Buscar

Fichamento 01 Direito Administrativo

Prévia do material em texto

Aluna: Luara Ilary Sousa Silva RGM:20136277
Professora: Regiane Presot
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 33. Ed. São Paulo: Atlas, 2019.
Unidade I: Direito Administrativo;
Unidade II: Administração Pública;
Unidade III: Estrutura e Organização da Administração;
Unidade IV: Entidades da Administração Indireta;
Unidade V: Novas figuras da Reforma Administrativa e Terceiro Setor.
 O Direito Administrativo no âmbito das relações jurídicas apresenta normas e princípios que nele estão inseridos, teve o seu Ascenso com a origem do Estado de Direito, de maneira que passou a ser notado pela sociedade com o intuito de tornar possível a regulamentação das normas e o Poder, também a criação de órgãos para o controle da administração pública. Há uma distinção acerca desse Direito, para melhor compreensão, acerca das atividades administrativas elaboras em si mesmas, em contrapartida, aos interesses do Estado, mas a notória é o visionamento desse direito voltado constantemente ao interesse público e as relações que o norteiam, sendo elas as pessoas e órgãos do Estado, bem como a coletividade de maneira objetiva, assegurando também o devido respeito e cumprimento aos princípios e normas elencados na constituição federal, todavia o conceito de Direito Administrativo deve ponderar a realidade jurídica do seu tempo e espaço para que de maneira articulada atue na esfera da Administração Pública e a execução das funções administrativas.
 O autor cita em sua obra ‘’ O estudo moderno do Direito não mais comporta a análise isolada e estanque de um ramo jurídico. Na verdade, o Direito é um só; são as relações jurídicas que podem ter diferente natureza. ’consequentemente no campo da sociedade e convivência social o Direito surge com a ideia de delimitar a atuação do povo através de normas de conduta que visam a manutenção da paz, da boa convivência, a justiça social e o bem-estar coletivo. É notório saber que não detemos de apenas um ramo jurídico, mas sim várias linhas de interpretação e pensamentos para os diversos ramos do Direito que abrange e disciplinam as normas umas sobre as outras de forma literal e entre eles temos a positivação do Direito administrativo que surgiu com os movimentos constitucionalistas, sob à ótica do contexto histórico, e perdura até os dias atuais sempre em consonância com o embasamento constitucional. 
 Dessa forma, no ordenamento jurídico vamos encontrar diversos contatos do Direito Administrativo com as outras relações jurídicas, e são eles, Direito do Trabalho, empresarial, civil, comercial, urbanístico, tributário, penal, processual e de forma mais intensa o direito constitucional.
 A interpretação jurídica expressa-se na função de constatar o sentido e o alcance de seus preceitos normativos, o Autor faz questão de enfatizar as três características principais relativas a esse direito, ‘’ (1ª) constitui um direito novo, já que se trata de disciplina recente com sistematização científica; (2ª) espelha um direito mutável, porque ainda se encontra em contínua transformação; e (3ª) é um direito em formação, não se tendo, até o momento, concluído todo o seu ciclo de abrangência.’’
- Administração Pública
 Em sua obra, Carvalho Filho aborda sobre os sentidos da Administração pública na página 86 e nos traz a importância de subdividir à luz dos executores da atividade pública, de um lado, e da própria atividade, de outro, sob essa perspectiva fica claro as diversas nuances de atividades que integram o objetivo do Estado. O Estado advém de um processo histórico e cultural da vivência a partir de diversos povos do mundo e o Direito Administrativo engloba a função do mesmo, seja ela de maneira executiva ou administrativa, satisfazendo a necessidade pública e agindo no interesse do deleite e gozo da coletividade.
 Ele ainda divide em dois tópicos (a administração pública), o sentido objetivo e o sentido subjetivo, no objetivo corresponde a uma associação de funções e organizações de prisma administrativo, com o intuito de realizar de forma imediata os atributos inerentes ao Estado, de uma forma geral, a função administrativa, seja através da organização interna ou através da mediação na esfera privada e por vezes de forma restritiva, como por exemplo o poder de polícia. Quanto ao sentido subjetivo, a administração pública incorpora um grupo de entidades jurídicas, órgãos públicos e agentes públicos, tais esses que constituem a estrutura da administração, para a completa e harmônica extensão devemos priorizar a função administrativa em si, e não o poder em que ela é exercida.
‘’ A Constituição vigente, é justo que se registre aliás, se houve com elogiável técnica ao dispor em separado da Administração Pública (Capítulo VII do Título III) e dos Poderes estruturais da República (Capítulos I, II e III do Título IV).’’ Diante dessa declaração de Carvalho Filho, é importante dispor que não se trata do Direito Administrativo determinar os desfechos do Estados, mas sim a Constituição que os fixa, perfaz então que esse ramo do Direito apenas realiza o que é já imposto na nossa constituição.
 Na Administração Pública estão inseridas algumas pessoas jurídicas, são elas as autarquias, sociedades de economia mista, empresas públicas e fundações públicas. Dispomos da Administração Direta, que desempenha as atividades administrativas e a Administração Indireta, atuando as entidades integrantes a função administrativa descentralizadamente., validados no Art. 37 da constituição federal.
 De fato, ao analisar os sujeitos funções administrativas, percebe-se a forte imposição do poder Executivo, mas é memorável que o poder judiciário e legislativos também exercem afazeres administrativos, de forma auxiliar e de apoio.
- Órgãos Públicos
 A figuração do Estado como pessoa jurídica ou ente personalizado desencadeia aos órgãos públicos que se caracterizam por serem centros de competência estabelecidos para o desempenho de funções estatais, por meio de seus agentes, e a sua atividade se dá por meio da pessoa que jurídica que o pertence, constituindo um alto número de repartições internas, em prol da sua organização, as repartições são denominadas de órgãos públicos, esses não detêm de personalidade jurídica e vontade própria, os seus atos são manifestados por pessoas físicas.
 O autor em sua obra aborda sobre a relação órgão/pessoa e teoria do órgão que dispõe que a vontade da pessoa jurídica deve ser manifestada aos órgãos que a compõem, sendo os órgãos formados de agentes, precedente a esse raciocínio o autor traz a seguinte convicção: ‘’ Passou-se a considerar os agentes como representantes do Estado (teoria da representação). Acerbas foram também as críticas a essa teoria. Primeiro, porque o Estado estaria sendo considerado como uma pessoa incapaz, que precisa da representação. Depois, porque se o dito representante exorbitasse de seus poderes, não se poderia atribuir responsabilidade ao Estado, este como representado. A solução seria, à evidência, iníqua e inconveniente. ’’
 Acerca da teoria do órgão, inspirada pelo jurista alemão Otto Gierke, é um dos princípios da teoria da responsabilidade subjetiva do Estado, que visa elucidar sobre a atribuição ao Estado dos atos praticados pelas pessoas físicas que operam em seu nome. Cabe ressaltar que essa teoria é aceita no sistema jurídico e todo o poder do agente ecoa de previsão legal. De maneira geral, se a atividade vier de um órgão, não é importante se tiver sido feita por um agente que não tenha aptidão legítima, de modo que os atos terão efeitos e serão atribuídos à pessoa jurídica.
 A criação e a extinção de órgãos dependem de lei, dispostas na Constituição, antes da EC nº 32 a estruturação e atribuição dos órgãos também dependiam de lei, mas com a EC essa medida não é imposta, dessa forma, depende de lei apenas a criação e extinção de órgãos, que podem ser elaboras pelo Presidente. Carvalho Filho se posiciona sobre a ‘’possíveldeflagração do processo do processo legislativo para a criação de órgãos públicos, ‘’. De um lado, é inconstitucional a lei sobre a matéria que se tenha originado da iniciativa de outro órgão: se a iniciativa, por exemplo, é do Chefe do Poder Executivo, o projeto de lei não pode ser apresentado por membro ou comissão do Legislativo. 32 De outro, deve ser lembrado que a Constituição aponta hipóteses em que a iniciativa reservada é atribuída a órgãos diversos. Assim, além do art. 61, § 1º, II, “e”, da CF (iniciativa do Presidente da República e, por simetria, dos demais Chefes do Executivo), encontra-se tal tipo de iniciativa nos arts. 96, II, “c” e “d” (iniciativa dos Tribunais judiciários), 127, § 2º (iniciativa do Ministério Público) e 134, § 4º (iniciativa da Defensoria Pública).’’ 
· Teorias de Caracterização do Órgão
Teoria subjetiva: os órgãos públicos são os próprios agentes públicos, similar ao que vivemos atualmente na administração pública.
Teoria objetiva: órgãos públicos seriam as unidades funcionais da organização administrativa. 
Teoria eclética: caracteriza o órgão público como um círculo efetivo de poder que, para tornar efetiva a vontade do Estado, precisa estar integrado pelos agentes, dois elementos se juntam entre si, mas não englobam uma só unidade.
- A capacidade processual é atribuída à pessoa física ou jurídica, se tratando do órgão público ser um ente despersonalizado, o órgão, de modo geral, não possui capacidade processual, com exceção aos remédios constitucionais, mandado de segurança, mandado de injunção e habeas data, mas com restrita aplicabilidade, somente aos órgãos mais elevados do Poder Público.
Órgãos Públicos: 
- São independentes, autônomos, superiores e subalternos.
- Podem ser estruturados de forma simples ou composta.
- A composição dos titulares que integram o órgão podem ocorrer de maneira singular ou por colegiados.
-> Pessoa Jurídica
-Administração Indireta: cada uma das pessoas jurídicas não exercem a função de maneira direta, daí criam uma nova pessoa jurídica para exercerem a função deles.
- São as autarquias, fundações governamentais, empresas públicas, sociedades de economia mista e agências, todas detêm personalidade jurídica, algumas são públicas e outras são privadas, elas compõem a administração indireta, entre elas, as empresas públicas e sociedades de economia mista são pessoas jurídicas de direito privado e tem uma legislação própria, a lei 13.303/16, é notável entre elas a variação de regime jurídico, ou seja, dependendo da atividade que elas exercem, o regime muda.
Entidades da Administração Indireta
Autarquia -> Toda Autarquia é uma pessoa jurídica de direito público, criada por lei específica, geralmente é criada para exercer serviço público, poder de polícia, fomento entre outros. Existem as autarquias profissionais que são os conselhos de classe, por exemplo o conselho regional de enfermagem, exercem o poder de polícia pois fiscalizam o exercício das profissões. O seu regime jurídico é por normas de direito público e exercem sempre uma atividade tipicamente estatal, além disso, tem as mesmas prerrogativas e restrições do Estado.
Fundações Governamentais -> São diferentes das fundações que não são governamentais. Portanto, deem ser criadas pela União, Estados, DF ou por municípios. Toda fundação é um conjunto de bens e qualquer pessoa pode instituir uma fundação, desde que não seja governamental, elas podem ser jurídicas de direito público ou de direito privado, um exemplo de uma fundação seria a FUNAI ou o zoológico. Se dividem em fundações de direito público e privado. 
- Direito Público: estão em uma posição de supremacia e são criadas por lei.
- Direito Privado: atuam habitualmente mais com normas de direito privado, ao invés de direito público e a lei apenas autoriza a sua criação.
Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista
- São duas entidades pessoas jurídicas e tem legislação própria, conforme observado em momento anterior. Criadas para exercer serviços públicos e atividades econômicas, em observação à Constituição, como prevê em seus artigos 173 e 175.
O seu capital é inteiramente público e não existe participação de capital privado, por vezes são chamadas de empresas estatais.
As sociedades de economia mista têm o capital dividido em público e privado e só podem adotar o regime societário na forma de SA, todavia nem toda SA é uma sociedade de economia mista.
Agências 
- Reguladoras e Executivas
-> Reguladoras: Tem regime especial e são consideradas ‘’novas’’ no Direito Brasileiro, toda agência reguladora é uma autarquia.
- O seu dirigente é nomeado pata ter mandato fixo, o que gera estabilidade.
- Sua criação se dá pela mudança de perfil no Estado, passa de prestador de serviço público para um Estado regulador (normatizador).
-> Executivas: é uma autarquia, passa por um processo administrativo rigoroso, necessitam de mostrar sua eficiência diante da lei, caso contrário poderá perder o título, um exemplo de agência executiva seria o INMETRO.
Agentes Públicos
Dar-se-á o conceito ‘’Agentes Públicos são todos aqueles que, a qualquer título, executam uma função pública como prepostos do Estado.’’, conforme expresso pelo Autor.
Como já abordado em momento anterior, os agentes públicos são pessoas físicas que exercem atividade própria do Estado, serventes ao Poder Público, o art. 2º da Lei nº 8.429/92 ( Lei de Improbidade Administrativa) traz expressa manifestação acerca do que constitui agente público. 
Os agentes públicos se subdividem em agentes políticos, servidores públicos e particulares em colaboração com o Estado.
· Estrutura e Organização da Administração Pública 
Poder executivo: administra o país, sendo assim, uma função típica do executivo.
Poder Legislativo e Judiciário: inusitadamente, e quando a CF autoriza, exercem a função atípica de administrar.
O Direito Administrativo se apresenta como um ramo do Direito Público e não privado, de modo que o Estado está de forma hierárquica em relação aos indivíduos, mas nem sempre quando o Estado está presente será necessariamente uma relação de Direito Público.
Temos como exemplo:
Direito Híbrido- quando o direito público sofre influência do direito privado, entretanto, se houver conflito entre Direito Público e Privado, prevalece o Público.
- Regime Jurídico Administrativo se conceitua como um conjunto de normas e princípios.
Princípios constitucionais 
No Art.37 ‘’caput’’ traz expresso em seu texto alguns princípios norteadores da administração pública, entre eles: Legalidade, Impessoalidade, Moralidade administrativa, Publicidade, Eficiência.
Ainda em observação a outros artigos e em consonância com outros princípios constitucionais, a legalidade comum, legalidade estrita e legalidade reserva legal.
E quanto aos órgãos/entes que compõem a administração:
 - Órgãos Públicos;
 - Pessoas Jurídicas;
 - Pessoas Físicas
Em síntese ao item c das atividades exercidas, o poder de polícia ou polícia administrativa podem punir particulares, não se resume à atuação da polícia militar, pois abrange todos os setores sociais, bem como tem a função de fiscalizar o cumprimento ou descumprimento de restrições legais e punir quem as tiver violando.
Fases do Poder de Polícia 
- Legislativa
-De consentimento 
-Material
-Punitiva
Poderes da Administração
 - Poder hierárquico 
 - Poder disciplinar
 - Poder normativo ou regulamentar – Decreto regulamentar de execução ou executivo
 - Poder de polícia ou polícia administrativa
Novas Figuras da Reforma Administrativa e Terceiro Setor
 O Brasil presenciou o começo de uma relevante reforma administrativa na década de 90, em virtude da vivenciada crise de Estado e com o intuito de ente estatal manter o nível em relação ao setor púbico e cumprir as atribuições impostas na Constituição de 1988.
 A reforma aspira afastar o Estado de alguns campos de atuação, para que pudesse aumentar a eficiência da sua forma de atuação, ou seja, um maior padrão de qualidade no serviçopúblico prestado, tudo isso dentro de um novo modelo chamado de administração gerencial. O mais significativo instrumento legislativo dessa reforma foi a EC 19/98, a qual até os dias atuais segue sendo complementada através da edição de eis e atos infralegais .
 Em sua obra, Carvalho Filho aborda especificamente acerca das figuras e institutos jurídicos inseridos na emenda, um dele seria o contrato de gestão.
Contrato de gestão -> Está inserido na emenda o qual implantou a reforma administrativa (n
º19/1998), está diretamente relacionado ao princípio da eficiência e deve nortear a função administrativa em todos os níveis da Federação.
Admite duas hipóteses de aplicação, são elas: contrato de gestão firmado entre a Administração Direta Centralizada e entidades da Administração Indireta ou mesmo órgãos da Administração Direta. A partir da assinatura do contrato, os órgãos/entidades se obrigam a atingir determinadas metas específicas. Na segunda hipótese seria o contrato de gestão firmado entre a Administração Direta Centralizada e entidades privadas sem fins lucrativos não integrantes da Administração Indireta.
Entende o Autor que um contrato só pode ser validamente firmado quando as duas partes podem, em nome próprio adquirir direitos e contrair obrigações, ou seja, quando as duas partes possuem personalidade jurídica.
Terceiro Setor
- Entidades Paraestatais 
-> Pessoas jurídicas de direito privado, não integrantes da administração pública, que executam atividades de interesse público sem intuito lucrativo, recebendo do Estado alguma forma de incentivo. Versa de entidades instituídas por particulares para o desempenho de alguma atividade não exclusiva do Poder Público.
O Terceiro Setor coexiste com o Primeiro Setor e o Segundo Setor.
 Incluso ao gênero entidades paraestatais, compondo o Terceiro Setor, inserem-se os serviços sociais autônomos, as organizações sociais e as organizações da sociedade civil de interesse coletivo. Quanto aos serviços sociais autônomos, são de caráter privado e não-lucrativo, atuam nas áreas de ensino ou assistência a categorias sociais ou profissionais, essas atividades não são exclusivas do Estado, mesmo com a sua atuação em atividades de interesse social, elas não se encaixam como oriundas do serviço público, todavia são criados por lei, são mantidos por recursos oriundos de contribuições parafiscais, não gozam de privilégios administrativos ou processuais.
 As organizações sociais são pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, que adquirem tal qualificação jurídica por meio da celebração de contrato de gestão com o Poder Público, não integram a Administração Direta e Indireta. O requisitos para que uma pessoa jurídica possa ser intitulada de organização social são: personalidade jurídica de direito privado, inexistência de fins lucrativos e atuação na área de cultura, ensino, saúde, pesquisa científica, preservação do meio ambiente e desenvolvimento tecnológico. O contrato de Gestão firmado pelas organizações sociais será na forma do art.5º da Lei 9.637/98 e a fiscalização desse contrato incumbe ao órgão ou entidade supervisora do contrato.
 As OSCIP (organização social de interesse coletivo) também são entidades privadas sem fins lucrativos, não integrantes da Administração Indireta e desenvolvem atividades de interesse coletivo, é regulamentada pela lei 9.970/99, que contém todas os requisitos e dispositivos necessários para a execução da OSCIP.
 - Agências Executivas
 Trata-se de entidade preexistente, estão regulamentadas pela Lei 9.648/98 e pelos Decretos nº 2.487/98 e 2.488/98, tem por intuito melhoras a eficiência das autarquias e fundações públicas. O contrato de Gestão é requisito para a design ação como agência executiva, são acordadas metas de desempenho para a entidade, a qual, em troca, passará a gozar de maior autonomia para atingi-las.
- Agências Reguladoras
 O seu surgimento decorreu do processo de privatização de serviços públicos com o intuito de fiscalizar e regular determinadas atividades, como por exemplo serviços de telecomunicações e de fornecimento de energia elétrica. Destaca o Autor, ‘’ Vieram a lume, assim, as agências reguladoras, sob a forma de autarquias, cuja destinação prioritária consiste no exercício do controle estatal sobre os numerosos serviços já atualmente prestados sob o regime de concessão. Na esfera federal, por exemplo, destacam-se a ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica, controladora do setor elétrico, e a ANATEL – Agência Nacional de Telecomunicações, fiscalizadora do setor de telecomunicações.’’ 
 Ainda nesse âmbito, as agências reguladoras têm relativa independência com relação ao Poder Executivo e possui uma abrangente competência normativa, outra peculiaridade é que todos os dirigentes das agências reguladoras federais não são nomeados por ato simples do presidente da República, mas apenas após a aprovação de seu nome no Senado Federal.

Continue navegando