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PORTIFÓLIO DE ESTUDOS CLINICOS 2 edti

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CURSO DE FONOAUDIOLOGIA
PORTIFÓLIO DE ESTUDOS CLÍNICOS EM AUDIOLOGIA
BRASÍLIA
NOVEMBRO – 2019
DIONE BOTTENTUIT DA SILVA
MARIA ANTONIA DA CUNHA
PORTIFÓLIO DE ESTUDOS CLÍNICOS EM AUDIOLOGIA
                                             
  Trabalho apresentado ao Curso de
                                                     Fonoaudiologia do Centro Universitário 
Planalto do Distrito Federal - UNIPLAN 
como pré-requisito para a obtenção 
                                                                                                     de nota bimestral da disciplina 
de estudos clínicos em audiologia.
 NOVEMBRO
2019
SUMARIO
1-Cinetose
2-Vertigem postural Paroxistica Benigna – VPPB
3-Vestibulotoxicose
4-Labirintopatia Metabólicas
5-Neurite Vestibular
6-Vertigem na criança e no idoso
7-Reabilitação Vestibular
8-Surdez e vertigem súbita
9-Neuropatia
10-Doença de Meniere
11-Paralisia Facial
12-Otosclerose
13-Neuriroma 
14-Implante Coclear e AASI
15-Otite média e externa
16-Colesteatoma
17-Barotrauma
18-Pseudo-hipoacusia e PA funcional
19- PEAT no Neonato
20- Telemetria
1-Cinetose
 A cinetose é uma doença labiríntica desconhecida pela população em geral e presente em indivíduos de diversas faixas etárias. Não há um consenso quanto à etiologia e fisiopatologia, mas os autores relatam que a explicação mais aceita é a ocorrência de conflito sensorial entre os sistemas responsáveis pelo equilíbrio.
 É desconhecido, entretanto, o que torna algumas pessoas mais suscetíveis a estas alterações. O diagnostico é realizado pela história clínica e avaliação funcional do sistema vestibular.
 A Cinetose no passado era tratada somente por meio de medicamentos. Hoje em dia, a reabilitação vestibular personalizada mostra resultados com a remissão dos sintomas dessa patologia. Esse profissional analisa se há comprometimento do sistema vestibular periférico ( do labirinto ou de nervo vertibular) ou central ( de núcleos, vias e inter- relações vestibulares no sistema nervos-central).
 ACHADOS AUDIOLOGICOS: 
 Audiometria: Normal 
 IMITANCIO: Curva tipo A reflexos acústicos presentes em ambas orelhas 
 VENG : Alteração labirinto. 
 
2-VERTIGEM POSTURAL PAROXÍSTICA BENIGNA (VPPB) 
 A Vertigem Posicional Paroxística Benigna é causada pelo deslocamento de fragmentos de otólitos, que são pedrinhas responsáveis pelo equilíbrio que ficam dentro da orelha interna. O deslocamento dessas pedrinhas causa uma crise de vertigem com duração de segundos, permanecendo uma sensação de “mareado” (sensação de estar em cima de um barco em movimento), desencadeada por movimentos bruscos da cabeça como, por exemplo, ao deitar ou ao levantar da cama, trocar de posição quando deitado, estender o pescoço para olhar para o alto, podendo estar acompanhado de náuseas e vômitos.
	
Causas:
 Lesão na cabeça
· Infecções
· Distúrbios do ouvido interno
· Danos ao sistema vestibular relacionado à idade
· Labirintite (neurite vestibular): inflamação do ouvido interno, que geralmente ocorre após uma infecção do trato respiratório superior.
Sintomas
A maioria dos casos de vertigem é acompanhada por nistagmo , um movimento anormal abrupto do olho. Outros sintomas dependem da condição que causa a vertigem.
Tratamento
Vertigem causada por VPPB, labirintite ou neurite vestibular pode curar sozinha, geralmente menos de seis meses depois de iniciada (embora às vezes demore mais).
Os tratamentos incluem:
Para tratar sintomas (vertigens e náuseas):
Mais usado para tratar a VPPB:
· Manobra de Semont: o paciente é movido rapidamente colocando-o de um lado e do outro (também é chamado de manobra de liberação).
· Manobra de Epley: consiste em exercícios de movimento da cabeça para mover as partículas soltas para um lugar no ouvido, onde elas não causam tontura. Um estudo recente sugere que pacientes que exibem movimentos oculares involuntários (nistagmo) na mesma direção nas duas etapas da manobra tendem a se recuperar melhor do que aqueles cujos olhos se movem em direções diferentes ou não se movem.
· Fisioterapia também pode ser útil.
ACHADOS AUDIOLOGICOS:
 Audiometria e Imitanciometria, peate e eoa: normais
 porém algumas provas do VENG vão da alteradas
NISTAGMO POSICIONAL: realizado com movimentos rápidos da cabeça e
tronco PRESENTE
PESQUISA DO NISTAGMO ESPONTÂNEO: Verificar a presença ou ausência de nistagmo com os olhos abertos
(NEOA) e fechados (NEOF) AUSENTE
PESQUISA DO NISTAGMO OPTOCINÉTICO
Utiliza-se uma placa com pontos luminosos móveis
da barra de Leds, ajustado na altura dos olhos do paciente, que é orientado a
acompanhar o movimento realizado nos sentidos horário (H) e anti-horário
(AH) do olhar. AUSENTE
PESQUISA DO NISTAGMO PER-ROTATÒRIO
A prova rotatória pendular decrescente (PRPD) permite a avaliação
dos pares sinérgicos dos canais semicirculares (CSC), oriunda da rotação alternada da cadeira, 180° no sentido horário e anti-horário, realizando um movimento pendular periódico de amplitude decrescente
PRESENTE
PESQUISA DO NISTAGMO PÓS-CALORICO
A prova calórica possibilita a avaliação funcional de cada labirinto
separadamente e, desta forma, permite comparar as respostas entre os labirintos direito e esquerdo AUSENTE
 EXAMES:
-anamnese
-exame fisicootorrinolaringologico,
-audiometria
-imitanciometria
-exame vestibular( vectoeletronistagmografia)
3- VESTIBULOTOXICOSE
É o comprometimento da função coclear e/ou vestibular resultante da exposição a substâncias químicas.
Estima-se que existam cerca de 200 remédios considerados ototóxicos. Dentre eles os mais comuns são: antibióticos aminoglicosídeos, salicilatos, quinino, agentes antineoplásicos e diuréticos de alça. Na maioria dos casos, a ototoxicidade é temporária e não causa distúrbios por longos períodos, mas é importante que o uso inadequado deles possa provocar prejuízos à audição.
A ototoxicidade, envenenamento ou orelha, refere-se a uma condição em que os produtos químicos ou drogas danificar o nervo vestíbulo-coclear, ou ouvido interno. O ouvido interno tipicamente é responsável pela recepção e envio de sons para o cérebro, bem como controlar o equilíbrio.
Sintomas:
Os sintomas de ototoxicidade podem incluir zumbido, vertigem, plenitude auricular, náuseas e vômitos. Ototoxicidade também pode causar problemas de audição e equilíbrio de perda. Tipicamente, as substâncias mais comuns que causam ototoxicidade incluem antibióticos tais como gentamicina, tobramicina e estreptomicina. Estas drogas são uma classificação de antibióticos conhecidos como antibióticos aminoglicosídicos. Eles geralmente invadem o ouvido interno através da corrente sanguínea, por inalação, ou quando administrado por via intravenosa. As substâncias tóxicas geralmente exercem sua ação predominante na orelha interna, mas podem agir em mais de um local.
As substâncias tóxicas geralmente exercem sua ação predominante em uma das porções da orelha interna, mas podem agir em mais de um local. As áreas mais afetadas costumam ser as células ciliadas da cóclea, o vestíbulo e a estria vascular.
Pode ser:
 Temporária ou Permanente
 Reversível ou irreversível e dependente.
Tratamento:
Nos pacientes em quem as lesões já estão instaladas, deve-se proceder ao tratamento das sequelas. Aquelas com diagnóstico de lesões auditivas com perda parcial devem ser encaminhadas ao especialista para a adequação reabilitação auditiva com aparelhos de amplificação e, nos casos de perda total da audição, encaminhados para a realização do implante coclear. Nas lesões do sistema vestibular, o tratamento é realizado pelo uso de depressores labirínticos e reabilitação labiríntica para a adequação compensação cerebral.
Achados audiologico
p.A neuro, curva A e reflexos ausentes. 
EOA ausentes. Dependendo é necessário encaminhar para exame vestibular..
4-VESTIBULOPATIA METABOLICAS 
 Vestibulopadias metabólica são distúrbios do comprometimento do Sistema Vestibular ou seja,do órgão e do nervo vestibular até a sua entrada no tronco encefálica, não incluído, portanto, vestibulares no assoalho do IV ventrículo. 
 Vertigem não é manifestação exclusiva de doenças vestibulares podendo estar presentes em patologias como crise epilépticas, alterações aculomotoras, aura de enxaqueca hipoglicemia dentre outras. 
O exame do equilíbrio estático evidencia tendência à queda, que pode ser compensada pela visão. A oclusão pálpebral ocasiona queda com sentido preferencial e que ocorre após certo período de latência caracterizando o sinal de Rombeng Vestibular. 
Nas lesões periféricas do Sistema Vestibular, a queda tende a ocorrer no sentido do labirinto normal para o lesado e modificar se em função de posição de cabeça. Nas lesões centrais também pode ocorrer queda com lado preferencial, porém em geral não se altera com mudanças da posição de cabeça. Nas alteração flutuantes, a sensibilidade do Sistema Vestibular muda periodicamente( como na doença de meriere ); cada crise é como uma perda súbita da função vestibular de forma que o SNC não tem tempo de compensar. Desordens autoimune podem afetar uma ou as duas orelha e podem ser gradualmente progressivas ou flutuantes.
SINTOMAS
· Zumbido
· Hipoacusia
· Vertigem
· Cefaleia
· náuseas
 
ACHADOS AUDIOLOGICOS 
 AUDIOMETRIA:Há prevalência com perda auditiva senssorioneural flutuante ou permanente, dependendo da evolução do caso e da patologia. 
 VENG: Alterado. 
5-NEURONITE VESTIBULAR:
 
 É um distúrbio caracterizado por ataque súbito e grave de vertigem (uma falsa sensação de movimento ou giro), causa por uma inflamação no nervo vestibular, o ramo do 8 nervo craniano que ajuda a controlar o equilíbrio. 
 A neurinoma vestibular pode ocorrer sob a forma de uma única crise isolada de vertigem grave, durante 7 a 10 dias, mas muitas pessoas apresentam crises adicionais de vertigem leve, durante várias semanas consecutivas. A primeira crise de vertigem e geralmente a mais intensa. A vertigem e uma falsa sensação de que as pessoas, seu ambiente, ou ambos estão se movendo ou girando. A maioria das pessoas descreve essa sensação desagradável como tontura, embora as pessoas frequentemente também utilizem a palavra "tonto " para sensações, como atordoado. 
 
ACHADOS AUDIOLÓGICOS: 
 Audiometria tonal e vocal : normal 
 IMITANCIO: curva tipo A e reflexos acústicos presentes. 
 VENG : Alterado .
6-VERTIGEM NA CRIANÇA E NO IDOSO 
 
 Vertigem na infância resulta de uma miscelânea de informações dos três diferentes sistemas sensoriais vestibular, visual e proprioceptivo. A vertigem, entretanto, é muito mais difícil de ser reconhecida em bebês e crianças do que nos adultos, as crianças não estão aptas a descrever o que estão vivenciando e podem se no canto do berço, caindo no chão e chorando, cobrindo sua cabeça com as mãos e vomitando. Interessante que crianças que nascem com falta de função vestibular normal frequentemente não apresentam distúrbios, e no grupo da faixa etária pediátrica, a visão permanece sendo, de longe, o sentido mais importante para a aquisição locomotora e de equilíbrio. 
 A apresentação da vertigem varia dramaticamente de acordo com a idade da criança. Enquanto e possível para uma criança de dois anos vivenciar uma vertigem aguda, crianças mais novas não conseguem descrever a mesma, e podem inclusive, apresentar torcicolo. Caso houver um atraso no desenvolvimento motor a criança pode estar associada a uma simples otite média com efusão (OME). 
 Em torno dos cinco anos de idade, episódios curtos de tonturas podem ser descritos, sendo a causa mais comum a Vertigem Paroxistica Benigna da Infância (VPB). Nos adolescentes, a vertigem da enxaqueca, a vertigem psicogenica e as condições vertiginosas dos adultos são muito mais comuns.
 
IDOSO: 
 Com o envelhecimento, há uma alta sensibilidade do sistema auditivo e vestibular devido ao processo de deterioração funcional destes sistemas.
Esses processos degenerativos são responsáveis pela presbivertigem e pela presbiacusia na população geriátrica. 
 A tontura pode ser classificada como rotatória (vertigem) ou não rotatória instabilidade, flutuação, atordoamento, etc. Vertigem e o tipo mais comum de tontura, podendo estar presente também perda auditiva, zumbido, hipersensibilidade a sons distorção da sensação sonora, dificuldade de inteligibilidade de fala e distúrbios da atenção auditiva. 
 ACHADOS AUDIOLOGICOS NO IDOSO 
 AUDIOMETRIA: Perda auditiva neurossensorial associada a outras comorbidades.
VENG: Alterado
NA CRIANÇA: 
AUDIOMETRIA: Normal ou condutiva se for associada a otite. 
VENG: Alterado.
7-REABILITAÇÃO VESTIBULAR 
 DEFINIÇÃO:
 E um tratamento complementar, não invasivo baseado em um grupo de exercícios repetitivos de olhos cabeça e corpo, personalizados que em conjunto com uso de medicamentos quando indicados, modificação a curto e longo prazo no controle postural. Seu fundamento baseia-se na plasticidade neural do sistema nervoso central. Utiliza mecanismo para o restabelecimento e manutenção do equilíbrio. 
 
SINTOMAS DE CANDIDATOS A FAZER REABILITAÇÃO VESTIBULAR 
· Vertigem 
· Tonturas 
· Sensação flutuante de equilíbrio 
· Sensação de queda.
 Tais sintomas acarretam insegurança em relação à capacidade dos indivíduos de exercer atividades físicas rotineiras Ex: caminhar levantar da cadeira, etc.. 
 AVALIAÇÃO REALIZADA PARA O DIAGNÓSTICO PRECISO E DIRECIONAMENTO DA TERAPIA A SER REALIZADA 
· ANAMNESE 
· TESTES VESTIBULARES 
· PROVAS DE EQUILÍBRIO ESTÁTICO E DINÂMICO 
· AVALIAÇÃO AUDITIVA 
EXERCÍCIOS DE REABILITAÇÃO VESTIBULAR 
 Os exercícios vestibulares incluem, por exemplo, os movimentos cefálicos horizontais, verticais e rotatórias e movimentos com todo o corpo, nas posições deitado, sentado e em pé. Compreendem aos exercícios estáticos e dinâmicos que incluem as variações de movimentos de marcha em diferentes direções associados a movimentos visuais, cefálicos e fixação ocular.
8-SURDEZ E VERTIGEM SÚBITA 
A perda auditiva sensorial súbita idiopática refere-se à coerência de uma perda abrupta da audição sem causa identificável. As explicações propostas para a perda sensorioneural súbita idiopática giram em torno principalmente de etiologia viral ou vascular. Os distúrbios vasculares sugeridos correspondem a depósito de sangue, hemorragia, trombose, embolia e espasmo. 
 Os principais achando de estudos histopatológicos em pacientes com perda auditiva sensorioneural súbita idiopática abrangem atrofia do órgão de corti, da membrana tectória, e da estria vascular. Pode ser observado uma diminuição do número de fibras do oitavo nervo e de nervo e de células do gânglio espiral .
 CARACTERÍSTICAS DO PACIENTE: 
 A perda auditiva sensorioneural súbita idiopática pode ocorrer em qualquer idade. Entretanto aproximadamente 75% dos pacientes tem mais de 40 anos de idade. A condição afeta igualmente os sexos masculinos e femininos. A perda auditiva e unilateral em mais de 90% dos indivíduos. 
EVOLUÇÃO CLÍNICA:
Em muitos indivíduos, a perda auditiva é percebida pela primeira vez ao acordar pela manhã. Em cerca de 50% das pessoas a perda auditiva é precedida acompanhado, ou seguida por vertigem, tontura, ou sensação de instabilidade. O tinnitus é observado em cerca de 70 a 85% dos indivíduos. Alguns pacientes podem podem referir uma sensação de plenitude no ouvido afetado. 
TRATAMENTO: 
Não existe qualquer tratamento médico padrão para perda sensorineural súbita idiopática. Alguns clínicos sugerem que não se faça nenhum tratamento. Outros recomendam restrições de dietas ,terapia medicamentosa, repouso ou atividades físicas limitada, e bloqueio anestésico do gânglios estrelado. A recuperação espontânea súbita idiopática pode ocorrer em cerca de 25 a 50% dos indivíduos. Em pacientes que recebem tratamento médico, a recuperação pode está relacionada ao intervalo de tempo entreo aparecimento da perda auditiva e o início do tratamento médico. A recuperação bem esta é observado em cerca de 70% dos casos tratados dentro dos 10 primeiros dias do aparecimento da perda auditiva. 
9- NEUROPATIA AUDITIVA
 A neuropatia auditiva resume-se anatomicamente em um acometimento exclusivo do nervo auditivo, que gera o que parece ser uma perda da sincronia na condução nervoso, muito provavelmente relacionada com uma alteração da mielinização dessas fibras. A localização precisa da alteração não está definida e pode definir-nos diversos casos, mas deve está nas células internas e o 8° par, propriamente dito, ou ainda em várias dessas estruturas.
 Provavelmente o termo neuropatia auditiva surgiu da frequência associação, nesses pacientes, dos sintomas auditivos com os de outras neuropatia hereditária de Charcot Marie Tooth tipo 2, a taxa de Friedreich, as neuropatia do nervo óptico, a neuropatia de Guillan Barre e as neuropatia periféricas acompanhadas do os quadros de uremia, diabetes, exposição a cisplatina e kernicterus. O acometimento audiologico pode preceder em muitos anos o aparecimento da neuropatia periférica. Clinicamente pode haver perda auditiva e alterações da discriminação vocal, que é, normalmente, a principal queixa desses pacientes. Quando há associação do quadro com neuropatia periféricas, há alterações motoras e da marcha, além de redução de reflexos e da sensibilidade tátil.
 ACHADOS AUDIOLOGICOS:
 A audiometria tonal revela uma perda bilateral simétrica ou não. A alteração dos limiares auditivos pode variar quanto ao grau, indo de leve a profunda,as frequências mais afetadas podem dar um traçado plano, curvas ascendentes e descendentes. 
A discriminação vocal está muitas vezes desproporcional mais baixa em relação ao limiar auditivo tonal e pode haver alteração dos reflexos Estapedianos. 
As EOA são normais, não havendo, no entanto, sinais de diminuição da amplitude das respostas com o uso de um ruído contralateral binaural ou ipislateral, o que indica uma alteração do efeito supressor das vias auditivas eferentes. 
Há ausência ou alteração de resposta na audiometria de tronco cerebral (BERA).
10- DOENÇA DE MERIERE 
DEFINIÇÃO
É o aumento de volume da endolinfa (líquido existente no labirinto, responsável pelo equilíbrio)na orelha interna:
SINTOMAS:
É caracterizada por uma série de sintomas zumbido, plenitude auricular, vertigem, perda auditiva, os ataques ocorrem de maneira repentina e duram minutos ou até mesmo horas. Alguns pacientes tem crise várias vezes por mês, enquanto outros passam meses ou anos até uma nova crise.
Crise: Sem déficits focais ou neurológicos;
Progresso: Perda se torna permanente, associada a desconforto diante de sons fortes, sensação e a dificuldade em compreender palavras;
Incidência: Ocorre entre os 30 e 60 anos de idade, com discreta predominância para o sexo masculino;
Variação brusca de pressão atmosférica ou trauma no crânio.
CAUSA
A causa exata não é conhecida. hipótese: endolinfa se acumula, causando aumento de pressão dentro da orelha interna. 
ACHADOS AUDIOLÓGICOS: 
 
•Perda Auditiva Sensorioneural, com perda nas frequências baixas na fase inicial;
•Unilateral comprometendo tanto a função coclear como vestibular;
•IRF abaixo de 90%, compatível com o grau de perda;
•Timpanometria Tipo A;
•Reflexos acústicos presentes indicando a presença de recrutamento.
TRATAMENTO:
· Não existe cura = combate/redução dos sintomas.
· Medicação para tratar náuseas e vertigens;
· Prática de exercícios, combate ao estresse;
· Reabilitação vestibular: objetivo de ajudar o corpo a maximizar o equilíbrio;
· Pode ser recomendada uma cirurgia que corta o nervo vestibular: casos extremos.
EXAME: 
· ANAMNESE
· Audiometria 
· Tomografia
· Eletronistagmografia ou teste de rotação;
· Atuação neurológica + otorrinolaringologista.
Classificação e grau:
•Típica: Sintomas completos.
•Atípica: Sintomas cocleares ou vestibulares.
· Progressiva: Mesmo com acompanhamento clínico os sintomas não são controlados tornando as crises mais frequentes e a audição prejudicada.
· Não progressiva: Evolui com crises esporádicas e períodos assintomáticos.
· Leve: Tonturas alternadas.
· Moderadas: Tonturas alternadas e desequilíbrio. 
· Severa: Sintomas que não permitem qualquer atividade.
11-PARALISIA FACIAL 
 Paralisia facial periférica (PFP), resultante de afecção do sétimo nervo, e mais comum das patologias dos pares cranianos. Sua incidência vária de 20 a 30 casos por 100.000 pessoas. As causas apontadas são: Infecções virais como o herpes simples o herpes zoster, trauma, afecção inflamatória da orelha média, doenças metabólicas e tumores. 
 O diagnóstico etiológico da PFP e muitas vezes um desafio no manejo dessa patologia e em 60% a 75% a causa fica como paralisia idiopática ou paralisia de Bell, que, portanto e a causa mais frequente. A otite média aguda pode apresentar se com a paralisia facial como complicação. A incidência é maior entre crianças e o prognóstico felizmente e bastante favorável tendo recuperação completa da maior parte dos casos. Na otite média crônica uma PFP pode indicar que existe uma colesteotoma na orelha média. 
 Baseado nas funções de aferência e eferência do nervo facial testes como Schimer, Reflexo Estapediano, Eletrogustometria e fluxo salivar, são importantes para se estabelecer o topodiagnostico ou o local provável da lesão além de também contribuírem para a avaliação do prognóstico. Contudo, exames de imagem como tomografia computadorizada e Ressonância magnética também são utilizados para compor o diagnóstico. 
 O tratamento de paralisia facial da ênfase à terapia da causa básica. Nos casos de Paralisia de Bell a forma de tratamento ainda não está totalmente estabelecida. Alguns estudos têm procura utilizar Antivirais, Corticóides e até descompressão cirúrgica do nervo em busca de algum resultado significativo. Até o momento a literatura tem apresentado resultados muito contraditórios 
 ACHADOS AUDIOLOGICOS:
12- OTOSCLEROSE 
 
 É a calcificação do estribo, onde a movimentação dele torna - se incorreta, impedindo que as vibrações sonoras passem para o ouvido interno (surdez de condução) Estas alterações também podem ocorrer em regiões da cóclea levando a surdez da cóclea (surdez neural). Não há comprometimento do martelo nem da bigorna. 
Incidência:
Mais em mulheres, por volta dos 20 a 30 anos pode evoluir para surdez após os 50 anos. 
Sintomas: Perda auditiva, zumbido em 70% dos casos, vertigens e desequilíbrios Causa: Hereditariedade em 80% dos casos. 
Tratamento: Medicamentoso e indicação de prótese auditiva e cirúrgica. 
 
PADRÃO AUDIOLÓGICO: 
· PA Condutiva: Acomete frequências baixas; 
· Curva: Timpanométrica do tipo Ar; 
· Rinne: Negativo; 
· Reflexos: Ausentes. 
OTOSCLEROSE COCLEAR 
PA Sensorioneural Com progressão Pode – se fazer implante coclear ou de tronco encefálico; 
Curva: Timpanométrica do tipo Ar; 
Rinne: Negativo; 
Reflexos: Ausentes.
13-NEURINOMA DO ACÚSTICO
 Tumor benigno que acomete o VIII par geralmente contido no ponto cerebelar. Tem crescimento lento, porém, dependendo do tamanho pode acometer as estruturas vizinhas, como VII par e até mesmo tronco encefálico. 
Sintomas:
Não tem sintomas específicos, por isso pode ser confundido com outras patologias que possuem tontura, cefaléia, dificuldade para compreender a fala. 
Características:
· Benigno;
· Ocorre entre 30 e 60 anos, sendo que os sintomas ocorrem entre 40 e 60 anos;
· Ocorrem em todas as raças, vindo acometer mais mulheres; 
· Crescimento lento e variável;
· Unilateral ou associado à neurofibromatose tipoII; 
· Comumente assintomático;
· Não faz metástase. 
Causas:
 Não tem fator hereditário, predisposição genética ou deformação do embrião, trauma, doença metabólica. 
Sintomas: 
· Perda da audição; 
· Zumbido;
· Desequilíbrio;
· Perda nas frequênciasagudas; 
· Comprometimento vestibular. 
 ACHADOS AUDIOLÓGICOS:
 Audiometria: Perda auditiva assimetria neurossensorial lentamente progressiva dependendo do tamanho e estrutura acometida. A audiometria pode ser normal com Lrf/ iprf ruins. 
Tímpano: Curva A reflexos geralmente presentes. 
 EOA :Presentes 
 VENG : Normal 
 PEAT: Pode dar normal ou alterado dependendo do tamanho das estruturas acometidas.
Exames: É detectado por meio de tomografia/ ressonância. 
14- IMPLANTE COCLEAR E AASI
 As próteses auditivas são uma alternativa eficaz em perdas auditivas de diversos graus, para obter sucesso no tratamento precisa ter reserva coclear, porém, alguns indivíduos não possuem está reserva. Alguns indivíduos possuem incapacidade auditiva relevante, onde as próteses não são suficientes para solucionar o problema.
    Pacientes que não alcançam uma discriminação maior que 40% em testes de reconhecimento de sentenças em apresentação aberta, com a melhor amplificação auditiva possível, são candidatos a uma segunda alternativa na reabilitação de sua deficiência auditiva: O Implante Coclear.   (Rev Bras Otorrinolaringol.V.70, n.5, 632-7, set./out. 2004.)
 
 O implante coclear é uma prótese eletrônica introduzida cirurgicamente na orelha interna. Ao contrário da prótese auditiva convencional, o implante coclear capta a onda sonora e transforma em impulso elétrico estimulando diretamente o nervo coclear. 
AASI X IC
Funcionamentos diferentes: no AASI, os sons amplificados são recebidos pelas células ciliadas da orelha interna; 
o IC estimula diretamente as fibras do nervo auditivo
🡪 DIFERENÇAS
· Ritmo de desenvolvimento;
· Habilidades de detecção;
· Percepção de frequências agudas;
· Modificação na (re) habilitação da criança implantada: apresentação de situações de linguagem oral em um modelo incidental.
🡪 SEMELHANÇAS
· Mesma sequência no desenvolvimento da linguagem Percepção vocálica (fácil) X consonantal (difícil);
· Diferenças individuais;
· Dificuldade com ruído de fundo;
· O AASI e o IC não são a solução para todos os problemas da pessoa com deficiência auditiva.
 As necessidades de escuta diárias envolvem uma série de situações: conversa, escola, teatro, igreja, cinema, alerta, comunicação à distância Interferências ambientais podem comprometer a integridade da mensagem: ruído no meio, distância da fonte sonora, reverberação, muitos interlocutores. Categoria de instrumentos eletrônicos auditivos, visuais ou táteis, cujo objetivo é facilitar ou possibilitar comunicação efetiva e/ou ciência de situação de alerta.
 
15- OTITE MÉDIA E EXTERNA
 A otite média refere-se a um acúmulo de fluído dentro do espaço do ouvido médio. A doença caracteristicamente resulta de inflamação do revestimento mucoperiostal da cavidade do ouvido médio. Em alguns indivíduos, a otite média pode está relacionada a aeração inadequada da cavidade timpânica por disfunção ou obstrução da tuba de Eustáquio. Quando a ventilação do ouvido médio está diminuída, o ar estático dentro do espaço do ouvido médio pode ser absorvido por vasos sanguíneos no revestimento da mucosa.
 Uma pressão negativa e criada na cavidade timpânica. A membrana timpânica pode tornar-se retraída. A pressão reduzida do ouvido médio pode resultar em edema da mucosa e secreção de fluido do mucoperiósteo o fluído pode ser aquoso otite média seria a ou mucóide otite média recreativa. Algumas causas de mau funcionamento da tuba de Eustáquio pode ser alergia, adenoides hipertrofia barotrauma, palato fissurado e fatores de desenvolvimento. 
 EVOLUÇÃO CLÍNICA 
 Perda auditiva condutiva flutuante. O aparecimento de otite média pode ser aguda ou insidiosa. Otite média de aparecimento agudo pode ser acompanhada por otalgia, perda auditiva e ruptura da membrana timpânica. Se ocorrer ruptura espontânea da membrana timpânica, a dor caracteristicamente cessa. Em algumas pessoas, a otite média pode recorrer em um período de anos. 
TRATAMENTO 
O tratamento pode incluir terapia medicamentosa, técnicas de inflação, tratamento de alergia, e cirurgia. Tubas de ventilação podem ser colocadas na membrana timpânica. 
ACHADOS AUDIOLOGICOS
Audiometria tonal limiar revelará uma perda auditiva condutiva.
Timpanometria: Tipo B
Reflexo: Ausente.
16- COLESTEATOMA
Colesteatoma é definido como o acúmulo de epitélio escamoso estratificado queratinizado não-neoplásico com regiões de descamação no tímpano e/ou mastóide.
Esta afecção é dividida em dois tipos:
· Adquiridos: esta é a mais comum. Surge devido a uma perfuração ou invaginação da membrana timpânica; pode resultar de uma otite mal resolvida.
· Congênitos: o tumor se desenvolve no interior do ouvido médio, com a membrana timpânica permanecendo intacta. Não se conhece ainda sua etiologia.
O colesteatoma congênito geralmente é diagnosticado em crianças que se encontram na idade pré-escolar, podendo acometer o ouvido médio e até a membrana timpânica. A perda da audição relacionada com este problema pode ser mínima.
O colesteatoma adquirido normalmente é observado em crianças mais velhas, ou adultos e, no geral, os pacientes possuem antecedentes de afecções do ouvido médio. Esta forma é habitualmente encontrada na região póstero-superior do tímpano, com retração e/ou perfuração desta estrutura. Comumente, a perda auditiva é significativa. O colesteatoma adquirido subdivide-se em primário e secundário. O primeiro ocorre em situações na qual há retração pré-existente na membrana timpânica, enquanto que a segunda é quando há a perfuração da membrana com posterior migração do epitélio escamoso para o ouvido médio.
Esta enfermidade evolui constantemente, sendo que o crescimento ininterrupto do tumor pode resultar na corrosão de partes do ouvido médio e de seus ossículos (martelo, bigorna e estribo), invadindo a mastoide, porção pneu matizada (ou oca), do osso temporal do crânio.
Caso essa evolução não seja freada, graves complicações podem ocorrer, como: perda auditiva, labirintite, paralisia facial, podendo também haver invasão cerebral pelo tumor, o que favorece o surgimento de meningites e abscessos cerebrais, já que habitualmente ocorrer infecções em associação com o colesteatoma.
Tratamento
O tratamento de eleição é o cirúrgico, conhecido como timpanomastoidectomia, com ou sem canoloplastia. Neste, realiza-se a ressecção cirúrgica da massa tumoral, da infecção e da reparação das estruturas afetadas.
SINTOMAS
O paciente pode referir dor de ouvido, tinnitus e odor fétido do ouvido.
TRATAMENTO
Remoção cirúrgica do colesteatoma, entretanto pode haver recidiva do colesteatoma após a intervenção cirúrgica.
ACHADOS AUDIOLOGICOS 
 Perda auditiva condutiva, o grau da perda varia, entretanto, dependendo da localização e tamanho do colesteatoma.
Pode aparecer uma perda neurossensorial como uma sensitividade normal para tom puro. Os valores de inteligibilidade de fala estão geralmente dentro dos limites normais.
O timpanograma pode ser de configuração baixa, tipo A; as medidas de complacências estáticas podem estar levemente reduzidas; e o reflexo acústico podem estar elevados. Se, entretanto, o tumor envolver a cadeia ossicular, os resultados impedanciometria podem refletir um efeito de massa. O timpanograma pode ser uma curva do tipo B, a complacência estática pode está abaixo dos limites normais e os reflexos acústicos podem está ausentes.
17-BAROTRAUMA
 A pressão no ouvindo médio, em condições habituais, é idêntica à pressão atmosférica do ambiente. Quando estas pressões tornam-se desiguais, pode ocorrer o barotrauma de ouvido médio. As manifestações mais comuns são sensação de plenitude ("enchimento”) e dor no ouvindo. A dor de ouvido e um dos problemas médicos mais frequentes 
 O ouvido médio e separado do ambiente pela membrana timpânica e comunica se com a nasofaringe (e com o ambiente), através da trompa de Eustáquio (ou tuba auditiva). A pressão existente no ouvindo médio, em geral, e idêntica à do ambiente. A trompa de Eustáquio, em condições habituais, funcionacomo uma válvula unidirecional. Quando a pressão no ouvindo médio aumenta, a trompa de Eustáquio permite passivamente a saída do ar. 
 No entanto, se a pressão no ouvindo diminuiu, a trompa de Eustáquio comumente não permite a entrada do ar, a não ser que a sua abertura seja ativamente promovida. Quando por qualquer motivo, a pressão do ar no ouvindo médio tornar-se maior ou, mais comumente, menor do que a existente no ambiente e a trompa de Eustáquio não permite a passagem do ar que ocorre o equilíbrio, pode ocorrer o barotrauma. 
 O barotrauma de ouvido médio pode ocorrer nas viagens aéreas, durante atividades aquáticas de mergulho e nas viagens para locais montanhosos, em razão do aumento da pressão do ambiente, em geral durante as descidas quando Muito rápidas.
ACHADOS AUDIOLOGICOS:
Audiometria: Normal 
Timpanometria: Curva tipo C 
Reflexos acústicos: Estapedianos presentes.
	
18- PSEUDO-HIPOACUSIA E PA FUNCIONAL
DEFINIÇÃO:
As alterações auditivas funcionais são perdas aparentes que não podem ser atribuídas a uma etiologia orgânica ou uma mudança estrutural. Pode esta relacionada a questões monetárias (concurso publico, aposentadoria) ou,stress emocional.
· SINTOMAS: 
Durante a entrevista inicial formal, o comportamento psicossocial dos pacientes funcionais pode ser caracterizado por nervosismo excessivo, uma voz incomumente forte, comentários frequentes sobre seu problema auditivo, sem ser solicitado, ansiedade, tentativas exageradas para ouviu ou fazer leitura labial. 
EXAMES AUDIOLÓGICOS 
· Audiometria tonal e vocal
· Imitaciometria 
· EOA
· PEATE
ACHADOS AUDIOLOGICOS
· Podem ser unilateral ou bilateral;
· Ambos os sexos, não há relatos de uma incidência de PA-F.
· O aparecimento da PA-F pode ser vago ou incerto, súbito e relacionado a um incidente específico e ocorrem em um momento que o paciente busca ‘’solução’’ de um problema.
CAUSA
Não há uma causa definida. 
19-PEATE NO NEONATO 
 A Triagem auditiva Neonatal compreende a realização de testes eletroacusticos e ou eletrofisiologico para a identificação da deficiência auditiva. Seu objetivo é o de distinguir na população em geral, os indivíduos que o apresentam um distúrbio auditivo daquele que não o apresenta. O critério em TAN e o de passa sem probabilidade de perda ou falha com probabilidade de perda auditiva e necessidade de avaliação diagnóstica.
 A escolha do teste e influenciada pela sua validade, que e conhecida pela sensibilidade e a especificidade do mesmo. Entender se por sensibilidade, a capacidade do teste de triagem identificar a perda auditiva, ou seja, das crianças deficientes auditivas da população testada, quantas foram identificadas pela TAN. E especificidade e a capacidade de identificar o indivíduo ouvinte como normal, isto é se a população que passou no teste era audiologicamente normal. 
 O teste de emissões otoacusticas evocadas EOA apresenta alta sensibilidade e especificidade superior a 90%, e mais rápido do que o potencial evocado auditivo de tronco encefálico (PEATE), levando aproximadamente um minuto por orelha ,simples de fácil aplicação e interpretação e tem sido bastante recomendado para TAN. A desvantagem é que não identificar as alterações retrococleares, que são comuns nos neonatos deUTI e sofrem maior interferência das alterações de orelha externa (como vernix ) e de orelha média como as otites. A associação dos dois procedimentos( EOA E PEATE ) e de triagem em UTI neonatal ja vem sendo recomendada pelo NIH sigla inglês nos bebês que falharam nas EOA , antes da alta hospitalar recomendou a inclusão do PEATE nos neonatos que permanecem na UTI neonatal por mais 5 dias, associado ao teste com as EOA. 
 ACHADOS AUDIOLOGICOS 
 EOA avalia até as células ciliadas externas se o deste da orelhinha falhar recomenda se o PEATE para perdas retrococleares. 
20- TELEMETRIA 
 A telemetria de Resposta neural (neural responda telemetry NRT) é uma técnica que permite a medida direta do ECAP intra ou pós operatoriamente em pacientes implantados. Atualmente somente o sistema de implante coclear multicanal núcleus 24 (Cochear Co.) apresenta este metado, mas estima-se que no futuro outros fabricantes de implantes cocleares adicionarão está capacidade dos seus implantes cocleares. As medidas feitas pelo NRT não processo de mapeamento, não necessitam sedação, requerem pouca premediação e são obtidos em aproximadamente 80% dos indivíduos avaliados. 
 A técnica da NRT pode constituir uma ferramenta valiosa na confirmação da integridade do dispositivo interno, na determinação objetiva de quais eletrodos podem ser incluídos em um determinado mapa, das melhoras velocidades de estimulação e estratégias de codificação da fala, bem como na estimativa dos níveis T e C, o que seria de extrema importância clinica. 
REFERÊNCIAS
boasaude.uol.com.br/realce/emailorprint.cfm?id=14265&type=lib
infoescola.com/doencas/colesteatoma/

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