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Curso: Contabilidade 
Teoria e Questões comentadas 
Prof. Feliphe Araújo 
 
Prof. Feliphe Araújo 1 de 126 
www.exponencialconcursos.com.br 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aula 03 
Curso: Contabilidade p/ TCE MG 
Professor: Feliphe Araújo 
 
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Curso: Contabilidade 
Teoria e Questões comentadas 
Prof. Feliphe Araújo 
 
Prof. Feliphe Araújo 2 de 126 
www.exponencialconcursos.com.br 
 
Sumário 
1 - INTRODUÇÃO ................................................................................. 3 
2 - Receitas e Despesas Antecipadas ................................................... 4 
3 - Provisões Ativas e Passivas .......................................................... 10 
3.1 – Provisão e Passivo Contingente........................................................................................... 12 
3.1.1 – Mensuração da Provisão .............................................................................................. 14 
3.1.2 – Evento Futuro ............................................................................................................... 15 
3.1.3 – Mudança na Provisão ................................................................................................... 16 
3.1.4 – Uso de Provisão ............................................................................................................ 16 
3.1.5 – Perda Operacional Futura ............................................................................................ 17 
3.1.6 – Cálculo e Constituição de uma Provisão ...................................................................... 17 
3.2 – Ativo Contingente ................................................................................................................ 21 
3.3 - Provisões do Passivo ............................................................................................................ 22 
3.4 – Provisões redutoras do Ativo .............................................................................................. 23 
3.4.1 – Perdas Estimadas para Crédito de Liquidação Duvidosa (PECLD) ................................ 24 
4 – Folha de Pagamentos ................................................................... 29 
4.1 – Salários brutos ..................................................................................................................... 29 
4.2 – Descontos ............................................................................................................................ 31 
4.3 – Salários líquidos ................................................................................................................... 34 
4.4 – Férias e 13º Salário .............................................................................................................. 34 
4.4.1 – Férias e adicional de férias ........................................................................................... 35 
4.4.2 – Décimo Terceiro Salário ............................................................................................... 36 
5 – Resumo da Aula ........................................................................... 40 
6 – Questões Comentadas ................................................................. 45 
7 – Lista de Exercícios ..................................................................... 103 
8 – Gabarito ..................................................................................... 126 
9 – Referencial Bibliográfico ............................................................ 126 
 
 
Aula 03 – CPC 25 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos 
Contingentes. Despesas antecipadas, receitas antecipadas. Folha de 
pagamentos: cálculos, tratamento de encargos e contabilização. 
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Curso: Contabilidade 
Teoria e Questões comentadas 
Prof. Feliphe Araújo 
 
Prof. Feliphe Araújo 3 de 126 
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 Olá queridos alunos, tudo bem? 
 Hoje vamos tratar dos seguintes assuntos: Receitas e Despesas 
Antecipadas, Provisões, Perdas Estimadas com Créditos de Liquidação Duvidosa 
(PECLD) e Folha de Pagamentos. 
 Qualquer dúvida e/ou esclarecimentos, estarei à disposição no Fórum. 
Não deixe de nos procurar, tirando suas dúvidas, e nos ajudando a aprimorar o 
nosso curso. 
 Como de praxe, colocamos uma lista de exercícios ao final da aula para 
aqueles que queiram tentar resolver as questões, antes de ver os comentários. 
Treinar é preciso. 
Conte comigo e Firmeza nos Estudo (FÉ)! 
Vamos começar a nossa aula! 
Um forte abraço, Feliphe Araújo. 
 
 
1 - INTRODUÇÃO 
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Teoria e Questões comentadas 
Prof. Feliphe Araújo 
 
Prof. Feliphe Araújo 4 de 126 
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Em atendimento ao princípio da competência, as receitas e despesas 
são registradas no momento em que ocorrem, independente do seu 
recebimento ou pagamento. 
Por causa desse princípio, a receita de venda de uma mercadoria é 
contabilizada no momento da entrega da mercadoria, que é quando ocorre a 
transferência de propriedade. 
Porém, a empresa pode receber o valor da venda antes que efetue a 
operação de comercialização de mercadoria. Assim, as receitas não são 
reconhecidas no momento do recebimento dos recursos, mas apenas nos 
períodos a que se referem. 
Por exemplo: A empresa Aprovados Ltda. recebe o valor de R$ 10.000,00 
do cliente X, em maio/14, referente ao adiantamento para aquisição de 
mercadorias que serão entregues agosto/14. Quando o cliente efetua o 
pagamento, gera uma obrigação para a empresa e um direito para o cliente 
de receber o bem. Lançamento do recebimento do dinheiro é: 
D – Caixa (Ativo circulante) 
C – Adiantamento de clientes (Passivo circulante) 10.000,00 
 
Explicação do lançamento: 
Quando uma empresa recebe adiantamento de clientes ocorre um aumento da 
conta Adiantamento de Clientes (obrigação) e um aumento de caixa (entrada de bens 
numerários). O cliente passa a ser credor da empresa Aprovados, por isso, creditamos 
a conta Adiantamento de Clientes. 
Ativo  Natureza Devedora  Entrada de Bens (Dinheiro)  Debita 
Passivo  Natureza Credora  Aumento de Obrigações  Credita 
 
Em agosto de 2014, quando a mercadoria for entregue, devemos 
reconhecer a receita pelo lançamento abaixo: 
D – Adiantamento de clientes (Passivo circulante) 
C – Receita de vendas (Resultado) 10.000,00 
 
Explicação do lançamento: 
Quando uma empresa entrega as mercadorias que já tinham sido pagas pelo 
cliente ocorre uma saída de obrigações (Adiantamento de Clientes) e um aumento de 
receita (realização da receita por meio da entrega das mercadorias). 
Passivo  Natureza Credora  Saída de Obrigações  Debita 
Receita  Natureza Credora  Aumento de receita (Venda)  Credita 
2 - Receitas e Despesas Antecipadas 
 
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Acabamos de ver uma hipótese de receita antecipada classificada no 
passivo circulante. Porém, devemos distinguir esta classificação com a de 
uma receita antecipada à conta de receitas diferidas, no passivo não 
circulante. 
O exemplo clássico de receita antecipada que seria registrada no 
passivo não circulante – receitas diferidas - é o aluguel recebido 
antecipadamente, quando não houver cláusula de restituição. A existência de 
cláusula de não restituição é primordial para classificação dessa receita 
antecipada em receitas diferidas. 
As expressões receitas antecipadas e receitas diferidas têm a mesma 
ideia, qual seja, identificar receitas recebidas de forma antecipada, mas que 
ainda não foram, respectivamente, realizadas. Em outras palavras, as receitas 
foram transferidas (diferidas) para serem apropriadas em períodos futuros (por 
exemplo, mensais ou anuais) por não competirem, respectivamente, aos 
períodos em que foram recebidas (ou aos períodos em que ocorreram o 
recebimento antecipado da receita). 
Porém, a classificação de receita antecipada como receita diferida no 
passivo não circulante veio com a entrada em vigor da Lei 11.941/09. Vamos 
analisar o histórico. 
Antes da entrada em vigor da Lei 11.941/09, existia um grupo chamado 
de “Resultado de Exercícios Futuros” que era apresentado no balanço 
patrimonial entre o Passivo Exigível a Longo Prazo (também extinto por essa 
mesma Lei) e o Patrimônio Líquido. 
De acordo com a doutrina predominante, uma receita é 
considerada como de exercício futuro quando: 
1) corresponder a recebimento antecipado que, efetivamente, contribuirá 
para a formação de resultado de exercício futuro; 
2) o valor assim recebido não for passível de devolução pela 
empresa, nem estiver vinculado a futuro fornecimento de bens ou prestação 
de serviços (pois, nesse caso, representaria um adiantamento de clientes, 
classificável no Passivo Circulante ou Passivo Não Circulante, conforme o caso). 
 
O grupo resultado de exercícios futuros foi extinto com a edição da MP 
449/08, convertida na Lei 11.941/2009. De acordo com as alterações, o saldo 
existente no resultado de exercício futuro em 31 de dezembro de 2008 deve 
ser reclassificado para o passivo não circulante em conta representativa de 
receita diferida. Base Legal: Lei nº 6.404/76, artigo 299-B. 
Portanto, o aluguel recebido antecipadamente é uma receita antecipada 
que, quando não houver cláusula de restituição (devolução) do dinheiro 
recebido, deve ser classificada no passivo não circulante como receita diferida. 
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Conforme explicamos inicialmente e com base no histórico recente das 
bancas, este tem sido o entendimento. Claro, devemos ficar atentos as possíveis 
ressalvas que as questões de concursos colocarem nos enunciados. Atualmente, 
em regra, a receita antecipada deve ser classificada no passivo circulante e a 
receita diferida no passivo não circulante. 
Vamos agora abordar as despesas antecipadas. A Lei 6.404/76, em 
seu art. 179, afirma que as contas serão classificadas do seguinte modo: 
I - no ativo circulante: as disponibilidades, os direitos realizáveis no curso 
do exercício social subsequente e as aplicações de recursos em despesas 
do exercício seguinte; 
 
O texto destacado refere-se as despesas antecipadas. Geralmente, são 
valores desembolsados pela empresa de forma antecipada, representando 
saídas de caixa, sem haver a ocorrência imediata da despesa. 
O exemplo mais comum, que as bancas cobram em suas provas, é a 
despesa com seguro. A conta para registrar o pagamento do seguro antecipado 
é seguros a vencer ou seguros pagos antecipadamente. 
Na aquisição do seguro, a empresa efetua o pagamento antecipado do 
prêmio, referente a cobertura para a proteção do bem contra sinistro, em 
relação a um período futuro. No momento do pagamento, não ocorre a despesa. 
Assim, inicialmente, o pagamento antecipado é registrado como um direito 
(despesa antecipada), no ativo. Dentro do período de cobertura do seguro, 
de acordo com o regime de competência, a despesa é lançada mensalmente. 
Exemplo: A empresa Aprovados Ltda. efetuou, em 01/07/14, o 
pagamento de R$ 1.200,00, referente ao seguro de veículo, com vigência de 12 
meses a partir dessa data. 
- Valor total do seguro: R$ 1.200,00; 
- Vigência de 01/07/14 a 30/06/15 (12 meses); 
- Despesa mensal de seguro: R$ 100,00 (1.200/12); 
Na data do pagamento, em 01/07/14, o lançamento será: 
D – Seguros a Vencer (Ativo Circulante) 
C - Caixa (Ativo Circulante) ................... 1.200,00 
 
Explicação do lançamento: 
Quando uma empresa paga antecipadamente um seguro ocorre uma entrada de 
direitos (Seguros a vencer) e um saída de bens numerários (dinheiro). 
Ativo  Natureza Devedora  Entrada de Direitos  Debita 
Caixa  Ativo  Natureza Devedora  Saída de bens (dinheiro)  Credita 
 
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Prof. Feliphe Araújo 7 de 126 
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Em 31/07/14, a parcela mensal do seguro será apropriada como despesa 
no resultado: 
D – Despesa de seguros ou prêmio de seguros (resultado) 
C - Seguros a Vencer (Ativo) ....................... 100,00 
 
Explicação do lançamento: 
Ativo  Natureza Devedora  Diminuição de Direitos  Credita 
Despesa  Natureza Devedora  Aumento de despesa  Debita 
 
Em 31/08/14, bem como nos meses subsequentes, até terminar o 
contrato (30/06/2015), devemos efetuar o mesmo lançamento referente a 
parcela mensal do seguro. 
Para consolidar o aprendizado, vamos as questões. 
 (ESAF/ATRFB/2009) Determinada empresa, cujo exercício 
social coincide com o ano-calendário, pagou a quantia de R$ 1.524,00 de prêmio 
de seguro contra incêndio no dia 30 de setembro de 2007. A apólice pertinente 
a essa transação cobre riscos durante o período de primeiro de outubro de 2007 
a 30 de setembro de 2008. 
Considerando o princípio da competência de exercícios, o Contador da empresa 
registrou o pagamento dos gastos na conta Seguros a Vencer. 
No balanço patrimonial de 31 de dezembro de 2007, após as apropriações de 
praxe, o saldo desta conta, "Seguros a Vencer", deverá ser de 
a) R$ 1.260,00. 
b) R$ 381,00. 
c) R$ 1.055,00. 
d) R$ 1.172,20. 
e) R$ 1.143,00. 
Resolução: 
- Valor total do seguro: R$ 1.524,00; 
- Vigência de 01/10/07 a 30/09/08 (12 meses); 
- Despesa mensal de seguro: R$ 127,00 (1.524/12); 
Até dezembro, devemos apropriar três meses como despesa de seguro, 
totalizando R$ 381,00 (127,00 x 3). 
Assim, em 31/12/07, o saldo da conta seguros a vencer será de R$ 1.143,00 
(1.524,00 - 381,00). Portanto, o gabarito é a letra E. 
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Expliquei acima o método mais rápido de responder à questão. Vou detalhar 
abaixo outra maneira de resolução. 
(1) Lançamento do pagamento: 
D - Seguros a Vencer (Ativo) 
C - Caixa (Ativo circulante) .............. 1.524,00 
 
(2) Apropriação da despesa no mês de outubro: 
D - Despesa de seguros ou prêmio de seguros (resultado) 
C - Seguros a Vencer (Ativo) ............... 127,00 
(3) Apropriação da despesa no mês de novembro: 
D – Prêmio de seguros (resultado) 
C - Seguros a Vencer (Ativo) ............... 127,00 
 
(4) Apropriação da despesa no mês de dezembro: 
D – Despesa de seguros ou prêmio de seguros (resultado) 
C - Seguros a Vencer (Ativo) ................... 127,00 
 
Razonete da conta seguros a vencer em 31/12/2007: 
Seguros a Vencer 
(1) 1524 
 
127 (2) 
127 (3) 
127 (4) 
1524 381 
1143 
Gabarito: Letra E. 
 
 (FCC/Auditor Fiscal – ISS Teresina/2016) Uma empresa 
contratou os serviços de uma transportadora pelo prazo de um ano e o valor 
total do contrato negociado foi R$ 1.200.000,00. O contrato foi assinado em 
01/09/2015, entrou em vigor imediatamente, sendo que o volume mensal a ser 
transportado já estava estabelecido em cláusula contratual e era constante 
durante todo prazo contratado. A empresa efetuará o pagamento do valor total 
no final do prazo do contrato, e este somente poderá ser rescindido 
antecipadamente com o pagamento integral do valor contratado, sem qualquer 
desconto. 
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Os valores evidenciados na Demonstração do Resultado de 2015 e os saldos das 
contas do Balanço Patrimonial em 31/12/2015, decorrentes do contrato 
assinado e efetivado em 01/09/2015, foram: 
(A) Despesas com Transporte = R$ 400.000,00 e Despesas Antecipadas = R$ 
400.000,00. 
(B) Despesa com Transporte = R$ 400.000,00 e Contas a pagar = R$ 
400.000,00. 
(C) Despesa com Transporte = R$ 400.000,00; Contas a pagar = R$ 400.000,00 
e Despesas Antecipadas = R$ 800.000,00. 
(D) Despesas Antecipadas = R$ 1.200.000,00 e Contas a pagar = R$ 
1.200.000,00. 
(E) Despesa com Transporte = R$ 400.000,00; Contas a pagar = R$ 
1.200.000,00 e Despesas Antecipadas = R$ 800.000,00. 
Resolução: 
Pessoal, essa é uma questão bem interessante e pode ser uma novidade de 
outras bancas. 
Uma parte da doutrina contábil entende que, mesmo sem ocorrer o efetivo 
pagamento antecipado, a empresa deve registrar uma despesa antecipada em 
casos específicos, como por exemplo os prêmios de seguros, quando parcelados 
ou financiados. A despesa será apropriada de acordo com o regime de 
competência. 
Assim, o lançamento correto na data da assinatura do contrato é: 
D – Despesas Antecipadas (Ativo) .................. 1.200.000,00 
C – Contas a Pagar (Passivo) ......................... 1.200.000,00 
 
Depois, a empresa deve apropriar mensalmente a despesa com transporte: 
- Despesa mensal com transporte: R$ 100.000,00 (1.200.000/12). 
Até 31/12/2015, devemos apropriar quatro meses (setembro a dezembro) como 
despesa com transporte, na DRE, totalizando R$ 400.000,00 (100.000 x 
4). 
Portanto, em 31/12/2015, o saldo da conta despesas antecipadas será de R$ 
800.000,00 (1.200.000 – 400.000). 
O saldo de contas a pagar não foi alterado, porque o pagamento ocorrerá 
somente ao final do contrato. 
Assim, temos que: 
Despesa com Transporte = R$ 400.000,00; 
Contas a pagar = R$ 1.200.000,00 e 
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Despesas Antecipadas = R$ 800.000,00. 
Gabarito: Letra E. 
 
 
O tratamento das Provisões, Passivos e Ativos Contingentes é realizado, 
de forma geral, pelo Pronunciamento Técnico CPC 25 – Provisões, Passivos 
Contingentes e Ativos Contingentes. 
O objetivo deste Pronunciamento Técnico é estabelecer que sejam 
aplicados critérios de reconhecimento e bases de mensuração apropriados a 
provisões e a passivos e ativos contingentes e que seja divulgada informação 
suficiente nas notas explicativas para permitir que os usuários entendam a sua 
natureza, oportunidade e valor. 
Contudo, caso exista outro Pronunciamento Técnico que trate de algum 
tipo específico de provisão, o CPC 25 estabelece que deverá ser aplicado o 
pronunciamento específico em vez da regra geral contida no CPC 25 (item 5 
do CPC 25). 
Já adianto para vocês a diferença básica entre provisões e ativos ou 
passivos contingentes por meio de um esquema: 
 
 
As principais bancas de concurso do país não têm obedecido os 
pronunciamentos do CPC, no que se refere as provisões. De acordo com os 
pronunciamentos, só existem provisões do passivo. Para as bancas, as 
provisões podem ser retificadoras do ativo ou aumentativas do passivo. 
Provisões são estimativas realizadas em relação a valores que 
provavelmente serão perdidos no futuro, porém, há incertezas em relação ao 
montante ou a data em que a perda se efetivará. Logo, trata-se de um 
passivo de prazo ou valor incerto. 
Provisão
Deve, 
necessariamente, ser 
reconhecida no 
patrimônio por meio 
de um lançamento
Ativos e Passivos 
Contingentes
não devem ser 
reconhecidos por 
meio de lançamento, 
mas apenas 
evidenciados em 
notas explicativas, 
se os critérios para 
divulgação do CPC 25 
forem satisfeitos. 
3 - Provisões Ativas e Passivas 
 
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O CPC 25 – Provisões, Ativos Contingentes e Passivos Contingentes - não 
se aplica às provisões utilizadas para ajustes de valor contábil do ativo (item 
7, CPC 25). Em alguns países, a depreciação, os créditos de liquidação duvidosa 
(as perdas prováveis com direitos a receber) e as perdas estimadas com 
estoques, entre outras, são tratadas como provisões, mas tais ajustes não 
estão no âmbito do presente CPC 25. 
Assim, em virtude da incerteza sobre o prazo ou o valor do desembolso 
futuro necessário para a sua liquidação, as provisões podem ser distintas de 
outros passivos tais como contas a pagar e passivos derivados de 
apropriações por competência. Portanto: 
(a) as contas a pagar são passivos a pagar por conta de bens ou serviços 
fornecidos ou recebidos e que tenham sido faturados ou formalmente 
acordados com o fornecedor; e 
(b) os passivos derivados de apropriaçõespor competência são passivos 
a pagar por bens ou serviços fornecidos ou recebidos, mas que não 
tenham sido pagos, faturados ou formalmente acordados com o 
fornecedor, incluindo valores devidos a empregados (por exemplo, 
valores relacionados com pagamento de férias). Embora algumas 
vezes seja necessário estimar o valor ou prazo desses passivos, a 
incerteza é geralmente muito menor do que nas provisões. 
 
Os passivos derivados de apropriação por competência são 
frequentemente divulgados como parte das contas a pagar, enquanto as 
provisões são divulgadas separadamente. 
 Por exemplo, as despesas de férias e 13º salário não deveriam ser 
reconhecidas como provisionamento, pois registra uma obrigação de valor e 
existência certos. Assim, devemos chamar as apropriações pelo regime de 
competência de Férias a Pagar, por exemplo, e não de Provisão para 
Férias. 
Porém, vamos ver que as bancas continuam a utilizar as expressões 
provisão para férias e provisão para 13º Salário, devido a sua ampla 
aplicação na contabilidade, apesar de estarem incorretas, do ponto de vista 
técnico. 
As provisões propriamente ditas, de acordo com o CPC 25, estão ligados 
a litígios judiciais ou administrativos contra a empresa (provisões passivas) 
ou de iniciativa da empresa (provisões ativas). Além disso, são provisões 
passivas as garantias que a empresa fornece a seus clientes. 
Como exemplo de provisão do passivo, temos a provisão para 
indenizações trabalhistas, provisões tributárias e cíveis; e do ativo (mesmo que 
não admitido pelo CPC 25, as bancas continuam a utilizar), a provisão para 
devedores duvidosos. Esta conta está sempre presente nas questões de 
concurso. 
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 De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 25 - Provisões, Passivos 
Contingentes e Ativos Contingentes: 
 
 
Em sentido geral, todas as provisões são contingentes porque são 
incertas quanto ao seu prazo ou valor. Porém, neste Pronunciamento 
Técnico o termo “contingente” é usado para passivos e ativos que não 
sejam reconhecidos porque a sua existência somente será confirmada pela 
ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob 
o controle da entidade. Adicionalmente, o termo passivo contingente é usado 
para passivos que não satisfaçam os critérios de reconhecimento. 
Este Pronunciamento Técnico distingue entre: 
(a) provisões – que são reconhecidas como passivo (presumindo-se 
que possa ser feita uma estimativa confiável) porque são obrigações presentes 
e é provável que uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos 
seja necessária para liquidar a obrigação; e 
(b) passivos contingentes – que não são reconhecidos como 
passivo porque são: 
(i) obrigações possíveis, visto que ainda há de ser confirmado se a 
entidade tem ou não uma obrigação presente que possa conduzir a uma saída 
de recursos que incorporam benefícios econômicos, ou 
(ii) obrigações presentes que não satisfazem os critérios de 
reconhecimento deste Pronunciamento Técnico (porque não é provável que seja 
necessária uma saída de recursos que incorporem benefícios econômicos para 
liquidar a obrigação, ou não pode ser feita uma estimativa suficientemente 
confiável do valor da obrigação). 
PROVISÃO É um passivo de prazo ou de valor incertos.
PASSIVO 
CONTIGENTE 
É
uma obrigação possível que resulta de eventos passados e 
cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência ou 
não de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente
sob controle da entidade; 
ou uma obrigação
presente que resulta de 
eventos passados, mas 
que não é reconhecida 
porque:
não é provável que uma saída 
de recursos que incorporam 
benefícios econômicos seja 
exigida para liquidar a 
obrigação;
o valor da obrigação não pode
ser mensurado com suficiente 
confiabilidade.
3.1 – Provisão e Passivo Contingente 
 
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Se essas condições não forem satisfeitas, nenhuma provisão deve ser 
reconhecida. 
Uma obrigação legal é aquela decorrente de contrato, legislação, ou 
outra ação de lei. 
Uma obrigação não formalizada, por sua vez, decorre de ações 
passadas da entidade, seja via padrão estabelecido no passado, políticas 
publicadas ou declaração atual suficientemente específica, que a comprometam 
com outras partes, ainda que de forma não formalizada. Logo, se a entidade 
cria a expectativa válida com outras partes de que cumprirá alguma 
responsabilidade, ela assume uma obrigação não formalizada. Não se pode 
considerar obrigações aquelas a surgirem em fatos geradores futuros, nem 
aquelas que dependam de eventos futuros para se materializarem. 
É hora de praticar!!!! 
 (ESAF/AFC - STN/2013) São condições para o 
reconhecimento de provisões: 
a) a existência de uma obrigação presente, legal ou não formalizada, 
consequente de um evento passado, ter uma provável necessidade de saída de 
recursos que incorporem benefícios econômicos para liquidar a obrigação e que 
permita ser efetuada uma estimativa suficiente de segurança do valor da 
obrigação. 
b) identificação de uma obrigação passada como consequência de um evento 
financeiro, representando uma provável exigência de saída de fluxo de caixa, 
que poderá impactar em eventos futuros mesmo que a probabilidade para a 
definição efetiva de valor não seja formada por uma base de cálculo 
determinada por um critério definido e aceito de forma corrente. 
c) verificação da probabilidade ainda que remota da identificação de uma 
obrigação futura consequente de um evento presente, que exista uma provável 
necessidade de saída de recursos que incorporem benefícios econômicos para 
Uma provisão deve 
ser reconhecida
quando
a entidade tem uma obrigação presente 
(legal ou não formalizada) como 
resultado de evento passado;
seja provável que será necessária uma 
saída de recursos que incorporam 
benefícios econômicos para liquidar a 
obrigação; e
possa ser feita uma estimativa confiável 
do valor da obrigação.
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liquidar a obrigação e que possa ser feita uma estimativa confiável do valor da 
obrigação. 
d) ocorrência de um evento presente com possibilidade remota de que a 
entidade venha a incorrer em saídas de recursos financeiros no futuro, sem a 
existência de uma obrigatoriedade legal mesmo que não seja efetuada em uma 
base confiável para definição de valor. 
e) perspectiva de um evento presente resultar em obrigação, mesmo que seja 
baseado em eventos remotos, e ainda que a possibilidade de estimativa do valor 
venha a ser efetuada em basessuficientemente seguras para atender à 
competência de exercício. 
Resolução: 
A banca cobrou a literalidade do CPC 25. Assim, uma provisão deve ser 
reconhecida quando: 
 
Gabarito: Letra A. 
 
 
O valor reconhecido como provisão deve ser a melhor estimativa do 
desembolso exigido para liquidar a obrigação presente na data do balanço. 
A melhor estimativa do desembolso exigido para liquidar a obrigação 
presente é o valor que a entidade racionalmente pagaria para liquidar a 
obrigação na data do balanço ou para transferi-la para terceiros nesse 
momento. 
Exemplo 
A entidade vende bens com uma garantia segundo a qual os clientes estão 
cobertos pelo custo da reparação de qualquer defeito de fabricação que se tornar 
evidente dentro dos primeiros seis meses após a compra. Se forem detectados 
defeitos menores em todos os produtos vendidos, a entidade irá 
incorrer em custos de reparação de 1 milhão. Se forem detectados 
Uma provisão deve 
ser reconhecida
quando
a entidade tem uma obrigação presente 
(legal ou não formalizada) como 
resultado de evento passado;
seja provável que será necessária uma 
saída de recursos que incorporam 
benefícios econômicos para liquidar a 
obrigação; e
possa ser feita uma estimativa confiável 
do valor da obrigação.
3.1.1 – Mensuração da Provisão 
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defeitos maiores em todos os produtos vendidos, a entidade irá incorrer 
em custos de reparação de 4 milhões. 
A experiência passada da entidade e as expectativas futuras indicam que, 
para o próximo ano, 75 por cento dos bens vendidos não terão defeito, 20 
por cento dos bens vendidos terão defeitos menores e 5 por cento dos 
bens vendidos terão defeitos maiores. De acordo com o item 24 do CPC 25, 
a entidade avalia a probabilidade de uma saída para as obrigações de garantias 
como um todo. 
O valor esperado do custo das reparações é: (75% x 0) + (20% x $ 1 
milhão) + (5% de $ 4 milhões) = $ 400.000. 
Lançamento: 
D – Despesa com provisão (Resultado) 
C – Provisão para Garantias (Passivo) ............ 400.000,00 
 
Observem que, no caso das provisões para garantias, o percentual de 
itens com defeitos é utilizado para cálculo do valor a ser provisionado. No 
caso das demais provisões, veremos que o percentual não é utilizado para 
cálculo do valor a ser contabilizado no passivo, mas apenas como 
parâmetro para verificar se a provisão será registrada ou não. 
 
 
Item 48 do CPC 25: 
48. Os eventos futuros que possam afetar o valor necessário para liquidar 
a obrigação devem ser refletidos no valor da provisão quando houver evidência 
objetiva suficiente de que eles ocorrerão. 
 
 
O efeito de possível legislação nova (evento futuro) deve ser 
considerado na mensuração da obrigação existente (provisão) quando existe 
evidência objetiva suficiente de que a promulgação da lei é praticamente 
certa (evidência objetiva suficiente de que eles ocorrerão). A variedade 
de circunstâncias que surgem na prática torna impossível especificar um evento 
único que proporcionará evidência objetiva suficiente em todos os casos. Exige-
se evidência do que a legislação vai exigir e também de que a sua 
promulgação e a sua implementação são praticamente certas. Em muitos 
casos não existe evidência objetiva suficiente até que a nova legislação seja 
promulgada. 
3.1.2 – Evento Futuro 
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CPC 25: 
Exemplo 2A – Terreno contaminado – é praticamente certo que a 
legislação será aprovada 
Uma entidade do setor de petróleo causa contaminação, mas efetua a 
limpeza apenas quando é requerida a fazê-la nos termos da legislação 
de um país em particular no qual ela opera. O país no qual ela 
opera não possui legislação requerendo a limpeza, e a entidade vem 
contaminando o terreno nesse país há diversos anos. Em 31 de dezembro 
de 20X0 é praticamente certo que um projeto de lei requerendo a 
limpeza do terreno já contaminado será aprovado rapidamente após o 
final do ano (evento futuro). 
Obrigação presente como resultado de evento passado que gera 
obrigação – O evento que gera a obrigação é a contaminação do terreno, pois 
é praticamente certo que a legislação requeira a limpeza. 
Saída de recursos envolvendo benefícios futuros na liquidação – Provável. 
Conclusão – Uma provisão é reconhecida pela melhor estimativa dos 
custos de limpeza (ver itens 14 e 22). 
 
Assim, no caso em questão, que se refere a uma legislação ainda não 
aplicada, mas que é praticamente certa (evidência objetiva suficiente de que 
eles ocorrerão) que será aplicada em um momento futuro, o valor 
necessário para liquidar a obrigação deve levar em consideração os 
eventos futuros para estimar o valor da provisão. 
 
 
As provisões devem ser reavaliadas em cada data de balanço e 
ajustadas para refletir a melhor estimativa corrente. Se já não for mais 
provável que seja necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios 
econômicos futuros para liquidar a obrigação, a provisão deve ser revertida. 
Iremos ver exemplo de reversão mais à frente. 
 
 
Uma provisão deve ser usada somente para os desembolsos para os 
quais a provisão foi originalmente reconhecida. 
Somente os desembolsos que se relacionem com a provisão original são 
compensados com a mesma provisão. Reconhecer os desembolsos contra 
uma provisão que foi originalmente reconhecida para outra finalidade 
esconderia o impacto de dois eventos diferentes. 
3.1.3 – Mudança na Provisão 
3.1.4 – Uso de Provisão 
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Ou seja, se a empresa tem registrada uma provisão para indenizações 
trabalhistas, este valor não pode ser utilizado para pagamento, por exemplo, 
de uma provisão tributária. Assim, cada provisão só pode ser utilizada para a 
finalidade a qual foi criada, no caso do nosso exemplo, para pagamento da 
indenização trabalhista. 
 
 
Provisões para perdas operacionais futuras não devem ser reconhecidas. 
As perdas operacionais futuras não satisfazem à definição de passivo, 
nem os critérios gerais de reconhecimento da provisão. 
Lembrem-se de que as provisões são registradas para fatos geradores 
que já ocorreram. Por exemplo, quando um empregado entra na justiça contra 
uma empresa pleiteando valores não recebidos durante o período em que 
trabalhou, estamos diante de um passivo contingente, que pode ser 
reconhecido como provisão ou não, dependendo da probabilidade de perda, 
o qual veremos mais à frente. Observe que o fato gerador já ocorreu, porque 
o empregado já trabalhou. Logo, não se refere a perdas futuras. 
 
 
Vamos ver a constituiçãode uma Provisão na prática. 
Exemplo: Suponhamos que determinada entidade seja alvo de uma ação 
judicial trabalhista, originada na reclamação de um antigo empregado que acusa 
a empresa de não pagamento de gratificações por produtividade. 
Inicialmente, os advogados da empresa avaliam ser provável que a 
empresa não seja responsabilizada, pois, os recibos de pagamentos dos 
empregados estão, todos, devidamente assinados. Por meio deles, pôde-se 
verificar que a empresa efetuou os pagamentos correspondentes, conforme 
demonstrado nos comprovantes de rendimentos fornecidos. 
Como os advogados da empresa avaliam ser provável que a empresa 
não seja responsabilizada, devemos entender que não há uma "obrigação 
presente" e, portanto, nenhuma provisão deverá ser reconhecida nas 
demonstrações financeiras do exercício. 
Voltando ao nosso exemplo, no curso do processo o empregado traz 
provas que se contrapõem às da empresa. Testemunhas e outros documentos 
evidenciam que, apesar das folhas de pontos demonstrarem o pagamento das 
gratificações para períodos mensais, a empresa não efetuou o pagamento com 
os valores corretos, baseado em relatório do setor de produção. A partir destas 
novas evidências, os advogados da empresa entendem que a Justiça pode vir a 
dar razão aos empregados e, portanto, no curso do processo judicial e na 
3.1.5 – Perda Operacional Futura 
3.1.6 – Cálculo e Constituição de uma Provisão 
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ocasião de novo balanço, avaliam ser provável que a empresa venha a ser 
responsabilizada, fato que implicará no pagamento de indenização ao 
empregado. 
Como o resultado da ação judicial, provavelmente, será em desfavor da 
empresa, surge, a partir do momento em que é feita esta nova avaliação, uma 
"obrigação presente, cuja saída de recursos no futuro seja provável". Além 
disso, por se tratar de uma ação judicial, os advogados podem estimar, com 
algum grau de confiança, os valores a que a entidade estará obrigada a 
desembolsar no futuro, em caso de responsabilização. 
Portanto, neste cenário, faz-se necessário o reconhecimento de uma 
provisão à data do balanço, a fim de que seja apresentada nas demonstrações 
financeiras esta obrigação presente. 
Assim, para o nosso exemplo, os advogados indicam os seguintes 
cenários para a empresa: 
Cenários prováveis Desembolso (R$) Probabilidade 
Hipótese 1 10.000,00 10% 
Hipótese 2 25.000,00 60% 
Hipótese 3 32.000,00 30% 
 
Vejam que, dos cenários traçados, o mais provável de acontecer é a 
hipótese 2, com 60% de chance. Neste cenário, a empresa estaria obrigada ao 
pagamento de indenização no montante de R$ 25.000,00 ao empregado. Sendo 
assim, frente à análise dos peritos na data do balanço, a empresa deve 
contabilizar uma Provisão para Riscos Trabalhistas, no mesmo montante. O 
lançamento seria o seguinte: 
Lançamento no Diário 
D - Despesa com Provisão para Riscos Trabalhistas 
C - Provisão para Riscos Trabalhistas (Passivo) 25.000,00 
 
A contrapartida pela constituição de qualquer provisão será, sempre, 
uma conta de despesa, conforme evidenciado acima. 
A reversão das provisões, por sua vez, se dá em contrapartida de contas 
de receita. Ou seja, se, por algum motivo, a empresa faz uma nova estimativa 
e descobre o que o valor provável de indenização é, na verdade, de R$ 
15.000,00, ela deverá reverter parte da provisão anterior, pelo seguinte 
lançamento na data do novo balanço: 
 
Lançamento no Diário 
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Provisão para Riscos Trabalhistas (Passivo) 
a Reversão de Provisão para Riscos Trabalhistas (Receita) 10.000,00 
 
Percebam que as estimativas nos cenários não é algo estático, elas 
devem ser realizadas frequentemente pela companhia, no mínimo a 
cada data de balanço, a fim de que as estimativas correntes sejam as 
melhores possíveis. Se a administração entender que não há mais obrigação 
presente que implique na saída de recursos econômicos (por exemplo, os 
advogados da empresa passam a acreditar, novamente, que a probabilidade de 
a empresa vencer a causa trabalhista é maior que a de perdê-la), a provisão 
deverá ser revertida. 
É importante que se ressalte que, no reconhecimento de provisões, a 
entidade não deve considerar como base o valor mais “pessimista” possível, 
mas o mais provável de acontecer. Por isso que, no exemplo anterior relativo 
ao tópico de cenários, a entidade provisionou o valor referente ao cenário 
“hipótese”, pois este era o mais provável de ocorrer. 
Assim, o valor a ser apurado para as provisões deverá ser a melhor 
estimativa do desembolso exigido para liquidar a obrigação presente na data do 
balanço (item 36, CPC 25). 
Por fim, vamos supor que a empresa foi condenada ao pagamento da 
indenização do valor inicialmente reconhecido, ou seja, R$ 25.000,00. O 
lançamento, neste caso, seria apenas no sentido de registrar a saída dos 
recursos (o desembolso) em contrapartida da provisão, reduzindo seu saldo: 
Lançamento no Diário 
Provisão para Riscos Trabalhistas 
a Caixa ............... 25.000,00 
 
Contudo, como estamos falando de uma estimativa, pode ser que a 
empresa seja condenada a indenizar seu funcionário com, apenas, R$ 
20.000,00. Nesta situação, a empresa precisaria fazer dois lançamentos: 
1) um no sentido de registrar o desembolso: 
Provisão para Riscos Trabalhistas 
a Caixa .............. 20.000,00 
 
2) e outro para reverter o excesso de valor provisionado: 
Provisão para Riscos Trabalhistas (Passivo) 
a Reversão de Provisão para Riscos Trabalhistas (Receita) 5.000,00 
 
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Explicado o assunto, vamos resumir como as bancas gostam de cobrar as 
questões sobre esse tópico. 
Assim, temos três possíveis situações: 
1) Perda provável: Se há uma obrigação presente que 
provavelmente requer uma saída de recursos, a Provisão deve ser 
reconhecida e divulgada em nota explicativa. 
2) Perda possível (não provável): Se há uma obrigação possível 
ou uma obrigação presente que pode requerer, mas provavelmente não irá 
requerer, uma saída de recursos, nenhuma Provisão deve ser reconhecida, 
mas é exigida a divulgação em nota explicativa para o Passivo Contingente. 
3) Perda remota: Se há uma obrigação possível ou uma obrigação 
presente cuja probabilidade de uma saída de recursos é remota, nenhuma 
Provisão é reconhecida e nem divulgada. 
Esquematizando: 
 
 
Vamos praticar!!!!! 
 (FGV/SEFAZ–RJ/2011) Em resposta a uma circularização, 
os advogados da entidade auditada assim classificaram as chances de perda nos 
processos judiciais em que aquela (auditada)era ré: 
Natureza Valor Risco 
Trabalhista R$ 3.700.000,00 Remota 
Trabalhista R$ 6.000.000,00 Provável 
Fiscal R$ 300.000,00 Possível 
 
Considerando a situação acima e sabendo que o contador adotou os 
procedimentos corretos, consoante a regulamentação do CFC para estimativas 
Tratamento contábil das 
Provisões e do Passivos
Contingentes
Provável
Contabiliza e divulga
em notas explicativas a 
Provisão
Possível (não 
provável)
Não contabiliza a 
Provisão, mas divulga
em notas o Passivo 
Contingente 
Remota
Não contabiliza e não
divulga em notas o 
Passivo Contingente
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e contingências, o auditor deverá certificar-se de que (sabendo que os saldos 
são relevantes) 
a) não foram mencionados quaisquer dos valores acima, uma vez que ainda não 
houve decisão judicial definitiva. 
b) apenas as contingências fiscais devem ser contabilizadas. 
c) todas as contingências acima devem ser contabilizadas. 
d) em relação à contingência trabalhista enquadrada como remota, não deve 
ser feito registro no balanço patrimonial nem ser mencionada em notas 
explicativas. 
e) a contingência trabalhista classificada como provável não deve ser 
contabilizada. 
Resolução: 
De acordo com a nossa esquematização, temos que: 
 
 
Assim, a contingência trabalhista remota no valor de R$ 3.700.000,00 não deve 
ser registrada no balanço patrimonial nem ser mencionada em notas 
explicativas. 
Gabarito: Letra D. 
 
 
Os ativos contingentes são caracterizados em situações nas quais, 
como resultado de eventos passados, há um ativo possível cuja existência será 
confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros 
incertos não totalmente sob controle da entidade. 
As entidades não devem reconhecer os ativos contingentes, 
exceto quando há realização do ganho é praticamente certa, então o ativo 
relacionado não é um ativo contingente e o seu reconhecimento é 
Tratamento contábil das 
Provisões e do Passivos
Contingentes
Provável
Contabiliza e divulga
em notas explicativas a 
Provisão
Possível (não 
provável)
Não contabiliza a 
Provisão, mas divulga
em notas o Passivo 
Contingente 
Remota
Não contabiliza e não
divulga em notas o 
Passivo Contingente
3.2 – Ativo Contingente 
 
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adequado, bem como sua divulgação. Quando a probabilidade de entrada de 
recursos for provável, o ativo contingente deve ser divulgado em notas 
explicativas. 
Esquematizando: 
 
 
 
Segue um quadro sobre as despesas que geram obrigações (provisões 
do passivo), de acordo com as bancas: 
Resultado Passivo Circulante ou Passivo Não Circulante 
Despesa com IR Provisão para Imposto de Renda (IR) 
Despesa com CSLL Provisão p/ Contribuição Social sobre o Lucro Líquido 
(CSLL) 
Despesa de férias Provisão para férias 
Despesa 13º salário Provisão para 13º salário 
 
Lembramos que as despesas acima não deveriam ser reconhecidas como 
provisionamento, pois registra uma obrigação de valor e existência certos. 
Assim, devemos chamar as apropriações pelo regime de competência de Férias 
a Pagar, por exemplo, e não de Provisão para Férias. 
Porém, vamos ver que as bancas continuam a utilizar as expressões 
provisão para férias e provisão para 13º Salário, devido a sua ampla 
aplicação na contabilidade, apesar de estarem incorretas, do ponto de vista 
técnico. 
A própria legislação do imposto de renda reforça, pois admite a 
constituição, como custo ou despesa operacional, das seguintes provisões 
(Lei no 9.249, de 1995, art. 13, I, e RIR/1999, art. 335): 
 Provisões constituídas para o pagamento de férias de 
empregados (RIR/1999, art. 337); 
Tratamento contábil dos Ativos Contingentes
Praticamente certa
O ativo não é 
contigente;
Deve ser considerado 
um Ativo;
Provável
Não contabiliza, mas 
divulga em notas o 
Ativo Contingente;
Possível (não 
provável)
Não contabiliza e não
divulga em notas;
Não é Ativo;
3.3 - Provisões do Passivo 
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 Provisões para o pagamento de décimo terceiro salário 
(RIR/1999, art. 338); 
 Provisões técnicas das companhias de seguro e de 
capitalização, bem como das entidades de previdência privada, cuja 
constituição é exigida em lei especial a elas aplicável (RIR/1999, art. 336); 
 
 
Segue um quadro sobre as despesas que geram reduções nos respectivos 
ativos (contas retificadoras do ativo), de acordo com as bancas: 
Resultado Retificadora do Ativo 
Despesa com ajuste do valor do 
estoque 
Provisão para ajuste ao valor de mercado 
Despesa com devedores duvidosos Provisão para Crédito de Liquidação 
Duvidosa (PCLD) * 
Despesa com perdas de investimentos Provisão para perdas em investimentos 
 
Lembramos que as despesas acima não deveriam ser reconhecidas como 
provisionamento, pois, de acordo com o CPC 25, provisão é um passivo de 
prazo ou valor incertos. Portanto, de acordo com o CPC 25, o nome correto 
dessas contas é: 
Resultado Retificadora do Ativo 
Despesa com ajuste do valor do 
estoque 
Perdas estimadas para ajuste ao valor de 
mercado 
Despesa com devedores duvidosos Perdas Estimadas para Crédito de 
Liquidação Duvidosa (PECLD) * 
Despesa com perdas de investimentos Perdas estimadas em investimentos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.4 – Provisões redutoras do Ativo 
 
 
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Aprofundando o assunto: 
Antigamente, o registro das possíveis perdas de contas a receber era feito 
na conta “Provisão para Devedores Duvidosos” ou “Provisão para Crédito de 
Liquidação Duvidosa”, pois entendia-se que seria uma provisão de ativos, em 
uma conta retificadora. 
Atualmente, atendendo as Normas Internacionais de Contabilidade, 
o nome mais apropriado para a conta que registra as possíveis perdas de contas 
a receber é “Perdas Estimadas com Devedores Duvidosos”. Entende-se que 
estão estimando o valor com perdas de devedores duvidosos e não mais 
provisões, que é algo incerto. 
Assim, em conformidade com os pronunciamentos contábeis, só existem 
provisões do passivo. 
Por isso, nas provas, o correto é ter a nomenclatura “Perdas Estimadas 
com Devedores Duvidosos”para registro das possíveis perdas de contas a 
receber. 
Embora seja contrária as normas internacionais de contabilidade, as 
bancas continuam a nomear a conta “Provisão para Devedores Duvidosos” ou 
“Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa” para registro das possíveis 
perdas de contas a receber, entendendo que seria uma provisão do ativo. 
Resumindo: 
1. Só existem provisões do Passivo. O nome correto da conta para 
registro das possíveis perdas de contas a receber é “Perdas Estimadas com 
Devedores Duvidosos”. 
2. Porém, as bancas continuam a utilizar a nomenclatura antiga, 
considerando a conta “Provisão para Devedores Duvidosos” para 
registro das possíveis perdas de contas a receber, entendendo que seria uma 
provisão do ativo. Assim, você só utiliza o item 2 se não houver alternativas 
com o item 1. 
Com o tempo, as bancas vão mudar para o novo posicionamento. Tenho 
que explicar, porque algumas bancas continuam a utilizar o entendimento 
antigo, mesmo sabendo que o correto é considerar a conta “Perdas Estimadas 
com Devedores Duvidosos” para registro das possíveis perdas de contas a 
receber. 
 
 
Em atendimento a Lei das Sociedades Anônimas e ao Princípio da 
Prudência, deve ser constituída a Perda Estimada para Devedores 
duvidosos (PEDD). 
3.4.1 – Perdas Estimadas para Crédito de Liquidação Duvidosa 
(PECLD) 
 
 
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As Perdas Estimadas para Crédito de Liquidação Duvidosa se referem a 
ajustes no valor contábil de direitos a receber, em contas como “Contas a 
Receber”, “Duplicatas a Receber”, ou outra denominação, que ficam sujeitas ao 
risco de perda pelo não recebimento integral dos direitos, em razão da 
inadimplência dos clientes. A PECLD, em regra, é calculada mediante a aplicação 
de um percentual médio dos créditos não recebidos nos últimos três anos. 
O nome mais apropriado para essa conta, de acordo com as normas 
internacionais de contabilidade, é Perdas Estimadas para Crédito de Liquidação 
Duvidosa (PECLD), embora o nome usualmente utilizado na contabilidade seja 
Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa (PCLD), sendo este amplamente 
utilizados pelas bancas nas questões de concurso. 
O pronunciamento técnico CPC 25 ratifica o explicado acima, quando 
define provisão como passivo de prazo ou valor incertos. Em alguns países o 
termo “provisão” é também usado no contexto de itens tais como depreciação, 
redução ao valor recuperável de ativos e créditos de liquidação 
duvidosa: estes são ajustes dos valores contábeis de ativos e não são tratados 
no CPC 25. 
A PECLD não é mais dedutível para fins de imposto de renda. Ao 
contrário, as perdas efetivas são dedutíveis, conforme Lei nº 9.430/1996: 
Art. 9º As perdas no recebimento de créditos decorrentes das atividades da 
pessoa jurídica poderão ser deduzidas como despesas, para determinação do 
lucro real, observado o disposto neste artigo. 
§ 1º Poderão ser registrados como perda os créditos: 
I - em relação aos quais tenha havido a declaração de insolvência do devedor, 
em sentença emanada do Poder Judiciário; 
II - sem garantia, de valor: 
a) até R$ 5.000,00 (cinco mil reais), por operação, vencidos há mais de 
seis meses, independentemente de iniciados os procedimentos judiciais 
para o seu recebimento; 
b) acima de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) até R$ 30.000,00 (trinta mil 
reais), por operação, vencidos há mais de um ano, independentemente 
de iniciados os procedimentos judiciais para o seu recebimento, porém, 
mantida a cobrança administrativa; 
c) superior a R$ 30.000,00 (trinta mil reais), vencidos há mais de um ano, 
desde que iniciados e mantidos os procedimentos judiciais para o seu 
recebimento; 
III - com garantia, vencidos há mais de dois anos, desde que iniciados e mantidos 
os procedimentos judiciais para o seu recebimento ou o arresto das garantias; 
IV - contra devedor declarado falido ou pessoa jurídica declarada concordatária, 
relativamente à parcela que exceder o valor que esta tenha se comprometido a 
pagar. 
 
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Continuando, para os créditos decorrentes de operações com garantia, 
como a alienação fiduciária ou a hipoteca, não é adequado constituir 
PECLD. No caso de clientes em recuperação judicial, o credor deve reconhecer 
como PECLD apenas o valor que o devedor não se compromete a pagar. 
Lembrando que, embora não seja mais dedutível do imposto de renda, 
as entidades devem continuar reconhecendo as perdas na 
contabilidade, para que os balanços sejam um reflexo da verdadeira situação 
da empresa. Para o cálculo do imposto de renda, os valores das perdas devem 
ser ajustados no LALUR - Livro de Apuração do Lucro Real. 
Exemplo: a empresa Sortudos possui valores a receber de clientes no 
montante de R$ 20.000,00, em 31.12.13. A taxa de inadimplência é de 3%. 
Vamos supor que a conta de PECLD ainda não possuía valores. 
1. Ao final do período, deve ser constituída uma perda de: 
D – Despesa com PECLD (resultado) 
C – PECLD (Ret. Ativo) ...................... 600,00 = (3% X 20.000) 
 
No balanço patrimonial, a conta PECLD aparece após valores a receber: 
Ativo 19.400,00 
Duplicatas a Receber ou clientes 20.000,00 
(-) Perdas Estimadas para Crédito de Liquidação Duvidosa (600,00) 
 
2. No caso de os créditos serem considerados incobráveis, devemos 
dar baixa na conta duplicatas a receber mediante um crédito em contrapartida 
com um débito na conta PECLD. Considerando o exemplo acima, vamos supor 
que no ano de 2014 os R$ 600,00 foram considerados incobráveis. Portanto, a 
baixa de uma duplicata no valor de R$ 600,00 seria contabilizada conforme 
abaixo: 
D – PECLD (Retificadora do ativo) 
C – Duplicatas a Receber (ativo) ...................... 600,00 
 
3. Se as perdas com inadimplência superarem o valor da provisão 
para perdas estimadas, o excesso deverá ser contabilizado em conta do 
resultado. Considerando o valor da conta PECLD de R$ 600,00 e as perdas no 
ano de 2014 no valor de 800,00, o lançamento será: 
D – PECLD (ret. do ativo) ............................... 600,00 
D – Perdas com clientes (resultado) ................. 200,00 (800,00 – 600,00) 
C – Duplicatas a receber (ativo) ...................... 800,00 
 
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Quando a entidade contabiliza uma perda estimada para créditos de 
liquidação duvidosa, ela o faz baseada em estimativas, pois não sabe precisar, 
ao certo, qual montante de débitos de seus clientes não serão honrados. 
A reversão da PECLD é a contabilização que se faz necessária para reconhecer 
que parte dos valoresconsiderado perdidos pela entidade foram, ao longo do 
exercício seguinte, recebidos de seus clientes. 
Exemplo: do valor de R$ 600,00 identificados como PECLD no balanço 
patrimonial, R$ 400,00 foram considerados incobráveis e o restante, no valor 
de R$ 200,00, foi recebido em razão do pagamento dos clientes. Portanto, a 
parcela de R$ 200,00 deve ser revertida como receita, para o resultado, 
mediante o seguinte lançamento: 
D – PECLD (retificadora do Ativo) 
C – Reversão de provisão (receita – resultado) .......... 200,00 
 
 Os R$ 400,00 de créditos considerados incobráveis devem ser baixados, 
conforme já vimos, mediante o lançamento a seguir: 
D – PECLD (Retificadora do ativo) 
C – Duplicatas a Receber (ativo) ............................. 400,00 
 
Para finalizar, meus alunos, preste bem atenção, porque o método 
abaixo é muito utilizado pelas bancas nas suas questões sobre esse assunto. 
Exemplo: A empresa Sortudos apresentou no balanço patrimonial de 
2013 a conta Perdas Estimadas para Crédito de Liquidação Duvidosa 
(PECLD) com saldo de R$ 500,00. 
Ao final do exercício de 2014 a empresa possuía duplicatas a receber 
no valor de R$ 100.000,00, com experiência de perdas no recebimento de 
créditos, ocorrida nos últimos três anos, em média de 2%. 
Assim, ao contabilizar uma nova provisão no exercício de 2014: 
a) Qual valor deve constar no balanço da conta PECLD? 
O saldo da PECLD no balanço é de R$ 2.000,00 (2% X 100.000,00). 
b) qual o valor da despesa que deverá compor o resultado do exercício: 
Neste caso, aproveitamos o saldo da conta PECLD do ano de 2013 e só 
contabilizamos o complemento no resultado. Assim, o valor da despesa de 2014 
com PDD é R$ 1.500,00 (2.000,00 - 500,00). 
D – Despesa com devedores duvidosos (resultado) 
C – PECLD (retificadora do Ativo) ...................... 1.500,00 
 
Vamos praticar! 
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 (FCC/Apoio Especializado – Contabilidade TRF 3ª/2014) 
Em 31/12/2012, a empresa Credora S.A. possuía R$ 150.000,00 em duplicatas 
a receber de clientes e uma estimativa de perdas com créditos de liquidação 
duvidosa (EPCLD) no valor de R$ 7.500,00. Em fevereiro de 2013, o cliente 
Caloteiro, que devia R$ 4.000,00, se tornou incobrável. Ao registrar este evento 
na contabilidade, a empresa Credora S.A. 
a) reduziu o total do Ativo. 
b) reconheceu um Passivo. 
c) reduziu o Patrimônio Líquido. 
d) reduziu o saldo da estimativa (EPCLD). 
e) reconheceu uma Perda com Clientes, no resultado. 
Resolução: 
Razonete das contas antes de reconhecer o evento: 
Duplicatas a Receber 
 150.000 
EPCLD 
 7.500 
Os valores considerados incobráveis de um ativo a receber devem ser baixados 
da conta EPCLD, tendo como contrapartida a própria conta de ativo retificada. 
(1) Lançamento: 
D - EPCLD (Retificadora do Ativo) 
C - Duplicatas a Receber de Clientes (Ativo) ................. 4.000,00 
(2) Registro do fato no razonete: 
Duplicatas a Receber 
 150.000 4.000 (1) 
 146.000 
EPCLD 
 (1) 4.000 7.500 
 3.500 
Este lançamento tem por objetivo espelhar que aquele ativo a receber não tem 
mais motivo de existir, porque a empresa não irá recebê-lo. 
Portanto, ao registrar este evento na contabilidade, a empresa Credora S.A. 
reduziu o saldo da estimativa (EPCLD) de R$ 7.500,00 para R$ 3.500,00 
(7.500 – 4.000). A resposta da questão é a letra D. 
Vamos, agora, verificar os erros das outras alternativas: 
a) incorreta. Não houve alteração no saldo total do ativo, pois uma conta foi 
debitada e outra foi creditada, no mesmo valor. 
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b) incorreta. Conforme lançamento realizado, verificamos que não há 
reconhecimento de Passivo. 
c) incorreta. Não ocorreu alteração do PL, conforme lançamento acima. 
e) incorreta. O reconhecimento da despesa de Perdas com Clientes de 
Liquidação Duvidosa é feito no momento em que se estima o quanto do 
montante a receber não será honrado pelos credores, e não no momento em 
que parte ou todo o montante estimado é dado como incobrável. 
Gabarito: Letra D. 
 
 
A folha de pagamentos é um documento obrigatório elaborado pelas 
entidades, com ou sem fins lucrativos, que discrimina os nomes de seus 
empregados e os respectivos salários brutos, descontos e salários líquidos 
a serem pagos. 
 
 
O salário bruto (ou a remuneração bruta) compreende: 
 Salário básico (ou piso salarial da categoria); 
 Horas extras; 
 Gratificações (exemplo: chefia); 
 Salário-família; e 
 Salário-maternidade; 
 
Segue os principais conceitos ligados a salários: 
 
 
Salário básico
É o valor recebido pelo empregado pela execução do seu 
trabalho, em regra, mediante pagamento mensal
Salário-família
É um benefício pago aos trabalhadores de baixa renda; 
O empregador paga o salário família e, depois, 
compensa com o valor devido de INSS. É uma despesa 
do governo
Salário-maternidade
É um benefício pago as trabalhadoras que vão ter filhos. 
O empregador paga o salário-maternidade e, depois, 
compensa com o valor devido de INSS. É uma despesa 
do governo
4 – Folha de Pagamentos 
 
4.1 – Salários brutos 
 
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O salário bruto deve ser contabilizado de acordo com o regime de 
competência. Exemplo: A folha de pagamento do mês de setembro de 2014 
da empresa Sortudos Ltda. apresentava os seguintes valores: 
Salários brutos = 10.000,00 
Descontos = 1.000,00 
Salários líquidos = 9.000,00 
A empresa só efetua o pagamento dos salários no dia 05 de outubro. 
1) Reconhecimento da despesa de salários no mês de setembro: 
D – Salários (despesa de salários) 
C – Salários a pagar (Passivo) 10.000,00 
 
Explicação do lançamento: 
Despesa de salários  Natureza Devedora  Debita 
Passivo  Natureza Credora  Entrada de obrigações  Credita 
 
2) Contabilização do pagamento dos salários no dia 05 de outubro: 
D – Salários a pagar (Passivo) 
C – Caixa 9.000,00 
Explicação do lançamento: 
Passivo  Natureza Credora  Saída de obrigações  Debita 
Ativo  Natureza Devedora  Saída de bens numerários (dinheiro)  Credita 
 
 A contabilização dos descontos será explicada no tópico 4.2. 
A empresa efetivamente paga o valor do salário-família e do salário-
maternidade aos seus funcionários. Porém, o salário-família e o salário-
maternidade são despesas do governo e não da empresa. Assim, esses 
valores serão recuperados pela empresa no momento do recolhimento das 
contribuições previdenciárias (INSS). A contabilização do salário-maternidade 
no livro diário é a seguinte: 
3) Lançamento do salário-maternidade a pagarda funcionária no 
momento do reconhecimento da despesa de salários: 
D - Salário-maternidade a recuperar (ativo) 
C - Salários a pagar (passivo) 
 
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4) Lançamento da compensação do salário-maternidade com o INSS 
devido pela empresa: 
D - INSS a recolher (passivo) 
C - Salário-maternidade a recuperar (ativo) 
 
O lançamento do salário-família equipara-se ao lançamento do salário-
maternidade. 
Nas relações de trabalho, além dos salários brutos, a empresa tem a 
obrigação de recolher os encargos sociais, FGTS e contribuição previdenciária 
sobre a folha de pagamento (INSS patronal). Estes são registrados como custo 
ou despesas da empresa, de acordo com o regime de competência. 
 
 
5) Lançamentos das despesas com INSS e FGTS: 
D - Encargos sociais (INSS + FGTS) - Despesa 
C - INSS a recolher (passivo) 
C - FGTS a recolher (passivo) 
 
 
Os descontos correspondem às retenções e compensações que são 
descontadas pela entidade (empregador) do salário bruto dos funcionários. 
As retenções são os valores que a empresa tem a responsabilidade legal 
de descontar e recolher a terceiros ou ao Governo, por exemplo, o Imposto de 
Renda Retido na Fonte (IRRF), o INSS dos segurados (empregados), a 
contribuição sindical etc. 
FGTS
É um depósito mensal em uma conta na Caixa 
Econômica Federal, em nome do empregado, de 8% do 
seu salário. Tem por objetivo protegê-lo em caso de 
demissão por justa causa. É despesa da empresa.
Contribuição 
Previdenciária 
(INSS) Patronal
É um tributo devido pela empresa mediante o 
recolhimento de um percentual sobre a folha salarial. 
Geralmente, as bancas utilizam o percentual de 20%. É 
despesa da empresa.
4.2 – Descontos 
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O IRRF e o INSS dos segurados são despesas dos empregados, que 
são retidos pelo empregador. Esclarecer que essas despesas estão incluídas 
dentro do valor do salário bruto do empregado. 
Contabilização das retenções (IRRF e INSS dos segurados): 
D - Salários a pagar (Passivo) 
C - INSS a recolher (passivo) – parte previdência do empregado 
C - IRRF a recolher (passivo) – imposto de renda – pessoa física 
 
O valor dos salários a pagar (obrigação) diminui, porque a empresa é 
obrigada a reter os valores de INSS dos segurados e de IRRF para recolhimento 
aos cofres públicos. Assim, a empresa só efetua o pagamento do salário líquido 
ao empregado. 
Já as compensações são valores que devem ser descontados dos 
salários brutos dos empregados e que não serão repassados a terceiros. Os 
casos mais comuns de compensações são o adiantamento de salários e os 
empréstimos aos empregados. 
Exemplo: Lançamento no diário de um adiantamento concedido. Esse 
adiantamento é um direito da empresa em relação aos empregados, porque 
caracteriza uma despesa antecipada, logo, deve ser contabilizado em conta do 
ativo. Registro do adiantamento: 
D - Adiantamento aos empregados (ativo) 
C - Caixa (ativo) 
 
 Depois de reconhecida a despesa de salários, o empregado pode efetuar 
o desconto do funcionário referente ao adiantamento, mediante o seguinte 
lançamento: 
 
Contribuição 
Previdenciária 
(INSS) Segurado
É o valor da contribuição do empregado ao INSS para 
receber no futuro uma aposentadoria; É descontado do 
salário recebido pelo trabalhador. É uma despesa do 
empregado.
Imposto de Renda 
Retido na Fonte
É o valor retido do salário do empregado pela empresa 
para posterior entrega aos cofres públicos. Acontece 
quando o salário bruto do empregado for superior às 
faixas de incidência do imposto de renda. É uma 
despesa do empregado.
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D - Salários a pagar (passivo) 
C - Adiantamento aos empregados (ativo) 
 
Vamos fazer um exemplo englobando todos os conceitos estudados até 
aqui. 
Exemplo: A folha de pagamento do mês de setembro de 2014 da empresa 
Sortudos Ltda. apresentava os seguintes valores: 
Salários dos funcionários = 10.000,00 
INSS patronal = 20% + 2% (contribuições ao sistema S, como o SENAC) 
INSS segurado = 11% 
Salário maternidade = R$ 1.000,00 
FGTS = 8% 
 Qual o valor das despesas com pessoal dessa empresa no mês de 
setembro? 
Resolução: 
A empresa só vai pagar de salário aos funcionários R$ 8.900,00 dos R$ 
10.000,00, porque R$ 1.100,00 refere-se ao INSS dos segurados. 
1) Lançamento da despesa de salário e o desconto do INSS segurado: 
D - Salários e ordenados (despesa) ................... 10.000,00 
C - INSS retido a recolher (passivo) .................... 1.100,00 (11% X 10.000) 
C - Salários a pagar (passivo) ............................ 8.900,00 
* De acordo com a legislação, o governo federal obriga as empresas a fazerem 
uma retenção de INSS e do IRRF para ser recolhido ao estado. Os 10.000,00 
são despesas da empresa que são destinados aos funcionários. Estes só ganham 
os 10.000,00 depois de trabalharem. Aí a empresa, de acordo com a obrigação 
imposta pela legislação, vai lá onde o funcionário e diz: olha, preciso reter um 
percentual do seu salário para recolher ao estado visando a sua aposentadoria. 
Pronto, a empresa vai lá e faz isso. Observem que os 1.100 (11% x 10.000) 
não são da empresa, mas sim dos funcionários. A empresa só tem a obrigação 
de “pegar” e passar ao estado, pois é mais fácil concentrar na empresa essa 
retenção para ser recolhido do que cada funcionário fazer isso individualmente, 
beleza? 
Assim, a empresa gastou R$ 10.000,00 com funcionários. Depois, já ganho os 
R$ 10.000,00, que passaram a ser dos funcionários, a empresa é obrigada a 
“pegar” um percentual desse valor, 11% para o nosso exemplo, e recolher ao 
estado em nome do funcionário, por isso, despesa do funcionário. 
 
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Curso: Contabilidade 
Teoria e Questões comentadas 
Prof. Feliphe Araújo 
 
Prof. Feliphe Araújo 34 de 126 
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2) Lançamentos das despesas com INSS e FGTS: 
D - Encargos sociais (INSS + FGTS) ................... 3.000,00 
C - INSS a recolher (passivo) ............................ 2.200,00 
C - FGTS a recolher (passivo) .............................. 800,00 (8% X 10.000) 
 
3) Lançamento do salário-maternidade a pagar da funcionária: 
D - Salário-maternidade a recuperar* (ativo) 
C

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