Aula 02_design de interface digital_TIC_

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Georg Simmel e a “Asa”
O termo “asa” encontrado no trabalho de Georg Simmel refere-se ao elemento “alça” ou “alça” ou “alça” que encontramos em panelas, xícaras e bules comuns.
Georg Simmel e a “Asa”
Em A Asa, Simmel trabalha sobre a relação de ser - ou mesmo de alma - com o ambiente que experimenta, especialmente no que diz respeito aos objetos com os quais a troca ocorre, seja na contemplação ou na função prática. Discussões que trazem uma experiência muito próxima ao cotidiano dos estudiosos das atividades de design, como usabilidade ou sociomaterialidade.
Georg Simmel e a “Asa”
Ao descrever o envolvimento de ser, vaso e arte, Simmel vê o vaso com a premissa de respeitar as expectativas dos dois mundos em que transita - arte e utilidade - mas o vaso não era pensado como uma imagem de intangibilidade isolada: deve cumprir - simbolicamente - um fim, porque é manuseado e inserido no cotidiano (SIMMEL, 1924)
Simmel, G. (1924). Ensayos da Estética. Ela Asa, Espanha.
Georg Simmel e a “Asa”
Simmel trabalha a alça como o elemento que projeta o vaso para a realidade, o que não é o caso da obra de arte bruta, que é isolada e suficiente em si mesma. As alças, que ligam o vaso à existência além da arte são integradas na forma artística e devem, independentemente de sua finalidade e senso prático, justificar constituir, com o corpo do vaso, uma visão estética (SIMMEL, 1924).
Simmel, G. (1924). Ensayos da Estética. Ela Asa, Espanha.
Georg Simmel e a “Asa”
Para o autor de A Asa, "esse duplo sentido, que se manifesta com uma clareza característica, é o que faz do manuseio um dos problemas estéticos de reflexão mais valiosos" (Ibid., p.110).
Simmel parece trabalhar com o fato de que "existência além da arte" significava uma responsabilidade pela interação ou envolvimento do sujeito, indicando que o cabo, em sua natureza estética, é um valioso problema estético de reflexão.
Sugere que o elemento que liga o ser ao objeto é alvo de um esforço reflexivo e, portanto, filosófico. Além disso, o cabo não só deve ser capaz de cumprir efetivamente sua função prática, mas também deve ser evidente por sua forma e aparência (SIMMEL, 1924).
Simmel, G. (1924). Ensayos da Estética. Ela Asa, Espanha.
Georg Simmel e a “Asa”
Simmel vai mais longe, parece trabalhar as nuances da alça e suas várias relações como um instituto simpático da percepção do homem sobre si mesmo, como uma tentativa de organizar seu envolvimento com o mundo através das leis que organizam seu próprio ser, seu próprio sistema fisiológico.
Assim, a unidade estética é mais forte com formas mais orgânicas, quando o cabo parece emergir do corpo do vaso formando um circuito sem interrupções e procedendo das mesmas forças que configuram o corpo (SIMMEL, 1924), como se procurasse uma harmonia, como os braços do ser humano, que, decorrentes do mesmo processo de organização homogêneo que seu tronco, constituem ao mesmo tempo o elemento mediador das relações totais do ser com o mundo externo (SIMMEL, 1924).
Simmel, G. (1924). Ensayos da Estética. Ela Asa, Espanha.
Georg Simmel e a “Asa”
Discussões que trazem uma experiência muito próxima ao cotidiano dos estudiosos das atividades de design, como usabilidade ou sociomaterialidade.
Sociomaterialidade
Sociomaterialidade
Enquanto uma ontologia substancialista pressupõe que os seres humanos e as coisas - o social e o material - existem como entidades separadas e autônomas que interagem e afetam umas às outras, uma ontologia relacional assume que “o social e o material são inerentemente inseparáveis” ( Orlikowski e Scott 2008, p. 456). Entidades, seres humanos e coisas existem apenas nas relações: eles são realizados e continuamente criados através das relações (Latour 2005; Orlikowski 2010). Essa base relacional da sociomaterialidade tem muitas implicações para as atuais noções de tecnologia, agência, sociedade, materialidade, moralidade e ética, para citar apenas algumas (Carlile et al. 2013b). (Cecez-Kecmanovic et al., 2014)
Cecez-Kecmanovic, D., Galliers, R., Henfridsson, O., Newell, S., & Vidgen, R. (2014). The Sociomateriality of Information Systems: Current Status, Future Directions. MIS Quarterly, 38(3), 809–830. http://www.misq.org/misq/downloads/download/editorial/605/
Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC)
Todos complexo integrado entre si de tecnologias (hardware, software e telecomunicações, automação e comunicação) que mediam os processos comunicacionais e informativos do ser humano (rádio, televisão, computador desktop, celular, internet, sites, e-mail, notebook, MSN, Skype redes sociais, Youtube, Twitter, smartphone, aplicativos, tablets, streaming, podcasting, Wi-fi)
Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC)
Novas tecnologias midiáticas permitiram que o mesmo conteúdo fluísse por vários canais diferentes e assumisse formas distintas no ponto de recepção. (Jenkins, 2009). 
 
Jenkins, H. (2009). Cultura da convergência.
Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC)
Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC)