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Memorex TRF 4 - Rodada 03 - AJAJ 
 
 
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Rodada 05 18/07 
Rodada 06 25/07 
 
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Nesse material focamos também nos temas mais simples e com mais DECOREBA, pois, 
muitas vezes, os deixamos de lado e isso pode, infelizmente, custar inúmeras posições no 
resultado final. 
 
Lembre-se: uma boa revisão é o segredo da APROVAÇÃO. 
 
Portanto, utilize o nosso material com todo o seu esforço, estudando e aprofundando cada 
uma das dicas. 
 
Se houver qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando suas dúvidas 
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ÍNDICE 
 
 
PORTUGUÊS .................................................................................................................. 4 
DIREITO DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA .................................................. 10 
DIREITO ADMINISTRATIVO ................................................................................ 12 
DIREITO CONSTITUCIONAL ................................................................................ 16 
DIREITO CIVIL .......................................................................................................... 20 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL .............................................................................. 25 
DIREITO PENAL ........................................................................................................ 30 
DIREITO PROCESSUAL PENAL ............................................................................ 34 
DIREITO TRIBUTÁRIO ........................................................................................... 37 
DIREITO PREVIDENCIÁRIO ................................................................................. 41 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PORTUGUÊS 
 
DICA 01 
Infinitivo Impessoal: exprime a significação do verbo de modo vago e indefinido, 
podendo ter valor e função de substantivo. 
Ex.: Viver é lutar. (= vida é luta) 
Ex.: É indispensável combater a corrupção. (= combate à) 
O infinitivo impessoal pode apresentar-se no presente (forma simples) ou no passado 
(forma composta). Por exemplo: 
Ex.: É preciso ler este livro. 
Ex.: Era preciso ter lido este livro. 
 
DICA 02 
Infinitivo Pessoal: é o infinitivo relacionado às três pessoas do discurso. Na 1ª e 3ª 
pessoas do singular, não apresenta desinências, assumindo a mesma forma do 
impessoal; nas demais, flexiona-se da seguinte maneira: 
2ª pessoa do singular: Radical + ES 
Ex.: teres (tu) 
1ª pessoa do plural: Radical + MOS 
Ex.: termos (nós) 
2ª pessoa do plural: Radical + DES 
Ex.: terdes (vós) 
3ª pessoa do plural: Radical + EM 
Ex.: terem (eles) 
 
DICA 03 
SOBRE O USO DOS DOIS PONTOS: 
Os dois-pontos marcam uma supressão de voz em frase ainda não concluída. 
* Introduzir uma citação; 
* Introduzir um aposto explicativo, enumerativo, distributivo ou uma oração 
subordinada substantiva apositiva; 
* Introduzir uma explicação ou enumeração após as expressões por exemplo, isto é, ou 
seja, a saber, como etc. 
* Marcar uma pausa entre orações coordenadas; 
* Marcar a invocação em correspondências. 
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DICA 04 
MODOS DO SUBJUNTIVO: 
* PRESENTE DO SUBJUNTIVO: coloque (TALVEZ) antes do verbo; 
* PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO: coloque (SE) antes do verbo; verbos 
terminados em (SSE); 
* PRETÉRITO PERFEITO DO SUBJUNTIVO: coloque (QUANDO) antes do verbo; verbos 
terminados em (R). 
 
DICA 05 
MODOS DO IMPERATIVO (não se conjuga a 1ª pessoa do singular): 
* IMPERATIVO AFIRMATIVO: a segunda pessoa do singular e a segunda pessoa do plural 
são retiradas do presente do indicativo, suprimindo-se o (S) final. As demais pessoas são 
exatamente as mesmas do presente do subjuntivo; 
* IMPERATIVO NEGATIVO: todas as pessoas são exatamente as mesmas do presente do 
subjuntivo. 
 
DICA 06 
EMERGIR = Em cima, que vem primeiro. Significa subir, ir tona 
IMERGIR = Embaixo, vem depois. Significa afundar, ir para baixo. 
 
DICA 07 
PRESENTE DO INDICATIVO, antes do verbo colocar HOJE: 
Ex.: (HOJE) Eu canto, sinto, sou... 
NORMALMENTE / GERALMENTE: Indica ideia de regularidade, rotina. 
 
DICA 08 
PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO = AÇÃO PONTUAL NO PASSADO, totalmente 
concluídos antes do momento da fala. 
Colocar ONTEM: 
Ex.: (ONTEM) Eu cantei 
 
DICA 09 
PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO DO INDICATIVO = PASSADO DO PASSADO. 
Ex.: Eu cantara - terminado com “RA” 
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DICA 10 
FUTURO DO PRESENTE DO INDICATIVO = colocar AMANHÃ: 
Ex.: (AMANHÃ)... Eu cantarei. 
PREVISIBILIDADE CERTOS e PROVÁVEIS: 
As formas verbais: PROVARÁ, SERÁ, DARÁ = FUTURO CERTO 
 
DICA 11 
FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO = HIPÓTESES, colocar ATÉ 
Ex.: (ATÉ) Eu cantaria - terminado com “RIA” 
Incerteza, DÚVIDA, hipótese em relação a um fato passado. 
 
DICA 12 
PRESENTE DO SUBJUNTIVO = colocar TALVEZ = INCERTEZA 
Processos hipotéticos, ligados ao DESEJO e SUPOSIÇÃO, TRANSMITE INCERTEZA, 
DÚVIDA. 
 
DICA 13 
PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO = CONDIÇÃO = colocar SE... 
Desinência temporal, verbos terminados em SSE. 
Associa ao futuro do pretérito simples ou composto quando são expressos FATOS 
IRREAIS e HIPOTÉTICOS do passado. 
Futuro do subjuntivo = colocar QUANDO = POSSIBILIDADE 
 
DICA 14 
USO CORRETO DA PALAVRA “BASTANTE” 
DICA: substituir a palavra bastante por um numeral. Se houver flexão é pronome. 
Ex.: Havia bastante pessoas na praça = Havia dez pessoas na praça. ASSIM: OK. 
Ex.: Aquelas pessoas são bastante carinhosas = Aquelas pessoas são dez carinhosas. 
ASSIM: Frase sem sentindo, logo é um advérbio, portanto invariável. 
 
 
 
 
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DICA 15 
ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL CONDICIONAL 
CONDIÇÃO é aquilo que se IMPÕE como necessário para a realização ou não de um 
fato. 
As ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS CONDICIONAIS exprimem o que deve ou 
não ocorrer para que se realize ou deixe de se realizar o fato expresso na oração principal. 
Principal conjunção subordinativa condicional: SE 
Outras conjunções condicionais: caso, contanto que, desde que, salvo se, exceto se, a 
não ser que, a menos que, sem que, uma vez que (seguida de verbo no subjuntivo). 
Ex.: Se o regulamento do campeonato for bem elaborado, certamente o melhor time será 
campeão. 
 
DICA 16 
Designa-se ANÁFORA o termo ou expressão que, em um texto ou discurso, faz 
referência direta ou indiretaa um termo anterior. 
* O termo anafórico retoma um termo anterior, total ou parcialmente, de modo que, para 
compreendê-lo dependemos do termo antecedente. 
 Ex.: João está doente. Vi-o na semana passada. 
* (pronome “o” retoma o termo “João”.) 
 
DICA 17 
Os PRONOMES CATAFÓRICOS são aqueles que fazem referência a um termo 
subsequente, estabelecendo com ele uma relação não autônoma, portanto, 
dependente. 
* Para compreender um termo catafórico é necessário interpretar o termo ao qual faz 
referência. 
Ex.: A irmã olhou-o e disse: - Mateus, estás com um ar cansado. 
* O pronome “o” faz referência ao termo subsequente “Mateus”, de modo que só se pode 
compreender a quem o pronome se refere quando se chega ao termo de referência. 
 
DICA 18 
Quando o sujeito for um número percentual o verbo pode concordar tanto com o número, 
quanto com o termo posposto: 
Ex.: 92% da população mundial vivem em áreas. 
Ex.: 92% da população mundial vive em áreas. 
 
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DICA 19 
Se o numeral vier precedido de determinante, o verbo concordará apenas com o 
numeral. 
Ex.: Os 92% da população mundial vivem em áreas 
 
DICA 20 
LOCUÇÕES ADVERBIAIS 
Tempo: à noite; à tarde; às vezes; de dia; de manhã; de noite; de quando em quando; de 
vez em quando; de tempos a tempos; em breve; por vezes; 
Lugar: à direita; à esquerda; à distância; ao lado; ao largo; de cima; de dentro; de fora; 
de longe; de perto; em baixo; em cima; para dentro; para onde; por ali; por aqui; por 
dentro; por fora; por perto; 
Modo: a custo; à pressa; à toa; à vontade; às avessas; às claras; às direitas; às escuras; 
ao acaso; a torto e a direito; ao contrário; a sós; de bom grado; de cor; de má vontade; 
em geral; em silêncio; em vão; 
Afirmação: com certeza; com efeito; de fato; na verdade; sem dúvida; 
Negação: de forma alguma; de maneira nenhuma; de modo algum. 
 
DICA 21 
LOCUÇÕES PREPOSITIVAS: Ao lado de; Antes de; Além de; Adiante de; A respeito de; 
Acima de; Abaixo de; Depois de; Em torno de; A par de; Apesar de; Através de; De acordo 
com; Por causa de; Quanto a; Junto a; Em atenção a; Graças a. 
 
DICA 22 
LOCUÇÃO CONJUNTIVA DE COORDENAÇÃO 
Ex.: Gosto de viajar de navio, no entanto, prefiro o avião. (adversativa) 
Ex.: Saí de casa muito atrasado, por conseguinte não consegui chegar na hora marcada. 
(conclusiva) 
 
DICA 23 
LOCUÇÃO CONJUNTIVA DE SUBORDINAÇÃO 
Ex.: Uma vez que ele chegou até aqui, merece ir até o fim. (causal) 
Ex.: Comprarei as passagens, ainda que precisemos viajar à noite. (concessiva) 
Ex.: Posso fazer-lhe este favor, contanto que não me peça mais nada. (condicional) 
Ex.: Ele sempre passa pela mesma rua, de modo que os moradores já o conhecem. 
(consecutiva) 
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Ex.: Ele fez isso a fim de que todos se lembrassem de sua pessoa. (final) 
Ex.: À medida que as pessoas vão chegando, ela fica mais nervosa. (proporcional) 
 
DICA 24 
DIFERENÇA ENTRE SARCASMO E IRONIA 
SARCASMO - Zombaria que busca ofender; ironia insultuosa; ação de dizer o oposto do 
que se quer mordaz e amargamente: ninguém aguentava seu sarcasmo! Ironia insultuosa, 
penosa, mordaz ou cáustica: o sarcasmo estava presente em toda a sua obra literária. 
IRONIA - Sugere-se o contrário do que as palavras ou orações parecem exprimir, a 
intenção é depreciativa, sarcástica. 
 
DICA 25 
COESÃO REFERÊNCIA: É responsável por criar um SISTEMA DE RELAÇÕES entre as 
palavras e expressões dentro de um texto. 
PODEM INTEGRAR AS CADEIAS DE REFERÊNCIA: as anáforas, as catáforas, as elipses 
e a correferência não anafórica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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DIREITO DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA 
 
DICA 26 
Pessoa com Deficiência: (Art. 2º) Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem 
impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, 
em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na 
sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas. 
Pessoa com mobilidade reduzida: (Art.3º IX) aquela que tenha, por qualquer motivo, 
dificuldade de movimentação, permanente ou temporária, gerando redução efetiva da 
mobilidade, da flexibilidade, da coordenação motora ou da percepção, incluindo idoso, 
gestante, lactante, pessoa com criança de colo e obeso. 
OU SEJA 
Pessoa com deficiência - impedimento de longo prazo 
Pessoa com mobilidade reduzida - dificuldade de movimentação permanente ou 
temporária 
 
DICA 27 
PCD: impedimento de longo prazo FMIS 
F ísica 
M ental 
I ntelectual 
S ensorial 
PMR: dificuldade de movimentação permanente ou temporária. Também se incluem 
no conceito de PMR GELOPI 
GE stante 
L actante 
O beso 
P essoa com criança de colo 
I doso 
 
DICA 28 
Considera-se discriminação em razão da deficiência toda forma de distinção, restrição ou 
exclusão, por ação ou omissão, que tenha o propósito ou o efeito de prejudicar, 
impedir ou anular o reconhecimento ou o exercício dos direitos e das liberdades 
fundamentais de pessoa com deficiência, incluindo a recusa de adaptações razoáveis e de 
fornecimento de tecnologias assistivas. 
 
 
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DICA 29 
LEI Nº 13.146 
O CONSENTIMENTO PRÉVIO, LIVRE E ESCLARECIDO da pessoa com deficiência é 
indispensável para a realização de: 
→ Tratamento. 
→ Procedimento. 
→ Hospitalização. 
→ Pesquisa científica. 
EXCEÇÕES: 
A pessoa com deficiência somente será atendida sem seu consentimento prévio, livre e 
esclarecido em casos de risco de morte e de emergência em saúde, resguardado seu 
superior interesse e adotadas as salvaguardas legais cabíveis. 
 
DICA 30 
LEI 13.146/2015 
SERVIÇOS: 
SUS - SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE 
SUAS - SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 
PROMOVEM DE FORMA ARTICULADA: 
a) informações 
b) orientações 
c) formas de acesso às políticas públicas disponíveis 
PARA QUEM: 
Pessoas com deficiência e sua família 
FINALIDADE: 
Propiciar plena participação social. 
Os serviços do SUS e do Suas deverão promover ações articuladas para garantir à 
pessoa com deficiência e sua família a aquisição de informações, orientações e formas de 
acesso às políticas públicas disponíveis, com a finalidade de propiciar sua plena participação 
social. 
 
 
 
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DIREITO ADMINISTRATIVO 
 
DICA 31 
De acordo com a doutrina majoritária, são os seguintes os poderes administrativos passíveis 
de utilização pela administração pública: poder vinculado, poder discricionário, poder 
hierárquico, poder disciplinar, poder regulamentar e poder de polícia. 
 
DICA 32 
Poder vinculado é o que a lei confere ao administrador para a prática de atos de sua 
competência, determinando todos os requisitos necessários à sua formalização. Neste caso, 
o administrador não possui margem decisória, devendo praticar o ato da forma como 
está previsto em lei. 
 
Poder discricionário aquele que possibilita ao agente público atuar com liberdade de 
atuação. Tal grau de liberdade, salienta-se, não é total, devendo ser exercido dentro dos 
limites previamente definidos em lei. 
 
DICA 33 
A discricionariedade não se confunde com arbitrariedade. Enquanto está representa 
uma ação ou conduta que contraria ou fora da lei, a discricionariedade é uma liberdade 
concedida ao agente públicopara ser exercida dentro dos limites da lei. 
 
Qualquer ato arbitrário deve ser objeto de anulação por parte do Poder Judiciário, 
desde que provocado. No âmbito da discricionariedade, por sua vez, o Poder Judiciário 
apenas pode analisar a legalidade da situação, não podendo adentrar no mérito 
administrativo. 
 
DICA 34 
Limites do Poder Discricionário 
O poder discricionário tem como limites, além do próprio conteúdo da lei, os princípios 
administrativos, sobretudo os da razoabilidade e da proporcionalidade. 
A extrapolação dos limites legais ou da atuação contrária aos princípios configura 
arbitrariedade (atuação ilegal). 
O ato discricionário considerado ilegal ou ilegítimo poderá, como qualquer outro, ser 
anulado, seja pela própria administração, seja pelo Poder Judiciário. 
O que não pode ser apreciado pelo Judiciário (em sua função jurisdicional) é o mérito 
administrativo, pois este consiste na atividade valorativa da oportunidade e conveniência, 
desde que o objeto esteja dentro dos limites legalmente fixados ou decorrentes do próprio 
texto da lei e sejam razoáveis e proporcionais. 
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DICA 35 
IMPERATIVIDADE - É a característica pela qual os atos administrativos se impõem como 
obrigatórios a terceiros, independentemente da anuência destes, que, assim, sujeitam-
se à imposição estatal. É uma aplicação direta do princípio da supremacia do interesse 
público. 
DICA 36 
Teoria dos Motivos Determinantes: A Administração, ao justificar o ato administrativo, 
fica vinculada às razões expostas. Para que haja obediência ao que prescreve a teoria, no 
entanto, o motivo há de ser legal, verdadeiro e compatível com o resultado. 
Vale dizer, a teoria dos motivos determinantes não condiciona a existência do ato, mas 
sim sua validade 
DICA 37 
Pode convalidar o FOCO: 
FO: FORMA; 
CO: COMPETÊNCIA. 
Não pode convalidar O FIM: 
O: OBJETO; 
FI: FINALIDADE; 
M: MOTIVO. 
 
DICA 38 
Súmula vinculante 3. Nos processos perante o Tribunal de Contas da União asseguram-
se o contraditório e a ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação ou 
revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, excetuada a apreciação da 
legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão. 
DICA 39 
CONTRAPOSIÇÃO (ou derrubada) - o ato extingue um anterior porque tem efeitos 
opostos. 
Ex: exoneração de servidor tem efeitos contrapostos ao ato de nomeação. 
DICA 40 
ABUSO DE PODER se desdobra em: 
I) Excesso de Poder: O agente público age fora da sua competência; 
II) Desvio de Poder: O agente público, apesar de competência, age fora da finalidade; 
 
 
 
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DICA 41 
Ato Composto: Dois atos --> Duas vontades (Manifestação de vontade de um órgão, mas 
que depende da aprovação de outro). 
 
DICA 42 
O princípio constitucional da moralidade compreende os subprincípios da probidade, 
decoro e boa-fé. Violar a moralidade ou qualquer um dos seus subprincípios implica na 
anulação do respectivo ato administrativo. 
 
DICA 43 
Das três modalidades de improbidade administrativa, duas delas necessitam de dolo para 
a sua configuração, sendo elas o enriquecimento ilícito e a violação aos princípios da 
Administração Pública. O prejuízo ao erário, em sentido oposto, necessita, para a sua 
configuração, apenas da presença de culpa. 
 
DICA 44 
O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente 
está sujeito às cominações da lei de Improbidade Administrativa até o limite do valor da 
herança. 
 
DICA 45 
Nas ações civis por ato de improbidade administrativa, interrompe-se a prescrição da 
pretensão condenatória com o mero ajuizamento da ação dentro do prazo de cinco anos 
contado a partir do término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função 
de confiança, ainda que a citação do réu seja efetivada após esse prazo. 
 
DICA 46 
Enriquecimento ilícito: o agente público é quem recebe vantagem indevida. 
Prejuízo ao erário: um terceiro (que não o agente público) recebe a vantagem ou alguma 
norma prevista em lei ou regulamento não é observada. 
Violação aos princípios: Situações que não geram, por si só, vantagem indevida ao 
agente público ou a terceiros. 
 
DICA 47 
O contratado, na execução do contrato, sem prejuízo das responsabilidades contratuais e 
legais, poderá subcontratar partes da obra, serviço ou fornecimento, até o limite 
admitido, em cada caso, pela Administração. 
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DICA 48 
Constitui motivo para rescisão do contrato: o atraso injustificado no início da obra, 
serviço ou fornecimento. 
 
DICA 49 
Antes de abrir a licitação, deve haver: 
• projeto básico; 
• orçamento e recurso orçamentário aprovado; 
• inclusão no PPA quando for o caso. 
 
DICA 50 
Projeto executivo pode ser desenvolvido concomitantemente com a execução do 
contrato. 
 
DICA 51 
Ultrapassada a fase de habilitação dos concorrentes e abertas as propostas, não cabe 
desclassificá-los por motivo relacionado com a habilitação, salvo em razão de fatos 
supervenientes ou só conhecidos após o julgamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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DIREITO CONSTITUCIONAL 
 
DICA 52 
Art. 5º, LXXIII, da CF/88 - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular 
que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, 
à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando 
o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência; 
 
OBS: a ação popular é o único remédio constitucional que afasta a impetração por pessoa 
jurídica! 
Macete: PAPAi ME MORdeu 
PAtrimônio público 
PAtrimônio histórico e cultural 
 
MEio ambiente 
 
MORalidade administrativa 
 
 
DICA 53 
Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que 
indevidamente a aplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal que, 
julgando-a procedente, anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial 
reclamada, e determinará que outra seja proferida com ou sem a aplicação da súmula, 
conforme o caso. 
 
DICA 54 
Cidadão é conceito restrito! Para efeito de concursos públicos, cidadão é o brasileiro 
eleitor. 
Qual brasileiro? Nato ou naturalizado no pleno gozo dos direitos políticos. 
Extrai-se, portanto, que o estrangeiro não se enquadra no conceito de cidadão, tampouco 
“qualquer um” do povo brasileiro. 
 
DICA 55 
Mandado de segurança - Prazo decadencial: o prazo que você tem para entrar com mandado 
de segurança sob pena do seu direito decair é de 120 dias. 
 
 
 
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DICA 56 
Súmula nº 2 STJ 
Não cabe o habeas data (CF/88, art. 5º, LXXII, a) se não houve recusa de informações por 
parte da autoridade administrativa. 
 
DICA 57 
Súmula 510 STJ 
Praticado o ato por autoridade, no exercício de competência delegada, contra ela cabe o 
mandado de segurança ou a medida judicial. 
 
DICA 58 
Habeas Corpus (HC) 
Segundo a CF/1988, “conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar 
ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou 
abuso de poder”. 
É o remédio utilizado para garantir direito de locomoção do indivíduo, o que abrange 
as hipótesesde ir, vir ou permanecer (ou ficar). 
 
DICA 59 
O habeas corpus pode ser impetrado por qualquer pessoa (até mesmo estrangeiros, 
incapazes, pessoas jurídicas) em proveito próprio ou de terceiros. 
Exige-se, no entanto, que a petição seja assinada, quer pelo impetrante, quer pelo paciente 
ou por alguém a seu pedido. Assim, não se admite HC apócrifo. 
Igualmente, deve a petição ser escrita em português, nosso idioma oficial. Do contrário, 
o HC sequer será conhecido. 
 
DICA 60 
Embora tenha se constatado um alargamento no cabimento do habeas corpus, há situações 
nas quais ele não é admitido. Vejamos as mais importantes: 
 
• não cabe habeas corpus contra decisão condenatória a pena de multa, ou relativo a 
processo em curso por infração penal a que a pena pecuniária seja a única cominada 
(Súmula n. 693, STF); 
• não cabe habeas corpus contra a imposição de pena de exclusão de militar ou de 
perda de patente ou função pública (Súmula n. 694, STF); 
• não cabe habeas corpus quando já extinta a pena privativa de liberdade (Súmula n. 695, 
STF); 
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18 
• não cabe habeas corpus contra determinação de perda da função pública, como efeito 
secundário da pena (HC n. 145.275, STJ); 
• o habeas corpus não é o meio idôneo para se obter restituição de coisas apreendidas, 
inclusive passaporte (HC n. 101.830, STJ); 
• não cabe habeas corpus originário para o Tribunal Pleno de decisão de Turma, ou do 
Plenário, proferida em habeas corpus ou no respectivo recurso (Súmula n. 606, STF). 
 
DICA 61 
Executivo, Legislativo e Judiciário fazem controle preventivo e repressivo de 
constitucionalidade. 
 
DICA 62 
No controle difuso, a inconstitucionalidade é a causa de pedir, e não o pedido. Em 
razão disso, ele é chamado de controle incidental. 
 
DICA 63 
Em ação civil pública sobre direitos difusos, pode haver a declaração de 
inconstitucionalidade de lei, desde que (a inconstitucionalidade) seja a causa de 
pedir, e não o pedido. 
 
DICA 64 
O STF não julga ADI para verificar a constitucionalidade de leis municipais ou distritais de 
natureza municipal frente a Constituição Federal. No controle concentrado no âmbito federal 
tais normas só poderão ser questionadas via ADPF. 
 
DICA 65 
As decisões proferidas em controle concentrado valem a partir da data da publicação 
da ata de julgamento, e não do acórdão. 
 
DICA 66 
Territórios não possuem autonomia política, pois seu governador será nomeado pelo 
Presidente da República, após sabatina do Senado Federal. Em outras palavras, não são 
realizadas eleições diretas para a escolha do governador. 
 
DICA 67 
Cabe ao Congresso Nacional, com auxílio do TCU, fazer a fiscalização das contas nos 
Territórios Federais. 
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19 
DICA 68 
O surgimento de novos estados pode ocorrer tanto pelo desmembramento dos já 
existentes quanto pela transformação de anterior Território Federal em estado. 
 
DICA 69 
Sobre a competência concorrente (CF, art. 24): 
• Somente União, Estados e DF (Municípios não são citados) 
• Repartição vertical de competências 
• Trata sobre Competências Legislativas 
• Procedimento: União edita normas gerais/Estados e DF editam normas específicas 
(complementam a legislação da União de maneira suplementar) 
• Há subordinação (As normas dos Estados devem respeitar as normas da União) 
• União não pode editar normas específicas para os Estados e o DF 
• União só pode editar normas específicas para a própria União 
• Se a União for omissa: Estados e DF adquirem competência legislativa plena 
(automática), porém se houver lei federal superveniente (suspende as estaduais) 
 
Importante: Suspende e não revoga (somente a parte que lhe for contrária). 
 
 
DICA 70 
Súmula n. 683 do STF: “o limite de idade para a inscrição em concurso público só se 
legitima em face do art. 7º, XXX, da constituição, quando possa ser justificado pela 
natureza das atribuições do cargo a ser preenchido”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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20 
DIREITO CIVIL 
 
DICA 71 
HIPOTECA: quando se grava um bem imóvel (ou outro bem que lei considere como 
hipotecável, como navios e aeronaves) pertencente ao devedor ou a um terceiro, sem 
transmissão sem da posse ao credor (na hipoteca não há tradição). 
Se o devedor não paga a dívida no seu vencimento, fica o credor habilitado para 
exercer o direito de excussão (solicitar a venda judicial do bem). 
* Isso ocorre para que, com o produzido da venda, seu crédito seja preferencialmente pago. 
 
DICA 72 
A HIPOTECA DE IMÓVEL NÃO INVIABILIZA PEDIDO DE USUCAPIÃO 
EXTRAORDINÁRIO FEITO POR TERCEIRO. 
Por unanimidade, a 3ª turma do STJ deu provimento a recurso e reestabeleceu sentença 
que reconheceu o direito de um cidadão registrar em seu nome imóvel onde ele residiu por 
mais de 20 anos ininterruptos. Ver na decisão do RECURSO ESPECIAL Nº 1.253.767 - 
PR (2011/0108265-3). 
 
DICA 73 
Penhor, hipoteca e anticrese SÃO DIREITOS REAIS DE GARANTIA. Pressupõem, 
portanto, a existência de uma obrigação principal válida e exigível. 
O bem dado em garantia fica sujeito, por vínculo real, ao cumprimento da obrigação. 
Somente a quem puder alienar será possível dar em garantia. 
O pagamento de uma ou mais prestações da dívida não importa exoneração 
correspondente da garantia, salvo disposição contrária. 
 
DICA 74 
NAVIOS E AERONAVES são bens móveis mas se submetem ao instituto da hipoteca. 
 
DICA 75 
SÚMULA 221 STJ: São civilmente responsáveis pelo ressarcimento de dano, decorrente 
de publicação pela imprensa, tanto o autor do escrito quanto o proprietário do 
veículo de divulgação. 
DICA 76 
IURIS TANTUM = PRESUNÇÃO RELATIVA = ADIMITE-SE PROVA EM CONTRÁRIO 
IURIS ET IURIS = PRESUNÇÃO ABSOLUTA = NÃO ADIMITE-SE PROVA EM 
CONTRÁRIO 
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21 
DICA 77 
SÚMULA 387 STJ: É lícita a cumulação das indenizações de dano estético e dano 
moral. 
 
DICA 78 
O fortuito interno é aquele inerente a atividade desenvolvida e, portanto, não exclui 
o dever de indenizar. 
O fortuito externo é o estranho à atividade, razão pela qual exclui o dever de 
indenizar. 
 
DICA 79 
Art. 932, V e 933 CC - São também RESPONSÁVEIS PELA REPARAÇÃO CIVIL os que 
gratuitamente houverem participado nos produtos do crime, até a concorrente 
quantia, ainda que não haja culpa de sua parte. 
Art. 934 do CC. Aquele que ressarcir o dano causado por outrem pode reaver o que 
houver pago daquele por quem pagou, salvo se o causador do dano for descendente seu, 
absoluta ou relativamente incapaz. 
 
DICA 80 
EVICÇÃO 
EVICÇÃO é uma perda, que pode ser parcial ou total, de um bem por motivo de decisão 
judicial ou ato administrativo (art. 447 do Código Civil) que se relacione a causa 
preexistente ao contrato. 
Ex.: A venda de um automóvel pela pessoa X a uma pessoa Y, sendo que posteriormente 
se verifica que na verdade o automóvel pertence à uma pessoa Z. A pessoa Y pode sofrer 
evicção e ser obrigada por sentença judicial a restituir o automóvel a pessoa Z. A pessoa Y 
tem direito a indenização, pela pessoa X, pelo prejuízo sofrido com a evicção. 
 
DICA 81 
NA EVICÇÃO, AS PARTES SÃO: 
ALIENANTE: responde pelos riscos da evicção; 
EVICTO: adquirente do bem em evicção; 
EVICTOR: terceiro que reivindica o bem. 
 
 
 
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22 
DICA 82 
CLÁUSULA PENAL* Incidência: sobre o devedor que, culposamente, deixe de cumprir a obrigação ou se 
constitua em mora. 
* Objeto: pode referir-se à inexecução completa da obrigação, à de alguma cláusula 
especial ou simplesmente à mora. 
* Valor máximo: não pode exceder o da obrigação principal. 
* Desnecessidade de demonstrar prejuízo: para exigir a pena convencional, não é 
necessário que o credor alegue prejuízo. 
* Indenização suplementar: ainda que o prejuízo exceda ao previsto na cláusula penal, 
não pode o credor exigir indenização suplementar se assim não foi convencionado. 
Se o tiver sido, a pena vale como mínimo da indenização, competindo ao credor provar o 
prejuízo excedente. 
 
DICA 83 
* CLÁUSULA PENAL COMPENSATÓRIA: dispõe o art. 410 do CC que quando se estipular 
a cláusula penal para o caso de total inadimplemento da obrigação, esta converter-se-
á em alternativa a benefício do credor. 
Em outras palavras, havendo inadimplemento total, o credor poderá escolher entre a 
execução da: 
* CLÁUSULA PENAL MORATÓRIA: terá o credor o arbítrio de exigir a satisfação da 
pena cominada, juntamente com o desempenho da obrigação principal. 
* REDUÇÃO EQUITATIVA: a penalidade deve ser reduzida se a obrigação principal tiver 
sido cumprida em parte, ou se o montante da penalidade for manifestamente 
excessivo, tendo-se em vista a natureza e a finalidade do negócio. 
 
DICA 84 
CLÁUSULA PENAL: 
* Obrigação divisível: só incorre na pena o devedor ou o herdeiro do devedor que a 
infringir, e proporcionalmente à sua parte na obrigação. 
* * Obrigação indivisível: todos os devedores, caindo em falta um deles, incorrerão na 
pena; mas esta só se poderá demandar integralmente do culpado, respondendo cada um 
dos outros somente pela sua quota. Aos não culpados fica reservada a ação regressiva 
contra aquele que deu causa à aplicação da pena. 
 
DICA 85 
ARRAS CONFIRMATÓRIAS: são aquelas que, quando prestadas, marcam o início da 
execução do contrato, firmando a obrigação pactuada, de maneira a não permitir 
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23 
direito de arrependimento. Cabe indenização suplementar, valendo as arras como 
taxa mínima. 
ARRAS PENITENCIAIS: quando estipuladas, garantem o direito de arrependimento e 
possuem um condão unicamente indenizatório. Não haverá direito à indenização 
suplementar. 
 
DICA 86 
TERMO 
Evento FUTURO e CERTO de que irá ocorrer. 
* É a cláusula que subordina os efeitos do ato negocial a um acontecimento futuro e 
certo. 
* Mas esse evento pode ter o seu TEMPO DE DURAÇÃO conhecido ou desconhecido. 
* Não impede a aquisição do direito. 
 
DICA 87 
ENCARGO 
* É uma obrigação imposta ao beneficiário. 
* Não impede a aquisição ou exercício do direito. 
* Gera direito adquirido. 
 
DICA 88 
É NULO o NEGÓCIO JURÍDICO quando: 
* celebrado por pessoa absolutamente incapaz; 
* for ilícito, impossível ou indeterminável o seu objeto; 
* o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito; 
* não revestir a forma prescrita em lei; 
* for preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua validade; 
* tiver por objetivo fraudar lei imperativa; 
* a lei taxativamente o declarar nulo, ou proibir-lhe a prática, sem cominar sanção. 
 
DICA 89 
PRODUTOS 
* São os BENS ACESSÓRIOS QUE SAEM DA COISA PRINCIPAL, diminuindo a sua 
quantidade e substância. 
* Percebe-se que é discutível a condição de acessório dos produtos, eis que são 
retirados ou destacados da própria coisa principal. Como exemplo, pode ser citada a pepita 
de ouro retirada de uma mina. 
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24 
OBS: Conquanto ambos sejam bens acessórios, a principal distinção entre fruto e 
produto é que, enquanto a separação do fruto não altera a substância da coisa principal, a 
extração do produto determina sua progressiva diminuição. 
 
DICA 90 
PERTENÇAS: são bens que, não constituindo partes integrantes, acoplam-se às coisas 
principais, se destinando de modo duradouro ao seu uso, aformoseamento ou serviço. 
Salvo disciplina em contrário, não se submetem à gravitação jurídica; 
BENFEITORIAS: Tudo o que acrescentamos a um bem móvel ou imóvel para melhorá-lo, 
para lhe dar nova utilidade ou aprazimento; 
PARTES INTEGRANTES: Integram a coisa principal de modo que a sua separação da coisa 
principal prejudicará a fruição do todo; 
ACESSÕES: Tratam da criação de novo bem. São indenizáveis e admitem o exercício do 
direito de retenção, por disposição analógica da doutrina (Enunciado 81 CJF). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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25 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL 
 
DICA 91 
A AÇÃO POSSESSÓRIA IMOBILIÁRIA será proposta no foro de situação da coisa, cujo 
juízo tem competência absoluta. 
 
DICA 92 
LEMBRE-SE: 
Com o Código de Processo Civil de 2015, tanto a INCOMPETÊNCIA RELATIVA (territorial 
ou em razão do valor) quanto a INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA (em razão da matéria ou 
hierarquia), serão suscitadas através de preliminar de contestação, nos termos do 
art. 337, II, do CPC. 
 
DICA 93 
Compete à AUTORIDADE JUDICIÁRIA BRASILEIRA processar e julgar as ações em que: 
* o réu, qualquer que seja a sua nacionalidade, estiver domiciliado no Brasil; 
* no Brasil tiver de ser cumprida a obrigação; 
* o fundamento seja fato ocorrido ou ato praticado no Brasil. 
* de alimentos, quando: 
a) o credor tiver domicílio ou residência no Brasil; 
b) o réu mantiver vínculos no Brasil, tais como posse ou propriedade de bens, 
recebimento de renda ou obtenção de benefícios econômicos; 
* decorrentes de relações de consumo, quando o consumidor tiver domicílio ou 
residência no Brasil; 
* em que as partes, expressa ou tacitamente, se submeterem à jurisdição nacional. 
 
DICA 94 
Compete à autoridade judiciária brasileira, COM EXCLUSÃO DE QUALQUER OUTRA: 
- conhecer de ações relativas a IMÓVEIS SITUADOS NO BRASIL; 
- em matéria de SUCESSÃO HEREDITÁRIA, proceder à confirmação de testamento 
particular e ao inventário e à partilha de bens situados no Brasil, ainda que o autor da 
herança seja de nacionalidade estrangeira ou tenha domicílio fora do território 
nacional; 
- em divórcio, separação judicial ou dissolução de união estável, proceder à partilha 
de bens situados no Brasil, ainda que o titular seja de nacionalidade estrangeira ou tenha 
domicílio fora do território nacional. 
 
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DICA 95 
A ação proposta perante tribunal estrangeiro NÃO INDUZ LITISPENDÊNCIA e não 
obsta a que a autoridade judiciária brasileira conheça da mesma causa e das que 
lhe são conexas, ressalvadas as disposições em contrário de tratados internacionais e 
acordos bilaterais em vigor no Brasil. 
OBS: a pendência de causa perante a jurisdição brasileira NÃO IMPEDE A 
HOMOLOGAÇÃO DE SENTENÇA JUDICIAL ESTRANGEIRA quando exigida para produzir 
efeitos no Brasil. 
 
DICA 96 
Determina-se a COMPETÊNCIA NO MOMENTO DO REGISTRO ou da DISTRIBUIÇÃO 
DA PETIÇÃO INICIAL, sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de 
direito ocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem órgão judiciário ou 
alterarem a competência absoluta. 
Princípio do Juiz Natural = "Determina-se a competência no momento do registro ou 
da distribuição da petição inicial" 
Princípio Da Perpetuação De Competência = "Sendo irrelevantes as modificações 
do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente" 
 
DICA 97 
AÇÕES CONDENATÓRIAS: o direito à prestação se sujeita à prescrição; 
AÇÕES CONSTITUTIVAS:direito potestativo, se houver previsão legal, se sujeita à 
decadência; 
AÇÕES DECLARATÓRIAS: imprescritibilidade. 
 
DICA 98 
PARTE PROCESSUAL é aquele que, estando em uma relação jurídica processual, EXERCE 
O CONTRADITÓRIO E PODE SER AFETADO PELA DECISÃO. 
 
DICA 99 
CAUSA DE PEDIR: pode ser remota ou próxima: 
* REMOTA: é a descrição do fato que originou a lide. 
* Próxima (ou jurídica): é o próprio direito, isto é, a norma em que se funda o pedido do 
autor. 
 
DICA 100 
PEDIDO: é a pretensão do autor, que é levada ao Estado-juiz. O pedido pode ser: 
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27 
a) imediato: a tutela jurisdicional; 
b) mediato: o bem da vida que se quer proteger. 
 
DICA 101 
Antes da CITAÇÃO, a CLÁUSULA DE ELEIÇÃO DE FORO, se abusiva, pode ser reputada 
ineficaz de ofício pelo juiz, que determinará a remessa dos autos ao juízo do foro de 
domicílio do réu. 
 
DICA 102 
JUIZ: Pode dilatar os prazos processuais e alterar a ordem de produção dos meios de 
prova, adequando-os às necessidades do conflito de modo a conferir maior efetividade à 
tutela do direito; 
OBS: somente pode ser determinada antes de encerrado o prazo regular. (Art. 139, pú, 
NCPC). 
PARTES: Podem estipular mudanças no procedimento para ajustá-lo às especificidades da 
causa e convencionar sobre os seus ônus, poderes, faculdades e deveres processuais, antes 
ou durante o processo. (Art. 190 NCPC). 
 
DICA 103 
LITISCONSÓRCIO 
- O litisconsórcio será necessário por disposição de lei ou quando, pela natureza da relação 
jurídica controvertida, a eficácia da sentença depender da citação de todos que devam 
ser litisconsortes. 
- O litisconsórcio será unitário quando, pela natureza da relação jurídica, o juiz tiver de 
decidir o mérito de modo uniforme para todos os litisconsortes. 
litisconsórcio Unitário = decisão deve ser Uniforme = sentença será nUla 
litisconsórcio nEcessário = em virtude de LEi ou da rElação jurídica = sentença inEficaz 
 
DICA 104 
O CÔNJUGE NECESSITARÁ DO CONSENTIMENTO DO OUTRO para propor ação que 
verse sobre direito real imobiliário, salvo quando casados sob o regime de separação 
absoluta de bens. 
Ambos os cônjuges SERÃO NECESSARIAMENTE CITADOS para a ação: 
* que verse sobre direito real imobiliário, salvo quando casados sob o regime de 
separação absoluta de bens; 
* resultante de fato que diga respeito a ambos os cônjuges ou de ato praticado por eles; 
* fundada em dívida contraída por um dos cônjuges a bem da família; 
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28 
* que tenha por objeto o reconhecimento, a constituição ou a extinção de ônus sobre 
imóvel de um ou de ambos os cônjuges. 
* Nas ações possessórias, a participação do cônjuge do autor ou do réu somente é 
indispensável nas hipóteses de composse ou de ato por ambos praticado. 
* Aplica-se essas regras à união estável comprovada nos autos. 
 
DICA 105 
Nos casos de INTERVENÇÃO COMO FISCAL DA ORDEM JURÍDICA, o Ministério 
Público: 
* Terá vista dos autos depois das partes, sendo intimado de todos os atos do processo; 
* Poderá produzir provas, requerer as medidas processuais pertinentes e recorrer. 
ATENÇÃO! 
O Ministério Público tem legitimidade para recorrer no processo em que oficiou como 
fiscal da lei, ainda que não haja recurso da parte. 
Obs.: O recurso pode ser interposto pela parte vencida, pelo terceiro prejudicado e 
pelo Ministério Público, como parte ou como fiscal da ordem jurídica. (966 CPC). 
 
DICA 106 
O advogado poderá RENUNCIAR AO MANDATO a qualquer tempo, provando, na forma 
prevista neste Código, que comunicou a renúncia ao mandante, a fim de que este 
nomeie sucessor. 
* Durante os 10 dias seguintes, o advogado continuará a representar o mandante, 
desde que necessário para lhe evitar prejuízo 
* Dispensa-se a comunicação referida acima quando a procuração tiver sido outorgada 
a vários advogados e a parte continuar representada por outro, apesar da renúncia. 
 
DICA 107 
LEMBRAR: 
O juiz responderá, CIVIL E REGRESSIVAMENTE, por perdas e danos quando no 
exercício de suas funções, proceder com dolo ou fraude. 
CUIDADO: 
* O escrivão, o chefe de secretaria e o oficial de justiça são responsáveis, civil e 
regressivamente, quando praticarem ato nulo com dolo ou culpa. 
* O perito que, por dolo ou culpa, prestar informações inverídicas responderá pelos 
prejuízos que causar à parte (...). 
* O depositário ou o administrador responde pelos prejuízos que, por dolo ou 
culpa, causar à parte (...). 
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29 
DICA 108 
PRAZOS PROCESSUAIS 
a) contam-se os prazos excluindo-se o dia do começo e incluindo-se o do 
vencimento; 
b) Na contagem de prazo em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz, computar-se-ão 
somente os dias úteis (art. 219, CPC) 
 
DICA 109 
Os ATOS E OS TERMOS PROCESSUAIS independem de forma determinada, salvo 
quando a lei expressamente a exigir, considerando-se válidos os que, realizados de 
outro modo, lhe preencham a finalidade essencial. 
Quando a lei prescrever determinada forma, o juiz considerará válido o ato se, realizado 
de outro modo, lhe alcançar a finalidade. (PRINCIPIO DA INSTRUMENTALIDADE DAS 
FORMAS). 
 
DICA 110 
De comum acordo, o juiz e as partes podem fixar calendário para a prática dos atos 
processuais, quando for o caso. 
* O calendário vincula as partes e o juiz, e os prazos nele previstos somente serão 
modificados em casos excepcionais, devidamente justificados. 
* Dispensa-se a intimação das partes para a prática de ato processual ou a realização 
de audiência cujas datas tiverem sido designadas no calendário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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30 
DIREITO PENAL 
 
DICA 111 
PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA 
* O princípio da insignificância EXCLUI A TIPICIDADE MATERIAL do crime. 
* É possível APLICAR o princípio da insignificância para crimes ambientais. 
 
DICA 112 
 
O MAR TERRITORIAL BRASILEIRO é fixado em doze milhas marítimas, contadas a 
partir da baixa-mar. 
 
DICA 113 
LEI PENAL NO TEMPO: 
* Aplica-se a teoria da ATIVIDADE: considera-se praticado o crime no momento da 
ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado. 
* Art. 2°, Parágrafo único - A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, 
aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória 
transitada em julgado. 
* Súmula 711 STF: Crimes Permanentes ou Continuados 
Lei penal mais grave se aplica caso a continuidade ou permanência não tenham cessado. 
* LEI EXCEPCIONAL E TEMPORÁRIA operam efeitos ULTRA-ATIVOS. 
 
DICA 114 
Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando 
em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória. 
 
DICA 115 
EXCESSO PUNÍVEL: 
Excesso: Ato praticado por agente que, inicialmente em legítima defesa, se excede nos 
atos destinados a reprimir a agressão sofrida. 
Excesso Doloso: É aquele praticado propositalmente pelo agente após sofrer uma 
injusta agressão. 
Excesso Culposo: Agente pratica o excesso de forma involuntária. 
Excesso Exculpante: Agente se excede por uma perturbação em seu ânimo (tal como 
medo, susto). Não pode ser responsabilizado. 
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31 
Excesso Extensivo: Agente continua reagindo mesmo após cessada a injusta agressão 
que ensejou a legítima defesa. 
Excesso Intensivo: Agente utiliza demeio mais gravoso ou não repele a injusta agressão 
moderadamente, quando podia fazê-lo de outra forma. 
 
DICA 116 
 
A EMOÇÃO E A PAIXÃO não servem para excluir a imputabilidade penal nem para 
aumentar a pena aplicada, mas servem para atenuar a pena aplicada. 
 
DICA 117 
 
A EMBRIAGUEZ INVOLUNTÁRIA INCOMPLETA do agente não é causa de exclusão 
da culpabilidade, mas sim causa de redução de pena 
 
DICA 118 
 
MENORES DE DEZOITO ANOS 
 
Os menores de 18 (dezoito) anos são penalmente inimputáveis, ficando sujeitos às 
normas estabelecidas na legislação especial. 
 
DICA 119 
 
Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, 
na medida de sua culpabilidade. 
 
DICA 120 
 
Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser lhe-á aplicada a 
pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível 
o resultado mais grave. 
 
DICA 121 
 
Art. 30 - Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo 
quando elementares do crime. 
 
DICA 122 
 
EXTINGUE-SE A PUNIBILIDADE: 
 
* pela morte do agente; 
* pela anistia, graça ou indulto; 
* pela retroatividade de lei que não mais considera o fato como criminoso; 
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32 
* pela prescrição, decadência ou perempção; 
* pela renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito, nos crimes de ação 
privada; 
* pela retratação do agente, nos casos em que a lei a admite; 
* pelo perdão judicial, nos casos previstos em lei e prosseguir na ação. 
 
OBS: NÃO É ADMISSÍVEL o perdão depois que passa em julgado a sentença 
condenatória. 
 
DICA 123 
 
A PRESCRIÇÃO, ANTES DE TRANSITAR EM JULGADO a sentença final, começa a correr: 
 
* do dia em que o crime se consumou; 
* no caso de tentativa, do dia em que cessou a atividade criminosa; 
* nos crimes permanentes, do dia em que cessou a permanência; 
* nos de bigamia e nos de falsificação ou alteração de assentamento do registro civil, da 
data em que o fato se tornou conhecido. 
* nos crimes contra a dignidade sexual de crianças e adolescentes, previstos neste Código 
ou em legislação especial, da data em que a vítima completar 18 (dezoito) anos, salvo 
se a esse tempo já houver sido proposta a ação penal. 
 
DICA 124 
 
CAUSAS INTERRUPTIVAS DA PRESCRIÇÃO: 
 
* pelo recebimento da denúncia ou da queixa; 
* pela pronúncia; 
* pela decisão confirmatória da pronúncia; 
* pela publicação da sentença ou acórdão condenatórios recorríveis; 
* pelo início ou continuação do cumprimento da pena; 
* pela reincidência. 
 
DICA 125 
 
A ORIENTAÇÃO DO STF para o crime de ESTELIONATO PREVIDENCIÁRIO (Art.171 § 
3º CP) é a seguinte: 
 
- ESTELIONATO PREVIDENCIÁRIO PRATICADO PELO PRÓPRIO BENEFICIÁRIO: 
crime permanente; 
 
- ESTELIONATO PREVIDENCIÁRIO PRATICADO POR TERCEIRO: crime instantâneo de 
efeitos permanentes. 
 
DICA 126 
ROUBO PRÓPRIO (Art. 157 "caput") 
Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou 
violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade 
de resistência: 
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33 
Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa. 
DICA 127 
ROUBO IMPRÓPRIO (Art 157, p. 1) § 1º 
Na mesma pena incorre quem, logo depois de subtraída a coisa, emprega violência 
contra pessoa ou grave ameaça, a fim de assegurar a impunidade do crime ou a 
detenção da coisa para si ou para terceiro. 
DICA 128 
FALSIDADE DE DOCUMENTO PARTICULAR 
* O bem jurídico tutelado é a fé-pública no que concerne aos documentos particulares; 
* O sujeito ativo é qualquer pessoa (crime comum). Não existe previsão de majorante 
de pena quando o sujeito ativo for funcionário público (essa circunstância deve ser 
considerada no art. 59, do CP). O sujeito passivo primário é o Estado e o sujeito passivo 
secundário é o terceiro lesado pela ação do agente; 
* A conduta é falsificar (no todo ou em parte) ou alterar documento particular. O objeto 
material é o documento particular. Considera-se documento particular aquele que não é 
público tampouco equiparado a público; 
* A perícia é imprescindível (ela tem que atestar a capacidade de iludir); 
* O tipo subjetivo é o dolo (sem finalidade especial); 
* Consumação: crime formal (dispensa o efetivo uso do documento). 
 
DICA 129 
PREVARICAÇÃO 
RETARDAR OU DEIXAR DE PRATICAR, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo 
contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal: 
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa. 
Deixar o Diretor de Penitenciária e/ou agente público, de cumprir seu dever de vedar 
ao preso o acesso a aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação 
com outros presos ou com o ambiente externo: 
Pena: detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano. 
 
DICA 130 
 
LAVAGEM DE DINHEIRO 
 
Ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou 
propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de 
infração penal. 
 
Pena: reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos, e multa. 
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34 
DIREITO PROCESSUAL PENAL 
 
DICA 131 
SÚMULA 603, STF 
 
"A competência para o processo e julgamento do latrocínio é do juiz singular e não do 
Tribunal do Júri." 
 
DICA 132 
Conforme o STF, a renúncia ao mandato na iminência do julgamento caracteriza 
abuso do direito de defesa, e será desconsiderada para efeito do deslocamento da 
competência. 
 
DICA 133 
Não sendo conhecido o lugar da infração, a competência regular-se-á pelo domicílio ou 
residência do réu. 
 
DICA 134 
Se, iniciada a execução no território nacional, a infração se consumar fora dele, a 
competência será determinada pelo lugar em que tiver sido praticado, no Brasil, o 
último ato de execução. 
 
DICA 135 
Tratando-se de INFRAÇÃO CONTINUADA OU PERMANENTE, praticada em território de 
duas ou mais jurisdições, a competência firmar-se-á pela prevenção. 
 
DICA 136 
Se o réu não tiver residência certa ou for ignorado o seu paradeiro, será competente 
o juiz que primeiro tomar conhecimento do fato. 
 
DICA 137 
Se, iniciado o processo perante um juiz, houver desclassificação para infração da 
competência de outro, a este será remetido o processo, salvo se mais graduada for a 
jurisdição do primeiro, que, em tal caso, terá sua competência prorrogada. 
 
DICA 138 
Nos casos de exclusiva ação privada, o querelante poderá preferir o foro de domicílio 
ou da residência do réu, ainda quando conhecido o lugar da infração. 
 
 
DICA 139 
 
Reconhecida inicialmente ao júri a competência por conexão ou continência, o juiz, 
se vier a desclassificar a infração ou impronunciar ou absolver o acusado, de maneira que 
exclua a competência do júri, remeterá o processo ao juízo competente. 
 
 
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35 
DICA 140 
 
Os crimes cometidos em qualquer embarcação nas águas territoriais da República, ou 
nos rios e lagos fronteiriços, bem como a bordo de embarcações nacionais, em alto-
mar, serão processados e julgados pela justiça do primeiro porto brasileiro em que 
tocar a embarcação, após o crime, ou, quando se afastar do País, pela do último em 
que houver tocado. 
 
DICA 141 
 
Se o prefeito desviar verba federal que foi integralizada ao patrimônio do município, 
a competência para julga-lo é do TJ. 
 
Contudo, se a verba foi meramente administrada pelo município, estando sujeita à 
prestação de contas à órgão federal,a competência é do TRF. 
 
DICA 142 
 
Compete à JUSTIÇA COMUM ESTADUAL processar e julgar crime de estelionato 
praticado mediante falsificação das guias de recolhimento das contribuições 
previdenciárias, quando não ocorrente lesão a autarquia federal (súmula 107 do STJ). 
 
DICA 143 
 
Os atos decisórios praticados por um juiz relativamente incompetente serão 
declarados nulos, todavia, os atos instrutórios, os atos de prova, podem ser 
aproveitados perante o juízo competente. 
 
DICA 144 
 
Compete à JUSTIÇA FEDERAL processar e julgar o crime ambiental de caráter 
transnacional que envolva animais silvestres, ameaçados de extinção e espécimes 
exóticas ou protegidas por compromissos internacionais assumidos pelo Brasil. 
 
DICA 145 
 
- Poderão ser opostas as EXCEÇÕES de: 
 
* suspeição; 
* incompetência de juízo; 
* litispendência; 
* ilegitimidade de parte; 
* coisa julgada. 
 
- A argüição de suspeição precederá a qualquer outra, salvo quando fundada em motivo 
superveniente. 
 
 
 
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36 
DICA 146 
 
Caberá o SEQUESTRO DOS BENS IMÓVEIS, adquiridos pelo indiciado com os proventos 
da infração, ainda que já tenham sido transferidos a terceiro. 
 
Para a decretação do sequestro, bastará a existência de indícios veementes da 
proveniência ilícita dos bens. 
 
DICA 147 
 
- O juiz, de ofício, a requerimento do Ministério Público ou do ofendido, ou mediante 
representação da autoridade policial, poderá ordenar o sequestro, em qualquer fase 
do processo ou ainda antes de oferecida a denúncia ou queixa. 
 
- Realizado o sequestro, o juiz ordenará a sua inscrição no Registro de Imóveis. 
 
- O sequestro autuar-se-á em apartado e admitirá embargos de terceiro. 
 
DICA 148 
 
O SEQUESTRO poderá ainda ser embargado: 
- pelo acusado, sob o fundamento de não terem os bens sido adquiridos com os proventos 
da infração; 
- pelo terceiro, a quem houverem os bens sido transferidos a título oneroso, sob o 
fundamento de tê-los adquirido de boa-fé. 
 
OBS: Não poderá ser pronunciada decisão nesses embargos antes de passar em 
julgado a sentença condenatória. 
 
DICA 149 
 
O SEQÜESTRO será LEVANTADO: 
- se a ação penal não for intentada no prazo de sessenta dias, contado da data em que 
ficar concluída a diligência; 
- se o terceiro, a quem tiverem sido transferidos os bens, prestar caução que assegure 
a aplicação do disposto no art. 74, II, b, segunda parte, do Código Penal; 
- se for julgada extinta a punibilidade ou absolvido o réu, por sentença transitada em 
julgado. 
 
DICA 150 
 
RESUMO DE COMPETÊNCIA: 
 
REGRA GERAL: local da infração. 
Se local incerto: prevenção. 
Se local desconhecido: domicílio do RÉU. 
CRIME CONTINUADO/PERMANENTE: prevenção. 
CRIMES CONEXOS/CONTINENTES (concurso de crimes): na seguinte ordem: 
1) Local do crime com pena mais grave 
2) Local do maior número de crimes 
3) Prevenção 
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37 
DIREITO TRIBUTÁRIO 
 
DICA 151 
As fontes do direito tributário se dividem em Primarias e Secundárias: 
 
a) Fontes Primárias: são aquelas que efetivamente tem força de obrigar o contribuinte a 
entregar dinheiro aos cofres públicos, respaldadas pelos princípios constitucionais 
encontrados na CF. 
 
b) Fontes Secundárias: tem apenas a tarefa de fixar ou esclarecer o conteúdo das fontes 
primárias. 
 
DICA 152 
FONTES PRIMÁRIAS: 
 
a) Constituição; 
b) Emendas constitucionais –art.60 parágrafo 4°; 
c) Lei Complementar – art.146 e 69 CF; 
d) Tratados – arts.49, I e 84, VIII; 
e) Medidas Provisórias art. 62 da CF; 
f) Leis delegadas; 
g) Decretos; 
h) Resoluções – Senado – Alíquota do ICMS (máxima e mínima) e ITCM; 
 
FONTES SECUNDÁRIAS – ART.100 CTN 
 
a) Atos Administrativos Normativos; 
b) Jurisprudência Administrativa; 
c) Costumes; 
d) Analogia; 
 
DICA 153 
A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos 
Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo 
de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa 
realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada 
imóvel beneficiado. 
 
A Contribuição de Melhoria é conhecida como tributo VIP 
Valorização 
Imobiliária decorrendo de Obra 
Publica 
 
 
 
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38 
DICA 154 
O Sistema Tributário Nacional disciplinado pela Constituição Federal contempla diversas 
exações, sendo que, algumas delas, recebem a denominação de “contribuições”. 
De acordo com a atribuição de competências expressa no texto constitucional, as 
contribuições para o custeio dos regimes previdenciários estatutários próprios da União, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, em benefício dos servidores titulares de cargos 
efetivos dessas pessoas jurídicas de direito público, podem ser por elas instituídas. 
 
DICA 155 
As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos 
Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o 
exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço 
público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição. 
 
DICA 156 
Imposto é um tributo não vinculado, pois a sua cobrança não está sujeita a uma ação 
do poder público (serviço ou poder de polícia) 
CTN Art. 16. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação 
independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte. 
 
DICA 157 
Sujeito Ativo: CTN - Art. 119. Sujeito ativo da obrigação é a pessoa jurídica de direito 
público, titular da competência para exigir o seu cumprimento. 
Sujeito Passivo: CTN - Art. 121. Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa 
obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária. 
 
DICA 158 
Diferentemente do que ocorre no Direito Civil, no qual há dois tipos de solidariedade (ativa 
e passiva), somente existe solidariedade passiva, em matéria tributária. 
Em matéria tributária, não há que se falar em solidariedade ativa. 
Direito Tributário: a solidariedade sempre decorre de lei. 
Direito Civil: decorre da lei ou da convenção entre as partes. 
 
DICA 159 
Observações sobre o fato gerador: 
1. O fato gerador da obrigação PRINCIPAL é a situação definida em LEI como necessária 
e suficiente à sua ocorrência. 
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39 
2. O fator gerador da obrigação ACESSÓRIA é qualquer situação que, na forma da 
LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA, impõe a prática ou abstenção do ato que não configure 
obrigação principal – PODE SER POR DECRETO REGULAMENTAR. Não há a necessidade 
de lei em sentido estrito. 
3. Obrigação principal: É aquela que tem por objeto o pagar tributário ou penalidade 
tributária (multa). 
4. Obrigação acessória: São obrigações de fazer ou não fazer. 
Ex: emitir nota fiscal, declarar tributos. 
 
5. Pergunta – Diante da ocorrência de um fato gerador previsto na legislação tributária em 
qualquer de suas formas, surge a obrigação principal, ou seja, a obrigação de pagar? 
Resposta – Errado, pode surgir tanto obrigação principal, como a acessória. 
OBS I: O pagamento de Penalidade Pecuniária, assim como o Pagamento de Tributo, e 
forma de obrigação principal. 
OBS II: O descumprir de Obrigação Acessória é o fato gerador da Obrigação Principal de 
pagar Multa tributária. Exemplo: o atraso no pagar de ICMS, por si só, constitui obrigação 
principal. 
OBS III: Diz-se responsávelquando a obrigação decorrer de disposição expressa em lei, 
mesmo que não tenha praticado o Fato Gerador. 
 
DICA 160 
Cabe à lei complementar 
I - dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União, os 
Estados, o Distrito Federal e os Municípios 
 
DICA 161 
O princípio da irretroatividade tributária estabelece que não haverá cobrança de tributo 
sobre fatos que aconteceram antes da entrada em vigor da lei que o instituiu. 
 
DICA 162 
O princípio da capacidade contributiva autoriza a graduação dos impostos de caráter 
pessoal, segundo a capacidade econômica do contribuinte. 
 
DICA 163 
A Constituição Federal estabelece várias limitações ao poder de tributar. De acordo com o 
texto constitucional, o aumento do Imposto de Serviço Sobre Qualquer Natureza (ISSQN), 
por meio de majoração de base de cálculo, está sujeito aos princípios da irretroatividade, 
legalidade, anterioridade nonagesimal e anterioridade de exercício financeiro. 
 
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40 
DICA 164 
O princípio da anterioridade nonagesimal, ou ainda anterioridade qualificada, é o que 
estabelece que não haverá cobrança de senão decorridos no mínimo 90 dias após a 
promulgação da que o instituiu. 
Assim sendo, um tributo só poderá ser cobrado pelo após 90 dias (daí o nome) da 
publicação, no da lei que o criou. 
 
DICA 165 
O princípio da capacidade contributiva, também conhecido como princípio da capacidade 
econômica, é a forma de materialização do princípio da igualdade no Direito Tributário, 
compreendendo um sentido objetivo e um sentido subjetivo. 
O sentido objetivo, ou absoluto, informa que a capacidade contributiva é a presença de 
uma riqueza passível de ser tributada, logo, a capacidade contributiva seria um requisito 
para a tributação. 
Já o sentido subjetivo, ou relativo, dispõe qual parcela desta riqueza poderá ser tributada 
em face das condições individuais, funcionando como medida para gradação e limitação dos 
tributos. 
 
DICA 166 
A imunidade tributária aplica-se aos bens, rendas e serviços relacionados às atividades 
essenciais dos partidos políticos. 
 
DICA 167 
Súmula 656 
É inconstitucional a lei que estabelece alíquotas progressivas para o imposto de 
transmissão inter vivos de bens imóveis - ITBI com base no valor venal do imóvel. 
 
DICA 168 
Compete privativamente ao Senado Federal: 
XV – avaliar periodicamente a funcionalidade do Sistema Tributário Nacional, em 
sua estrutura e seus componentes, e o desempenho das administrações tributárias da 
União, dos Estados e do Distrito Federal e dos Municípios. 
 
DICA 169 
Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: transmissão causa 
mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos; 
 
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41 
DIREITO PREVIDENCIÁRIO 
 
DICA 170 
SÚMULA N. 178 STJ 
O INSS não goza de isenção do pagamento de custas e emolumentos, nas ações 
acidentárias e de benefícios, propostas na Justiça Estadual. 
 
DICA 171 
A contribuição da União, de suas autarquias e fundações para o custeio do regime de 
previdência, de que trata o art. 40 da Constituição Federal, será o dobro da contribuição 
do servidor ativo, devendo o produto de sua arrecadação ser contabilizado em conta 
específica. 
A União é responsável pela cobertura de eventuais insuficiências financeiras do regime 
decorrentes do pagamento de benefícios previdenciários. 
 
DICA 172 
Seguridade Social = compete privativamente a União legislar. 
Previdência Social, Assistência Social, Saúde = competência concorrente da União, 
Estados, DF e Municípios. 
 
DICA 173 
É vedado o aporte de recursos a entidade de previdência privada pela União, Estados, 
Distrito Federal e Municípios, suas autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de 
economia mista e outras entidades públicas, salvo na qualidade de patrocinador, 
situação na qual, em hipótese alguma, sua contribuição normal poderá exceder a do 
segurado. 
 
DICA 174 
Uma fonte de custeio da seguridade social é a receita oriunda da realização de sorteios 
de números ou outros símbolos pelo Poder Público ou por sociedades comerciais ou civis. 
 
DICA 175 
O conceito de seguridade social compreende a saúde, a previdência e a assistência 
social e está positivado expressamente no ordenamento jurídico brasileiro, tanto no texto 
constitucional quanto na legislação infraconstitucional. 
 
 
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42 
DICA 176 
Universalidade da Cobertura e do Atendimento (UCA) 
A seguridade social deve ser organizada de forma a abranger todos os riscos ou 
contingências sociais possíveis – Universalidade da Cobertura – e destinada a todos os 
residentes no território nacional – Universalidade do Atendimento. 
Parte da doutrina atribui à Universalidade da Cobertura a denominação de universalidade 
objetiva; à Universalidade do Atendimento, chamam subjetiva. 
A existência desse princípio não justifica a extensão de todos os pilares da Seguridade 
(PAS) a todos. Mas todos os que vivem no território nacional têm direito a alguma(s) das 
formas de proteção da seguridade: 
Previdência – só para quem contribui. Previdência a quem paga; 
Assistência – é direito dos necessitados/desamparados, ou seja, daqueles que não têm 
condições de contribuir para a Previdência; 
Saúde – direito de TODOS. Independe de contribuição. 
 
DICA 177 
A Lei dos Pobres é considerada o primeiro ato relativo à assistência social propriamente 
dita, ou seja, seu MARCO INICIAL. 
 
DICA 178 
O seguro de doença foi criado em 1883 por meio de um projeto apresentado pelo 
Chanceler Bismarck, na Alemanha, e aprovado pelo Parlamento. Trata-se do primeiro plano 
de previdência social de que se tem notícia. 
 
DICA 179 
O Plano Beveridge é considerado o marco inicial da Seguridade Social, pois atribui 
ao Estado a responsabilidade não só pelo seguro social, mas também pela saúde e 
assistência. 
 
DICA 180 
Em 1923 é editada a Lei Eloy Chaves – Decreto-Lei n. 4.682 – que determinou a criação 
das Caixas de Aposentadorias e Pensões – CAP – para os ferroviários. 
 
DICA 181 
É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria 
no RPPS, ressalvados, nos termos definidos em leis complementares, os casos de 
servidores portadores de deficiência, que exerçam atividades de risco, ou cujas 
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43 
atividades sejam exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a 
integridade física. 
 
DICA 182 
É vedada a percepção de mais de uma aposentadoria no RPPS. Exceto, obviamente, se os 
benefícios forem decorrentes de cargos acumuláveis. 
 
DICA 183 
A lei não poderá estabelecer qualquer forma de contagem de tempo de contribuição 
fictício. 
 
DICA 184 
Nenhum servidor público no Brasil pode receber mais que o subsídio dos ministros do 
STF. Essa vedação vale também para os servidores aposentados ou pensionistas. 
 
DICA 185 
Os Regimes Próprios de Previdência Social atendem a: 
• Servidores públicos titulares de cargo efetivo de quaisquer poderes da União, dos 
estados, do Distrito Federal e dos municípios, bem como de suas autarquias e fundações; 
• Magistrados; 
• Ministros e Conselheiros de Tribunais de Contas; 
• Membros do Ministério Público; 
• Dependentes de qualquer integrante dos itens anteriores 
 
DICA 186 
O RPPS também não abrange as seguintes figuras, às quais se aplica o RGPS: 
• Os ocupantes exclusivamente de cargo em comissão declaradoem lei de livre nomeação 
e exoneração — os famosos CCs, ou cargos de confiança. 
• Os ocupantes de cargos temporários — como, por exemplo, os professores substitutos, 
que têm prazo determinado de contratação. 
• Os ocupantes de emprego público – funcionários públicos lato sensu, que exercem suas 
funções em empresas públicas, como os Correios e a Caixa Econômica Federal. Esses 
contratos de trabalho são regidos pela CLT, não pelo Estatuto dos Servidores Públicos. 
 
DICA 187 
São isentas de contribuição para a seguridade social as entidades beneficentes de 
assistência social que atendam às exigências estabelecidas em lei. 
 
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44 
 
DICA 188 
É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter 
permanente, o valor real, conforme critérios definidos em lei. 
 
DICA 189 
Lei nº 8742/93 
LOAS instituiu o serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF), que integra 
a proteção social básica e consiste na oferta de ações e serviços socioassistenciais de 
prestação continuada, nos CRAS, por meio do trabalho social com famílias em situação de 
vulnerabilidade social, com o objetivo de prevenir o rompimento dos vínculos familiares e a 
violência no âmbito de suas relações, garantindo o direito à convivência familiar e 
comunitária. 
 
 
 
 
 
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