Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
TRABALHO DE DIREITO EMPRESARIAL I LEONARDO ROSENO DA SILVA MATRÍCULA: 201709004151 DISCIPLINA: DIREITO EMPRESARIAL I TURMA: T3002 MEI – ME e EPP . RESUMO SOBRE O QUE REPRESENTAM E AS DIFERENÇAS ENTRE ESSAS FORMAS DE ENQUADRAMENTO. TRATAMENTO LEGAL. MEI – Microempreendedor Individual (art. 966 da Lei nº 10.406) São aqueles que trabalha por conta própria, tem registro de pequeno empresário e exerce umas das mais de 400 modalidades de serviços, comércio ou indústria. O MEI surgiu em 2008, com a Lei nº128, buscando formalizar trabalhadores brasileiros que, até então, desempenhavam diversas atividades sem nenhum amparo legal ou segurança jurídica. Entre os vários benefícios da formalização estão: aposentadoria, auxílio doença, auxílio maternidade, facilidade na aberturas de contas e obtenção de crédito, emissão de notas fiscais e redução do número de impostos. O Microempreendedor individual (MEI) é a regularização desenvolvida para enquadrar microempreendedores que não têm sócios, faturam até R$ 81 mil por ano. Esse profissional pode atuar na venda de produtos ou serviços, trabalha individualmente e é optante do Simples Nacional (Simei). Porém, pode ter um funcionário, ganhando até um salário mínimo. O profissional precisa cumprir com o pagamento de tributos específicos, como o Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS-MEI), que garante direitos básicos, como auxílio-maternidade e aposentadoria. As vantagens dessa modalidade empresarial são que sua regulamentação é por meio de um sistema simples. Que possui isenção de taxas e a tributação é baixa. Micro Empresa (ME) (art. 3º da Lei 123/06) São os empreendimentos que tem receita bruta anual inferior ou igual a R$ 360 mil. Para formalização, é necessário optar entre uma das formas de tributação (Simples Nacional, Lucro Real ou Lucro Presumido) e realizar o registro em uma Junta Comercial. Nesta opção, também só há um titular. Ele que responde totalmente pelos débitos da empresa. Além dos patrimônios pessoais e empresariais que se unificarem, ou seja, possui responsabilidade ilimitada. Tanto as sociedades empresárias quanto os empresários individuais poderão se enquadrar nessa categoria. Nessa modalidade, não há restrições para o desempenho de serviços, no entanto, é importante ter o controle do faturamento a partir do registro correto do fluxo de caixa (que deve ser realizado em toda empresa). Se o lucro ultrapassar o limite para ME, o contrato social deve ser revisto, alterando também o regime tributário do empreendimento. A Micro Empresa pode ser dividida em quatro categorias: sociedade simples, EIRELI, sociedade empresária e empresário. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp128.htm https://blog.sebrae-sc.com.br/novo-simples-nacional-quando-aderir/ https://blog.sebrae-sc.com.br/fluxo-de-caixa-para-mei/ Empresa de Pequeno Porte (EPP) (art. 3º da Lei 123/06) Negócios com limite de faturamento anual de R$ 4,8 milhões podem ser enquadrados como EPP. Da mesma forma que a ME, o titular de uma Empresa de Pequeno Porte deve formalizar o negócio em uma Junta Comercial, optando por um dos regimes tributários (Simples Nacional, Lucro Real ou Lucro Presumido). Semelhante aos padrões tributários de um ME, suas diferenças são basicamente de valor de faturamento. Ambas recebem benefícios em licitações públicas e são dispensadas da obrigatoriedade de contratar o Jovem Aprendiz. Aqui também, tanto as sociedades empresárias quanto os empresários individuais poderão enquadrar-se nessa categoria. As principais diferenças da Empresa de Pequeno Porte e da Microempresa estão nas faixas de desconto de receitas do Simples. Fora isso, não há diferenças significativas em suas operações: ambas podem ter quadro societário e mais de um funcionário, por exemplo. Poucos empresários sabem, mas ser ME e EPP também pode ter outros tipos de vantagens: a lei pede que esse tipo de empresa tenha preferência em licitações governamentais, para garantir uma competição mais justa entre as partes.
Compartilhar