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Estratégias de enfrentamento para o controle de Esquistossomose Discentes: Natália Matias Guedes Júlia Marília Oliveira Santos CONCEITO Esquistossomose, também conhecida como “xistose” ou “barriga d’água”, trata-se de uma doença parasitária causada pelo Shistossoma mansoni, que geralmente se prolifera em regiões com alta temperatura, falta de saneamento básico, caramujos em abudância, córregos, esgotos a céu aberto, lagoas, represas, valas e população em condições de risco. Fonte: Google NOTIFICAÇÃO: A elevada prevalência da Esquistossomose no Brasil é um fato preocupante, ou seja, um problema de saúde pública que atinge cerca de milhões de pessoas, sendo considerada uma doença de notificação compulsória. É uma doença de notificação compulsória nas áreas NÃO endêmicas, conforme a Portaria n° 1.271/2014. Nas áreas endêmicas é utilizado o Sistema de Informação do Programa de Vigilância e Controle da Esquistossomose – SISPCE. Entretanto, é recomendável que todas as formas graves, na área endêmica, sejam notificadas no SINAN. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2014). OBJETIVOS Estudo de caso, tem como objetivo principal, elaborar um plano de ação para o controle e/ou diminuição da doença. PLANO DE AÇÃO A Esquistossomose, por ser uma doença que reduz de forma significativa a qualidade de vida das pessoas acometidas e causa sobrecarga no sistema de saúde pública, existem estratégias que podem minimizar a contaminação, por meio de mudanças estruturais e das formas de interação do homem com o meio ambiente, por meio da educação sanitária, promovendo assim a saúde das pessoas. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2014). 1. Problemas detectados: Famílias que vivem em situações de risco sem água tratada e energia elétrica; Acúmulo de lixo a céu aberto; Animais que possam estar doentes e soltos; O não tratamento de esgoto e esgoto a céu aberto; Rua sem calçamento; Pessoas que não fazem nenhum tipo de acompanhamento; Baixo nível de escolaridade; Aumento populacional; Falta de saneamento básico; Hábitos de higiene precários; Questões culturais e baixo nível de escolaridade. 2. Formas de combate e controle: Identificar áreas de risco; Tratar pessoas com diagnóstico de esquistossomose; Educação em saúde para a população; Propor parcerias com a prefeitura para melhorar as medidas de saneamento básico; Buscar formas de controle juntamente com a prefeitura para o controle da esquistossomose; Aumentar o numero de informações sobre medidas de higiene de alimentos; Fornecimento de medicamentos para pessoas contaminadas; Buscar recursos para os desenvolvimentos de kits de testes rápidos com grande sensibilidade para as áreas que apresentam maior número de infectados; Investir no consumo de água potável, na falta de recursos financeiros da população mais carente, tentar medidas de tratamento da água; Realizar exames da população anualmente. 3. Profissionais envolvidos Profissionais de enfermagem; Secretaria de saúde; Vereadores; ACS; Farmacêutico do NASF; Prefeito; Epidemiologista. METAS De acordo com os dados apresentados na tabela ao lado, a meta da elaboração deste plano de ação é diminuir em 50 % dos casos de esquistossomose. REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da Saúde. Vigilância da esquistossomose mansoni. Diretrizes técnicas. 4° ed.,Brasília-DF, 2014.
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