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Memorex TRF 4 - Rodada 03 - AJAJ 1 Licensed to VANESSA APARECIDA GROTTO ZAMPOLIvanessagrotto36@gmail.com - Document: 277.094.568-80 Memorex TRF 4 - Rodada 03 - AJAJ 2 Parabéns por ter dado esse passo importante na sua preparação, meu amigo(a). Temos TOTAL certeza de que este material vai te fazer ganhar muitas questões e garantir a sua aprovação. Você está tendo acesso agora à Rodada 03. As outras 03 rodadas serão disponibilizadas na sua área de membros conforme o cronograma abaixo: Material Data Rodada 01 Disponível Imediatamente Rodada 02 Disponível Imediatamente Rodada 03 Disponível Imediatamente Rodada 04 11/07 Rodada 05 18/07 Rodada 06 25/07 Convém mencionar que todos que adquirirem o material completo irão receber TODAS AS RODADAS JÁ DISPONÍVEIS, independente da data de compra. Nesse material focamos também nos temas mais simples e com mais DECOREBA, pois, muitas vezes, os deixamos de lado e isso pode, infelizmente, custar inúmeras posições no resultado final. Lembre-se: uma boa revisão é o segredo da APROVAÇÃO. Portanto, utilize o nosso material com todo o seu esforço, estudando e aprofundando cada uma das dicas. Se houver qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando suas dúvidas para: contato@pensarconcursos.com Ou fale conosco por meio do WhatsApp: 043 99844-6792 Licensed to VANESSA APARECIDA GROTTO ZAMPOLIvanessagrotto36@gmail.com - Document: 277.094.568-80 Memorex TRF 4 - Rodada 03 - AJAJ 3 ÍNDICE PORTUGUÊS .................................................................................................................. 4 DIREITO DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA .................................................. 10 DIREITO ADMINISTRATIVO ................................................................................ 12 DIREITO CONSTITUCIONAL ................................................................................ 16 DIREITO CIVIL .......................................................................................................... 20 DIREITO PROCESSUAL CIVIL .............................................................................. 25 DIREITO PENAL ........................................................................................................ 30 DIREITO PROCESSUAL PENAL ............................................................................ 34 DIREITO TRIBUTÁRIO ........................................................................................... 37 DIREITO PREVIDENCIÁRIO ................................................................................. 41 Licensed to VANESSA APARECIDA GROTTO ZAMPOLIvanessagrotto36@gmail.com - Document: 277.094.568-80 Memorex TRF 4 - Rodada 03 - AJAJ 4 PORTUGUÊS DICA 01 Infinitivo Impessoal: exprime a significação do verbo de modo vago e indefinido, podendo ter valor e função de substantivo. Ex.: Viver é lutar. (= vida é luta) Ex.: É indispensável combater a corrupção. (= combate à) O infinitivo impessoal pode apresentar-se no presente (forma simples) ou no passado (forma composta). Por exemplo: Ex.: É preciso ler este livro. Ex.: Era preciso ter lido este livro. DICA 02 Infinitivo Pessoal: é o infinitivo relacionado às três pessoas do discurso. Na 1ª e 3ª pessoas do singular, não apresenta desinências, assumindo a mesma forma do impessoal; nas demais, flexiona-se da seguinte maneira: 2ª pessoa do singular: Radical + ES Ex.: teres (tu) 1ª pessoa do plural: Radical + MOS Ex.: termos (nós) 2ª pessoa do plural: Radical + DES Ex.: terdes (vós) 3ª pessoa do plural: Radical + EM Ex.: terem (eles) DICA 03 SOBRE O USO DOS DOIS PONTOS: Os dois-pontos marcam uma supressão de voz em frase ainda não concluída. * Introduzir uma citação; * Introduzir um aposto explicativo, enumerativo, distributivo ou uma oração subordinada substantiva apositiva; * Introduzir uma explicação ou enumeração após as expressões por exemplo, isto é, ou seja, a saber, como etc. * Marcar uma pausa entre orações coordenadas; * Marcar a invocação em correspondências. Licensed to VANESSA APARECIDA GROTTO ZAMPOLIvanessagrotto36@gmail.com - Document: 277.094.568-80 Memorex TRF 4 - Rodada 03 - AJAJ 5 DICA 04 MODOS DO SUBJUNTIVO: * PRESENTE DO SUBJUNTIVO: coloque (TALVEZ) antes do verbo; * PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO: coloque (SE) antes do verbo; verbos terminados em (SSE); * PRETÉRITO PERFEITO DO SUBJUNTIVO: coloque (QUANDO) antes do verbo; verbos terminados em (R). DICA 05 MODOS DO IMPERATIVO (não se conjuga a 1ª pessoa do singular): * IMPERATIVO AFIRMATIVO: a segunda pessoa do singular e a segunda pessoa do plural são retiradas do presente do indicativo, suprimindo-se o (S) final. As demais pessoas são exatamente as mesmas do presente do subjuntivo; * IMPERATIVO NEGATIVO: todas as pessoas são exatamente as mesmas do presente do subjuntivo. DICA 06 EMERGIR = Em cima, que vem primeiro. Significa subir, ir tona IMERGIR = Embaixo, vem depois. Significa afundar, ir para baixo. DICA 07 PRESENTE DO INDICATIVO, antes do verbo colocar HOJE: Ex.: (HOJE) Eu canto, sinto, sou... NORMALMENTE / GERALMENTE: Indica ideia de regularidade, rotina. DICA 08 PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO = AÇÃO PONTUAL NO PASSADO, totalmente concluídos antes do momento da fala. Colocar ONTEM: Ex.: (ONTEM) Eu cantei DICA 09 PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO DO INDICATIVO = PASSADO DO PASSADO. Ex.: Eu cantara - terminado com “RA” Licensed to VANESSA APARECIDA GROTTO ZAMPOLIvanessagrotto36@gmail.com - Document: 277.094.568-80 Memorex TRF 4 - Rodada 03 - AJAJ 6 DICA 10 FUTURO DO PRESENTE DO INDICATIVO = colocar AMANHÃ: Ex.: (AMANHÃ)... Eu cantarei. PREVISIBILIDADE CERTOS e PROVÁVEIS: As formas verbais: PROVARÁ, SERÁ, DARÁ = FUTURO CERTO DICA 11 FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO = HIPÓTESES, colocar ATÉ Ex.: (ATÉ) Eu cantaria - terminado com “RIA” Incerteza, DÚVIDA, hipótese em relação a um fato passado. DICA 12 PRESENTE DO SUBJUNTIVO = colocar TALVEZ = INCERTEZA Processos hipotéticos, ligados ao DESEJO e SUPOSIÇÃO, TRANSMITE INCERTEZA, DÚVIDA. DICA 13 PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO = CONDIÇÃO = colocar SE... Desinência temporal, verbos terminados em SSE. Associa ao futuro do pretérito simples ou composto quando são expressos FATOS IRREAIS e HIPOTÉTICOS do passado. Futuro do subjuntivo = colocar QUANDO = POSSIBILIDADE DICA 14 USO CORRETO DA PALAVRA “BASTANTE” DICA: substituir a palavra bastante por um numeral. Se houver flexão é pronome. Ex.: Havia bastante pessoas na praça = Havia dez pessoas na praça. ASSIM: OK. Ex.: Aquelas pessoas são bastante carinhosas = Aquelas pessoas são dez carinhosas. ASSIM: Frase sem sentindo, logo é um advérbio, portanto invariável. Licensed to VANESSA APARECIDA GROTTO ZAMPOLIvanessagrotto36@gmail.com - Document: 277.094.568-80 Memorex TRF 4 - Rodada 03 - AJAJ 7 DICA 15 ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL CONDICIONAL CONDIÇÃO é aquilo que se IMPÕE como necessário para a realização ou não de um fato. As ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS CONDICIONAIS exprimem o que deve ou não ocorrer para que se realize ou deixe de se realizar o fato expresso na oração principal. Principal conjunção subordinativa condicional: SE Outras conjunções condicionais: caso, contanto que, desde que, salvo se, exceto se, a não ser que, a menos que, sem que, uma vez que (seguida de verbo no subjuntivo). Ex.: Se o regulamento do campeonato for bem elaborado, certamente o melhor time será campeão. DICA 16 Designa-se ANÁFORA o termo ou expressão que, em um texto ou discurso, faz referência direta ou indiretaa um termo anterior. * O termo anafórico retoma um termo anterior, total ou parcialmente, de modo que, para compreendê-lo dependemos do termo antecedente. Ex.: João está doente. Vi-o na semana passada. * (pronome “o” retoma o termo “João”.) DICA 17 Os PRONOMES CATAFÓRICOS são aqueles que fazem referência a um termo subsequente, estabelecendo com ele uma relação não autônoma, portanto, dependente. * Para compreender um termo catafórico é necessário interpretar o termo ao qual faz referência. Ex.: A irmã olhou-o e disse: - Mateus, estás com um ar cansado. * O pronome “o” faz referência ao termo subsequente “Mateus”, de modo que só se pode compreender a quem o pronome se refere quando se chega ao termo de referência. DICA 18 Quando o sujeito for um número percentual o verbo pode concordar tanto com o número, quanto com o termo posposto: Ex.: 92% da população mundial vivem em áreas. Ex.: 92% da população mundial vive em áreas. Licensed to VANESSA APARECIDA GROTTO ZAMPOLIvanessagrotto36@gmail.com - Document: 277.094.568-80 Memorex TRF 4 - Rodada 03 - AJAJ 8 DICA 19 Se o numeral vier precedido de determinante, o verbo concordará apenas com o numeral. Ex.: Os 92% da população mundial vivem em áreas DICA 20 LOCUÇÕES ADVERBIAIS Tempo: à noite; à tarde; às vezes; de dia; de manhã; de noite; de quando em quando; de vez em quando; de tempos a tempos; em breve; por vezes; Lugar: à direita; à esquerda; à distância; ao lado; ao largo; de cima; de dentro; de fora; de longe; de perto; em baixo; em cima; para dentro; para onde; por ali; por aqui; por dentro; por fora; por perto; Modo: a custo; à pressa; à toa; à vontade; às avessas; às claras; às direitas; às escuras; ao acaso; a torto e a direito; ao contrário; a sós; de bom grado; de cor; de má vontade; em geral; em silêncio; em vão; Afirmação: com certeza; com efeito; de fato; na verdade; sem dúvida; Negação: de forma alguma; de maneira nenhuma; de modo algum. DICA 21 LOCUÇÕES PREPOSITIVAS: Ao lado de; Antes de; Além de; Adiante de; A respeito de; Acima de; Abaixo de; Depois de; Em torno de; A par de; Apesar de; Através de; De acordo com; Por causa de; Quanto a; Junto a; Em atenção a; Graças a. DICA 22 LOCUÇÃO CONJUNTIVA DE COORDENAÇÃO Ex.: Gosto de viajar de navio, no entanto, prefiro o avião. (adversativa) Ex.: Saí de casa muito atrasado, por conseguinte não consegui chegar na hora marcada. (conclusiva) DICA 23 LOCUÇÃO CONJUNTIVA DE SUBORDINAÇÃO Ex.: Uma vez que ele chegou até aqui, merece ir até o fim. (causal) Ex.: Comprarei as passagens, ainda que precisemos viajar à noite. (concessiva) Ex.: Posso fazer-lhe este favor, contanto que não me peça mais nada. (condicional) Ex.: Ele sempre passa pela mesma rua, de modo que os moradores já o conhecem. (consecutiva) Licensed to VANESSA APARECIDA GROTTO ZAMPOLIvanessagrotto36@gmail.com - Document: 277.094.568-80 Memorex TRF 4 - Rodada 03 - AJAJ 9 Ex.: Ele fez isso a fim de que todos se lembrassem de sua pessoa. (final) Ex.: À medida que as pessoas vão chegando, ela fica mais nervosa. (proporcional) DICA 24 DIFERENÇA ENTRE SARCASMO E IRONIA SARCASMO - Zombaria que busca ofender; ironia insultuosa; ação de dizer o oposto do que se quer mordaz e amargamente: ninguém aguentava seu sarcasmo! Ironia insultuosa, penosa, mordaz ou cáustica: o sarcasmo estava presente em toda a sua obra literária. IRONIA - Sugere-se o contrário do que as palavras ou orações parecem exprimir, a intenção é depreciativa, sarcástica. DICA 25 COESÃO REFERÊNCIA: É responsável por criar um SISTEMA DE RELAÇÕES entre as palavras e expressões dentro de um texto. PODEM INTEGRAR AS CADEIAS DE REFERÊNCIA: as anáforas, as catáforas, as elipses e a correferência não anafórica. Licensed to VANESSA APARECIDA GROTTO ZAMPOLIvanessagrotto36@gmail.com - Document: 277.094.568-80 Memorex TRF 4 - Rodada 03 - AJAJ 10 DIREITO DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA DICA 26 Pessoa com Deficiência: (Art. 2º) Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas. Pessoa com mobilidade reduzida: (Art.3º IX) aquela que tenha, por qualquer motivo, dificuldade de movimentação, permanente ou temporária, gerando redução efetiva da mobilidade, da flexibilidade, da coordenação motora ou da percepção, incluindo idoso, gestante, lactante, pessoa com criança de colo e obeso. OU SEJA Pessoa com deficiência - impedimento de longo prazo Pessoa com mobilidade reduzida - dificuldade de movimentação permanente ou temporária DICA 27 PCD: impedimento de longo prazo FMIS F ísica M ental I ntelectual S ensorial PMR: dificuldade de movimentação permanente ou temporária. Também se incluem no conceito de PMR GELOPI GE stante L actante O beso P essoa com criança de colo I doso DICA 28 Considera-se discriminação em razão da deficiência toda forma de distinção, restrição ou exclusão, por ação ou omissão, que tenha o propósito ou o efeito de prejudicar, impedir ou anular o reconhecimento ou o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais de pessoa com deficiência, incluindo a recusa de adaptações razoáveis e de fornecimento de tecnologias assistivas. Licensed to VANESSA APARECIDA GROTTO ZAMPOLIvanessagrotto36@gmail.com - Document: 277.094.568-80 Memorex TRF 4 - Rodada 03 - AJAJ 11 DICA 29 LEI Nº 13.146 O CONSENTIMENTO PRÉVIO, LIVRE E ESCLARECIDO da pessoa com deficiência é indispensável para a realização de: → Tratamento. → Procedimento. → Hospitalização. → Pesquisa científica. EXCEÇÕES: A pessoa com deficiência somente será atendida sem seu consentimento prévio, livre e esclarecido em casos de risco de morte e de emergência em saúde, resguardado seu superior interesse e adotadas as salvaguardas legais cabíveis. DICA 30 LEI 13.146/2015 SERVIÇOS: SUS - SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE SUAS - SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL PROMOVEM DE FORMA ARTICULADA: a) informações b) orientações c) formas de acesso às políticas públicas disponíveis PARA QUEM: Pessoas com deficiência e sua família FINALIDADE: Propiciar plena participação social. Os serviços do SUS e do Suas deverão promover ações articuladas para garantir à pessoa com deficiência e sua família a aquisição de informações, orientações e formas de acesso às políticas públicas disponíveis, com a finalidade de propiciar sua plena participação social. Licensed to VANESSA APARECIDA GROTTO ZAMPOLIvanessagrotto36@gmail.com - Document: 277.094.568-80 Memorex TRF 4 - Rodada 03 - AJAJ 12 DIREITO ADMINISTRATIVO DICA 31 De acordo com a doutrina majoritária, são os seguintes os poderes administrativos passíveis de utilização pela administração pública: poder vinculado, poder discricionário, poder hierárquico, poder disciplinar, poder regulamentar e poder de polícia. DICA 32 Poder vinculado é o que a lei confere ao administrador para a prática de atos de sua competência, determinando todos os requisitos necessários à sua formalização. Neste caso, o administrador não possui margem decisória, devendo praticar o ato da forma como está previsto em lei. Poder discricionário aquele que possibilita ao agente público atuar com liberdade de atuação. Tal grau de liberdade, salienta-se, não é total, devendo ser exercido dentro dos limites previamente definidos em lei. DICA 33 A discricionariedade não se confunde com arbitrariedade. Enquanto está representa uma ação ou conduta que contraria ou fora da lei, a discricionariedade é uma liberdade concedida ao agente públicopara ser exercida dentro dos limites da lei. Qualquer ato arbitrário deve ser objeto de anulação por parte do Poder Judiciário, desde que provocado. No âmbito da discricionariedade, por sua vez, o Poder Judiciário apenas pode analisar a legalidade da situação, não podendo adentrar no mérito administrativo. DICA 34 Limites do Poder Discricionário O poder discricionário tem como limites, além do próprio conteúdo da lei, os princípios administrativos, sobretudo os da razoabilidade e da proporcionalidade. A extrapolação dos limites legais ou da atuação contrária aos princípios configura arbitrariedade (atuação ilegal). O ato discricionário considerado ilegal ou ilegítimo poderá, como qualquer outro, ser anulado, seja pela própria administração, seja pelo Poder Judiciário. O que não pode ser apreciado pelo Judiciário (em sua função jurisdicional) é o mérito administrativo, pois este consiste na atividade valorativa da oportunidade e conveniência, desde que o objeto esteja dentro dos limites legalmente fixados ou decorrentes do próprio texto da lei e sejam razoáveis e proporcionais. Licensed to VANESSA APARECIDA GROTTO ZAMPOLIvanessagrotto36@gmail.com - Document: 277.094.568-80 Memorex TRF 4 - Rodada 03 - AJAJ 13 DICA 35 IMPERATIVIDADE - É a característica pela qual os atos administrativos se impõem como obrigatórios a terceiros, independentemente da anuência destes, que, assim, sujeitam- se à imposição estatal. É uma aplicação direta do princípio da supremacia do interesse público. DICA 36 Teoria dos Motivos Determinantes: A Administração, ao justificar o ato administrativo, fica vinculada às razões expostas. Para que haja obediência ao que prescreve a teoria, no entanto, o motivo há de ser legal, verdadeiro e compatível com o resultado. Vale dizer, a teoria dos motivos determinantes não condiciona a existência do ato, mas sim sua validade DICA 37 Pode convalidar o FOCO: FO: FORMA; CO: COMPETÊNCIA. Não pode convalidar O FIM: O: OBJETO; FI: FINALIDADE; M: MOTIVO. DICA 38 Súmula vinculante 3. Nos processos perante o Tribunal de Contas da União asseguram- se o contraditório e a ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, excetuada a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão. DICA 39 CONTRAPOSIÇÃO (ou derrubada) - o ato extingue um anterior porque tem efeitos opostos. Ex: exoneração de servidor tem efeitos contrapostos ao ato de nomeação. DICA 40 ABUSO DE PODER se desdobra em: I) Excesso de Poder: O agente público age fora da sua competência; II) Desvio de Poder: O agente público, apesar de competência, age fora da finalidade; Licensed to VANESSA APARECIDA GROTTO ZAMPOLIvanessagrotto36@gmail.com - Document: 277.094.568-80 Memorex TRF 4 - Rodada 03 - AJAJ 14 DICA 41 Ato Composto: Dois atos --> Duas vontades (Manifestação de vontade de um órgão, mas que depende da aprovação de outro). DICA 42 O princípio constitucional da moralidade compreende os subprincípios da probidade, decoro e boa-fé. Violar a moralidade ou qualquer um dos seus subprincípios implica na anulação do respectivo ato administrativo. DICA 43 Das três modalidades de improbidade administrativa, duas delas necessitam de dolo para a sua configuração, sendo elas o enriquecimento ilícito e a violação aos princípios da Administração Pública. O prejuízo ao erário, em sentido oposto, necessita, para a sua configuração, apenas da presença de culpa. DICA 44 O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações da lei de Improbidade Administrativa até o limite do valor da herança. DICA 45 Nas ações civis por ato de improbidade administrativa, interrompe-se a prescrição da pretensão condenatória com o mero ajuizamento da ação dentro do prazo de cinco anos contado a partir do término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança, ainda que a citação do réu seja efetivada após esse prazo. DICA 46 Enriquecimento ilícito: o agente público é quem recebe vantagem indevida. Prejuízo ao erário: um terceiro (que não o agente público) recebe a vantagem ou alguma norma prevista em lei ou regulamento não é observada. Violação aos princípios: Situações que não geram, por si só, vantagem indevida ao agente público ou a terceiros. DICA 47 O contratado, na execução do contrato, sem prejuízo das responsabilidades contratuais e legais, poderá subcontratar partes da obra, serviço ou fornecimento, até o limite admitido, em cada caso, pela Administração. Licensed to VANESSA APARECIDA GROTTO ZAMPOLIvanessagrotto36@gmail.com - Document: 277.094.568-80 Memorex TRF 4 - Rodada 03 - AJAJ 15 DICA 48 Constitui motivo para rescisão do contrato: o atraso injustificado no início da obra, serviço ou fornecimento. DICA 49 Antes de abrir a licitação, deve haver: • projeto básico; • orçamento e recurso orçamentário aprovado; • inclusão no PPA quando for o caso. DICA 50 Projeto executivo pode ser desenvolvido concomitantemente com a execução do contrato. DICA 51 Ultrapassada a fase de habilitação dos concorrentes e abertas as propostas, não cabe desclassificá-los por motivo relacionado com a habilitação, salvo em razão de fatos supervenientes ou só conhecidos após o julgamento. Licensed to VANESSA APARECIDA GROTTO ZAMPOLIvanessagrotto36@gmail.com - Document: 277.094.568-80 Memorex TRF 4 - Rodada 03 - AJAJ 16 DIREITO CONSTITUCIONAL DICA 52 Art. 5º, LXXIII, da CF/88 - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência; OBS: a ação popular é o único remédio constitucional que afasta a impetração por pessoa jurídica! Macete: PAPAi ME MORdeu PAtrimônio público PAtrimônio histórico e cultural MEio ambiente MORalidade administrativa DICA 53 Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que indevidamente a aplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-a procedente, anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial reclamada, e determinará que outra seja proferida com ou sem a aplicação da súmula, conforme o caso. DICA 54 Cidadão é conceito restrito! Para efeito de concursos públicos, cidadão é o brasileiro eleitor. Qual brasileiro? Nato ou naturalizado no pleno gozo dos direitos políticos. Extrai-se, portanto, que o estrangeiro não se enquadra no conceito de cidadão, tampouco “qualquer um” do povo brasileiro. DICA 55 Mandado de segurança - Prazo decadencial: o prazo que você tem para entrar com mandado de segurança sob pena do seu direito decair é de 120 dias. Licensed to VANESSA APARECIDA GROTTO ZAMPOLIvanessagrotto36@gmail.com - Document: 277.094.568-80 Memorex TRF 4 - Rodada 03 - AJAJ 17 DICA 56 Súmula nº 2 STJ Não cabe o habeas data (CF/88, art. 5º, LXXII, a) se não houve recusa de informações por parte da autoridade administrativa. DICA 57 Súmula 510 STJ Praticado o ato por autoridade, no exercício de competência delegada, contra ela cabe o mandado de segurança ou a medida judicial. DICA 58 Habeas Corpus (HC) Segundo a CF/1988, “conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder”. É o remédio utilizado para garantir direito de locomoção do indivíduo, o que abrange as hipótesesde ir, vir ou permanecer (ou ficar). DICA 59 O habeas corpus pode ser impetrado por qualquer pessoa (até mesmo estrangeiros, incapazes, pessoas jurídicas) em proveito próprio ou de terceiros. Exige-se, no entanto, que a petição seja assinada, quer pelo impetrante, quer pelo paciente ou por alguém a seu pedido. Assim, não se admite HC apócrifo. Igualmente, deve a petição ser escrita em português, nosso idioma oficial. Do contrário, o HC sequer será conhecido. DICA 60 Embora tenha se constatado um alargamento no cabimento do habeas corpus, há situações nas quais ele não é admitido. Vejamos as mais importantes: • não cabe habeas corpus contra decisão condenatória a pena de multa, ou relativo a processo em curso por infração penal a que a pena pecuniária seja a única cominada (Súmula n. 693, STF); • não cabe habeas corpus contra a imposição de pena de exclusão de militar ou de perda de patente ou função pública (Súmula n. 694, STF); • não cabe habeas corpus quando já extinta a pena privativa de liberdade (Súmula n. 695, STF); Licensed to VANESSA APARECIDA GROTTO ZAMPOLIvanessagrotto36@gmail.com - Document: 277.094.568-80 Memorex TRF 4 - Rodada 03 - AJAJ 18 • não cabe habeas corpus contra determinação de perda da função pública, como efeito secundário da pena (HC n. 145.275, STJ); • o habeas corpus não é o meio idôneo para se obter restituição de coisas apreendidas, inclusive passaporte (HC n. 101.830, STJ); • não cabe habeas corpus originário para o Tribunal Pleno de decisão de Turma, ou do Plenário, proferida em habeas corpus ou no respectivo recurso (Súmula n. 606, STF). DICA 61 Executivo, Legislativo e Judiciário fazem controle preventivo e repressivo de constitucionalidade. DICA 62 No controle difuso, a inconstitucionalidade é a causa de pedir, e não o pedido. Em razão disso, ele é chamado de controle incidental. DICA 63 Em ação civil pública sobre direitos difusos, pode haver a declaração de inconstitucionalidade de lei, desde que (a inconstitucionalidade) seja a causa de pedir, e não o pedido. DICA 64 O STF não julga ADI para verificar a constitucionalidade de leis municipais ou distritais de natureza municipal frente a Constituição Federal. No controle concentrado no âmbito federal tais normas só poderão ser questionadas via ADPF. DICA 65 As decisões proferidas em controle concentrado valem a partir da data da publicação da ata de julgamento, e não do acórdão. DICA 66 Territórios não possuem autonomia política, pois seu governador será nomeado pelo Presidente da República, após sabatina do Senado Federal. Em outras palavras, não são realizadas eleições diretas para a escolha do governador. DICA 67 Cabe ao Congresso Nacional, com auxílio do TCU, fazer a fiscalização das contas nos Territórios Federais. Licensed to VANESSA APARECIDA GROTTO ZAMPOLIvanessagrotto36@gmail.com - Document: 277.094.568-80 Memorex TRF 4 - Rodada 03 - AJAJ 19 DICA 68 O surgimento de novos estados pode ocorrer tanto pelo desmembramento dos já existentes quanto pela transformação de anterior Território Federal em estado. DICA 69 Sobre a competência concorrente (CF, art. 24): • Somente União, Estados e DF (Municípios não são citados) • Repartição vertical de competências • Trata sobre Competências Legislativas • Procedimento: União edita normas gerais/Estados e DF editam normas específicas (complementam a legislação da União de maneira suplementar) • Há subordinação (As normas dos Estados devem respeitar as normas da União) • União não pode editar normas específicas para os Estados e o DF • União só pode editar normas específicas para a própria União • Se a União for omissa: Estados e DF adquirem competência legislativa plena (automática), porém se houver lei federal superveniente (suspende as estaduais) Importante: Suspende e não revoga (somente a parte que lhe for contrária). DICA 70 Súmula n. 683 do STF: “o limite de idade para a inscrição em concurso público só se legitima em face do art. 7º, XXX, da constituição, quando possa ser justificado pela natureza das atribuições do cargo a ser preenchido”. Licensed to VANESSA APARECIDA GROTTO ZAMPOLIvanessagrotto36@gmail.com - Document: 277.094.568-80 Memorex TRF 4 - Rodada 03 - AJAJ 20 DIREITO CIVIL DICA 71 HIPOTECA: quando se grava um bem imóvel (ou outro bem que lei considere como hipotecável, como navios e aeronaves) pertencente ao devedor ou a um terceiro, sem transmissão sem da posse ao credor (na hipoteca não há tradição). Se o devedor não paga a dívida no seu vencimento, fica o credor habilitado para exercer o direito de excussão (solicitar a venda judicial do bem). * Isso ocorre para que, com o produzido da venda, seu crédito seja preferencialmente pago. DICA 72 A HIPOTECA DE IMÓVEL NÃO INVIABILIZA PEDIDO DE USUCAPIÃO EXTRAORDINÁRIO FEITO POR TERCEIRO. Por unanimidade, a 3ª turma do STJ deu provimento a recurso e reestabeleceu sentença que reconheceu o direito de um cidadão registrar em seu nome imóvel onde ele residiu por mais de 20 anos ininterruptos. Ver na decisão do RECURSO ESPECIAL Nº 1.253.767 - PR (2011/0108265-3). DICA 73 Penhor, hipoteca e anticrese SÃO DIREITOS REAIS DE GARANTIA. Pressupõem, portanto, a existência de uma obrigação principal válida e exigível. O bem dado em garantia fica sujeito, por vínculo real, ao cumprimento da obrigação. Somente a quem puder alienar será possível dar em garantia. O pagamento de uma ou mais prestações da dívida não importa exoneração correspondente da garantia, salvo disposição contrária. DICA 74 NAVIOS E AERONAVES são bens móveis mas se submetem ao instituto da hipoteca. DICA 75 SÚMULA 221 STJ: São civilmente responsáveis pelo ressarcimento de dano, decorrente de publicação pela imprensa, tanto o autor do escrito quanto o proprietário do veículo de divulgação. DICA 76 IURIS TANTUM = PRESUNÇÃO RELATIVA = ADIMITE-SE PROVA EM CONTRÁRIO IURIS ET IURIS = PRESUNÇÃO ABSOLUTA = NÃO ADIMITE-SE PROVA EM CONTRÁRIO Licensed to VANESSA APARECIDA GROTTO ZAMPOLIvanessagrotto36@gmail.com - Document: 277.094.568-80 Memorex TRF 4 - Rodada 03 - AJAJ 21 DICA 77 SÚMULA 387 STJ: É lícita a cumulação das indenizações de dano estético e dano moral. DICA 78 O fortuito interno é aquele inerente a atividade desenvolvida e, portanto, não exclui o dever de indenizar. O fortuito externo é o estranho à atividade, razão pela qual exclui o dever de indenizar. DICA 79 Art. 932, V e 933 CC - São também RESPONSÁVEIS PELA REPARAÇÃO CIVIL os que gratuitamente houverem participado nos produtos do crime, até a concorrente quantia, ainda que não haja culpa de sua parte. Art. 934 do CC. Aquele que ressarcir o dano causado por outrem pode reaver o que houver pago daquele por quem pagou, salvo se o causador do dano for descendente seu, absoluta ou relativamente incapaz. DICA 80 EVICÇÃO EVICÇÃO é uma perda, que pode ser parcial ou total, de um bem por motivo de decisão judicial ou ato administrativo (art. 447 do Código Civil) que se relacione a causa preexistente ao contrato. Ex.: A venda de um automóvel pela pessoa X a uma pessoa Y, sendo que posteriormente se verifica que na verdade o automóvel pertence à uma pessoa Z. A pessoa Y pode sofrer evicção e ser obrigada por sentença judicial a restituir o automóvel a pessoa Z. A pessoa Y tem direito a indenização, pela pessoa X, pelo prejuízo sofrido com a evicção. DICA 81 NA EVICÇÃO, AS PARTES SÃO: ALIENANTE: responde pelos riscos da evicção; EVICTO: adquirente do bem em evicção; EVICTOR: terceiro que reivindica o bem. Licensed to VANESSA APARECIDA GROTTO ZAMPOLIvanessagrotto36@gmail.com - Document: 277.094.568-80 Memorex TRF 4 - Rodada 03 - AJAJ 22 DICA 82 CLÁUSULA PENAL* Incidência: sobre o devedor que, culposamente, deixe de cumprir a obrigação ou se constitua em mora. * Objeto: pode referir-se à inexecução completa da obrigação, à de alguma cláusula especial ou simplesmente à mora. * Valor máximo: não pode exceder o da obrigação principal. * Desnecessidade de demonstrar prejuízo: para exigir a pena convencional, não é necessário que o credor alegue prejuízo. * Indenização suplementar: ainda que o prejuízo exceda ao previsto na cláusula penal, não pode o credor exigir indenização suplementar se assim não foi convencionado. Se o tiver sido, a pena vale como mínimo da indenização, competindo ao credor provar o prejuízo excedente. DICA 83 * CLÁUSULA PENAL COMPENSATÓRIA: dispõe o art. 410 do CC que quando se estipular a cláusula penal para o caso de total inadimplemento da obrigação, esta converter-se- á em alternativa a benefício do credor. Em outras palavras, havendo inadimplemento total, o credor poderá escolher entre a execução da: * CLÁUSULA PENAL MORATÓRIA: terá o credor o arbítrio de exigir a satisfação da pena cominada, juntamente com o desempenho da obrigação principal. * REDUÇÃO EQUITATIVA: a penalidade deve ser reduzida se a obrigação principal tiver sido cumprida em parte, ou se o montante da penalidade for manifestamente excessivo, tendo-se em vista a natureza e a finalidade do negócio. DICA 84 CLÁUSULA PENAL: * Obrigação divisível: só incorre na pena o devedor ou o herdeiro do devedor que a infringir, e proporcionalmente à sua parte na obrigação. * * Obrigação indivisível: todos os devedores, caindo em falta um deles, incorrerão na pena; mas esta só se poderá demandar integralmente do culpado, respondendo cada um dos outros somente pela sua quota. Aos não culpados fica reservada a ação regressiva contra aquele que deu causa à aplicação da pena. DICA 85 ARRAS CONFIRMATÓRIAS: são aquelas que, quando prestadas, marcam o início da execução do contrato, firmando a obrigação pactuada, de maneira a não permitir Licensed to VANESSA APARECIDA GROTTO ZAMPOLIvanessagrotto36@gmail.com - Document: 277.094.568-80 Memorex TRF 4 - Rodada 03 - AJAJ 23 direito de arrependimento. Cabe indenização suplementar, valendo as arras como taxa mínima. ARRAS PENITENCIAIS: quando estipuladas, garantem o direito de arrependimento e possuem um condão unicamente indenizatório. Não haverá direito à indenização suplementar. DICA 86 TERMO Evento FUTURO e CERTO de que irá ocorrer. * É a cláusula que subordina os efeitos do ato negocial a um acontecimento futuro e certo. * Mas esse evento pode ter o seu TEMPO DE DURAÇÃO conhecido ou desconhecido. * Não impede a aquisição do direito. DICA 87 ENCARGO * É uma obrigação imposta ao beneficiário. * Não impede a aquisição ou exercício do direito. * Gera direito adquirido. DICA 88 É NULO o NEGÓCIO JURÍDICO quando: * celebrado por pessoa absolutamente incapaz; * for ilícito, impossível ou indeterminável o seu objeto; * o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito; * não revestir a forma prescrita em lei; * for preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua validade; * tiver por objetivo fraudar lei imperativa; * a lei taxativamente o declarar nulo, ou proibir-lhe a prática, sem cominar sanção. DICA 89 PRODUTOS * São os BENS ACESSÓRIOS QUE SAEM DA COISA PRINCIPAL, diminuindo a sua quantidade e substância. * Percebe-se que é discutível a condição de acessório dos produtos, eis que são retirados ou destacados da própria coisa principal. Como exemplo, pode ser citada a pepita de ouro retirada de uma mina. Licensed to VANESSA APARECIDA GROTTO ZAMPOLIvanessagrotto36@gmail.com - Document: 277.094.568-80 Memorex TRF 4 - Rodada 03 - AJAJ 24 OBS: Conquanto ambos sejam bens acessórios, a principal distinção entre fruto e produto é que, enquanto a separação do fruto não altera a substância da coisa principal, a extração do produto determina sua progressiva diminuição. DICA 90 PERTENÇAS: são bens que, não constituindo partes integrantes, acoplam-se às coisas principais, se destinando de modo duradouro ao seu uso, aformoseamento ou serviço. Salvo disciplina em contrário, não se submetem à gravitação jurídica; BENFEITORIAS: Tudo o que acrescentamos a um bem móvel ou imóvel para melhorá-lo, para lhe dar nova utilidade ou aprazimento; PARTES INTEGRANTES: Integram a coisa principal de modo que a sua separação da coisa principal prejudicará a fruição do todo; ACESSÕES: Tratam da criação de novo bem. São indenizáveis e admitem o exercício do direito de retenção, por disposição analógica da doutrina (Enunciado 81 CJF). Licensed to VANESSA APARECIDA GROTTO ZAMPOLIvanessagrotto36@gmail.com - Document: 277.094.568-80 Memorex TRF 4 - Rodada 03 - AJAJ 25 DIREITO PROCESSUAL CIVIL DICA 91 A AÇÃO POSSESSÓRIA IMOBILIÁRIA será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem competência absoluta. DICA 92 LEMBRE-SE: Com o Código de Processo Civil de 2015, tanto a INCOMPETÊNCIA RELATIVA (territorial ou em razão do valor) quanto a INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA (em razão da matéria ou hierarquia), serão suscitadas através de preliminar de contestação, nos termos do art. 337, II, do CPC. DICA 93 Compete à AUTORIDADE JUDICIÁRIA BRASILEIRA processar e julgar as ações em que: * o réu, qualquer que seja a sua nacionalidade, estiver domiciliado no Brasil; * no Brasil tiver de ser cumprida a obrigação; * o fundamento seja fato ocorrido ou ato praticado no Brasil. * de alimentos, quando: a) o credor tiver domicílio ou residência no Brasil; b) o réu mantiver vínculos no Brasil, tais como posse ou propriedade de bens, recebimento de renda ou obtenção de benefícios econômicos; * decorrentes de relações de consumo, quando o consumidor tiver domicílio ou residência no Brasil; * em que as partes, expressa ou tacitamente, se submeterem à jurisdição nacional. DICA 94 Compete à autoridade judiciária brasileira, COM EXCLUSÃO DE QUALQUER OUTRA: - conhecer de ações relativas a IMÓVEIS SITUADOS NO BRASIL; - em matéria de SUCESSÃO HEREDITÁRIA, proceder à confirmação de testamento particular e ao inventário e à partilha de bens situados no Brasil, ainda que o autor da herança seja de nacionalidade estrangeira ou tenha domicílio fora do território nacional; - em divórcio, separação judicial ou dissolução de união estável, proceder à partilha de bens situados no Brasil, ainda que o titular seja de nacionalidade estrangeira ou tenha domicílio fora do território nacional. Licensed to VANESSA APARECIDA GROTTO ZAMPOLIvanessagrotto36@gmail.com - Document: 277.094.568-80 Memorex TRF 4 - Rodada 03 - AJAJ 26 DICA 95 A ação proposta perante tribunal estrangeiro NÃO INDUZ LITISPENDÊNCIA e não obsta a que a autoridade judiciária brasileira conheça da mesma causa e das que lhe são conexas, ressalvadas as disposições em contrário de tratados internacionais e acordos bilaterais em vigor no Brasil. OBS: a pendência de causa perante a jurisdição brasileira NÃO IMPEDE A HOMOLOGAÇÃO DE SENTENÇA JUDICIAL ESTRANGEIRA quando exigida para produzir efeitos no Brasil. DICA 96 Determina-se a COMPETÊNCIA NO MOMENTO DO REGISTRO ou da DISTRIBUIÇÃO DA PETIÇÃO INICIAL, sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta. Princípio do Juiz Natural = "Determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição da petição inicial" Princípio Da Perpetuação De Competência = "Sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente" DICA 97 AÇÕES CONDENATÓRIAS: o direito à prestação se sujeita à prescrição; AÇÕES CONSTITUTIVAS:direito potestativo, se houver previsão legal, se sujeita à decadência; AÇÕES DECLARATÓRIAS: imprescritibilidade. DICA 98 PARTE PROCESSUAL é aquele que, estando em uma relação jurídica processual, EXERCE O CONTRADITÓRIO E PODE SER AFETADO PELA DECISÃO. DICA 99 CAUSA DE PEDIR: pode ser remota ou próxima: * REMOTA: é a descrição do fato que originou a lide. * Próxima (ou jurídica): é o próprio direito, isto é, a norma em que se funda o pedido do autor. DICA 100 PEDIDO: é a pretensão do autor, que é levada ao Estado-juiz. O pedido pode ser: Licensed to VANESSA APARECIDA GROTTO ZAMPOLIvanessagrotto36@gmail.com - Document: 277.094.568-80 Memorex TRF 4 - Rodada 03 - AJAJ 27 a) imediato: a tutela jurisdicional; b) mediato: o bem da vida que se quer proteger. DICA 101 Antes da CITAÇÃO, a CLÁUSULA DE ELEIÇÃO DE FORO, se abusiva, pode ser reputada ineficaz de ofício pelo juiz, que determinará a remessa dos autos ao juízo do foro de domicílio do réu. DICA 102 JUIZ: Pode dilatar os prazos processuais e alterar a ordem de produção dos meios de prova, adequando-os às necessidades do conflito de modo a conferir maior efetividade à tutela do direito; OBS: somente pode ser determinada antes de encerrado o prazo regular. (Art. 139, pú, NCPC). PARTES: Podem estipular mudanças no procedimento para ajustá-lo às especificidades da causa e convencionar sobre os seus ônus, poderes, faculdades e deveres processuais, antes ou durante o processo. (Art. 190 NCPC). DICA 103 LITISCONSÓRCIO - O litisconsórcio será necessário por disposição de lei ou quando, pela natureza da relação jurídica controvertida, a eficácia da sentença depender da citação de todos que devam ser litisconsortes. - O litisconsórcio será unitário quando, pela natureza da relação jurídica, o juiz tiver de decidir o mérito de modo uniforme para todos os litisconsortes. litisconsórcio Unitário = decisão deve ser Uniforme = sentença será nUla litisconsórcio nEcessário = em virtude de LEi ou da rElação jurídica = sentença inEficaz DICA 104 O CÔNJUGE NECESSITARÁ DO CONSENTIMENTO DO OUTRO para propor ação que verse sobre direito real imobiliário, salvo quando casados sob o regime de separação absoluta de bens. Ambos os cônjuges SERÃO NECESSARIAMENTE CITADOS para a ação: * que verse sobre direito real imobiliário, salvo quando casados sob o regime de separação absoluta de bens; * resultante de fato que diga respeito a ambos os cônjuges ou de ato praticado por eles; * fundada em dívida contraída por um dos cônjuges a bem da família; Licensed to VANESSA APARECIDA GROTTO ZAMPOLIvanessagrotto36@gmail.com - Document: 277.094.568-80 Memorex TRF 4 - Rodada 03 - AJAJ 28 * que tenha por objeto o reconhecimento, a constituição ou a extinção de ônus sobre imóvel de um ou de ambos os cônjuges. * Nas ações possessórias, a participação do cônjuge do autor ou do réu somente é indispensável nas hipóteses de composse ou de ato por ambos praticado. * Aplica-se essas regras à união estável comprovada nos autos. DICA 105 Nos casos de INTERVENÇÃO COMO FISCAL DA ORDEM JURÍDICA, o Ministério Público: * Terá vista dos autos depois das partes, sendo intimado de todos os atos do processo; * Poderá produzir provas, requerer as medidas processuais pertinentes e recorrer. ATENÇÃO! O Ministério Público tem legitimidade para recorrer no processo em que oficiou como fiscal da lei, ainda que não haja recurso da parte. Obs.: O recurso pode ser interposto pela parte vencida, pelo terceiro prejudicado e pelo Ministério Público, como parte ou como fiscal da ordem jurídica. (966 CPC). DICA 106 O advogado poderá RENUNCIAR AO MANDATO a qualquer tempo, provando, na forma prevista neste Código, que comunicou a renúncia ao mandante, a fim de que este nomeie sucessor. * Durante os 10 dias seguintes, o advogado continuará a representar o mandante, desde que necessário para lhe evitar prejuízo * Dispensa-se a comunicação referida acima quando a procuração tiver sido outorgada a vários advogados e a parte continuar representada por outro, apesar da renúncia. DICA 107 LEMBRAR: O juiz responderá, CIVIL E REGRESSIVAMENTE, por perdas e danos quando no exercício de suas funções, proceder com dolo ou fraude. CUIDADO: * O escrivão, o chefe de secretaria e o oficial de justiça são responsáveis, civil e regressivamente, quando praticarem ato nulo com dolo ou culpa. * O perito que, por dolo ou culpa, prestar informações inverídicas responderá pelos prejuízos que causar à parte (...). * O depositário ou o administrador responde pelos prejuízos que, por dolo ou culpa, causar à parte (...). Licensed to VANESSA APARECIDA GROTTO ZAMPOLIvanessagrotto36@gmail.com - Document: 277.094.568-80 Memorex TRF 4 - Rodada 03 - AJAJ 29 DICA 108 PRAZOS PROCESSUAIS a) contam-se os prazos excluindo-se o dia do começo e incluindo-se o do vencimento; b) Na contagem de prazo em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz, computar-se-ão somente os dias úteis (art. 219, CPC) DICA 109 Os ATOS E OS TERMOS PROCESSUAIS independem de forma determinada, salvo quando a lei expressamente a exigir, considerando-se válidos os que, realizados de outro modo, lhe preencham a finalidade essencial. Quando a lei prescrever determinada forma, o juiz considerará válido o ato se, realizado de outro modo, lhe alcançar a finalidade. (PRINCIPIO DA INSTRUMENTALIDADE DAS FORMAS). DICA 110 De comum acordo, o juiz e as partes podem fixar calendário para a prática dos atos processuais, quando for o caso. * O calendário vincula as partes e o juiz, e os prazos nele previstos somente serão modificados em casos excepcionais, devidamente justificados. * Dispensa-se a intimação das partes para a prática de ato processual ou a realização de audiência cujas datas tiverem sido designadas no calendário. Licensed to VANESSA APARECIDA GROTTO ZAMPOLIvanessagrotto36@gmail.com - Document: 277.094.568-80 Memorex TRF 4 - Rodada 03 - AJAJ 30 DIREITO PENAL DICA 111 PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA * O princípio da insignificância EXCLUI A TIPICIDADE MATERIAL do crime. * É possível APLICAR o princípio da insignificância para crimes ambientais. DICA 112 O MAR TERRITORIAL BRASILEIRO é fixado em doze milhas marítimas, contadas a partir da baixa-mar. DICA 113 LEI PENAL NO TEMPO: * Aplica-se a teoria da ATIVIDADE: considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado. * Art. 2°, Parágrafo único - A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado. * Súmula 711 STF: Crimes Permanentes ou Continuados Lei penal mais grave se aplica caso a continuidade ou permanência não tenham cessado. * LEI EXCEPCIONAL E TEMPORÁRIA operam efeitos ULTRA-ATIVOS. DICA 114 Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória. DICA 115 EXCESSO PUNÍVEL: Excesso: Ato praticado por agente que, inicialmente em legítima defesa, se excede nos atos destinados a reprimir a agressão sofrida. Excesso Doloso: É aquele praticado propositalmente pelo agente após sofrer uma injusta agressão. Excesso Culposo: Agente pratica o excesso de forma involuntária. Excesso Exculpante: Agente se excede por uma perturbação em seu ânimo (tal como medo, susto). Não pode ser responsabilizado. Licensed to VANESSA APARECIDA GROTTO ZAMPOLIvanessagrotto36@gmail.com - Document: 277.094.568-80 Memorex TRF 4 - Rodada 03 - AJAJ 31 Excesso Extensivo: Agente continua reagindo mesmo após cessada a injusta agressão que ensejou a legítima defesa. Excesso Intensivo: Agente utiliza demeio mais gravoso ou não repele a injusta agressão moderadamente, quando podia fazê-lo de outra forma. DICA 116 A EMOÇÃO E A PAIXÃO não servem para excluir a imputabilidade penal nem para aumentar a pena aplicada, mas servem para atenuar a pena aplicada. DICA 117 A EMBRIAGUEZ INVOLUNTÁRIA INCOMPLETA do agente não é causa de exclusão da culpabilidade, mas sim causa de redução de pena DICA 118 MENORES DE DEZOITO ANOS Os menores de 18 (dezoito) anos são penalmente inimputáveis, ficando sujeitos às normas estabelecidas na legislação especial. DICA 119 Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade. DICA 120 Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave. DICA 121 Art. 30 - Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime. DICA 122 EXTINGUE-SE A PUNIBILIDADE: * pela morte do agente; * pela anistia, graça ou indulto; * pela retroatividade de lei que não mais considera o fato como criminoso; Licensed to VANESSA APARECIDA GROTTO ZAMPOLIvanessagrotto36@gmail.com - Document: 277.094.568-80 Memorex TRF 4 - Rodada 03 - AJAJ 32 * pela prescrição, decadência ou perempção; * pela renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito, nos crimes de ação privada; * pela retratação do agente, nos casos em que a lei a admite; * pelo perdão judicial, nos casos previstos em lei e prosseguir na ação. OBS: NÃO É ADMISSÍVEL o perdão depois que passa em julgado a sentença condenatória. DICA 123 A PRESCRIÇÃO, ANTES DE TRANSITAR EM JULGADO a sentença final, começa a correr: * do dia em que o crime se consumou; * no caso de tentativa, do dia em que cessou a atividade criminosa; * nos crimes permanentes, do dia em que cessou a permanência; * nos de bigamia e nos de falsificação ou alteração de assentamento do registro civil, da data em que o fato se tornou conhecido. * nos crimes contra a dignidade sexual de crianças e adolescentes, previstos neste Código ou em legislação especial, da data em que a vítima completar 18 (dezoito) anos, salvo se a esse tempo já houver sido proposta a ação penal. DICA 124 CAUSAS INTERRUPTIVAS DA PRESCRIÇÃO: * pelo recebimento da denúncia ou da queixa; * pela pronúncia; * pela decisão confirmatória da pronúncia; * pela publicação da sentença ou acórdão condenatórios recorríveis; * pelo início ou continuação do cumprimento da pena; * pela reincidência. DICA 125 A ORIENTAÇÃO DO STF para o crime de ESTELIONATO PREVIDENCIÁRIO (Art.171 § 3º CP) é a seguinte: - ESTELIONATO PREVIDENCIÁRIO PRATICADO PELO PRÓPRIO BENEFICIÁRIO: crime permanente; - ESTELIONATO PREVIDENCIÁRIO PRATICADO POR TERCEIRO: crime instantâneo de efeitos permanentes. DICA 126 ROUBO PRÓPRIO (Art. 157 "caput") Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência: Licensed to VANESSA APARECIDA GROTTO ZAMPOLIvanessagrotto36@gmail.com - Document: 277.094.568-80 Memorex TRF 4 - Rodada 03 - AJAJ 33 Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa. DICA 127 ROUBO IMPRÓPRIO (Art 157, p. 1) § 1º Na mesma pena incorre quem, logo depois de subtraída a coisa, emprega violência contra pessoa ou grave ameaça, a fim de assegurar a impunidade do crime ou a detenção da coisa para si ou para terceiro. DICA 128 FALSIDADE DE DOCUMENTO PARTICULAR * O bem jurídico tutelado é a fé-pública no que concerne aos documentos particulares; * O sujeito ativo é qualquer pessoa (crime comum). Não existe previsão de majorante de pena quando o sujeito ativo for funcionário público (essa circunstância deve ser considerada no art. 59, do CP). O sujeito passivo primário é o Estado e o sujeito passivo secundário é o terceiro lesado pela ação do agente; * A conduta é falsificar (no todo ou em parte) ou alterar documento particular. O objeto material é o documento particular. Considera-se documento particular aquele que não é público tampouco equiparado a público; * A perícia é imprescindível (ela tem que atestar a capacidade de iludir); * O tipo subjetivo é o dolo (sem finalidade especial); * Consumação: crime formal (dispensa o efetivo uso do documento). DICA 129 PREVARICAÇÃO RETARDAR OU DEIXAR DE PRATICAR, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal: Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa. Deixar o Diretor de Penitenciária e/ou agente público, de cumprir seu dever de vedar ao preso o acesso a aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação com outros presos ou com o ambiente externo: Pena: detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano. DICA 130 LAVAGEM DE DINHEIRO Ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de infração penal. Pena: reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos, e multa. Licensed to VANESSA APARECIDA GROTTO ZAMPOLIvanessagrotto36@gmail.com - Document: 277.094.568-80 Memorex TRF 4 - Rodada 03 - AJAJ 34 DIREITO PROCESSUAL PENAL DICA 131 SÚMULA 603, STF "A competência para o processo e julgamento do latrocínio é do juiz singular e não do Tribunal do Júri." DICA 132 Conforme o STF, a renúncia ao mandato na iminência do julgamento caracteriza abuso do direito de defesa, e será desconsiderada para efeito do deslocamento da competência. DICA 133 Não sendo conhecido o lugar da infração, a competência regular-se-á pelo domicílio ou residência do réu. DICA 134 Se, iniciada a execução no território nacional, a infração se consumar fora dele, a competência será determinada pelo lugar em que tiver sido praticado, no Brasil, o último ato de execução. DICA 135 Tratando-se de INFRAÇÃO CONTINUADA OU PERMANENTE, praticada em território de duas ou mais jurisdições, a competência firmar-se-á pela prevenção. DICA 136 Se o réu não tiver residência certa ou for ignorado o seu paradeiro, será competente o juiz que primeiro tomar conhecimento do fato. DICA 137 Se, iniciado o processo perante um juiz, houver desclassificação para infração da competência de outro, a este será remetido o processo, salvo se mais graduada for a jurisdição do primeiro, que, em tal caso, terá sua competência prorrogada. DICA 138 Nos casos de exclusiva ação privada, o querelante poderá preferir o foro de domicílio ou da residência do réu, ainda quando conhecido o lugar da infração. DICA 139 Reconhecida inicialmente ao júri a competência por conexão ou continência, o juiz, se vier a desclassificar a infração ou impronunciar ou absolver o acusado, de maneira que exclua a competência do júri, remeterá o processo ao juízo competente. Licensed to VANESSA APARECIDA GROTTO ZAMPOLIvanessagrotto36@gmail.com - Document: 277.094.568-80 Memorex TRF 4 - Rodada 03 - AJAJ 35 DICA 140 Os crimes cometidos em qualquer embarcação nas águas territoriais da República, ou nos rios e lagos fronteiriços, bem como a bordo de embarcações nacionais, em alto- mar, serão processados e julgados pela justiça do primeiro porto brasileiro em que tocar a embarcação, após o crime, ou, quando se afastar do País, pela do último em que houver tocado. DICA 141 Se o prefeito desviar verba federal que foi integralizada ao patrimônio do município, a competência para julga-lo é do TJ. Contudo, se a verba foi meramente administrada pelo município, estando sujeita à prestação de contas à órgão federal,a competência é do TRF. DICA 142 Compete à JUSTIÇA COMUM ESTADUAL processar e julgar crime de estelionato praticado mediante falsificação das guias de recolhimento das contribuições previdenciárias, quando não ocorrente lesão a autarquia federal (súmula 107 do STJ). DICA 143 Os atos decisórios praticados por um juiz relativamente incompetente serão declarados nulos, todavia, os atos instrutórios, os atos de prova, podem ser aproveitados perante o juízo competente. DICA 144 Compete à JUSTIÇA FEDERAL processar e julgar o crime ambiental de caráter transnacional que envolva animais silvestres, ameaçados de extinção e espécimes exóticas ou protegidas por compromissos internacionais assumidos pelo Brasil. DICA 145 - Poderão ser opostas as EXCEÇÕES de: * suspeição; * incompetência de juízo; * litispendência; * ilegitimidade de parte; * coisa julgada. - A argüição de suspeição precederá a qualquer outra, salvo quando fundada em motivo superveniente. Licensed to VANESSA APARECIDA GROTTO ZAMPOLIvanessagrotto36@gmail.com - Document: 277.094.568-80 Memorex TRF 4 - Rodada 03 - AJAJ 36 DICA 146 Caberá o SEQUESTRO DOS BENS IMÓVEIS, adquiridos pelo indiciado com os proventos da infração, ainda que já tenham sido transferidos a terceiro. Para a decretação do sequestro, bastará a existência de indícios veementes da proveniência ilícita dos bens. DICA 147 - O juiz, de ofício, a requerimento do Ministério Público ou do ofendido, ou mediante representação da autoridade policial, poderá ordenar o sequestro, em qualquer fase do processo ou ainda antes de oferecida a denúncia ou queixa. - Realizado o sequestro, o juiz ordenará a sua inscrição no Registro de Imóveis. - O sequestro autuar-se-á em apartado e admitirá embargos de terceiro. DICA 148 O SEQUESTRO poderá ainda ser embargado: - pelo acusado, sob o fundamento de não terem os bens sido adquiridos com os proventos da infração; - pelo terceiro, a quem houverem os bens sido transferidos a título oneroso, sob o fundamento de tê-los adquirido de boa-fé. OBS: Não poderá ser pronunciada decisão nesses embargos antes de passar em julgado a sentença condenatória. DICA 149 O SEQÜESTRO será LEVANTADO: - se a ação penal não for intentada no prazo de sessenta dias, contado da data em que ficar concluída a diligência; - se o terceiro, a quem tiverem sido transferidos os bens, prestar caução que assegure a aplicação do disposto no art. 74, II, b, segunda parte, do Código Penal; - se for julgada extinta a punibilidade ou absolvido o réu, por sentença transitada em julgado. DICA 150 RESUMO DE COMPETÊNCIA: REGRA GERAL: local da infração. Se local incerto: prevenção. Se local desconhecido: domicílio do RÉU. CRIME CONTINUADO/PERMANENTE: prevenção. CRIMES CONEXOS/CONTINENTES (concurso de crimes): na seguinte ordem: 1) Local do crime com pena mais grave 2) Local do maior número de crimes 3) Prevenção Licensed to VANESSA APARECIDA GROTTO ZAMPOLIvanessagrotto36@gmail.com - Document: 277.094.568-80 Memorex TRF 4 - Rodada 03 - AJAJ 37 DIREITO TRIBUTÁRIO DICA 151 As fontes do direito tributário se dividem em Primarias e Secundárias: a) Fontes Primárias: são aquelas que efetivamente tem força de obrigar o contribuinte a entregar dinheiro aos cofres públicos, respaldadas pelos princípios constitucionais encontrados na CF. b) Fontes Secundárias: tem apenas a tarefa de fixar ou esclarecer o conteúdo das fontes primárias. DICA 152 FONTES PRIMÁRIAS: a) Constituição; b) Emendas constitucionais –art.60 parágrafo 4°; c) Lei Complementar – art.146 e 69 CF; d) Tratados – arts.49, I e 84, VIII; e) Medidas Provisórias art. 62 da CF; f) Leis delegadas; g) Decretos; h) Resoluções – Senado – Alíquota do ICMS (máxima e mínima) e ITCM; FONTES SECUNDÁRIAS – ART.100 CTN a) Atos Administrativos Normativos; b) Jurisprudência Administrativa; c) Costumes; d) Analogia; DICA 153 A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado. A Contribuição de Melhoria é conhecida como tributo VIP Valorização Imobiliária decorrendo de Obra Publica Licensed to VANESSA APARECIDA GROTTO ZAMPOLIvanessagrotto36@gmail.com - Document: 277.094.568-80 Memorex TRF 4 - Rodada 03 - AJAJ 38 DICA 154 O Sistema Tributário Nacional disciplinado pela Constituição Federal contempla diversas exações, sendo que, algumas delas, recebem a denominação de “contribuições”. De acordo com a atribuição de competências expressa no texto constitucional, as contribuições para o custeio dos regimes previdenciários estatutários próprios da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, em benefício dos servidores titulares de cargos efetivos dessas pessoas jurídicas de direito público, podem ser por elas instituídas. DICA 155 As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição. DICA 156 Imposto é um tributo não vinculado, pois a sua cobrança não está sujeita a uma ação do poder público (serviço ou poder de polícia) CTN Art. 16. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte. DICA 157 Sujeito Ativo: CTN - Art. 119. Sujeito ativo da obrigação é a pessoa jurídica de direito público, titular da competência para exigir o seu cumprimento. Sujeito Passivo: CTN - Art. 121. Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária. DICA 158 Diferentemente do que ocorre no Direito Civil, no qual há dois tipos de solidariedade (ativa e passiva), somente existe solidariedade passiva, em matéria tributária. Em matéria tributária, não há que se falar em solidariedade ativa. Direito Tributário: a solidariedade sempre decorre de lei. Direito Civil: decorre da lei ou da convenção entre as partes. DICA 159 Observações sobre o fato gerador: 1. O fato gerador da obrigação PRINCIPAL é a situação definida em LEI como necessária e suficiente à sua ocorrência. Licensed to VANESSA APARECIDA GROTTO ZAMPOLIvanessagrotto36@gmail.com - Document: 277.094.568-80 Memorex TRF 4 - Rodada 03 - AJAJ 39 2. O fator gerador da obrigação ACESSÓRIA é qualquer situação que, na forma da LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA, impõe a prática ou abstenção do ato que não configure obrigação principal – PODE SER POR DECRETO REGULAMENTAR. Não há a necessidade de lei em sentido estrito. 3. Obrigação principal: É aquela que tem por objeto o pagar tributário ou penalidade tributária (multa). 4. Obrigação acessória: São obrigações de fazer ou não fazer. Ex: emitir nota fiscal, declarar tributos. 5. Pergunta – Diante da ocorrência de um fato gerador previsto na legislação tributária em qualquer de suas formas, surge a obrigação principal, ou seja, a obrigação de pagar? Resposta – Errado, pode surgir tanto obrigação principal, como a acessória. OBS I: O pagamento de Penalidade Pecuniária, assim como o Pagamento de Tributo, e forma de obrigação principal. OBS II: O descumprir de Obrigação Acessória é o fato gerador da Obrigação Principal de pagar Multa tributária. Exemplo: o atraso no pagar de ICMS, por si só, constitui obrigação principal. OBS III: Diz-se responsávelquando a obrigação decorrer de disposição expressa em lei, mesmo que não tenha praticado o Fato Gerador. DICA 160 Cabe à lei complementar I - dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios DICA 161 O princípio da irretroatividade tributária estabelece que não haverá cobrança de tributo sobre fatos que aconteceram antes da entrada em vigor da lei que o instituiu. DICA 162 O princípio da capacidade contributiva autoriza a graduação dos impostos de caráter pessoal, segundo a capacidade econômica do contribuinte. DICA 163 A Constituição Federal estabelece várias limitações ao poder de tributar. De acordo com o texto constitucional, o aumento do Imposto de Serviço Sobre Qualquer Natureza (ISSQN), por meio de majoração de base de cálculo, está sujeito aos princípios da irretroatividade, legalidade, anterioridade nonagesimal e anterioridade de exercício financeiro. Licensed to VANESSA APARECIDA GROTTO ZAMPOLIvanessagrotto36@gmail.com - Document: 277.094.568-80 Memorex TRF 4 - Rodada 03 - AJAJ 40 DICA 164 O princípio da anterioridade nonagesimal, ou ainda anterioridade qualificada, é o que estabelece que não haverá cobrança de senão decorridos no mínimo 90 dias após a promulgação da que o instituiu. Assim sendo, um tributo só poderá ser cobrado pelo após 90 dias (daí o nome) da publicação, no da lei que o criou. DICA 165 O princípio da capacidade contributiva, também conhecido como princípio da capacidade econômica, é a forma de materialização do princípio da igualdade no Direito Tributário, compreendendo um sentido objetivo e um sentido subjetivo. O sentido objetivo, ou absoluto, informa que a capacidade contributiva é a presença de uma riqueza passível de ser tributada, logo, a capacidade contributiva seria um requisito para a tributação. Já o sentido subjetivo, ou relativo, dispõe qual parcela desta riqueza poderá ser tributada em face das condições individuais, funcionando como medida para gradação e limitação dos tributos. DICA 166 A imunidade tributária aplica-se aos bens, rendas e serviços relacionados às atividades essenciais dos partidos políticos. DICA 167 Súmula 656 É inconstitucional a lei que estabelece alíquotas progressivas para o imposto de transmissão inter vivos de bens imóveis - ITBI com base no valor venal do imóvel. DICA 168 Compete privativamente ao Senado Federal: XV – avaliar periodicamente a funcionalidade do Sistema Tributário Nacional, em sua estrutura e seus componentes, e o desempenho das administrações tributárias da União, dos Estados e do Distrito Federal e dos Municípios. DICA 169 Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos; Licensed to VANESSA APARECIDA GROTTO ZAMPOLIvanessagrotto36@gmail.com - Document: 277.094.568-80 Memorex TRF 4 - Rodada 03 - AJAJ 41 DIREITO PREVIDENCIÁRIO DICA 170 SÚMULA N. 178 STJ O INSS não goza de isenção do pagamento de custas e emolumentos, nas ações acidentárias e de benefícios, propostas na Justiça Estadual. DICA 171 A contribuição da União, de suas autarquias e fundações para o custeio do regime de previdência, de que trata o art. 40 da Constituição Federal, será o dobro da contribuição do servidor ativo, devendo o produto de sua arrecadação ser contabilizado em conta específica. A União é responsável pela cobertura de eventuais insuficiências financeiras do regime decorrentes do pagamento de benefícios previdenciários. DICA 172 Seguridade Social = compete privativamente a União legislar. Previdência Social, Assistência Social, Saúde = competência concorrente da União, Estados, DF e Municípios. DICA 173 É vedado o aporte de recursos a entidade de previdência privada pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, suas autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista e outras entidades públicas, salvo na qualidade de patrocinador, situação na qual, em hipótese alguma, sua contribuição normal poderá exceder a do segurado. DICA 174 Uma fonte de custeio da seguridade social é a receita oriunda da realização de sorteios de números ou outros símbolos pelo Poder Público ou por sociedades comerciais ou civis. DICA 175 O conceito de seguridade social compreende a saúde, a previdência e a assistência social e está positivado expressamente no ordenamento jurídico brasileiro, tanto no texto constitucional quanto na legislação infraconstitucional. Licensed to VANESSA APARECIDA GROTTO ZAMPOLIvanessagrotto36@gmail.com - Document: 277.094.568-80 Memorex TRF 4 - Rodada 03 - AJAJ 42 DICA 176 Universalidade da Cobertura e do Atendimento (UCA) A seguridade social deve ser organizada de forma a abranger todos os riscos ou contingências sociais possíveis – Universalidade da Cobertura – e destinada a todos os residentes no território nacional – Universalidade do Atendimento. Parte da doutrina atribui à Universalidade da Cobertura a denominação de universalidade objetiva; à Universalidade do Atendimento, chamam subjetiva. A existência desse princípio não justifica a extensão de todos os pilares da Seguridade (PAS) a todos. Mas todos os que vivem no território nacional têm direito a alguma(s) das formas de proteção da seguridade: Previdência – só para quem contribui. Previdência a quem paga; Assistência – é direito dos necessitados/desamparados, ou seja, daqueles que não têm condições de contribuir para a Previdência; Saúde – direito de TODOS. Independe de contribuição. DICA 177 A Lei dos Pobres é considerada o primeiro ato relativo à assistência social propriamente dita, ou seja, seu MARCO INICIAL. DICA 178 O seguro de doença foi criado em 1883 por meio de um projeto apresentado pelo Chanceler Bismarck, na Alemanha, e aprovado pelo Parlamento. Trata-se do primeiro plano de previdência social de que se tem notícia. DICA 179 O Plano Beveridge é considerado o marco inicial da Seguridade Social, pois atribui ao Estado a responsabilidade não só pelo seguro social, mas também pela saúde e assistência. DICA 180 Em 1923 é editada a Lei Eloy Chaves – Decreto-Lei n. 4.682 – que determinou a criação das Caixas de Aposentadorias e Pensões – CAP – para os ferroviários. DICA 181 É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria no RPPS, ressalvados, nos termos definidos em leis complementares, os casos de servidores portadores de deficiência, que exerçam atividades de risco, ou cujas Licensed to VANESSA APARECIDA GROTTO ZAMPOLIvanessagrotto36@gmail.com - Document: 277.094.568-80 Memorex TRF 4 - Rodada 03 - AJAJ 43 atividades sejam exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física. DICA 182 É vedada a percepção de mais de uma aposentadoria no RPPS. Exceto, obviamente, se os benefícios forem decorrentes de cargos acumuláveis. DICA 183 A lei não poderá estabelecer qualquer forma de contagem de tempo de contribuição fictício. DICA 184 Nenhum servidor público no Brasil pode receber mais que o subsídio dos ministros do STF. Essa vedação vale também para os servidores aposentados ou pensionistas. DICA 185 Os Regimes Próprios de Previdência Social atendem a: • Servidores públicos titulares de cargo efetivo de quaisquer poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, bem como de suas autarquias e fundações; • Magistrados; • Ministros e Conselheiros de Tribunais de Contas; • Membros do Ministério Público; • Dependentes de qualquer integrante dos itens anteriores DICA 186 O RPPS também não abrange as seguintes figuras, às quais se aplica o RGPS: • Os ocupantes exclusivamente de cargo em comissão declaradoem lei de livre nomeação e exoneração — os famosos CCs, ou cargos de confiança. • Os ocupantes de cargos temporários — como, por exemplo, os professores substitutos, que têm prazo determinado de contratação. • Os ocupantes de emprego público – funcionários públicos lato sensu, que exercem suas funções em empresas públicas, como os Correios e a Caixa Econômica Federal. Esses contratos de trabalho são regidos pela CLT, não pelo Estatuto dos Servidores Públicos. DICA 187 São isentas de contribuição para a seguridade social as entidades beneficentes de assistência social que atendam às exigências estabelecidas em lei. Licensed to VANESSA APARECIDA GROTTO ZAMPOLIvanessagrotto36@gmail.com - Document: 277.094.568-80 Memorex TRF 4 - Rodada 03 - AJAJ 44 DICA 188 É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, conforme critérios definidos em lei. DICA 189 Lei nº 8742/93 LOAS instituiu o serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF), que integra a proteção social básica e consiste na oferta de ações e serviços socioassistenciais de prestação continuada, nos CRAS, por meio do trabalho social com famílias em situação de vulnerabilidade social, com o objetivo de prevenir o rompimento dos vínculos familiares e a violência no âmbito de suas relações, garantindo o direito à convivência familiar e comunitária. 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