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Comissionamento e Manutenção de Disjuntores de alta e média Tensão Esp. Gil dos Santos Crea: 22589 D-DF PRINCIPAIS TÓPICOS Principios de operação Tipos de equipamentos Comissionamento (ensaios) Manutenção (verificações e testes) 2 Disjuntor É considerado como o principal Ativo e Equipamento de proteção de linhas de transmissão e equipamentos de estações geradoras e transmissoras de energia (subestações). Ansi 52 3 DISJUNTOR FUNÇÕES Realizar manobras de abertura ou fechamento automático de um circuito sob todas as condições normais e anormais de operação Transportar em regime permanente a corrente de carga nominal do circuito que manobra sem aquecer fora dos limites permissíveis 4 EQUIPAMENTO NO SISTEMA ELETRICO 5 15/138k V 138k V 480 V Usina Geradora Distribuição Linhas de Transmissão SE Elevadora SE Abaixadora 138/15k V 15kV/ 480V USINA 440KV SUBESTAÇÃO 440KV SUBESTAÇÃO 440KV SUBESTAÇÃO 138KV DISJUNTOR LIGADO DISJUNTOR DESLIGADO DISJUNTOR: finalidade é ligar e desligar equipamentos do sistema, dimensionado para interromper circuitos com corrente Alimentação do comando elétrico é em 125VCC e do comando de acionamento é normalmente hidráulico pneumático, ou a mola com extinção do arco, gás SF6 ou Ar comprimido ou óleo isolante NECESSIDADE DA EXTINÇÃO DO ARCO ELÉTRICO 7 NECESSIDADE DA EXTINÇÃO DO ARCO ELÉTRICO (abertura do circuito) 8 NECESSIDADE DA EXTINÇÃO (fechamento do circuito) 9 O PROCESSO DE INTERRUPÇÃO DO ARCO ELÉTRICO PELO DISJUNTORInicio da Abert. dos contatos Ion.meio arco elétrico tx.ion> txdesion s extinção n R de contato Temperatura Recuperação dielétrico Zero de corrente 1/2ciclo arco TENSÃO DE RESTABELECIMENTO TRANSITÓRIO - TRT Definição: Tensão que aparece nos terminais do disjuntor a seguir da interrupção da corrente, no período transitório anterior ao amortecimento das oscilações. Característica: Solicitações ao dielétrico do disjuntor. Altas taxas de crescimento (cerca de kV/ms). Podem provocar reignições no disjuntor por mais meio ciclo (falha no disjuntor). Define a capacidade do disjuntor interromper uma falta PROCESSO DE INTERRUPÇÃO DO ARCO ELÉTRICO PELO DISJUNTOR Fase térmica : (corrente) Troca do meio Energia dissipada (RI2) Fase dielétrica: (tensão) Taxa de crescimento Suportabilidade dielétrica Geometria da câmara de extinção e dos contatos; Meio de extinção e suas condições de resfriamento; Velocidade de abertura dos contatos; Tempo de arco (capacidade térmica e particularidade de projeto) CLASSIFICAÇÃO DOS DISJUNTORES São classificados de acordo com o elemento utilizado na sua interrupção e com o seu acionamento. CLASSIFICAÇÃO DOS DISJUNTORES Classificações: Quanto ao meio de interrupção Isolante elétrico (Dielétrico) utilizado na câmara de extinção de arco. * Câmara de extinção: local onde ocorre abertura dos contatos do disjuntor e a extinção do arco elétrico 14 FINALIDADE DO ISOLANTE NA CÂMARA DE EXTINÇÃO 15 Quando aberto, manter uma rigidez dielétrica de isolamento entre seus contatos e entre estes e a terra para tensão de operação e sobretensões internas Quando fechado, manter uma rigidez dielétrica dos contatos para a terra CLASSIFICAÇÃO DOS DISJUNTORES 16 Interrupção pode ser utilizado: Óleo mineral isolante Ar-comprimido Hexafluoreto de enxofre (SF6) Vácuo DISJUNTORES Classificações: Quanto ao acionamento O que é o acionamento ? mecanismo utilizado para a movimentação dos contatos do disjuntor Quais os tipos utilizados ? Sistema hidráulico Sistema pneumático Mola 17 ACIONAMENTO 18 Haste isolada Tipo de acionamento MOLA HIDRÁULICO PNEUMÁTICO CILINDRO HIDRÁULICO 201 EXEMPLO DE ACIONAMENTO DISJUNTOR FX 21 EXEMPLO DE SISTEMA A MOLA 22 EXEMPLO DE SISTEMA A MOLA 23 MÉTODOS DE INTERRUPÇÃO Disjuntores a óleo grande volume de óleo (GVO)-(BOCB) pequeno volume de óleo (PVO)-(MOCB) Disjuntores a ar comprimido Disjuntores a SF6 pressão única Dupla pressão Disjuntores a vácuo MÉTODOS DE INTERRUPÇÃO Disjuntores a óleo Meio isolante e de interrupção: Óleo isolante mineral Características : Rigidez dielétrica : novo = 40 kV (método ASTM) usado = 22 kV Conteúdo de água: novo = 20 ppm (método ASTM) usado = 50 ppm Fator de potencia: novo < 0,05% a 20°C usado ≤ 1% a 20°C MÉTODOS DE INTERRUPÇÃO Disjuntores a óleo Efeito hidrogênio: Efeito do fluxo liquido A ocorrência de um arco elétrico no óleo isolante dá origem a grandes quantidades de hidrogênio (H2) e acetileno (C2H2) com pequena quantidade de metano (CH4). *Hidrogênio- refrigerante e inflamável MÉTODOS DE INTERRUPÇÃO Disjuntores a óleo 27 MÉTODOS DE INTERRUPÇÃO Disjuntores a óleo Modos de extinção: Com sopro Radial utilizado no GVO (BOCB) Com sopro axial utilizado no PVO (MOCB) MÉTODOS DE INTERRUPÇÃO DISJUNTOR A GRANDE VOLUME DE ÓLEO BOCB (Bulk Oil Circuit Breaker) MÉTODOS DE INTERRUPÇÃO DISJUNTOR A GRANDE VOLUME DE ÓLEO MÉTODOS DE INTERRUPÇÃO DISJUNTOR A GRANDE VOLUME DE ÓLEO MÉTODOS DE INTERRUPÇÃO DISJUNTOR A GRANDE VOLUME DE ÓLEO MÉTODOS DE INTERRUPÇÃO DISJUNTOR A GRANDE VOLUME DE ÓLEO (GVO) Vantagem: Alta capacidade de interrupção Desvantagem: Grande quantidade de óleo; ex: westhinghouse 6000 L Risco de incêndio; Alto custo de manutenção; Inadequados para manobra de bancos de capacitores e reatores; Fora da linha de fabricação. Característica: Utilizado em tensões até 230kV Mecanismos: pneumático e a mola MÉTODOS DE INTERRUPÇÃO Disjuntor GVO MÉTODOS DE INTERRUPÇÃO Disjuntor GVO MÉTODOS DE INTERRUPÇÃO DISJUNTOR A GRANDE VOLUME DE ÓLEO SISTEMA DE ACIONAMENTO DO GVO A extinção desse disjuntor é a óleo isolante porém o acionamento do mecanismo que movimenta os contatos é pneumático SISTEMA DE ACIONAMENTO DO GVO Sistema de Acionamento do GVO Bobina abertura Bobina fechamento Entrada ar comprimido SUBESTAÇÃO COM GVO MÉTODOS DE INTERRUPÇÃO disjuntor a pequeno volume de óleo (PVO) MOCB( minimum oil circuit breakers) Evolução do GVO DISJUNTOR A PEQUENO VOLUME DE ÓLEO Vantagens Manutenção simples e pratica; Experiência em serviço grande; Confiabilidade. Desvantagens Não é adequado ao uso em sistema de extra alta tensão; Quando aumenta a tensão aumenta o número de pontos de corte por pólo. Inadequados para manobra de banco de capacitores e reatores Características Utilizado em circuitos de media e baixa tensão (até138kV) Mecanismos de acionamento a mola e hidráulico PRINCIPIO DE EXTINÇÃO CÂMARA AXIAL PRINCIPIO DE EXTINÇÃO CÂMARA RADIAL DISJUNTOR A PEQUENO VOLUME DE ÓLEO ATÉ 36kV DISJUNTOR A PEQUENO VOLUME DE ÓLEO ATÉ 36kV MODELO SIEMENS 3AC DISJUNTOR A PEQUENO VOLUME DE ÓLEO ATÉ 36kV MODELO SIEMENS 3AC MECANISMO DE ACIONAMENTO A MOLA 1. Cx do mecanismo 2. Mola de fechamento 3. Mola de abertura 4. Bloco de comando 5. Trava de ligação 6. Eixo de carga da mola 7. Bloco de carga da mola 8. Eixo de manobra 9. Acionamento motorizado 10.Alavanca de disparo 11.Indicador de mola carregada 12.Indicador Ligado / Desligado 13.Chave de contatos auxiliares MECANISMO DE ACIONAMENTO A MOLA DISJUNTOR A PEQUENO VOLUME DE ÓLEO 138kV DISJUNTOR A PEQUENO VOLUME DE ÓLEO 138kV MECANISMO DO DISJUNTOR A PEQUENO VOLUME DE ÓLEO 138kV PVO BI-CÂMARA ATÉ 230 KV DISJUNTOR A AR COMPRIMIDO ABCB (Air Blast Circuit Breaker) disjuntor a jato de ar DISJUNTOR A AR COMPRIMIDO Características: Meio de extinção: Ar comprimido Mecanismo de acionamento : Pneumático Aplicado em tensões da media até a extra alta tensão. Sistema de pressurizaçãoda câmara durante a interrupção durante a interrupção e na pos. aberto Pressurização permanente DISJUNTOR A AR COMPRIMIDO Vantagens Disponibilidade total do meio extintor, possibilitando sua constante renovação sem poluir a natureza. Utilizar o ar comprimido como meio de acionamento Possibilidade de ajustar a capacidade de interrupção e isolamento variando a pressão de operação do ar comprimido (isolação proporcional a pressão) A compressibilidade do meio extintor permite que as estruturas fiquem isentas das ondas de choque geradas pelo arco Desvantagens Alto custo do sistema de geração do ar comprimido Necessidade de uma manutenção constante para produzir ar comprimido. O alto nível de ruído junto a áreas residenciais. PRINCIPIOS DA INTERRUPÇÃO A AR Só sopro Sopro lateral ou fluxo cruzado DISJUNTOR A AR COMPRIMIDO Sistema de sopro unidirecional Sistema de sopro bidirecional PRINCIPIOS DA INTERRUPÇÃO A AR Sopro lateral ou fluxo cruzado PRINCIPIOS DA INTERRUPÇÃO A AR Sopro central ou fluxo axial PRINCIPIOS DA INTERRUPÇÃO A AR Sopro central ou fluxo axial PRINCIPIOS DA INTERRUPÇÃO A AR Sopro central ou fluxo axial BBC (DLF, DLVF DLVFK) EXEMPLO DISJUNTOS BBC (DLF, DLVF DLVFK) ACIONAMENTO E EXTINÇÃO A AR COMPRIMIDO - (Abertura) 1° Etapa EXEMPLO DISJUNTOS BBC ACIONAMENTO E EXTINÇÃO A AR COMPRIMIDO - (Abertura) 2° Etapa EXEMPLO DISJUNTOS BBC ACIONAMENTO E EXTINÇÃO A AR COMPRIMIDO - (Abertura) 3° Etapa EXEMPLO DISJUNTOS BBC ACIONAMENTO E EXTINÇÃO A AR COMPRIMIDO - (Fechamento) 1° Etapa EXEMPLO DISJUNTOS BBC ACIONAMENTO E EXTINÇÃO A AR COMPRIMIDO - (Fechamento) 2° Etapa OPERAÇÃO DO DISJUNTOR BBC DLFVK OPERAÇÃO DO DISJUNTOR BBC DLFVK PRINCIPIOS DA INTERRUPÇÃO A AR PRINCIPIOS DA INTERRUPÇÃO A AR exemplo: interrupção fluxo axial PRINCIPIOS DA INTERRUPÇÃO A AR exemplo: interrupção fluxo axial PRINCIPIOS DA INTERRUPÇÃO A AR exemplo: interrupção fluxo axial OFICINA DE REPAROS DISJUNTORES A AR (DOFE). MINAS GERAIS CTE. OFICINA DE REPAROS DISJUNTORES A AR (DOFE). MINAS GERAIS CTE. DISJUNTOR A AR COMPRIMIDO DISJUNTOR A AR COMPRIMIDO COMANDO PNEUMATICO CENTRAL DE AR COMPRIMIDO DISJUNTOR A AR COMPRIMIDO •Nº de disjuntores; •Nº de ciclos de operação; •Consumo de ar por disjuntor; •Perdas por vazamento; •Outros consumos de ar INTERRUÇÃO A HEXAFLUORETO DE ENXOFRE (SF6) O SF6 é um composto químico inorgânico formado por um átomo central de enxofre, ligado simetricamente a seis átomos de flúor INTERRUÇÃO A HEXAFLUORETO DE ENXOFRE (SF6) INTERRUÇÃO A HEXAFLUORETO DE ENXOFRE (SF6) Utilizado inicialmente como gás refrigerante de geladeiras em 1930. Características: incolor inodoro atóxico não inflamável eminentemente isolante com rigidez dielétrica 2,5 a 3,5 > que o ar condutor térmico grande capacidade de capturar elétrons facilmente detectável (Hallotec). Qualidade de sua utilização Excelente meio isolante; Características favoráveis a interrupção da corrente elétrica. Condições prejudiciais a sua estabilidade: Quantidade excessiva de umidade Redução de tensão suportável na superfície dos materiais isolantes no gás Formação de materiais que atacam a componentes do disjuntor(enxofre) Vantagens É reciclável- (regeneração) Permite instalações de AT compactas.(GIS) INTERRUÇÃO A HEXAFLUORETO DE ENXOFRE (SF6) Gás SF6 Absorvente de SF6 Alumina ativada Tamis molecular Finalidade remover umidade remover impurezas resultantes da interrupção do arco criar uma reserva de SF6 TENSÃO DISRUPTIVA X PRESSÃO Comparação entre o ar, SF6 e o óleo. DISJUNTOR A SF6 – DUPLA PRESSÃO Pressão no reservatório de alta do SF6: 20 Bar Pressão de baixa do SF6 no disjuntor: 2,5 Bar DISJUNTOR A SF6 – DUPLA PRESSÃO Pressão no reservatório de alta do SF6: 20 Bar Pressão de baixa do SF6 no disjuntor: 2,5 Bar Bombeamento por compressor Mecanismo:pneumático DISJUNTOR A SF6 – dupla pressão DISJUNTOR A SF6 – PRESSÃO UNICA Pressão do SF6 : 6 a 8 Bar, 2° geração, fabricado a partir da década de 60 O Mecanismos pode ser: Pneumático, A mola, Hidráulico. DISJUNTOR A SF6 – PRESSÃO UNICA Interrupção do arco: Os Disjuntores com interrupção a Gás SF6 são extremamente simples e compactos no projeto, devido ao fato de que não são necessárias válvulas de escape de gás ou de exaustão, e a força de separação dos contatos simultaneamente aciona o pistão que produz o sopro sobre o arco Pressão do SF6 : 6 a 8 Bar, 2° geração, fabricado a partir da década de 60 O Mecanismos pode ser: Pneumático, A mola, Hidráulico. DISJUNTOR A SF6 – PRESSÃO UNICA DISJUNTOR A SF6 – PRESSÃO UNICA Interrupção do arco: Pressão do SF6 : 6 a 8 Bar, 2° geração, fabricado a partir da década de 60 O Mecanismos pode ser: Pneumático, A mola, Hidráulico. DISJUNTOR A SF6 – PRESSÃO UNICA Pressão do SF6 : 6 a 8 Bar, 2° geração, fabricado a partir da década de 60 O Mecanismos pode ser: Pneumático, A mola, Hidráulico. DISJUNTOR A SF6 ABB COMANDO A MOLA MECANISMO A MOLA DISJUNTOR A SF6 MITSUBISHI COMANDO AR COMPRIMIDO EXEMPLO DE DISJUNTOR COM ACIONAMENTO PNEUMATICO E TANQUE MORTO. EXEMPLO DE DISJUNTOR COM ACIONAMENTO PNEUMATICO E TANQUE MORTO. DISJUNTOR A SF6 MERLIN GERIN COMANDO HIDRÁULICO (FA2) DISJUNTOR A SF6 MERLIN GERIN COMANDO HIDRÁULICO (FA4) DISJUNTOR A SF6 MERLIN GERIN COMANDO HIDRÁULICO (FA6) COMANDO HIDRÁULICO (FA) DISJUNTOR A VACUO DISJUNTOR A VÁCUO (VCB) Vantagens Intercambiável com disjuntores a PVO em painéis; Curto tempo de arco minimizando o desgaste dos contatos; Não apresenta risco de incêndio; Executam rápido religamento; Reduzida necessidade de manutenção; Vida elétrica elevada. Desvantagens Custo elevado Difícil controle do vácuo Clara tendência a provocar sobretensões , necessário o uso de filtros no caso de reatores e capacitores. Característica Aplicáveis em tensões até 36kV DISJUNTOR A VÁCUO DISJUNTOR A VÁCUO I > 10kA I < 10kA DISJUNTOR A VÁCUO Mecanismo a mola Mola de abertura Botoeiras de Fechamento Abertura Mola de fechamento Indicador de posição Motor Ch contatos aux.Mecanismo de carregamento Eixo de comando Acionamento manual ACESSORIOS PARA DISJUNTORES CAPACITOR DE EQUALIZAÇÃO RESISTOR DE PRE-INSERÇÃO Acessórios Capacitor equalizador : Distribuir a tensão entre as câmaras da fase de um disjuntor Resistor Abertura equalizar tensões entre câmaras Reduzir sobretensões abert. Pq I ind., taxas de crescimento da TRT em faltas quil., redução das tensões de restabelecimento na abert. I capacitivo. Fechamento Chaveamento de banco de capacitores, LTs longas, trafos e autotrafos CAPACITOR EQUALIZADOR CAPACITOR EQUALIZADOR 1ºcâmara 2ºcâmara 3ºcâmara 4º câmara VV2 V1 sem capacitor com capacitor distribuição ideal CIRCUITO ELÉTRICO DO DISJUNTOR Comando de manobra: Comando de proteção: Sistema de alimentação auxiliar Sinalização e alarme 116 CIRCUITO ELÉTRICO DO DISJUNTOR 117 CIRCUITO ELÉTRICO DO DISJUNTOR 118 CIRCUITO ELÉTRICO DO DISJUNTOR ENSAIOS TIPOS DE ENSAIOS ENSAIOS DE TIPO ENSAIOS DE ROTINA ENSAIOS DE ACEITAÇÃO ( COMISSIONAMENTO) ENSAIOS DE MANUTENÇÃO ENSAIO DE DISJUNTORES • ENSAIOS DE TIPO • ENSAIOS DE ROTINA • ENSAIOS DE ACEITAÇÃO • ENSAIOS DE MANUTENÇÃO ENSAIOS DE TIPO (LABORATÓRIO) Finalidade : verificar as características de projeto dos disjuntores, dos seus dispositivos de manobra e de seus equipamentos auxiliares - Ensaio Mecânico. - Ensaio de Elevação de Temperatura. Ensaios Dielétricos. Ensaio de Tensão Suportável de Impulso Atmosférico. Ensaio de tensão suportável de impulso de Manobra(a seco e sob chuva). - Ensaios de Estabelecimento e Interrupção. Ensaios de Faltas Quilométrica. ENSAIOS DE TIPO (LABORATÓRIO) - Ensaios de Manobra em Discordância de Fases. - Ensaios de CorrenteSuportável de Curta Duração. Ensaios de Manobra de Corrente de Linhas em Vazio. Ensaios de Manobra de Corrente de Magnetização (transformadores), - Ensaios de Manobra de Pequenas Correntes Indutivas (reatores), - Ensaios de Manobra de Bancos de Capacitores. - Ensaios de Interrupção de Corrente com Zeros Atrasados. - Ensaios Mecânicos e Térmicos na Porcelana ENSAIOS DE TIPO (LABORATÓRIO) - Ensaio de Pressão do Vento (esforços nos Terminais). - Ensaios no conjunto sincronizador e disjuntor ENSAIOS DE ROTINA Finalidade: verificar possíveis defeitos de mão de obra ou de material na fabricação do disjuntor Ensaios de Tensão Suportável à Freqüência Industrial a Seco no circuito principal Ensaios de Tensão Suportável à Freqüência Industrial nos circuitos de comando e nos circuitos auxiliares. Medição de Resistências ôhmicas do circuito principal. Ensaios de Funcionamento Mecânico correta dos disjuntores Verificação da placa de identificação. ENSAIOS DE ROTINA Ensaios de verificação da fiação secundária e de controle. Ensaios de verificação de resistores, resistências de aquecimento e bobinas de operação e reles. Ensaios de verificação de espaçamentos e ajustes mecânicos Ensaios de verificação dos valores dos resistores e capacitores ligados ao circuito principal Ensaio de verificação das principais dimensões. Ensaio nas buchas de disjuntores de alta tensão (quando aplicável ) ENSAIOS DE ROTINA Ensaios nos reservatórios de ar ou gás. Ensaios de pressão. Ensaios de vazamento. Ensaios de Determinação dos Tempos de Operação. Ensaios no Sistema Acumulador de Energia. Ensaios nos Elementos de Equalização de Tensão. Ensaios nos Sistemas de Ar Comprimido e Hidráulico Ensaios no Sincronizador ENSAIOS DE ACEITAÇÃO COMISSIONAMENTO Verificação do correto funcionamento dos contadores de operação; Verificação do correto funcionamento das proteções do disjuntor conforme especificado no manual; Ensaios de estanqueidade de gás SF6, ar comprimido e/ou óleo hidráulico (12hs pos. fech- 12hs pos. abert.). ENSAIOS DE ACEITAÇÃO (COMISSIONAMENTO) Medição de Resistências ôhmicas do circuito principal; Ensaios de Determinação dos Tempos de Operação (abertura, fechamento, curto-circuito, pré-inserção dos resistores), discrepância (módulos, resistores e fases); Medição dos valores de resistência ôhmica das bobinas e resistência de aquecimento; Medição das perdas e capacitâncias dos capacitores equalizadores; Medição da umidade do gás após pressurização do disjuntor (300ppmv); ENSAIOS DE ACEITAÇÃO (COMISSIONAMENTO Medição do ciclo de funcionamento com o circuito de comando nas condições nominais; Medição das pressões de pré-carga dos acumuladores; Verificação da veracidade dos dados de placa; Verificação da fiação e dos valores de tensão dos componentes do circuito de comando que deverão estar na tensão nominal do circuito; Verificação da correta operação dos manostatos e pressostatos; Verificação do correto funcionamento do termostato dos resistores de aquecimento; Verificação do correto funcionamento das chaves de contatos auxiliares; MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO Conjunto de ações que se realiza direta ou indiretamente em um equipamento ou sistema com a finalidade de verificar, manter ou restabelecer suas condições de cumprir com segurança e confiabilidade suas funções. Aumentar o tempo de vida; Reduzir do número de falhas ou defeitos; Detectar previamente as falhas ou defeitos; Reduzir os custos em operação. MANUTENÇÃO Corretiva: reparar ou substitui um ou conjuntos componentes inoperante. Emergência Urgência Programada MANUTENÇÃO Preventiva Detectar previamente a falha ou defeito Vantagens : custo menor; Intervenção programada; melhor produtividade e redução de pessoal Minimização de efeitos ao sistema Desvantagens: Número de intervenções desnecessárias MANUTENÇÃO Preditiva monitoramento continuo de parâmetros do equipamento : Tempos de operação; Partida de bombas e compressores; Variações de pressão (óleo e gás); Número de operações; Quantidade de corrente interropida; Condições do meio ambiente; INSTRUMENTO DE MEDIÇÃO DE RESISTÊNCIA DE CONTATO (MICROÔMIMETRO) Ensaio de Resistência de Contato R contato < ( 325 / ( corrente de carga do disjuntor) 2 ) * 10 -6 Iaplic = 100A 80 2015 INSTRUMENTO DE MEDIÇÃO DOS TEMPOS DE OPERAÇÃO Exemplo de oscilógrafo TEMPOS DE OPERAÇÃO Pólo 1 Pólo 2 Pólo 3 52X1 Bobina fechamento Pólo1 Pólo 3 discrepância Pólo 2 t (ms) Tempo de fechamento TEMPOS DE OPERAÇÃO 52X1 Bobina fechamento t (ms) Resistor de pré-inserção Resistor de pré-inserção Resistor de pré-inserção Câmara principal Câmara principal Câmara principal Entrada do Resistor de pré-inserção Fechamento do contato principal Tempo de inserção do resistor auxiliar de fechamento TEMPOS DE OPERAÇÃO Pólo 1 Pólo 2 Pólo 3 52X1 Bobina fechamento t (ms) Bobina de abertura Tempo de fechamento Tempo de curto-circuito TEMPOS DE OPERAÇÃO Pólo 1 Pólo 2 Pólo 3 Bobina abertura Pólo1 Pólo 3 discrepância Pólo 2 t (ms) Tempo de abertura TEMPOS DE OPERAÇÃO Bobina fechamento t (ms) Resistor de pré-inserção Resistor de pré-inserção Resistor de pré-inserção Câmara principal Câmara principal Câmara principal Entrada do Resistor abertura do contato principal Tempo de inserção do resistor auxiliar de abertura ENSAIOS DE ISOLAMENTO Materiais isolantes no disjuntor: Sólidos -> papel, resina, epóxi, fibra de vidro, porcelana, etc. Líquidos -> óleo mineral, óleo sintético. Gasoso -> SF6, nitrogênio, ar comprimido Perdas dielétricas por efeito Joule perdas por condução - presença de impurezas no interior do isolamento perdas por polarização – umidade, poeira e baixa viscosidade perdas por descargas parciais – deterioração e falhas no isolamento ENSAIOS DE ISOLAMENTO Com corrente continua medição da corrente de fuga ou condução (Megger) Pela superfície Através do isolamento Com corrente alternada Medição do fator de potencia e das perdas (Doble, CPC 100, ETC.) ENSAIO DE MEGGER Medição da resistência de isolamento ENSAIO DE MEGGER Medição da resistência de isolamento ENSAIO DE MEGGER Medição da resistência de isolamento (para PVO) ENSAIOS DE ISOLAMENTO Em corrente continua INSTRUMENTO DE MEDIÇÃO DE FATOR DE POTÊNCIA ENSAIOS DE ISOLAMENTO Em corrente alternada ENSAIO DE FATOR DE POTÊNCIA ENSAIO DE FATOR DE POTÊNCIA No Pos. DJ HV LV TERRA CH. SEL KV ISOL. MED. WATTS mA CAPAC (pF) 1 AB D A B UST 10 CC1+CP1+CA1 0,050 – 0,300 9,0 - 10,0 2500 2 AB D B A UST 10 CC2+CP2+CA2 0,050 – 0,300 9,0 - 10,0 2500 3 AB D A, B - GRD 10 CCS+RHA 0,010 - 0,030 0,20 - 0,45 Valores admissíveis para a rigidez do óleo isolante em disjuntor: ASTM – D877 Limpo – 40kV; Usado – 22kV; Mínimo – 15kV. Método utilizado: Medição de Rigidez Dielétrica de Óleo Isolante PROCEDIMENTOS NA REALIZAÇÃO DA MANUTENÇÃO Para permitir a realização do serviço,deve-se prever: Qual o tipo de equipamento a trabalhar; Qual o tipo de serviço a realizar; Quanto tempo necessário para o serviço; Quantas e quais pessoas comporão a equipe; Quais as ferramentas e instrumentos necessários; Material necessário ao trabalho; Planejamento para a realização do trabalho; Atendimento a NR-10 PROCEDIMENTOS NA REALIZAÇÃO DA MANUTENÇÃO Cuidados a serem previstos durante a realização de manutenção internas em disjuntores: Desligar o circuito de comando, Retirar a pressão do comando hidráulico, Retirar a pressão de ar comprimido, Retirar a pressão do SF6, Drenagem do óleo e areação do meio ENERGIZANDO EQUIPAMENTO OBRIGADO!!!
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