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As Infecções Sexualmente Transmissíveis

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Infecções sexualmente transmissíveis (IST)
As Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) são causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos. São transmitidas, principalmente, por meio do contato sexual (oral, vaginal, anal) sem o uso de camisinha masculina ou feminina com uma pessoa que esteja infectada. A transmissão de uma IST pode acontecer, ainda, da mãe para a criança durante a gestação, o parto ou a amamentação.
O Ministério da Saúde recomenda aos órgãos que trabalham com saúde pública e saúde coletiva o uso da nomenclatura “IST” (infecções sexualmente transmissíveis) no lugar de “DST” (doenças sexualmente transmissíveis). A denominação ‘D’, de ‘DST’, vem de doença, que implica em sintomas e sinais visíveis no organismo do indivíduo. Já as ‘Infecções’ podem ter períodos assintomáticos, ou se mantém assintomáticas durante toda a vida do indivíduo, como são os casos da infecção pelo HPV e o vírus do Herpes, detectadas por meio de exames laboratoriais. O termo IST é mais adequado e já é utilizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Cancro mole
Causado pela bactéria Haemophilus ducreyi, transmite-se pela relação sexual com uma pessoa infectada sem o uso da camisinha masculina ou feminina. Provoca feridas múltiplas e dolorosas de tamanho pequeno com presença de pus, que aparecem com frequência nos órgãos genitais. Podem aparecer nódulos (caroços ou ínguas) na virilha. Ao se observar qualquer sinal e sintoma de cancro mole, a recomendação é procurar um serviço de saúde. O tratamento deverá ser prescrito pelo profissional de saúde.
Gonorreia e infecção por Clamídia
São IST causadas por bactérias (Neisseria gonorrhoeae e Clamídia trachomatis, respectivamente). Na maioria das vezes estão associadas, causando a infecção que atinge os órgãos genitais, a garganta e os olhos. Quando não tratadas, podem causar infertilidade (dificuldade para ter filhos), dor durante as relações sexuais, gravidez nas trompas, entre outros danos à saúde. A transmissão é sexual e o uso da camisinha masculina ou feminina é a melhor forma de prevenção. Os sintomas são: dor ao urinar ou no baixo ventre (pé da barriga), corrimento amarelado ou claro, fora da época da menstruação, dor ou sangramento durante a relação sexual.
A maioria das mulheres infectadas não apresentam sinais e sintomas. Já os homens podem apresentar ardor e esquentamento ao urinar, podendo haver corrimento ou pus, além de dor nos testículos. Na presença de qualquer sinal ou sintoma dessas IST, recomenda-se procurar um serviço de saúde para o diagnóstico correto e indicação do tratamento com antibiótico adequado. As parcerias sexuais devem ser tratadas, ainda que não apresentem sinais e sintomas.
Doença Inflamatória Pélvica
É uma síndrome clínica, que ocorre quando a gonorreia e a infecção por clamídia não são tratadas, atingindo os órgãos sexuais internos da mulher, como útero, trompas e ovários, e causando inflamações. Essa infecção pode ocorrer por meio de contato com as bactérias após a relação sexual desprotegida. A maioria dos casos ocorre em mulheres que tem outra IST, principalmente gonorreia e infecção por clamídia não tratadas; entretanto também pode ocorrer após algum procedimento médico local, como a inserção de Dispositivo Intra-Uterino (DIU), biópsia na parte interna do útero, e curetagem.
Os sinais e sintomas mais frequentes são dor na parte baixa do abdômen e durante a relação sexual; dor abdominal e nas costas, além de febre, fadiga e vômitos. O uso da camisinha masculina ou feminina é a melhor forma de prevenção. Na presença de qualquer sinal ou sintoma de DIP, recomenda-se procurar imediatamente um profissional de saúde para o diagnóstico correto e indicação do tratamento adequado.
Herpes Genital
É causado por um vírus, transmitido pela relação sexual com uma pessoa infectada sem o uso da camisinha. É transmitido por meio de relação sexual (oral, anal ou vaginal) sem camisinha masculina ou feminina com uma pessoa infectada. Por ser muito contagiosa, a primeira orientação a quem tem herpes é uma maior atenção aos cuidados de higiene: lavar bem as mãos, não furar as bolhas, evitar contato direto das bolhas e feridas com outras pessoas, não aplicar pomadas no local sem recomendação profissional. Após o contágio, os sinais e sintomas podem aparecer em média após seis dias, e geralmente são pequenas bolhas agrupadas que se rompem e tornam-se feridas dolorosas no pênis, ânus, vulva, vagina ou colo do útero. Essas feridas podem durar, em média, de duas a três semanas e desaparecem. Formigamento, ardor, vermelhidão e coceira no local, além de febre, dores musculares, dor ao urinar e mal-estar, também podem surgir. Os sinais e sintomas podem reaparecer, dependendo de fatores como estresse, cansaço, esforço exagerado, febre, menstruação, exposição prolongada ao sol, traumatismo ou uso de antibióticos.
Na presença de qualquer sinal ou sintoma de herpes genital, recomenda-se procurar um profissional de saúde para o diagnóstico correto e indicação do tratamento adequado. A infecção tem tratamento e os seus sinais e sintomas podem ser reduzidos, mesmo que não haja cura (a pessoa permanece com o vírus).
Infecção pelo HTLV
É causada pelo vírus T-linfotrópico humano (HTLV), que atinge as células de defesa do organismo, os linfócitos T. O HTLV foi o primeiro retrovírus humano isolado (no início da década de 1980) e é classificado em dois grupos: HTLV-I e HTLV-II. A transmissão do HTLV ocorre pela relação sexual sem camisinha com uma pessoa infectada, compartilhamento de seringas e agulhas durante o uso de drogas e da mãe infectada para o recém-nascido (também chamado de transmissão vertical), principalmente pelo aleitamento materno.
A maioria das pessoas infectadas pelo HTLV não apresentam sinais e sintomas durante toda a vida. Dos infectados pelo HTLV, 10% apresentarão algumas doenças associadas a esse vírus, entre as quais podem-se citar: doenças neurológicas, oftalmológicas, dermatológicas, urológicas e hematológicas (ex.: leucemia/linfoma associada ao HTLV). O tratamento é direcionado de acordo com a doença relacionada ao HTLV. A pessoa deverá ser acompanhada nos serviços de saúde do SUS e, quando necessário, receber seguimento em serviços especializados para diagnóstico e tratamento precoce de doenças associadas ao HTLV. Usar camisinha masculina ou feminina – disponíveis gratuitamente na rede pública de saúde – em todas as relações sexuais e não compartilhar seringas, agulhas ou outro objeto cortante.
Linfo granuloma venéreo
É uma infecção crônica causada pela Chlamydia trachomatis, que atinge os órgãos genitais e os gânglios da virilha. É popularmente conhecida como “mula”. A transmissão ocorre pelo sexo desprotegido com uma pessoa infectada. Por isso, recomenda-se sempre o uso da camisinha masculina ou feminina e o cuidado com a higiene íntima após a relação sexual. Os sinais e sintomas mais frequentes são feridas nos órgãos genitais (pênis, vagina, boca, ânus e colo do útero) que, muitas vezes, não são percebidas e desaparecem sem tratamento.
Entre uma a seis semanas após a ferida inicial, surge um inchaço doloroso (caroço ou íngua) na virilha, que, se não for tratado, rompe-se, com a saída de pus. Pode haver sintomas por todo o corpo, como dores nas articulações, febre e mal-estar. Na presença de qualquer sinal ou sintoma dessas IST, recomenda-se procurar um serviço de saúde para o diagnóstico correto e indicação do tratamento com antibiótico adequado. As parcerias sexuais também precisam ser tratadas.
Tricomoníase
O que é?
É uma IST causada por causada por um protozoário, o Trichomonas vaginalis, encontrado com mais frequência na genitália feminina.
Formas de contágio
A transmissão é sexual e o uso da camisinha masculina ou feminina é a melhor forma de prevenção.
Sinais e sintomas
· Corrimento amarelado, amarelo-esverdeado ou acinzentado com mau cheiro, geralmente lembrando peixe.
· Às vezes ocorre prurido, sangramento após relação sexual, dor durante relação sexual e dor ao urinar.
· A tricomoníase pode ser assintomática,mas é um facilitador para a transmissão de outros agentes infecciosos agressivos, como gonorreia e infecção por clamídia, e na gestação, quando não tratada, pode evoluir para rompimento prematuro da bolsa.
Diagnóstico e tratamento
Na presença de qualquer sinal ou sintoma dessa IST, recomenda-se procurar um serviço de saúde para o diagnóstico correto e indicação do tratamento com antibiótico adequado.
As parcerias sexuais devem ser tratadas, ainda que não apresentem sinais e sintomas.
IST
INFECÇÕES 
SEXUALMENTE
 TRANSMISSÍVEIS
	
Colégio Oswaldo Teixeira
Aluna: Roberta Augusto Oliveira - n:11
Turno: Noite - EJA
Professora: Shirley
ÍNDICE
IST....................................................................................................................................................................pag 1.
Cancro Mole.....................................................................................................................................................pag 1.
Gonorreia.........................................................................................................................................................pag 1.
Doença Inflamatória Pélvica.............................................................................................................................pag 2.
Herpes Genital.................................................................................................................................................pag 2.
Infecção pelo HLTV...........................................................................................................................................pag 2.
Linfo Granuloma Venéreo................................................................................................................................pag 3.
Tricominíase.....................................................................................................................................................pag3.
BIBLIOGRAFIA
Blog.Saúde.com.br.............................................................................................................................................2019
Ministeriodasaude.gov.br..................................................................................................................................2019
Ibmr.com.br.......................................................................................................................................................2019
Tuasaude.com.br...............................................................................................................................................2019
Atlas de DST e Diagnostico diferencial; autor Mauro R. L. Passos, Ano 2018.......................................................2018

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