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SUMÁRIO
11 INTRODUÇÃO
12 AGRONOMIA: MITOS OU VERDADES?
12.1 TÍTULO NÍVEL 2 – SEÇÃO SECUNDÁRIA
2.2 1TÍTULO NÍVEL 2 – SEÇÃO SECUNDÁRIA
13 EXEMPLOS DE ELEMENTOS DE APOIO AO TEXTO
13.1 EXEMPLO DE GRÁFICO
13.2 EXEMPLO DE FIGURA
13.3 EXEMPLO DE QUADRO
13.4 EXEMPLO DE TABELA
14 CONCLUSÃO
1REFERÊNCIAS
1APÊNDICES
1APÊNDICE A – Instrumento de pesquisa utilizado na coleta de dados
1ANEXOS
1ANEXO A – Título do anexo
1 INTRODUÇÃO
A história da Engenharia Agronômica é muito extensa, sendo originada primeiramente como uma área de conhecimento científico vinculado a produção de alimentos, com o passar dos tempos teve seu papel amplificado. Atualmente, abarca uma gama de atribuições, consequentemente uma gama maior ainda de atividades para exercer. Dessa maneira, a formação de um engenheiro agrônomo deve estar em conseguinte com o que se espera desse profissional depois de formado.
Durante toda a vida o ser humano depara-se com questionamentos e afirmações em que precisam posicionar-se, porém nem sempre possui os conhecimentos necessários para colocar-se de maneira plausível em determinada posição. Não sendo diferente ao futuro agrônomo quanto à sua formação e ao exercício profissional. Afinal, o que compete socialmente e profissionalmente ao Agrônomo como profissional? Sua própria formação, suas próprias atribuições, campos de atuação, mitos e verdades serão abordados no presente trabalho.
As respostas para os mitos e verdades apresentadas apontam para um tipo de profissional ao qual se atribui uma miríade de atividades e, consequentemente, de habilidades e competências profissionais.
Também, se apresenta os resultados da pesquisa realizada sobre os mitos e verdades que abrangem a formação, atribuições e campo de atuação do Agrônomo.
2 aGRONOMIA: MITOS OU VERDADES?
A Engenharia Agronômica surgiu como área do conhecimento com o propósito de compreender o desenvolvimento agropecuário, buscando à cultivo de alimentos pretendendo atingir maior eficácia produtiva. Detendo quanto desafio, acompanhar a expansão populacional, ofertando alimentos e insumos em número e condição indispensáveis para subsistência humana.
Com o passar do tempo outras atribuições foram direcionadas a área, sendo hoje uma das mais ecléticas. Dessa forma ter conhecimento e desenvolver o senso crítico para busca de respostas é algo imprescindível na formação de um futuro agrônomo. 
A partir de MILLEÓ, 2000 a formação dos Engenheiros Agrônomos precisa abranger tanto fundamentos e noções das ciências e dos que regem a prática da agricultura quanto envolver capacidades e ações de interesse social e humano, já que este profissional está introduzido num contexto social e político, atuante e questionador, sendo capaz de transformações sociais que objetivam a melhoria da qualidade de vida e o desenvolvimento da sociedade.
Assim justifica-se o presente trabalho elaborado a partir de pesquisa exploratória bibliográfica, para respostas sobre os mitos e verdades relacionadas a profissão e formação do Engenheiro Agrônomo.
2.1 É correto afirmar que “agrônomo” e “engenheiro agrônomo” são profissionais com diferentes formações acadêmica e atribuições?
Perpassando um pouco da história das nomenclaturas e suas adoções no decorrer da mesma, houvera muitas discriminações e mudanças conflitantes desde a adoção dos cursos e titulações recebidas, porém, os vocabulários “Agronomia e Engenharia Agronômica” para os cursos superiores da área agrícola fornecidos no país, conforme diretrizes curriculares determinadas pelo Ministério da Educação – MEC, estão em vigor desde 2006, dessa forma agrônomo e engenheiro agrônomo possuem a mesma formação acadêmica e profissional.
Ainda que seja um dos ofícios de nível superior mais antigos (o primeiro curso de agronomia iniciou em 15 de fevereiro de 1987), o exercício de engenheiro agrônomo só foi regulamentado em 12 de outubro de 1933, através do Decreto 23.196. Que, na época o artigo 6º definia as atribuições do então agrônomo ou engenheiro agrônomo como: “São atribuições dos agrônomos ou engenheiros agrônomos a organização, direção e execução dos serviços técnicos oficiais, federais, estaduais e municipais, concernentes às matérias e atividades seguintes [...]” (BRASIL, 1933)
Assim demonstra-se que desde sua gênese as nomenclaturas engenheiro agrônomo e agrônomo coexistiam como sinônimos, sem embargo de atribuições. Porém, durante muito tempo, o detentor do poder que estabelecia as normas para o ensino e exercício profissional do engenheiro agrônomo era o Ministério da Agricultura, que por diversas vezes mudou sua política, estas por manifestações de profissionais, professores e estudantes ocorridas, assim resultando em difusão de leis conflitantes, ora retirando, ora obrigando a utilização de um termo ou de outro – engenheiro agrônomo e agrônomo.
Logo o MEC, ao receber a gerência do ensino agrícola superior, manteve a designação dos cursos como “Agronomia” e o título do formando “Engenheiro Agrônomo”. Porém em um vocabulário mais vulgar e conhecido popularmente assim como perpassado em sua própria história, reconhece-se sem prejuízo o profissional como: Agrônomo.
Assim, ainda se tem a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (lei 9.394/96) que desvinculou o diploma acadêmico da titulação profissional. Atualmente, segundo pareceres do MEC, cabe ao sistema profissional definir as condições técnicas e éticas para o exercício da profissão. Ou seja, neste caso cabe ao CONFEA decidir os títulos profissionais independentemente da nomenclatura constante do diploma acadêmico. 
Confirmando o exposto sobre os profissionais já mencionados há a Resolução 1.010, de 2005, que não faz distinção entre Agrônomos e Engenheiros Agrônomos, incumbindo-se a ambos, já que na Lei 5.194/66 a ofício é chamado de Agronomia e o profissional é chamado de Engenheiro Agrônomo.
2.2 O engenheiro agrônomo é um profissional que trabalha exclusivamente com sistemas agroecológicos de produção
De acordo com as atribuições descritas pelo órgão fiscalizador da profissão, o profissional está apto a trabalhar em várias modalidades, dede que atentem a sua formação.
Nesta perspectiva o Engenheiro Agrônomo é habilitado para trabalhar em empresas que atuem no âmbito da Agronomia, controlando, projetando, sistematizando, introduzindo projetos de cultivo e de comercialização agropecuária, fabricação de insumos, gestão ambiental e gestão do agronegócio. Realizando consultorias para empresas e proprietários rurais, gerenciando o próprio negócio. Atuando no controle de pragas e vetores em ambientes rurais e urbanos, na extensão, como agente de desenvolvimento rural, como docente ou ainda como pesquisador.
Este profissional orienta cientificamente sistemas produtivos, baseado na busca da sustentabilidade econômica, ecológica e social. A função voltada unicamente para ecologia e assuntos sociais é um mito. Na verdade, é que o profissional trabalha em toda a cadeia agropecuária, seja como possuidor dos meios de produção, seja como empregado, ou ainda como agente social de uma comunidade.
Por sua diversidade de atuação dentro de um leque igualmente amplo de atividades, determinar o que faz o engenheiro agrônomo nem sempre é uma tarefa simples. Assim sistemas agroecológicos de produção é apenas uma dentre o leque das várias possibilidades de um engenheiro agrônomo.
2.3 Todo engenheiro agrônomo é obrigado a trabalhar com agrotóxicos
Atualmente, com sua formação que contempla diversas áreas do conhecimento e atentando para um viés social o engenheiro agrônomo tem inúmeras possibilidades de escolhas para atuação, e dentre elas está o enfoque agroecológico, que por sua vez, dispensa o uso de agrotóxicos.
Dessa forma, é um mito o engenheiro agrônomo ser obrigado trabalhar com agrotóxicos.
No Brasil, o uso dos agrotóxicos começou a se difundir em meados da década de 40, sendo que no fim da década de 60 o consumo se acelerou na agricultura em função da isenção de impostos como ICM, IPI e taxas de importação de produtos não produzidosno Brasil, bem como aviões para uso agrícola (PORTO; SOARES, 2008, p. 4).
A utilização dos agrotóxicos é generalizada tanto no país, como no mundo. Para muitos ainda há uma crença de que é impossível uma agricultura comercial que não utilize esses insumos, isto por se fundamentarem unicamente em sua eficácia, como veloz e única, aumento da condição da produção e a redução nas despesas com mão de obra e energia dentro da lavoura. Assim, também muitos engenheiros ainda precisam desenvolver um senso mais crítico, ético e responsável em sua atuação. 
A Resolução nº 2, de 2 de fevereiro de 2006, institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de graduação em Engenharia Agrícola e dá outras providências, dentre elas encontra em seu artigo 6º, que pretende ao perfil que se quer formar, desta maneira está o de formar um profissional crítico, capaz de solucionar problemas, planejar com eficácia técnica e econômica. Nesta visão encontra-se a distinção da obrigatoriedade e da necessidade da implementação de uma ou outra técnica. Cabe assim, a decisão por parte do profissional, do uso ou não do agrotóxico, discriminando suas potencialidades.
2.4 As atividades pecuárias (por exemplo a bovinocultura, a suinocultura e a piscicultura, entre outras) são áreas de atuação proibidas ao engenheiro agrônomo
De acordo com o Decreto Nº 23.196, de 12 outubro 1933 que regula o exercício da profissão agronômica e dá outras providências, em seu artigo 7º:
Terão preferência, em igualdade de condições, os agrônomos, ou engenheiros agrônomos, quanto à parte relacionada com a sua especialidade, nos serviços oficiais concernentes a: a) experimentações racionais e científicas, bem como demonstrações práticas referentes a questões de fomento da produção animal, em estabelecimentos federais, estaduais ou municipais; b) padronização e classificação dos produtos de origem animal; c) inspeção, sob o ponto de vista de fomento da produção animal, de estábulos, matadouros, frigoríficos, fábricas de banha e de conservas de origem animal, usinas, entrepostos, fábricas de laticínios e, de um modo geral, de todos os produtos de origem animal, nas suas fontes de produção, fabricação ou manipulação; d) organização e execução dos trabalhos de recenseamento, estatística e cadastragem rurais; [...] (BRASIL, 1933)
Assim, fica verificado que o engenheiro agrônomo de acordo com o órgão fiscalizador da profissão e suas atribuições descritas, pode atuar com a bovinocultura, suinocultura e demais do reino animal. Ainda se comprova a integridade da atuação do agrônomo nestes campos a partir de sua formação que contempla zootecnia, fisiologia, saúde biologia animal, dentre outras que estão estabelecidas de acordo com o núcleo de conteúdos profissionais essenciais disposto no artigo 7º que determina os conteúdos curriculares do curso de Engenharia Agronômica ou Agronomia da Resolução nº 1, de 2 de fevereiro de 2006.
2.5 
A Agronomia é uma ciência que trabalha exclusivamente com o reino vegetal, através do cultivo de plantas de interesse econômico, como a soja, o trigo, o milho e o café
Como já expresso no tópico anterior, a atuação do engenheiro agrônomo contempla não tão somente o reino vegetal como o reino animal, este comprovado através da Resolução nº 1, de 2 de fevereiro de 2006 assim como pelo Decreto Nº 23.196, de 12 outubro 1933. Sendo assim a própria agronomia não se pode restringir tão somente ao reino vegetal, já que forma em seu curso um profissional eclético.
Tendo como base o exposto a Agronomia compreende saberes e ciência dos mais diversos campos de sua atuação, e não somente com interesse econômico, mas também social. Dentro das Ciências Agrárias, ela encontra-se em um campo multidisciplinar que inclui subáreas aplicadas das ciências naturais (biológicas), exatas, sociais e econômicas que trabalham em conjunto buscando aumentar a concepção da agricultura e aprimorar a atividade agrícola, por meios de método, procedimentos e inovações tecnológicas, em benefício da potencialização da produção, tanto na perspectiva econômica, como técnica, social e ambiental.
Compreende saberes e ciência sobre o solo, clima, irrigação, drenagem, fisiologia animal e vegetal, zootecnia, adubos e adubação, mecânica e máquinas, pragas, doenças, topografia, silvicultura, construções rurais, economia agrícola, administração rural, extensão rural, dentre outras. 
2.6 Orientar os agricultores no manejo integrado de pragas, doenças e plantas invasoras é uma das atribuições do engenheiro agrônomo
De acordo com o artigo 5º da Resolução nº 1.010, de 2005, do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), são atribuições do Engenheiro Agrônomo para o desempenho no âmbito das competências profissionais: “Atividade 01 - Gestão, supervisão, coordenação, orientação técnica”, “Atividade 04 - Assistência, assessoria, consultoria”. Sendo assim orientar os agricultores no manejo integrado de pragas e plantas invasoras é uma atribuição do engenheiro agrônomo.
Assim, com base em seus estudos, em toda sua formação e competências adquiridas ao longo do curso, o agrônomo vai diagnosticar e implementar melhor manejo segundo a necessidade e realidade do agricultor em questão, assim promovendo o desenvolvimento sustentável e contribuindo para a melhoria da sociedade.
Assim temos a assistência técnica e extensão rural que são exemplos bem elucidativos do trabalho de orientação e manejo da produção agrícola. Este último pode dar-se individual, grupal e em massa.
2.7 
Com uma agricultura expressiva, tanto em área plantada como em produtividade, o Brasil é o país que menos utiliza defensivos agrícolas (ou agrotóxicos), e por isso não tem nenhuma legislação sobre o assunto
Contemplando uma agricultura expressiva, o Brasil tem liderado rankings na utilização de agrotóxicos, iniciado em meados de 1940, acelerou seu processo de difusão a partir de 1960, fazendo-se necessária legislação pertinente ao assunto.
Assim com relação ao uso, efeitos e terminologia dos produtos químicos utilizados na agricultura, o Brasil promulgou em junho de 1989 a Lei Nº 7.802 que regularizou o emprego do termo “agrotóxico” como a nomenclatura adequada a ser utilizada para os produtos e os agentes de processos químicos, biológicos ou físicos reservados à aplicação nas esferas de produção, assim como na armazenagem e beneficiamento da produção agrícola. Nas pastagens, na proteção de florestas, de outros ecossistemas e além disso de espaços urbanos, industriais e hídricos, seja com intenção de transformar a composição da flora ou da fauna, tendo a finalidade de defendê-las da atuação danosa de seres vivos analisados nocivos (BRASIL, 1989). 
Portanto, a partir da Lei Nº 7.802/89 toda a pesquisa, a experimentação, a produção, a embalagem e rotulagem, o transporte, o armazenamento, a comercialização, a propaganda comercial, a utilização, a importação, a exportação, o destino final dos resíduos e embalagens, o registro, a classificação, o controle, assim como a inspeção e a fiscalização dos produtos supracitados devem adotar o termo “agrotóxico” (BRASIL, 1989).
Assim o Brasil possui um alicerce legal para tratar de questões pertinentes ao uso, efeitos, terminologia, produção e demais assuntos relacionados aos agrotóxicos no país. 
2.8 O agrônomo é um profissional que, devido à sua formação acadêmica restrita, pode trabalhar apenas em atividades de pesquisa agropecuária
Como já descrito anteriormente e devidamente embasado o Agrônomo tem uma formação multidisciplinar e eclética, esta compreendida por sua regulamentação em consonância com o MEC e os respectivos órgãos reguladores do curso de Agronomia.
Como exposto no artigo 7º da resolução nº 2, de 2 de fevereiro de 2006 que compreende os conteúdos curriculares do curso de Engenharia Agronômica ou Agronomia.
I - O núcleo de conteúdos básicos será composto por campos de saber que forneçam o embasamento teórico necessário para que o futuro profissional possa desenvolver seu aprendizado. Esse núcleo será integrado por: Biologia, Estatística, ExpressãoGráfica, Física, Informática, Matemática, Metodologia Científica e Tecnológica, e Química. II - O núcleo de conteúdos profissionais essenciais será composto por campos de saber destinados à caracterização da identidade do profissional. O agrupamento desses campos gera grandes áreas que definem o campo profissional e o agronegócio, integrando as subáreas de conhecimento que identificam o Engenheiro Agrícola. Esse núcleo será constituído por: Avaliação e Perícias Rurais; Automação e Controle de Sistemas Agrícolas; Cartografia e Geoprocessamento; Comunicação e Extensão Rural; Economia e Administração Agrária; Eletricidade, Energia e Energização em Sistemas Agrícolas, Cartografia e Geoprocessamento; Comunicação e Extensão Rural; Economia e Administração Agrária; Eletricidade, Energia e Energização em Sistemas Agrícolas; Estrutura e Edificações Rurais e Agroindustriais; Ética e Legislação; Fenômenos de Transportes; Gestão Empresarial e Marketing; Hidráulica; Hidrologia; Meteorologia e Bioclimatologia; Motores, Máquinas, Mecanização e Transporte Agrícola; Mecânica; Otimização de Sistemas Agrícolas; Processamento de Produtos Agrícolas; Saneamento e Gestão Ambiental; Sistema de Produção Agropecuário; Sistemas de Irrigação e Drenagem; Solos; Técnicas e Análises Experimentais; e, Tecnologia e Resistências dos Materiais. [...] (BRASIL,2006)
Desta forma, demonstra-se a vasta e eclética formação do profissional: agrônomo. Além do já explicitado anteriormente, como a gama de atuações do engenheiro agrônomo junto a bovinocultura, suinocultura, assistência técnica, extensão rural, fitotecnia, dentre outras.
2.9 É mito dizer que o engenheiro agrônomo é proibido de elaborar e implantar projetos de construções rurais
O engenheiro possui em sua formação as ferramentas que o permitirão elaborar e implantar projetos de construções rurais, estas também garantidas pelo artigo 7º da resolução nº 2, de 2 de fevereiro de 2006 que compreende os conteúdos curriculares do curso de Engenharia Agronômica ou Agronomia. 
Além de ser garantida também essa função tanto pela resolução nº 1.010, de 22 de agosto de 2005, que dispõe sobre a regulamentação da atribuição de títulos profissionais, atividades, competências e caracterização do âmbito de atuação dos profissionais inseridos no Sistema Confea/Crea, para efeito de fiscalização do exercício profissional artigo 5º: “Atividade 05 - Direção de obra ou serviço técnico”, “Atividade 11 - Execução de obra ou serviço técnico”, “Atividade 12 - Fiscalização de obra ou serviço técnico” e “Atividade 18 - Execução de desenho técnico”. Quanto pelo decreto nº 23.196, de 12 outubro 1933.
2.10 A extensão rural é uma das áreas de atuação do engenheiro agrônomo
A extensão rural é uma das áreas de atuação do engenheiro agrônomo explicitadas nos decretos e resoluções já mencionados anteriormente (Resolução nº 1.010, de 22 de agosto de 2005 e decreto nº 23.196, de 12 outubro 1933). Esta consiste em um modelo de assistência diferenciado, podendo ser público e gratuito, público e pago, privado e gratuito ou ainda privado e pago.
No Brasil o modelo mais utilizado durante sua história é o modelo público e gratuito, oferecidos por instituições, cooperativas principalmente para agricultores familiares. Hoje oferecidos sobretudo, por instituições, geralmente, estaduais de Ater (Assistência técnica rural). Assim o engenheiro acompanha certo agricultor, ou agricultores com intuito de ensiná-los melhores alternativas, visando a promoção econômica, sustentável e de qualidade de vida para o ambiente em que se inserem. 
3 Gráficos construídos a partir do questionário: mitos ou verdades?
A seguir, serão apresentados os resultados obtidos a partir da pesquisa realizada: Questionário: Mitos ou verdades? 
A pesquisa realizou-se por meio de questionário apresentando dez afirmações. O pesquisado analisava a afirmação e assinalava, a partir de seus conhecimentos, uma das três opções disponibilizadas: Mito, Verdade ou Não sei. Foram entrevistados 15 adultos, dentre estes, maioria composta por homens.
As respostas foram organizadas em gráficos de setor para melhor visualizar os resultados obtidos.
3.1 O agrônomo e o engenheiro agrônomo são profissionais que possuem as mesmas atribuições?
 Fonte: Pesquisa - Mitos ou verdades? (2019)
3.2 O engenheiro agrônomo é profissional que trabalha exclusivamente com sistemas agroecológicos de produção
 Fonte: Pesquisa - Mitos ou verdades? (2019)
3.3 Todo engenheiro agrônomo e obrigado a trabalhar com agrotóxicos? 
 Fonte: Pesquisa - Mitos ou verdades? (2019)
3.4 As atividades pecuárias (por exemplo, a bovinocultura, a suinocultura e a piscicultura, entre outras) são áreas de atuação proibidas ao engenheiro agrônomo?
 Fonte: Pesquisa - Mitos ou verdades? (2019)
3.5 A Agronomia e uma ciência que trabalha exclusivamente com o reino vegetal, através do cultivo de plantas de interesse econômico, como a soja, o trigo, o milho e o café?
 Fonte: Pesquisa - Mitos ou verdades? (2019)
3.6 Orientar os Agricultores no manejo integrado de pragas, doenças e plantas invasoras e uma Atribuições do engenheiro agrônomo?
 Fonte: Pesquisa - Mitos ou verdades? (2019)
3.7 Com uma agricultura expressiva, tanto em área plantada como em produtividade, o Brasil é o pais que menos utiliza defensivos agrícolas (ou agrotóxicos), e por isso não tem nenhuma legislação sobre o assunto?
 Fonte: Pesquisa - Mitos ou verdades? (2019)
3.8 O agrônomo e um profissional que, devido a sua formação acadêmica restrita, pode trabalhar apenas em atividades de pesquisa agropecuária
 Fonte: Pesquisa - Mitos ou verdades? (2019)
3.9 O engenheiro agrônomo é proibido de elaborar e implantar projetos de construções rurais
 Fonte: Pesquisa - Mitos ou verdades? (2019)
3.10 A extensão rural é uma das áreas de atuação do engenheiro agrônomo
 Fonte: Pesquisa - Mitos ou verdades? (2019)
4 CONCLUSÃO
Atentando ao próprio conhecimento adquirido a partir do respectivo trabalho acadêmico, os questionamentos sobre mitos e verdades estão no cotidiano de todos, e faz-se necessário a busca por embasamento próprio por parte de cada um, assim para responde-los da forma mais sábia possível. Dessa forma deixando de lado o “achomêtro“ (eu acho...) de lado, principalmente tendo em vista que na referente graduação (Agronomia) as decisões a serem tomadas em suas atribuições têm notável importância.
O que se busca é a melhor e mais completa formação deixando o conhecimento simplista, do “eu acho” como um rumo para a busca do conhecimento científico. 
Assim, espera-se da profissão de agrônomo ou engenheiro agrônomo, encontrar o caminho dentro das diversas possibilidades que a formação disponibiliza, que traga realização pessoal e ações possíveis realização para uma melhora de qualidade de vida dos envolvidos socialmente enomicamente e ambientalmente sustentável.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Decreto nº 23.196, de 12 out 1933. Regula o exercício da profissão agronômica e dá outras providências. Disponível em: <http://www.confea.org.br/>. Acesso em: 20 de abr. de 2019.
BRASIL, Lei Nº 7.802, de 11 de julho de 1989. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7802.htm>. Acesso em: 22 abr. 2019.
BRASIL. Lei no 9394/96, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm>. Acesso em: 20 de abr. de 2019.
BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação em Engenharia Agronômica ou Agronomia. Parecer CES/CNE 306/2004, homologação publicada no DOU 20/12/2004, Seção 1, p. 29. Resolução CES/CNE 01/2006, publicada no DOU 03/02/2006, Seção 1, p. 31.
CONFEA. Resolução no 1010, de 22 de agosto de 2005. Regulamenta as atribuições profissionais inseridos nos sistema Confea/Crea. Disponível em: <http://www.confea.org.br/>. Acesso em: 20 de abr. de 2019.
PORTO, M.F. de S.; SOARES, W.L.Aspectos teóricos e práticos associados à decisão de uso de agrotóxicos: uma abordagem integrada entre a agricultura, meio ambiente e saúde pública. Disponível em: <http://www.sober.org.br/palestra/9/733.pdf>. Acesso em: 20 de abr. 2019.
MILLÉO, M. V. R. O ensino reflexivo na formação do engenheiro agrônomo: um estudo de caso na fitotecnia. 160p. Tese de doutorado. UFPR, Curitiba-PR, 2000
AGRONOMIA
eliane mafra
EVERTON STADNICK
NARCISO LOPES FILHO
SCHARLES RENGEL
AGRONOMIA – MITOS OU VERDADES?
Rio do Sul
2019
eliane mafra
EVERTON STADNICK
NARCISO LOPES FILHO
SCHARLES RENGEL
AGRONOMIA – MITOS OU VERDADES?
Trabalho de Agronomia apresentado como requisito parcial para a obtenção de média semestral nas disciplinas de Homem, Cultura e Sociedade, Metodologia Científica, Agronomia, Ciência e Profissão, Métodos Quantitativos e Seminário Interdisciplinar I.
Orientador: Prof. 
Rio do Sul
2019

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