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carta topografica vs geologica

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Erguendo Pilares para o Desenvolvimento 
 
DIVISÃO DE ENGENHARIA 
ENGENHARIA DE PROCESSAMENTO MINERAL 
 
TOPOGRAFIA - I 
1˚ Trabalho 
2° Ano Turma Única – Pós laboral 
 
TEMA: 
DIFERENÇA ENTRE CARTAS TOPOGRÁFICAS E GEOLÓGICAS 
 
 
 
 
 
 
Discente: Docente: 
Manuel Balaze Eng: Edelson Assado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tete Abril, de 2020 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 DIFERENÇA ENTRE CARTAS TOPOGRÁFICAS E GEOLÓGICAS 
 Trabalho de caracter avaliativo, da cadeira de topografia do curso 
 De engenharia de processamento mineral; Lecionado por docente: 
 Eng: Edelson Assado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tete Abril, de 2020
Índice 
 
Introdução .................................................................................................................................. 1 
Objectivos .................................................................................................................................. 2 
Objectivo geral ....................................................................................................................... 2 
Objectivos Específicos ........................................................................................................... 2 
RESUMO DA CARTOGRAFIA ............................................................................................... 3 
DIFERENÇA ENTRE CARTAS TOPOGRÁFICAS E GEOLÓGICAS ................................. 5 
1. Cartas topográficas ............................................................................................................. 5 
1.2. Como são elaboradas as cartas topográficas ............................................................... 6 
1.2. Significado das cores numa carta topográfica ................................................................. 6 
1.3. Finalidade das cartas topográficas ............................................................................... 6 
1.4. Elementos de uma carta topográfica ........................................................................... 7 
2. Cartas geológicas ................................................................................................................ 8 
2.1. Como fazer uma Carta Geológica ................................................................................... 8 
2.1.1. Levantamentos de Campo ........................................................................................ 8 
2.1.2. Estudos de Gabinete e Laboratório ........................................................................... 9 
2.1.3. Desenho e Impressão .............................................................................................. 10 
2.2. Importância das cartas Geológicas ................................................................................ 10 
2.2.1. Prospecção e Exploração de Matérias-Primas ........................................................ 10 
2.2.2. Prospecção e Exploração de Fontes de Energia ..................................................... 10 
2.2.3. Escolha de Locais Destinados à Implantação de Grandes Obras de Engenharia ... 11 
2.2.4. Prospecção e Preservação das Águas Subterrâneas ................................................ 11 
2.2.5. Risco Sísmico ......................................................................................................... 11 
2.2.6. Agricultura .............................................................................................................. 12 
2.2.7. Preservação do Ambiente ....................................................................................... 12 
2.2.8. Inventário e Preservação do Patrimônio Geológico e Arqueológico ..................... 12 
2.2.9. Estudos Científicos e Didáticos .............................................................................. 13 
2.2.10. Planejamento e Ordenamento Territorial ............................................................. 13 
Conclusão ................................................................................................................................. 14 
Referências bibliográficas ........................................................................................................ 15 
Anexos ..................................................................................................................................... 16 
 
1 
 
Introdução 
O presente trabalho de caracter investigativo aborda um tema muito interessante a cadeira de 
topografia, não só como também o ramo da engenharia de minas. Cartas topográficas e 
geológicas elas representam uma base de estudo para qualquer trabalho de exploração mineira. 
Isso porque é a partir da carta topográfica que podemos desenhar o modo da implantação das 
vias de acesso e a infraestrutura de beneficiamento, quanto a carta geológica ela nos indica as 
áreas com mineralizações, e as suas respectivas falhas a serem obedecidas no plano da lavra. 
Quanto a estas duas cartas que serão desenvolvidas, mostrarei as suas utilidades, elementos que 
compõem, sua importância académica e socio económica no caso da carta geológica. De forma 
breve fazer uma diferença e interligar ate que ponto estas tem uma relação comum. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
Objectivos 
Objectivo geral 
 Descrever cartas geológicas e topográficas num contexto resumido. 
Objectivos Específicos 
 Diferenciar cartas topográficas das geológicas; 
 Mencionar suas importâncias; 
 Ilustrar com imagens as cartas topográficas e geológicas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
RESUMO DA CARTOGRAFIA 
Definição 
Definição tradicional (aprovada em 1967, pela Associação Cartográfica Internacional, e 
publicada em 1973): “Conjunto dos estudos e operações científicas, técnicas e artísticas que 
intervêm a partir dos resultados das observações directas ou da exploração de documentação 
variada, com vista à elaboração e obtenção de mapas, plantas e outros modos de expressão, 
assim como da sua utilização.” (Adaptado por DIAS, M. Helena, 2007, p. 27). 
Definição recente (proposta pela International Cartographic Association, 2003, p. 17): 
“Habilidade singular para a criação e manipulação de representações, visuais ou virtuais, do 
espaço geográfico – mapas – permitindo a exploração, análise, compreensão e comunicação de 
informação acerca desse espaço”. 
Ramos da Cartografia e tipos de mapas 
Apesar de, actualmente, ser considerada uma destrinça com algumas deficiências, a distinção 
da Cartografia a partir da sua função continua a ser dominantemente referida e reconhecida, 
dividindo-se tradicionalmente a actividade cartográfica em três ramos: Cartografia 
Topográfica, Cartografia Hidrográfica e Cartografia Temática. As duas primeiras podem ser 
agrupadas nas denominações de Cartografia geral, de base ou de referência, por vezes também 
identificadas como Cartografia Topográfica, no seu sentido mais global. Na Cartografia 
Temática, também se utilizaram as expressões de “mapas especiais” ou “mapas singulares”. 
De referir que o foco deste trabalho é da cartografia topográfica que faz parte do estudo das 
cartas geológicas. 
Conceito de mapa e de carta 
Representação simbolizada da realidade geográfica, apresentando aspectos e característicasselecionadas, resultante do esforço criativo do autor, que é concebida para ser utilizada quando 
as relações espaciais têm importância essencial. (Definição proposta pela International 
Cartographic Association, 2003, p. 17). 
Representação gráfica simbólica, geralmente plana, da superfície da Terra ou de outro corpo 
celeste, e dos fenómenos aí localizados. Na terminologia portuguesa, a distinção entre mapa e 
carta não está consolidada: 
4 
 
Mapa é um termo de utilização comum, aplicável à generalidade das representações 
cartográficas, enquanto: 
Carta é especialmente usado no âmbito da Cartografia topográfica e náutica. (...) Em alguns 
casos, como o das cartas náuticas, a carta é constituída por uma única folha de papel; noutros, 
como o da maioria das cartas topográficas de escala intermédia, por um conjunto de folhas 
designado por série cartográfica, que partilham a mesma escala e sistema de projecção. 
As cartas podem ser agrupadas em duas grandes famílias, de acordo com o seu objectivo: as 
cartas de base, que incluem as cartas topográficas e as hidrográficas, representando informação 
de carácter genérico, útil a um vasto leque de utilizadores; e as cartas temáticas, que 
representam informação relativa a determinados assuntos específicos, ou temas. As cartas de 
papel têm vindo a ser complementadas e, em alguns casos, substituídas, pelas cartas digitais, 
constituídas por bases de dados que podem ser impressas em papel ou visualizadas num ecrã, 
acompanhadas por ferramentas que facilitam a sua exploração. Os SIG vieram, por outro lado, 
pôr à disposição do utilizador comum a capacidade de construir cartas adaptadas aos seus 
propósitos.” (GASPAR, Joaquim Alves, 2004, p. 55). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
DIFERENÇA ENTRE CARTAS TOPOGRÁFICAS E GEOLÓGICAS 
1. Cartas topográficas 
As cartas topográficas foram os primeiros mapas a serem feitos, os pioneiros a fazer mapas 
foram os gregos. Eles haviam desenvolvido uma técnica muito simples (para os tempos atuais) 
que era descrever exatamente o que tinham ao seu redor. 
Para isso, muitos estudiosos tinham que vagar pelo mundo descrevendo exatamente e 
minuciosamente cada detalhe que encontravam em suas "caminhadas". 
Conceito 
Carta topográfica é a representação, em escala, sobre um plano dos acidentes naturais e artificiais da 
superfície terrestre de forma mensurável, mostrando suas posições planimétricas e altimétricas. A 
posição altimétrica ou relevo é normalmente determinada por curvas de nível, com as cotas referidas ao 
nível do mar. Assim, carta topográfica é o documento que representa, de forma sistemática, 
geralmente em escalas entre 1:100.000 e 1:25.000, a superfície terrestre por meio de projeções 
cartográficas. 
A projeção cartográfica é definida como um tipo de traçado sistemático de linhas numa 
superfície plana, destinado à representação de paralelos de latitude e meridianos de longitude 
da Terra ou de parte dela, sendo a base para a construção dos mapas. A representação da 
superfície terrestre em mapas será sempre diferente e nunca será verdadeira pois sempre será 
possível ser modificada e nunca será isenta de distorções. Nesse sentido, as projeções 
cartográficas são desenvolvidas para minimizarem as imperfeições dos mapas e 
proporcionarem maior rigor científico à cartografia. 
As cartas topográficas são a base de suporte de outras cartas e contêm dois tipos de informação: 
o traçado dos cursos de água e das estradas e caminhos, a localização dos bosques, edifícios, 
etc.; e o traçado do relevo. É este registo que as distingue dos mapas de estradas e lhes dá o 
qualificativo de cartas topográficas. 
Note que cartas topográficas não são mapas, embora guardem com esses muitas semelhanças. 
Ao contrário dos mapas, que representam certas porções bem definidas do espaço terrestre, 
como cidades, estados, países, mares, cujos limites são físicos ou políticos; os limites de uma 
carta topográfica são matemáticos, geralmente meridianos e paralelos. 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mapa
6 
 
1.2. Como são elaboradas as cartas topográficas 
É elaborada a partir de aerofotogrametria. Acidentes naturais e artificiais onde elementos 
planimétricos (obra) e altimétricos (relevo) são geometricamente bem representados. 
Utilizada para delimitação de bacias, visualização de pequenos corpos de água, para 
preservação e recuperação condutas de águas degradadas. Ela inclui os elementos da natureza, 
como o relevo, a hipsometria (representação da altitude por meio de escala cromática), a 
estrutura geológica, a hidrografia e a vegetação do solo. No mapa hipsométrico, por exemplo, 
a representação das altitudes é feita por cores. 
1.2. Significado das cores numa carta topográfica 
 Verde: corresponde as planícies e suas altitudes variam de 0 a 100 metros; 
 Amarelo: corresponde aos médios planaltos e suas altitudes variam de 100 a 500 
metros; 
 Marrom: corresponde aos planaltos e suas altitudes variam de 500 a 1200 metros; 
 Vermelho: corresponde à altitudes elevadas superiores aos 1200 metros; 
 Branco: corresponde as baixíssimas profundidades que variam de 0 a 100 metros; 
 Azul claro: corresponde as altíssimas profundidades de 100 a 200 metros; 
 Azul: corresponde as altíssimas profundidades que variam de 2000 a 6000 metros; 
 Azul-marinho: corresponde as altíssimas profundidades de 6000 a 11020 metros 
(fossas marinhas). 
1.3. Finalidade das cartas topográficas 
As cartas topográficas têm uma finalidade essencialmente prática: 
 Permitir uma leitura clara e rápida de todos os elementos visíveis na paisagem; 
 Descrever o terreno, sem estudar o local, apenas descrever o que pode ser visto. Usado 
antigamente principalmente para locomoção 
 Possibilitam a medição precisa de ângulos, distâncias, desnivelamentos e superfícies. 
Para determinarmos as distâncias ou as superfícies representadas nas cartas 
topográficas, temos de recorrer à escala utilizada, isto é, à relação entre a distância 
medida na carta e a distância real medida no terreno. 
 
 
7 
 
1.4. Elementos de uma carta topográfica 
1. Nome da carta 
O nome da carta é apresentado em dois lugares, no centro da folha na parte superior e no lado 
direito na parte inferior. O nome da carta é estabelecido após o estudo dos nomes dos locais 
correspondentes à área de cobertura da folha; normalmente o nome da letra corresponde à 
população mais relevante da área coberta pela folha de mapeamento. 
2. Escala de carta 
A escala da carta é apresentada em duas partes, principalmente na parte inferior direita e na 
parte central superior. Existem muitos tipos de balanças que os cartões lidam principalmente 
com a escala 1: 50.000 devido ao seu conforto. 
3. Escala gráfica 
A escala gráfica de uma placa é um elemento de igual importância para qualquer uma, está 
localizada na parte central inferior, juntamente com a escala em números. Além desses dois 
elementos, outro elemento é chamado de equidistância entre curvas de nível. 
4. Folhas adjacentes 
Esse elemento é mostrado no lado direito do gráfico e é mostrado como um pequeno mapa do 
país dividido em pequenos quadrantes que nos dão a ideia de quais são os outros mapas que 
cercam o mapa em que você está trabalhando. 
5. Simbologia 
É um elemento muito importante, pois muda de acordo com o tipo de letra que você está 
manuseando, dentro da simbologia que pode ser encontrada, desde rotas de comunicação, 
cidades, rotas terrestres, aeroportos, linhas de direção, limites, características culturais (escolas, 
igrejas panteões etc), representação do relevo, características hidrográficas. 
6. Declinação magnética 
É um pequeno elemento no lado direito abaixo dos planos adjacentes. 
 
8 
 
2. Cartas geológicas 
Uma carta geológica é um documento técnico e científico valioso que mostra, sobre uma 
base topográfica, as informações dos materiais rochosos e os fenômenos geológicosque 
ocorrem na região. 
Estas informações podem ser quanto à: 
 Natureza e distribuição espacial das rochas, em superfície ou em profundidade. 
 Deposição, atitude e idade dessas formações rochosas. 
 Acidentes tectônicos como falhas, fraturas, dobramentos, etc. 
 Ocorrência de substâncias minerais com interesse econômico. 
 Localização de poços, nascentes naturais, furos de sondagem, As cartas geralmente 
incluem colunas estratigráficas e cortes geológicos, que facilitam a leitura e 
interpretação, e permitem visualizar a sequência dos estratos pela ordem da deposição 
ao longo dos tempos, a composição litológica, a disposição espacial e os principais 
fenômenos. 
 Natureza e distribuição espacial das rochas, em superfície ou em profundidade. 
 Localização de jazidas fossilíferas e sítios arqueológicas importantes. 
Todas estas informações representadas por cores e símbolos que aparecem discriminados nas 
legendas resultam de estudos de campo, laboratório, análises de fósseis e químicas, 
testemunhos de sondagens, interpretação de fotografias aéreas ou imagens de satélites, e 
consultas bibliográficas. 
As cartas geralmente incluem colunas estratigráficas e cortes geológicos, que facilitam a leitura 
e interpretação, e permitem visualizar a sequência dos estratos pela ordem da deposição ao 
longo dos tempos, a composição litológica, a disposição espacial e os principais fenômenos. 
2.1. Como fazer uma Carta Geológica 
A elaboração de uma Carta Geológica passa por várias fases: Levantamentos de campo, 
Estudos de gabinete, e laboratório Desenho e impressão. 
2.1.1. Levantamentos de Campo 
Para fazer uma carta geológica são necessários: base topográfica da área, fotografias aéreas, 
lápis, borracha, caderneta de campo, lupa de bolso, martelo e bússola, sacos para coleta de 
amostras e “cabeça e pernas”. 
9 
 
A elaboração de uma Carta Geológica passa por várias fases: Levantamentos de campo Estudos 
de gabinete e laboratório Desenho e impressão. 
O geólogo percorre o terreno da carta, procurando e identificando as rochas, observando 
características que mostrem como e quando foram originadas e que fenômenos ocorreram. Usa 
a bússola para medir as atitudes das camadas das rochas - direção e inclinação, xistosidades, 
lineações, eixos de dobras, veios, falhas e fraturas. 
Na base topográfica, o geólogo localiza os afloramentos e traça os limites entre os diferentes 
tipos de rochas. Geralmente são necessários estudos complementares mais detalhados, como 
estudo de fósseis, microscopia, análises químicas ou isotópicas das amostras de rochas, 
minerais ou fósseis coletados. Estas amostras são etiquetadas e os pontos de coleta marcados 
na base topográfica para depois serem analisadas no laboratório. Na caderneta de campo são 
registradas as informações úteis para a carta e para entender a geologia da região. São descritas 
as características dos minerais, sedimentos, estruturas ou outras importantes observadas nos 
afloramentos. Podem ser feitas fotografias dos afloramentos e da paisagem. Muitas destas 
informações serão posteriormente registradas na carta através de símbolos. 
2.1.2. Estudos de Gabinete e Laboratório 
A carta de campo é retrabalhada no escritório. As fotografias aéreas da região são interpretadas 
e a esta interpretação se dá o nome de fotogeologia. Quando estudadas sobre imagens de 
satélite, denomina-se sensoriamento remoto. Os resultados são comparados com as 
observações de campo. 
As consultas de bibliografias, relatórios, testemunhos de sondagens, dados geofísicos e outros 
existentes sobre a região, complementam o levantamento geológico. O material coletado em 
campo é analisado no laboratório e envolve outras atividades como: 
Paleontologia: estuda os fósseis. É importante para a determinação da idade das rochas 
sedimentares e do seu ambiente de deposição Paleoecologia. 
Petrografia: estudo microscópico das rochas em lâmina. É possível identificar os minerais, as 
microestruturas e outras características. 
Litoquímica: as análises químicas das rochas ou minerais são importantes para caracterizar ou 
identificar os materiais e para estudos petrológicos e geoquímicos. Além da análise química 
clássica, são utilizados equipamentos mais sofisticados para determinar a composição de uma 
rocha ou mineral, identificar e dosar elementos raros ou determinar as idades absolutas análise 
10 
 
isotópica. Entre estes equipamentos destacam-se o microscópio eletrônico, espectrofotômetro 
de absorção atômica, espectrômetro de emissão por plasma, microssonda eletrônica e 
difratômetro de raios X. 
2.1.3. Desenho e Impressão 
A partir do esboço de campo preparado pelo geólogo, são feitos os relatórios e os elementos 
gráficos necessários à impressão. Atualmente são utilizados recursos de informática na 
elaboração das cartas geológicas. A carta é digitalizada e todas as informações de campo e 
laboratório são armazenadas em uma base de dados no computador. Isto permite a impressão 
em “plotter” de cartas coloridas, em qualquer escala. 
2.2. Importância das cartas Geológicas 
As cartas topográficas contém apenas informações quanto ao relevo e sobre o que existe acima 
da superfície. Para se conhecer uma determinada região são necessárias informações sobre os 
materiais situados abaixo da superfície e são as cartas geológicas que mostram os diferentes 
tipos de rochas aflorantes ou do subsolo. 
2.2.1. Prospecção e Exploração de Matérias-Primas 
As cartas permitem selecionar as áreas a serem prospectadas, fazer o planejamento, estudar a 
forma da jazida mineral, calcular as reservas e controlar a exploração. 
Os minérios estão associados a determinados tipos de rochas e de minerais. As cartas 
geológicas, mostram a distribuição espacial das rochas, a localização de anomalias, as 
estruturas geológicas em profundidade. Através das cartas é possível também prever onde se 
encontram materiais não metálicos como rochas para fabricação de cimento ou cal, gesso, 
blocos para construções, rocha para brita, areias para argamassas, areias especiais para vidros, 
argilas para cerâmica branca ou vermelha, rochas ornamentais, entre outras. 
A partir da carta geológica, complementada com estudos mais detalhados, é possível 
determinar o melhor método de exploração dos recursos minerais, o melhor aproveitamento, 
menores custos de exploração, segurança na lavra e a melhor forma de diminuir os impactos 
ambientais. 
2.2.2. Prospecção e Exploração de Fontes de Energia 
Do mesmo modo que as cartas geológicas são importantes na prospecção e exploração das 
matérias-primas minerais, são também na busca de fontes de energia como o petróleo, o carvão, 
11 
 
os minerais radioativos e a energia geotérmica. O tipo de rocha, a idade e as estruturas, são 
importantes na busca e utilização dessas fontes. Só através da leitura de uma carta geológica é 
possível fazer um plano de sondagens para investigar a existência ou otimizar a exploração de 
uma jazida. 
2.2.3. Escolha de Locais Destinados à Implantação de Grandes Obras de Engenharia 
A segurança das grandes obras de engenharia, como usinas nucleares, barragens, estradas, 
túneis, pontes, ferrovias, portos e fundações de edifícios depende, principalmente, do local 
onde vão assentar as suas fundações. Para escolher o local onde serão instaladas estas obras é 
importante o conhecimento da natureza das rochas, o grau de alteração das mesmas e a presença 
de fraturas ou falhas. 
Também na previsão dos custos das obras é indispensável ter em conta os tipos e atitudes das 
rochas. Na abertura de trincheiras em um granito não alterado, ou um arenito pouco 
consolidado, os custos são muito diferentes. Não levar em conta a natureza, a estrutura, a 
disposição do subsolo e o risco sísmico, acarreta, geralmente, grandes despesas extras para 
corrigir os erros cometidos e, muitas vezes, catástrofes com perda de vidas. 
2.2.4. Prospecção e Preservação das ÁguasSubterrâneas 
Como as cartas geológicas permitem prever o tipo de rochas que se encontram em profundidade 
e qual a sua disposição, são documentos indispensáveis na seleção de áreas mais favoráveis à 
pesquisa de águas subterrâneas. A acumulação e circulação das águas subterrâneas está 
relacionada com a permeabilidade, estrutura e espessura das rochas do subsolo. As cartas 
fornecem indicações sobre a existência e a situação dos reservatórios naturais e são 
indispensáveis nos projetos de furos de sondagem. O conhecimento dos tipos de rochas onde 
circulam essas águas subterrâneas e o das que afloram à superfície, são importantes para o 
estabelecimento de quaisquer planos para evitar possíveis contaminações nesses aquíferos. 
2.2.5. Risco Sísmico 
A localização e o estudo dos acidentes tectônicos que afetam a crosta terrestre, principalmente 
os mais recentes, com menos de 1,6 milhões de anos que atingem os terrenos quaternários 
permitem determinar os acidentes ativos e definir zonas sísmicas de diferentes intensidades. 
Estes acidentes são assinalados nas cartas geológicas, e com a separação de áreas de diferentes 
estabilidades da crosta. Pode-se diminuir o risco sísmico, selecionando os locais de grandes 
obras de engenharia e de depósitos para armazenamento de resíduos poluentes nas regiões mais 
12 
 
estáveis, visando a segurança das populações. O conhecimento dado pelas cartas geológicas 
sobre os tipos de rochas onde assentam, ou vão se assentar essas obras, torna possível a previsão 
do comportamento das fundações durante a propagação das ondas sísmicas e a consequente 
tomada de medidas preventivas. 
2.2.6. Agricultura 
Os solos são resultado de um processo de alteração das rochas subjacentes. As cartas geológicas 
são indispensáveis no levantamento de cartas de solos. A agricultura está muito condicionada 
à existência de água, e o tipo de cultura à maior ou menor disponibilidade de recursos hídricos. 
A previsão dos locais onde podem encontrar-se reservatórios de água subterrânea, a sua 
extensão e a disponibilidade de fontes, podem ser estimadas através das cartas geológicas. 
2.2.7. Preservação do Ambiente 
A Geologia é muito importante na defesa do meio ambiente. Este reconhecimento é a razão por 
que esta ciência é cada vez mais solicitada para intervir nesta matéria. O estabelecimento de 
infraestruturas e equipamentos não pode ser feito ao acaso: além da segurança, a escolha dos 
locais mais apropriados para a sua implantação deve levar em conta não só o impacto 
paisagístico, mas a interferência que possam causar nos recursos geológicos que são finitos e 
não renováveis. Esta interferência pode ter implicações com a degradação da qualidade de vida. 
Na localização de depósitos de lixos urbanos, aterros sanitários, estações de tratamento de 
águas residuais e efluentes industriais, deposição de substâncias poluentes e cemitérios, é 
necessário o conhecimento da constituição e estrutura das rochas e dos acidentes tectônicos 
que as afetam, para evitar a possível contaminação das águas superficiais e subterrâneas por 
substâncias poluentes. As cartas geológicas são também utilizadas na procura de maciços, 
estruturas ou formações com capacidade para armazenamento subterrâneo de lixo radioativo, 
petróleo e gás natural e outras substâncias contaminantes e ainda, na recuperação de pedreiras 
e minas e na gestão e exploração racional dos recursos naturais. 
2.2.8. Inventário e Preservação do Patrimônio Geológico e Arqueológico 
A carta geológica pode dar resposta a todas as questões sobre o conhecimento da natureza, 
distribuição dos materiais rochosos, jazidas fossilíferas e sítios arqueológicos que se encontram 
em uma região. As cartas permitem definir projetos de preservação destes locais com 
significado na interpretação da história geológica regional, ou seja, o patrimônio geológico da 
região. 
13 
 
2.2.9. Estudos Científicos e Didáticos 
As cartas geológicas são a melhor fonte de informações básicas para quase todos os tipos de 
estudos que dizem respeito às Ciências da Terra. Sendo a síntese de inúmeras observações e 
resultados obtidos sobre as rochas de uma determinada região, constituem um precioso 
documento para quaisquer estudos complementares que venham a ser realizados. A carta 
geológica é um documento didático, que transmite diretamente a quem a utiliza, uma série de 
conhecimentos sobre os materiais rochosos da região em estudo. Para o professor, é um valioso 
material de apoio na explanação das suas aulas. Com base nas cartas, o professor programa 
itinerários de interesse pedagógico destinados aos alunos ou a todos aqueles que encontram nas 
ciências geológicas motivação para enriquecer a sua bagagem cultural. 
2.2.10. Planejamento e Ordenamento Territorial 
Como foi visto, pelas inúmeras aplicações das cartas geológicas, são documentos 
imprescindíveis no Planejamento e Ordenamento do território. 
De fato, o conhecimento dos locais onde se encontram as matérias-primas, onde é possível 
obter a água necessária para as populações e, empreendimentos onde se pode ou não construir 
com segurança e sem dilapidar os recursos naturais, onde situar aterros sanitários, entre outros, 
é fundamental para o estabelecimento de qualquer plano de ordenamento do território. As 
cartas geológicas, dando uma visão global das potencialidades de uma região quanto aos 
recursos minerais, têm um papel importantíssimo nos projetos de instalação de indústrias 
baseadas na exploração e aproveitamento das matérias-primas minerais, com possibilidades de 
virem a constituir futuros polos de desenvolvimento regional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Conclusão 
Feito o trabalha tive uma concepção vasta a cerca das cartas topográficas assim como as 
geológicas. De referir que as duas cartas fazem parte da cartografia (uma ciência que se dedica 
ao estudo singular para a criação e manipulação de representações, visuais ou virtuais, do 
espaço geográfico, mapas, permitindo a exploração, análise, compreensão e comunicação de 
informação acerca desse espaço). De uma maneira restrita percebesse que estas duas cartas 
apresentam uma interligação. Pois não é possível elaborar uma carta geológica sem noção 
básica da topografia, mas é possível elaborar uma carta topográfica sem noção da geologia isso 
devido ao conteúdo que esta carta apresenta. 
Também pude perceber que Uma carta topográfica não é mais do que a representação, numa 
superfície plana, de uma determinada área de um terreno cujas medidas são reduzidas das suas 
dimensões reais, numa relação que constitui a escala dessa carta. A escala vem sempre indicada 
na carta e é portanto, a razão constante entre a medida do segmento que, na carta, une dois 
pontos quaisquer, e a distância real, no terreno, entre os mesmos pontos, expressas na mesma 
unidade de medida. 
Numa carta topográfica, a representação das características naturais ou artificiais que existem 
no terreno constituem a planimetria e, a configuração do relevo, a altimetria. O relevo é 
representado por intermédio de curvas de nível, que são linhas que correspondem à projeção 
vertical de intersecções imaginárias de planos horizontais, equidistantes e paralelos, com a 
superfície do terreno. Cada curva de nível é definida pela sua cota que indica a sua altura em 
relação ao nível médio das águas do mar, ou seja, a altitude. A distância entre estes planos 
horizontais chama-se equidistância natural e podem variar conforme a escala da carta. 
Em relação a carta geológica pude perceber que ela apresenta uma vasta importância desde 
pesquisa mineral, escolha de locais para implantação de grandes obras, agricultura, estudos 
científicos e didáticos, planejamento e ordenamento territorial etc. 
 
 
 
 
 
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Referências bibliográficas 
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2.CARTA TOPOGRAFICA (http://www.fsc.ufsc.br/~lapollifsc/menu/naveg/cartapopo/C 
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4. Conhecimento pratico.com.br/geografia. «Geografia | Mundo Físico - Montanhas, lagos e 
oceanos» (http://conhecimentopratico.uol.com.br/geografia/mapasdemografia/33/artigo18738 
5-1.asp). Conhecimentopratico.uol.com.br. Consultado em 14 de abril de 2020. 
3. Deliberação Estudos Estatísticas e Produtos (http://www.mapasmolduras.blogspot.com). 
Www.mapasmolduras.blogspot.com. Consultado em 14 de abril de 2020. 
5. José Almeida Rebelo (1999). As Cartas Geológicas ao Serviço do Desenvolvimento. 
Instituto Geológico e Mineiro. Versão Online no site do IGM 
(http://www.igm.pt/edicoes_online/diversos/cartas/indice.htm). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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http://www.fsc.ufsc.br/~lapollifsc/menu/naveg/cartapopo/C%20RTA%25
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http://www.igm.pt/edicoes_online/diversos/cartas/indice.htm
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Anexos 
 
Figura 1ilustra carta geológica da região norte de Moçambique- fonte: www.cenacarta.com 
 
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Figura 2 ilustra carta de perfil topográfico obtido por imagens aéreas-fonte: www.cenacarta.com.

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