividades. 
A acessibilidade arquitetônica é de vital importância para eliminar as barreiras físicas para que 
todo cidadão exerça seus direitos de ir e vir. E é mais uma obrigatoriedade prevista na Legislação 
brasileira. Na Escola Municipal Deputado Wison da Paixão foram instaladas rampas com 
corrimão interligando todos os espaços das salas de aula, biblioteca, banheiros, parte 
administrativa e acesso a entrada principal da escola. Contudo, ainda falta a Sinalização para 
deficientes que se refere aos tipos de comunicação que são feitos para informar, localizar, 
advertir, proibir e direcionar as pessoas cegas ou que têm a visão limitada e mobilidade reduzida. 
São três elementos básicos: O mapa, as placas e o piso tátil. 
 
16.1. Espaço Físico 
A atual estrutura física da Escola conta cinco pavilhões: 
1° pavilhão: seis Salas de Aula. 
2° pavilhão: Sala da Biblioteca e Sala do Laboratório de Informática. 
3º pavilhão: seis Salas de Aula e dois Banheiros 1 masculino e 1 feminino para os alunos. 
4º pavilhão: uma Sala de Diretoria com um banheiro, uma Sala de Secretaria com um banheiro, 
uma Sala de Coordenação, uma Sala de professor e dois banheiros para professores. 
5º pavilhão: Despensa, Cozinha, lavanderia, almoxarifado, um banheiro para funcionários. 
Obs.: entre o 4º e o 5º pavilhão localiza se um pátio coberto usado como refeitório, cujo 
mobiliário ainda é insuficiente. 
 
17. Estabelecimento de diretrizes pedagógicas 
17.1. Proposta Pedagógica 
 Entende-se que o processo educativo da escola deve priorizar, nos diversos eixos 
curriculares da educação, o desenvolvimento de atividades pedagógicas significativas, 
problematizadoras e desafiantes, que tenham como ponto de partida o conhecimento real sobre 
as crianças. Devem-se levar em conta os conhecimentos que possuem suas experiências, seus 
interesses, hábitos e valores. 
 Partindo desse pressuposto, buscamos estabelecer como função preliminar da educação 
o desenvolvimentodas habilidades potenciais das crianças, reconhecendo nesta um instrumento 
http://revistaescola.abril.com.br/planejamento-e-avaliacao/planejamento/?page=6
36 
 
capaz de combater a agressividade, canalizar o excesso de energia e criar meios para enfrentar o 
isolamento, para que possam vir a ser e viver como cidadão. 
Nesta perspectiva, e mediante a realidade detectada, entendemos que é necessário 
preencher o tempo escolar com atividades interessantes. Então propomos enriquecer nossas aulas 
com o desenvolvimento de projetos que visam desapertar o prazer e o interesse pelas atividades 
escolares. 
 
17.2. Proposta Curricular 
 
A Rede Municipal de Ensino de Catalão segue a proposta da Base Comum Curricular 
Nacional (BNCC), observa o Currículo Referência da Rede Estadual de Educação e leva em 
conta as diretrizes gerais estabelecidas pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNS), 
adotados no ensino fundamental de todo país, acrescido de conteúdos que se identificam com a 
realidade e a cultura locais. 
Outro aspecto importante a ser considerado se refere a adaptações que são essenciais para 
atender a todos de forma igualitária na escola. O currículo precisa ser flexionado e passível de 
mudanças para atender as especificidades do alunado atendido. Então os objetivos, os conteúdos, 
a metodologia utilizada, os procedimentos de ensino e os instrumentos de avaliação, precisam 
estar associados aos interesses e necessidades do aluno. Nesse sentido, os Parâmetros 
Curriculares Nacionais, que levam em consideração o contexto social e político do Brasil já 
oferece uma abertura para alteração do currículo em atendimento a Educação Inclusiva. 
 
17.3. Planejamento Curricular 
Para a efetivação do planejamento curricular das escolas municipais são realizadas 
reuniões bimestrais com professores representantes de cada unidade escolar. São tantos 
professores quanto forem as séries atendidas na unidade, garantindo, assim, que as escolas 
possam dialogar entre si e chegar em um consenso acerca dos conteúdos a serem trabalhados em 
cada bimestre. A seleção de conteúdos é realizada sempre em observância a proposta curricular. 
Selecionados os conteúdos, ainda é necessário fazer as adaptações chamadas de pequeno 
porte. Nesse quesito a equipe pedagógica (coordenadores pedagógicos e professores) precisa agir 
em equipe e, mais especificamente, ao professor cabe criar condições para que os alunos 
superem a situação atual vivenciada pela realidade social e também pelas condições orgânicas 
e/ou intelectuais ou transtornos provocados por deficiências de ordem sensorial, intelectual, 
motora, comportamental ou física. 
Na escola Municipal Deputado Wison da Paixão o professor deve despertar e desenvolver 
competências e propor conteúdos compatíveis com as experiências vividas pelos alunos, para 
37 
 
que atribuam significado aos conteúdos, tendo participação ativa nesse processo. No caso dos 
alunos com deficiência, o professor precisa identificar e conhecer as suas competências e os 
recursos/estratégias de ensino que proporcionam a sua aprendizagem, de forma a superar ou 
compensar os comprometimentos existentes. 
 
17.3.1. As adaptações de pequeno porte 
Alunos com deficiência, transtorno global do desenvolvimento ou altas habilidades, não 
conseguem acompanhar o tempo do processo de ensino e aprendizagem utilizados em sala de 
aula regular. Nem tampouco o método de ensino e o processo avaliativo. Nesse sentido, é 
necessário fazer adaptações para atender as especificidades de cada um. 
A temporalidade do processo de ensino e aprendizagem deve ser diminuído ou 
aumentado de acordo com cada objetivo ou conteúdos trabalhados. Os alunos cegos por exemplo 
necessitam de maior tempo para as atividades escritas e de cálculos, vez que são executadas na 
reglete e soroban respectivamente. Enquanto que os alunos com deficiência mental possuem 
maior dificuldades de abstração e necessitam de maior suporte e tempo para execução das 
tarefas. 
Quanto ao método de ensino é preciso pensar no nível de complexidade das atividades e 
nos materiais utilizados. Nesse sentido, as imagens e materiais concretos ajudam bastante. 
A adaptação do processo de avaliação exige simplificação dos conteúdos e em alguns 
casos supressão de alguns conteúdos. 
Algumas adaptações realizadas: 
Para os alunos deficientes visuais que não apresentam deficiência intelectual são feitas 
adaptações no material didático (alto relevo e escrita em braile) para que o aluno acompanhe as 
aulas sem prejuízo da aprendizagem. Ainda é utilizado o material dourado e o soroban para o 
trabalho das atividades matemáticas. 
Para os alunos deficientes visuais que apresentam comprometimento intelectual são 
adaptados materiais em alto relevo e utilizados materiais concretos para o desenvolvimento das 
atividades propostas. 
Outra adaptação importante é feita com o uso de imagens e materiais concretos para o 
trabalho pedagógico com as crianças que são deficientes intelectuais ou apresentam muitas 
dificuldades de aprendizagem. 
17.4. Avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem 
Diante das novas formas de gestão e organização da escola e as novas maneiras de 
conduzir o ensino e a aprendizagem, faz-se necessário repensar a função da avaliação dentro do 
processo. 
38 
 
A avaliação não deve servir apenas para aprovar ou reprovar o aluno, ela deve ser um 
instrumento para ajudar o aluno a aprender. Desta forma, a avaliação é vista como o 
acompanhamento da aprendizagem. É contínua e tem caráter investigativo e processual. 
A prática da avaliação em nossa escola é uma forma de acompanhamento cotidiano da 
aprendizagem. São realizadas as provas bimestrais, trabalhos individuais e em grupo, seminários, 
observação diária de material do aluno, tarefas de sala e de casa, esses instrumentos se juntam 
para serem transformados em médias. 
O processo de avaliação das escolas do município é institucionalizado em uma 
perspectiva qualitativa e quantitativa. São utilizados quatro instrumentos avaliativos: a avaliação 
bimestral no valor de 5,0 e os outros 5,0 pontos distribuídos em várias outras avaliações que 
ficam a critério do professor, através de trabalhos e testes obtendo um valor de 10,0 pontos 
Considera-se com um bom aproveitamento o aluno que consegue atingir a média de 6,0 
pontos durante o término do bimestre. A média para progressão é 6,0. 
Os alunos que não conseguem atingir a média mínima passam por reavaliação. A 
recuperação é diária e continua. 
E ainda, é feita a adaptação das avaliações de acordo com o estágio de desenvolvimento 
cognitivo para os alunos que tem deficiência intelectual, autismo e dificuldades de aprendizagem 
sem relatório médico. A avalição, nestes casos, sofre uma simplificação dos conteúdos e a 
supressão de alguns conteúdos. 
 
17.6. Atendimento AEE 
Na escola que se propõe inclusiva o Atendimento Educacional Especializado, é de suma 
importância porque constitui serviço complementar exclusivamente de suporte à educação dos 
alunos com necessidades educacionais especiais, à escola, ao professor da classe regular. 
O AEE oferecido na sala de recursos multifuncionais para o aluno com deficiência, 
transtorno global do desenvolvimento ou altas habilidades, tem como objetivos oferecer o ensino 
de conteúdo específicos, estratégias e utilização de recursos diferenciados, não existentes na 
classe regular, que são fundamentais para garantir a sua aprendizagem. São exemplos desses 
conteúdos: o código braile, o uso da reglete e do Soroban, a Língua Brasileira de Sinais, a 
Comunicação Alternativa, estratégias cognitivas diferenciadas etc. Acrescenta-se ainda o ensino 
sobre o uso de materiais e recursos pedagógicos adaptados e alternativos que favorecem a 
aprendizagem do cálculo, da comunicação, da leitura e da escrita. Desta forma, favorecendo o 
desenvolvendo e explorando ao máximo suas competências e habilidades. 
 
3918. Acompanhamento e Avaliação das ações propostas no P.P.P 
 
O acompanhamento e avaliação dos resultados serão realizados de acordo com o 
andamento do projeto numa perspectiva de melhorar o que já foi realizado e o que se propôs. 
Sempre buscar soluções que elevem cada vez mais à construção de mais justiça social e paz no 
em nossa sociedade. 
O compromisso frente aos problemas identificados, constatamos que, diante de tantas 
mudanças e desafios, a escola deve ser entendida como um processo que deve abrir perspectivas 
de algo não acabado. Nesse sentido o Projeto Político Pedagógico estará aberto a mudanças ou 
emendas, conforme surgimento das necessidades. 
Assim se faz necessário avaliar as condições interna e externa da escola, rompendo com o 
conteudismo, lançando mão a outros geradores de discussão, pensamentos e ações sobre a nossa 
realidade, almejando uma escola que cresça em múltiplas dimensões. 
 
19. Palavras Finais 
 
A população dos bairros que circundam a escola vem crescendo num processo acelerado 
de forma que a Unidade Escolar teve que ampliar o espaço físico para atender a grande demanda 
de alunos e as principais necessidades da comunidade escolar. 
Precisamos criar estratégias que possibilitem nossos alunos permanecer na escola 
desenvolvendo diferentes projetos que estimulem o prazer da criança vir a Escola, pois, essa 
meta “não se consegue com o querer de uma pessoa é uma questão de respirar paixão, vontade e 
compromisso de todos”. 
Não existem manuais de cursos que assegurem a concretização desse ideal de forma 
automática, mas percebe-se que a criação de condições favoráveis desperta desejos, estímulos, 
vontade. É preciso intervir e operacionalizar situações que traga o alunado para escola pelo 
simples prazer de participar das atividades e descobrir a “alegria do saber”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
40 
 
Referencias 
 
 
Disponível em:http://www.geografos.com.br/cidades-goias/catalao.php. >Acesso em: maio 2016. 
 
Disponível em: http://www.qedu.org.br/cidade/1127-catalao/distorcao-idade-
serie?dependence=3&localization=0&stageId=initial_years&year=2012 
 
Referencia para tabelas de proficiência Disponível em: 
http://www.qedu.org.br/brasil/proficiencia 
 
Parâmetros Curriculare Nacionais ( PCN) Ministério da Educação. Secretaria da Educação 
Fundamental. 3ª Ed. Brasília-2001. 
 
 
 
 
http://www.geografos.com.br/cidades-goias/catalao.php

Outros materiais