Buscar

Projecto MIC

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Universidade católica de Moçambique
Instituto de educação a distância 
O IMPACTO DA UTILIZAÇÃO DAS NOVAS TECNOLOGIAS NO ENSINO DE GEOGRAFIA
Paula Paulo Viegas Chibante código 708193275
Cadeira de metodologias de investigação científica 
Curso de licenciatura em ensino de geografia 
2°ano 
Quelimane, junho de 2020
Índice
1.introdução	1
1.1.Delimitações da área de estudo	2
1.2.Problematização	2
1.3.Justificativa	3
1.4.Hipóteses:	3
1.5.Objectivos:	4
1.5.1.Geral:	4
1.5.2.Especificos:	4
CAPITULO II: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA	5
2.A proposta de trabalho – “passo a passo”	5
2.1.Formação e reflexão sobre o uso do computador no ensino.	5
2.2.Tecnologias de Informação e Comunicação	6
2.3.Internet e Literacias na Educação	8
2.4.TIC na Educação	9
CAPÍTULO III: METODOLOGIA	10
3.1. Metodologias	10
3.2. Métodos	10
3.2.1.Método de abordagem	10
3.3.Método de análise	11
3.4. CRONOGRAMA	11
3.5.Orçamento	12
4.Referências bibliográficas	13
1.Introdução
A utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação no ensino de geografia tornaram-se indispensáveis no quotidiano do século XXI. Nesta Era da Globalização a tecnologia está presente no nosso dia-a- dia e somos constantemente inundados pela informação. A escola tem um papel fundamental para a formação de indivíduos capazes de selecionar a melhor forma de adquirir competências para lidar com este frenético e constante fluxo de informação.
O Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE - foi instituído como uma Política Educacional Inovadora de Formação Continuada das professoras e professores da rede pública estadual. Elaborado como um conjunto de atividades organicamente articuladas, definidas a partir das necessidades da educação básica, busca no Ensino Superior o diálogo necessário para a construção de um conhecimento compatível com o nível de qualidade desejado para a educação pública.
Inspirado em Paulo Freire, ensina que as mudanças demandadas pela educação requerem firmeza de princípios ideológicos e ousadia na prática. Ensina- nos a articular teoria e prática, na busca de objetivos bem definidos, que levam à ação concreta, transformando homens e sociedades. Segundo Kuenzer (1999 apud DOCUMENTO SÍNTESE PDE, p. 12), Nessa busca por novas formas de ensinar, de modo a envolver o aluno nesse processo de ensino-aprendizagem, favorecendo sua participação em sala, é possível pensar que a utilização de recursos áudios-visuais se torna um instrumental que contribui para a aprendizagem. Por ser um recurso didático que pode ser utilizado por todas as áreas do currículo escolar, favoreceu uma abordagem geográfica. É uma metodologia que invoca diversos aspectos do processo de aprendizagem: ludicidade, alegria e prazer.
O projeto de intervenção pedagógica fundamentou-se na teoria de Lev Semyonovich Vygotsky, que afirma que a linguagem materializa e constitui as significações construídas no processo social e histórico. Quando os indivíduos a interiorizam, passam a ter acesso a estas significações que, por sua vez, servirão de base para que possam significar suas experiências, e serão estas significações resultantes que constituirão sua consciência, mediando, desse modo, suas formas de sentir, pensar e agir.
Também se fundamentou nos trabalhos teóricos que tem desenvolvido pesquisas com aprendizagem mediada por música e outras tecnologias como: Magaldi (2001); Ferreira (2001); Franco (1995).
1.1.Delimitações da área de estudo
Esta pesquisa terá obviamente a pretensão de disponibilizar noções básicas e sistematizadas sobre a resposta ao utilização das novas tecnologias no ensino de geografia em Moçambique. A pesquisa será conduzida na província da zambezia, distrito derre. 
1.2.Problematização 
A formulação dos planos de educação em Moçambique remonta à primeira metade dos anos 90 e resulta de uma orientação explícita do Governo para responder a dois eventos que tiveram um impacto significativo no sistema nacional de educação: ao nível nacional, a assinatura do Acordo Geral de Paz, em Outubro de 1992, e, no plano internacional, a adopção, em 1990, da Declaração Mundial de Jomtien sobre “Educação Para Todos”.
A tecnologia relaciona-se assim com as várias formulações de educação formal existente e está presente de forma informal nos processos individuais de aprendizagem através do seu caráter de ludicidade (Salen&Zimmerman, 2003). A mediatização de uma experiência educativa pode ser realizada de formas variáveis, mesmo no caso de estarmos sempre a lidar com o mesmo meio, tal como no caso do computador (Damásio, 2008).
Segundo Martins (2009) “não se trata de tecnologizar a escola, mas de integrar na pedagogia formas digitais de conhecer. Não se trata de substituir modos correntes de ler…introduzir o reportório de novos modos de leitura de sms, leitura de híper texto, leitura de imagem e som entre outros”. Pensar um serviço educativo suportado pela tecnologia, não faz sentido se tal tecnologia não conduzir aos resultados desejados. 
A contextualização dos conteúdos geográficos com as mensagens, fenômenos e relações expostas pelos meios audiovisuais assim como na capacidade de crítica e identificação, há uma interligação da Geografia com o dia-a-dia, porém de forma mais aprofundada, levando o aluno a identificar e analisar os conceitos e fenômenos da ciência geográfica, não mais em nível do senso comum, mas na perspectiva da construção do conhecimento geográfico.
O maior problema é de que o nosso sistema educativo negligência geralmente o processo de erro e aprendizagem que leva o aluno à experiência, à aprendizagem autónoma e a aperfeiçoar as suas capacidades.
Neste sentido surge a seguinte problema: ate que ponto a utilização das novas tecnologias no ensino de geografia em Moçambique pode melhorar o processo de ensino e aprendizagem?
1.3.Justificativa 
A formação didática desde a formação básica, não deixou impune a prática dos professores na sala de aula. Devido ao fato de não saberem como sugerir e relacionar metodologias de ensino e temáticas nas atividades desenvolvidas em sala de aula, todos sentem a falta do conhecimento didático necessário para um processo de ensino-aprendizagem mais significativo.
Nessa conjuntura, em que o processo de evolução das novas mídias, representa um importante aliado para uma expressão mais didática de temas e assuntos, é possível perceber que o desempenho do aluno nas atividades de sala de aula é mais participativo e propositivo. As novas mídias permitem inclusive que os textos ou atividades que outrora se tornavam maçantes, sejam mais dinâmicos na nova forma: digital. É importante, no entanto, ressaltar que a formação e um conhecimento bastante amplo são condições necessárias para a prática do professor. Ele deve saber Geografia para poder melhor explorar essa metodologia, que é interdisciplinar, pois, podem-se desenvolver atividades integrando todas as áreas do currículo escolar.
Kenski (2002) considera que a motivação dos alunos pode aumentar quando o professor constrói um clima de confiança, abertura e cordialidade, o que, em última instância, depende do modo como as tecnologias são percebidas e usadas. A internet é um instrumento que pode facilitar a mediação, uma vez que oferece informações abundantes para o processo de conhecimento. Portanto, não se trata apenas de dizer que incorporou e faz parte do seu cotidiano; é preciso muito mais.
1.4.Hipóteses:
H1- A introdução de novas tecnologias no ensino de geografia em Moçambique poderá provavelmente trazer resultados satisfatórios no processo de ensino e aprendizagem 
H2- A administração das tics no ensino de geografia em Moçambique poderá depender principalmente da fase da evolução processo de ensino e aprendizagem
H3- O uso das novas tecnologias no ensino de geografia em mocambique trará provavelmente resultados desastrosos para o processo de ensino e aprendizagem
1.5.Objectivos:
1.5.1.Geral:
· Avaliar o papel do uso das novas tecnologias no ensino de geografia em mocambique
1.5.2.Especificos:
· Definiros principais conceitos; 
· Conhecer as novas tecnologias introduzidas em moçambique no ensino de geografia;
· Compreender as razoes para a introdução das novas tecnologias no ensino de geografia;
 
CAPITULO II: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.A proposta de trabalho – “passo a passo”
Por meio da temática Globalização, buscar-se-á com auxílio de pesquisas na internet e utilização do computador e seus aplicativos a criação de vídeo- documentário; essa metodologia deverá permitir a expressão crítica do aluno.
A metodologia de ensino adotada buscará incentivar a autonomia intelectual do aluno e do professor.
O Debate, a observação, a sensibilização, a utilização de ferramentas da WEB e criação de documentários (vídeos) são estratégias visam à introdução destas tecnologias no processo de ensino aprendizagem.
2.1.Formação e reflexão sobre o uso do computador no ensino.
A formação didática desde a formação básica, não deixou impune a prática dos professores na sala de aula. Devido ao fato de não saberem como sugerir e relacionar metodologias de ensino e temáticas nas atividades desenvolvidas em sala de aula, todos sentem a falta do conhecimento didático necessário para um processo de ensino-aprendizagem mais significativo.
Nessa conjuntura, em que o processo de evolução das novas mídias, representa um importante aliado para uma expressão mais didática de temas e assuntos, é possível perceber que o desempenho do aluno nas atividades de sala de aula é mais participativo e propositivo. As novas mídias permitem inclusive que os textos ou atividades que outrora se tornavam maçantes, sejam mais dinâmicos na nova forma: digital. É importante, no entanto, ressaltar que a formação e um conhecimento bastante amplo são condições necessárias para a prática do professor. Ele deve saber Geografia para poder melhor explorar essa metodologia, que é interdisciplinar, pois, podem-se desenvolver atividades integrando todas as áreas do currículo escolar. Sabe-se que a utilização do computador aliado a suas ferramentas pode ser tomada como complemento metodológico pode constituir-se em instrumentos facilitador na superação de algumas barreiras do processo de ensino-aprendizagem.
Segundo Lévy (1996), a era atual das tecnologias da informação e comunicação estabelece uma nova forma de pensar sobre o mundo que vem substituindo princípios, valores, processos, produtos e instrumentos que mediam a ação do homem com o meio.
Dentre os recursos computacionais que podem auxiliar o processo de ensino e aprendizagem, destacam-se os aplicativos de programas para produção de textos, planilhas, gráfico, Movie Maker e apresentações de trabalhos (Word, Excel e PowerPoint). Também sobressaem os jogos educativos e a internet com uma gama imensa de possibilidades (pesquisas, correio eletrônico, chats, teleconferências e hipertextos). Uma ação docente inovadora precisa contemplar a instrumentalização desses recursos disponíveis.
Segundo Valente (1998), o aprendizado ocorre pelo fato de o aluno estar executando uma tarefa por intermédio do computador. Esta tarefa pode ser a elaboração de um texto através de um processador, uma pesquisa num banco de dados já existente ou mesmo a criação de um novo banco de dados, a resolução de problemas de diversos domínios do conhecimento e a representação desta resolução de acordo com uma linguagem de programação, o controle de processos em tempo real como objetos que se movem no espaço, experimentos de um laboratório de física ou química, a produção de uma música ou a comunicação e o uso de redes de computadores, ou mesmo o controle administrativo da classe e dos alunos. Assim, este projeto propõe a utilização do computador, em seus mais diversos aplicativos, nas práticas metodológicas do ensino de Geografia em sala de aula.
O que se espera com o uso racional e sistemático desse recurso didático é a criação de situações em que o aluno sinta-se atraído pelas propostas sugeridas pelo professor, por isso é importante uma formação básica densa. Reconhecidamente é um recurso que se apresenta didático; desde que mediado adequadamente pelo professor, é possível verificar que o aluno se apropria mesmo de temas outrora considerados "indigestos".
2.2.Tecnologias de Informação e Comunicação
A palavra TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação) constrói-se da seguinte forma: Informática
· Tratamento automático de informação por computadores. Tecnologias de Informação
· Processo de tratamento central e comunicação da informação através de hardware e software. Tecnologias de Informação e Comunicação
· Transmissão de informação através de redes de computadores e meios de comunicação.
O termo Tecnologias de Informação e Comunicação tem vindo a ser utilizado para representar a fusão entre a informática, telecomunicações e diferentes medias eletrónicos. (Thomazini,2006).
O objetivo das TIC é promover a cultura e a formação essencial ao desenvolvimento da sociedade da informação e propor uma visão estratégica.
As Tecnologias de Informação Comunicação, nomeadamente, a Internet têm vindo a ser integradas na atividade humana, mas este processo não é neutro nem homogéneo, no sentido em que não chega a todos os lugares nem a todas as pessoas da mesma forma, nem com os mesmos propósitos. Se a chegada da Era Digital permitiu e impulsionou maior agilidade e velocidade na comunicação, o campo educacional deve avançar com mecanismos que permitam que o seu público, alvo tenha capacidades cognitivas para acompanhar esta realidade.
A passagem da cultura de massas à cultura multimediática é marcada pela propagação, global e altamente veloz, das correntes de informação, especialmente por via digital e em rede. As sociedades contemporâneas são learning cultures1 (Buckingham, 2000), potencialmente geradoras de indivíduos dependentes de informação: são os novos “infoadictos”.
Segundo Damasio (2008) “A forma como os sujeitos se apropriam de cada novo dispositivo tecnológico, configura novas formas de mediação e posicionamento relativo do sujeito face à tecnologia”.
É quase impossível pensar o mundo sem as tecnologias de informação e comunicação. Quem não as dominar minimamente é considerado analfabeto, por isso é importante educar as crianças para um uso apropriado destes meios. As TIC devem ser utilizadas dentro e fora da aula para fins de ensino ou lúdicos. No entanto é essencial que impere o bom senso e por isso encarregados de educação e professores devem ser capazes de orientar as crianças no seu dia-a-dia.
Os limites da tecnologia são vários, as organizações curriculares e escolares, não são, muitas vezes, compatíveis com o potencial da tecnologia, devido às metodologias de avaliação da mesma ou simplesmente da incompreensão do papel e possibilidades das TIC’s quando introduzidas em contextos educativos (Galanouli, Murphy & Gardner, 2004).
2.3.Internet e Literacias na Educação
Termos como Internet e WWW (World Wide Web) enraizaram-se no vocabulário quotidiano e na vivência de cada cidadão, como comprova a expressão “a Internet é o tecido das nossas vidas” (Castells,(2004)). A internet reflete-se na reorganização das nossas vidas, no modo como comunico e como aprendo.
O’ Reilly (2005) propôs o conceito de Web 2.0, que consiste na conceptualização de uma nova geração de aplicações na Web, que é vista como uma plataforma em que tudo está acessível. A maior parte do software já não necessita estar instalado nos computadores pessoais pois está disponível online, facilitando a edições e publicações imediatas, como a Wikipedia, ou o blog.
O acesso à internet nas escolas, o equipamento das salas de informática e a iniciativa “Escola, Professores e Computadores Portáteis” criaram as condições físicas para que professores e alunos pudessem usufruir da diversidade de informação online, da comunicação, da colaboração e partilha de saberes com outros, tal como a facilidade de publicação online. A integração dos serviços deinternet nas práticas letivas com um propósito definido de caráter disciplinar e transdisciplinar pode proporcionar um enriquecimento na abordagem dos objetivos das diversas disciplinas, na interação com outras fontes de saberes e na aquisição de capacidades de manipulação do meio virtual.
Levy (2001) encara a web como uma dimensão “oceânica e sem forma”, para a qual todos os que nela publicam contribuem. Todos os autores da Web se encontram, potencialmente, ao mesmo nível: “uma criança encontra-se aí em pé de igualdade com uma multinacional”. Não pelo seu reconhecimento/conhecimento, mas porque ambas podem publicar. É, pois, imperioso preparar as gerações para esta nova forma de estar, onde todos são consumidores e produtores e onde as capacidades de pesquisar e de avaliar a qualidade da informação são críticas (Carvalho, 2006; Carvalho et al., 2005).
2.4.TIC na Educação
Segundo Damasio “Os usos das TIC’s em contextos educativos abarcam um vasto conjunto de áreas, desde o simples uso do computador ou de um vídeo como suplemento expositivo, até ao uso de tecnologias colaborativas para aumentar os índices de colaboração e participação de estudantes, temporal ou especialmente separados”.
A escola deve desde o ensino primário preparar os cidadãos de forma a promover futuros profissionais competitivos e competentes. O aluno deve ter ao seu dispor um conjunto de ferramentas, o mais atualizadas possíveis, que lhe permitam acompanhar as exigências socialmente impostas.
Professores e encarregados de educação têm um papel de destaque na preparação dos alunos para lidarem com a quantidade de informação que lhes chega. As TIC devem ser exploradas de forma organizada, retirando o melhor partido das ferramentas que nos podem fornecer para a preparação do aluno a nível académico e profissional. Porém esta integração das TIC por si só não garante eficácia pedagógica total. As tecnologias não substituem as atuais pedagogias educativas, mas transformam o atual quotidiano do ensino. Os professores são novamente a chave para que esta adaptação seja um sucesso. 
CAPÍTULO III: METODOLOGIA
3.1. Metodologias 
O estudo pode considerar-se inscrito nas metodologias de tipo descritivo. O tipo descritivo pretende “identificar os principais fatores ou variáveis que existem numa dada situação ou comportamento.” (Pinto,1990).
Será utilizado o questionário como instrumento de recolha de dados. Segundo Fink (1995) “é um método de recolha de informação que permite descrever, comparar ou explicar conhecimentos, atitudes e comportamentos.”
3.2. Métodos 
Para avaliar e resolver o problema levantado, assim como atingir os objetivos traçados o presente trabalho basear-se-á em três etapas que são: recolha de dados, análise de dados e a suretação.
3.2.1.Método de abordagem
Instrumentos de recolha de informação
No processo de recolha de dados serão utilizados quatros questionários. Dois questionários realizados junto dos professores, um com questões fechadas e outro com questões abertas. Dois questionários realizados aos encarregados de educação com metodologias semelhante aos anteriores.
Todos os questionários serão entregues em mão, sendo esse momento utilizado para a explicação dos mesmos. Depois de preenchidos os questionários devem ser igualmente recolhidos em mão. Este procedimento permitirá trocar impressões com professores e encarregados de educação sobre o tema da investigação.
Os questionários de resposta fechada permitem ter uma noção mais objetiva do que se pretende questionar, facilita a resposta ao inquirido. No entanto as questões abertas justificam-se quando queremos obter respostas do foro opinativo.
Questionários dirigidos aos encarregados de educação:
· Questões fechadas-Informação sobre: idade, sexo, habilitações académicas.
· Nível de literacia tecnológica
· Utilização do computador. Programas que habitualmente utiliza
· Acesso à internet. Programas utilizados no acesso à internet.
3.3.Método de análise
Para a análise de dados usar-se-á o Microsoft Excell, para sistematizar os vários dados numéricos obtidos e deste modo, elaborar as tabelas e gráficos de frequência, comparando os resultados. Usar-se-á também a revisão bibliográfica, para sustentação do presente trabalho.
3.4. CRONOGRAMA 
	
	
	Meses
	
	
	Marco
	Abril
	Maio
	Junho
	Julho
	
	
	Semanas
	Semanas
	Semanas
	Semanas
	Semanas
	Nᵒ
	Actividades
	1ᵃ
	2ᵃ
	3ᵃ
	4ᵃ
	1ᵃ
	2ᵃ
	3ᵃ
	4ᵃ
	1ᵃ
	2ᵃ
	3ᵃ
	4ᵃ
	1ᵃ
	2ᵃ
	3ᵃ
	4ᵃ
	1ᵃ
	2ᵃ
	3ᵃ
	4ᵃ
	1
	 Escolha do tema e definição dos objectivos
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	2
	Planeamento das actividades
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	3
	Recolha de dados
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	4
	Análise de dados
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	5
	Interpretação dos resultados
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	6
	Compilação do trabalho.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	7
	Defesa Final
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Tabela 1: Cronograma das actividades
3.5.Orçamento
	N° ordem
	Descrição
	Quantidade
	Unidade
	Preço Unitário (Mtn)
	Preço Total
	1
	Máquinas fotográficas
	1
	1
	1000
	1000
	2
	Caderno de anotações
	1
	1
	100
	100
	3
	Pasta
	1
	 
	500
	500
	4
	Arquivo
	2
	 
	100
	200
	5
	Transporte 
	 1
	 1
	 1000
	1000 
	6
	Papel A4
	1
	Resma
	200
	200
	7
	Esferográfica
	1
	Caixa
	200
	200
	8
	Marcador
	1
	Caixa
	250
	250
	9
	Impressão
	6
	 
	120
	720
	10
	Transporte
	4
	Viagem
	60
	240
	Total
	 
	1535
	Custo total
	 
	3835
Tabela 2: orçamento 
4.Referências bibliográficas 
Akker, J. (1999). Principles and methods of development research. In Jan van den Akker et al. (Eds.). Design approaches and tools in education and Training. Dordrecht: Kluver Academic Publishers
Álvaro António Teixeira da Silva. Ensinar e Aprender com as Tecnologias. Instituto de Educação e Psicologia. Universidade do Minho. 2004.
Becker, H. J. (2000). Who’s Wired and Who’s Not: Children’s Access to and Use of Computer Technology. Children and Computer Technology,10, 2, pp. 44-75.
Bell, D., (1999) The Coming of Post-Industrial Society: a Venture in Social Forecasting, New York: Basic Books
Bourguignon, C. (1994). Comment intégrer l´ordinateur dans la classe de langue?Paris: CNDP.
Buckingham, D. (2003), Media Education: Literacy, Learning and Contemporary Culture, Cambridge, Polity Press.
Buckingham, D (2007), Beyond technology, children’s learning in the age of digital culture.London: Polity
Burn, A. & Durran, J. (2007) Media Literacy in the Schools, London: Paul Chapman
CADERNO CEDES, Campinas, vol. 25, n. 66, p. 185-207, maio/ago. 2005
Caderno de Geografia , Belo Horizonte, v.14, n.23, p. 103-111, 2º sem.2004
CAMINHOS DE GEOGRAFIA - revista on line org.br. Disponível em http://www.ig.ufu.br/revista/volume15/artigo2_vol15.pdf. Acessado em 24/07/2008
CAVALCANTI, Lana de Souza. Geografia e praticas de ensino. Goiânia: Alternativa,
CORRÊA, Tupã Gomes; OLIVEIRA, Pelópidas Cypriano de. A rockmania na cultura jovem. In: PACHECO, Elza Dias (org). Comunicação, educação e arte na cultura infanto-juvenil. São Paulo: Edições Loyola, 1991.
FERREIRA, M. Como usar a música na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2002.
FERRÉS, Joan. Vídeo e Educação. 2a ed., Porto Alegre: Artes Médicas (atualmente Artmed), 1996.
FISCHER, Rosa Maria Bueno. Televisão e educação: fruir e pensar a TV. Belo Horizonte:Ed. Autêntica, 2003, p. 111-153.
FRANCO, A. P. (Coord.). Álbum musical para o ensino de história e geografia no 1º grau. Uberlândia: Universidade Federal de Urbelândia, 1995
KENSKI, Vani M. Processos de interação e comunicação no ensino mediados pelas tecnologias. In: ROSA, Dalva E.G e SOUZA, Vanilton C. Didática e prática de ensino – interfaces com diferentes saberes e lugares formativos. Rio de Janeiro: DP&A, 2002, p.254-264.
LIBÂNEO, José Carlos. Adeus professor, adeus professora? Novas exigências educacionais e profissão docente. 5ª ed. São Paulo: Cortez, 2001. – (Coleção questões da Nossa Época
13

Continue navegando