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Aluna Mariana Regina Lino
Nutrição 4 período
1) O que é o NASF?
O Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) tem como objetivo ampliar a abrangência e o foco das ações de atenção básica, melhorando a qualidade e a resolutividade da atenção à saúde. Visa aumentar a capacidade das equipes de Estratégia da Saúde da Família (ESF), respondendo às necessidades da população abrangida pelo território delimitado para cada equipe. O trabalho no Nasf é baseado nos princípios da integralidade e da interdisciplinaridade. Portanto, o que o diferencia dos outros programas já implantados é a possibilidade de trabalhar com a proposta de clínica ampliada.
2) Quais profissionais podem compô-lo?
O Nasf é composto por profissionais de diversas áreas, entre eles fonoaudiólogo, fisioterapeuta, nutricionista, educador físico e psicólogo. A seleção dos profissionais para compor as equipes dos Núcleos se dá conforme a necessidade de cada região abrangida pelas equipes da ESF.
3) Qual o papel do Nutricionista dentro do NASF?
O nutricionista deve desenvolver ações de promoção de práticas alimentares saudáveis em todas as fases do ciclo de vida, apresentando respostas às principais demandas assistenciais quanto aos distúrbios alimentares, às deficiências nutricionais e desnutrição, bem como aos planos terapêuticos, especialmente nas doenças e agravos não transmissíveis. Para o profissional nutricionista, o NASF é um novo campo de atuação e uma oportunidade para este demonstrar a sua importância no trabalho da atenção primária à saúde, dirimindo dúvidas e desconfianças com relação aos benefícios à saúde que podem ser obtidos por meio de boas práticas alimentares (ASSIS et al., 2002).
4) O que mudou com a nova PNAB?
A nova Pnab considera processos que aumentem a capacidade clínica das equipes, que fortaleçam práticas de microrregulação nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), tais como gestão de filas, exames e consultas descentralizadas para cada UBS, possibilitando a comunicação intersetorial com as centrais de regulação e os serviços especializados, com pactuação de fluxos e protocolos, apoio matricial e apoio a distância.
A nova Pnab define dois (2) tipos de ações e serviços na Atenção Básica: 
Padrões essenciais: ações e procedimentos iniciais relacionados às condições básicas de acesso e qualidade na Atenção Básica. 
Padrões ampliados: ações e procedimentos considerados estratégicos para alcançar padrões elevados de acesso e qualidade na Atenção Básica.
5) Tendo em vista o cenário atual em que nosso país se encontra, em decorrência da pandemia do vírus Covid-19, quais impactos essas mudanças podem causar agora? Comente.
O covid-19 causa impactos sociais, econômicos, culturais e políticos o que gera inúmeras mudanças principalmente na área da saúde e nas mudanças comportamentais. 
SUS estão cada vez mais lotados e pessoas desesperadas por atendimentos como nunca antes, além disso há uma urgência para a testagem de medicamentos e vacinas para que haja a cura para a doença.
Nota-se então como a saúde é de extrema importância e os impactos que ela causa na população.
Referências
REFERÊNCIAS ALMEIDA, M. Diretrizes curriculares nacionais para os cursos universitários da área da saúde. Londrina: Rede Unida, 2003. ALMEIDA, F. N.; ROUQUAROL, M. Z. Introdução à epidemiologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. ASSIS, A. M. O. et al. O Programa Saúde da Família: contribuições para uma reflexão sobre a inserção do nutricionista na equipe multidisciplinar. Revista de Nutrição, v. 15, n. 3, p. 255-266, 2002. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal, 1988. _______. Portaria GM n. 154, de 24 de janeiro de 2008. Disponível em: . Acesso em: 19 jun. 2012. _______. Ministério da Saúde. Alimentação e nutrição: estado nutricional da clientela da Saúde da Família e do ICCN da Região Nordeste. Informe da Atenção Básica, Brasília, v. 2, n. 8, p.1-2, 2001. CAMARGO JR, K. R. Avaliação da atenção básica pela ótica político-institucional e da organização da atenção com ênfase na integralidade. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 24, n. 1, p. 58-68, 2008. CAMPOS, F. C. C. de; FARIA, H. P.; SANTOS, M. A. Planejamento e avaliação das ações em saúde. 2. ed. Minas Gerais: Coopmed, 2010. DITTERICH, R. G. et al. A importância na inserção do nutricionista na Estratégia Saúde da Família. Ciência & Saúde Coletiva, v. 16, n. 1, , 2008. FIBGE – Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.. Anuário Estatístico do Brasil, Rio de Janeiro: IBGE, 2009. GIL, C. A. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1994.

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