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CONTEUDO 5 - A MEDULA ESPINAL

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13/05/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/16
CONTEÚDO 5 – A MEDULA ESPINAL
Estrutura macroscópica
Estrutura anatômica do SNC, a medula espinal situa-se dentro do canal vertebral, que apresenta a função
de protegê-la. Contudo, as lesões medulares podem acontecer nos traumatismos da coluna vertebral, como
por exemplo, em acidentes automobilísticos, hoje em dia cada vez mais corriqueiros. O termo medula
procede de miolo, em razão de sua posição no interior das vértebras.
O seu limite superior é o bulbo, no plano transversal, passando entre os côndilos do osso occipital e C1,
designada Atlas, sendo esse plano que passa pela decussação das pirâmides, e seu limite inferior é L2. Em
adultos, o seu comprimento fica em torno de 40 a 45 centímetros de comprimento, com um centímetro de
diâmetro. Em homens adultos, o peso da medula espinal varia entre 25 gramas a 30, e em mulheres
adultas, o peso da medula espinal varia entre 23 gramas a 28 gramas. A medula espinal representa,
portanto, um quinto do peso do cerebelo, e tão somente 2% do peso do cérebro.
O desenvolvimento em comprimento da medula espinal é equivalente ao da coluna vertebral até o 3º mês
de vida intrauterina, preenchendo toda a extensão do canal vertebral. As raízes medulares possuem um
percurso horizontal para organizarem os nervos espinais, e transcorrerem pelos seus forames
intervertebrais. Com base nesse período, a coluna vertebral tem um crescimento mais veloz que a medula
espinal, existindo uma ascensão ilusória, por isto, ainda que a medula espinal prosseguir crescendo, a sua
situação dentro do canal vertebral é cada vez mais superior. No momento do nascimento, a parte inferior da
medula espinal localiza-se ao nível de L3 e, na idade adulta, no nível do disco intervertebral. As raízes
medulares, que, no começo, eram horizontais, passam após à formação embriológica, a conduzir-se
inferiormente de maneira mais oblíqua, para alcançarem os relativos forames intervertebrais. Um conjunto
de raízes situadas embaixo da medula espinal expõe uma aparência de “rabo de cavalo”, sendo designado
de cauda equina. Em virtude de uma ascensão ilusória da medula espinal, inutiliza-se a correspondência
entre os segmentos medulares e os segmentos vertebrais. O 4º segmento lombar vertebral, por exemplo,
localiza-se debaixo da medula espinal, ao nível da cauda equina.
A medula espinal corresponde à parte caudal do tubo neural, expondo raras mudanças durante a sua
formação embriológica. O canal central, com as células ependimárias é virtual. As raízes medulares, tanto
quanto os nervos espinais, constituem parte do SNP.
Forma
Com uma aparência cilíndrica em quase toda sua extensão, com algumas variações, a medula espinal é
delicadamente achatada no seu eixo anteroposterior, e possui duas dilatações: uma cervical, que se
estende dos segmentos C4 até T1 da medula espinal, e a outra lombossacral, que se estende dos
segmentos L1 até S3 da medula espinal. Essas dilatações da medula espinal, designadas de intumescência
cervical, a superior; e a intumescência lombossacral, a inferior, estão diretamente correlacionadas com o
surgimento das raízes nervosas, que constituem o plexo braquial e o plexo lombossacral, que inervam os
membros superiores e os membros inferiores, nesta ordem. A região final da medula espinal é delicada, e
compõe o designado cone medular, o qual se liga ao filamento terminal meníngeo.
Sulcos
Examinando a superfície externa da medula espinal intacta, após sua remoção do canal vertebral,
verificam-se, em toda a sua extensão, a presença de seis sulcos, sendo três sulcos anteriores, e três sulcos
posteriores. Esses sulcos são detalhes anatômicos relevantes para a orientação da medula espinal post
mortem e a correspondência com as suas estruturas internas.
Anteriormente, observa-se a fissura mediana anterior é central, bem profunda, e com vasos de sangue no
seu interior; posteriormente, o sulco mediano posterior, pouco profundo, com vasos de sangue pouco
aparente e, tão somente ao nível cervical; e o sulco intermédio posterior localizado entre o sulco mediano
posterior e os sulcos laterais posteriores. Lateralmente, verificam-se o sulco lateral anterior e o sulco lateral
posterior, pouco profundo. Pelo sulco lateral anterior saem as radículas anteriores, enquanto que pelo sulco
lateral posterior adentram as radículas posteriores.
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Faces 
A medula espinal apresenta quatro faces: a face anterior, a face posterior, e as duas faces laterais. A face
anterior fica entre os dois sulcos anterolaterais. A face posterior fica entre os dois sulcos postero laterais. As
faces laterais ficam entre os sulcos anterolaterais e os sulcos posterolaterais de cada lado.
Os parâmetros para diferenciar a face anterior da face posterior são: a fissura mediana anterior que é bem
mais profunda que o sulco mediano posterior; as radículas anteriores emergem em grupos separados, as
radículas posteriores surgem em fila contínua; na face anterior não há o sulco intermédio que tão somente
está evidente na parte superior da face posterior; na medula espinal cortada a extremidade larga do H
medular é anterior; e reparando para o tronco nervoso, a parte curva do gânglio é posterior, pois só na raiz
posterior é que existe o gânglio.
Estruturas anatômicas vistas na superfície externa
Estruturas anatômicas designadas de radículas que são os pequenos filamentos nervosos, podendo ser
anteriores e posteriores. Um conjunto de radículas constituem as raízes, que também podem ser anteriores
e posteriores. Estas estruturas anatômicas são vistas na superfície externa da medula espinal. Do mesmo
modo, o gânglio que é uma dilatação arredondada só encontrada na raiz posterior, portanto designado de
gânglio da raiz posterior.
Outra estrutura anatômica vista na superfície externa da medula espinal é o tronco. O tronco consiste na
união das raízes anteriores e das raízes posteriores, e que irá passar por um forame intervertebral. Já o
segmento é a parte da medula espinal que corresponde ao conjunto de radículas, tanto anteriores quanto
posteriores, que adentram na constituição de uma raiz de cada lado, e enfim na composição de um tronco
nervoso.
A medula espinal contém 31 segmentos, pois este é o número de troncos nervosos, sendo oito cervicais, 12
torácicos, cinco lombares, cinco sacrais e um coccígeo.
O primeiro segmento cervical está entre o osso occipital e C1, por consequência são oito segmentos
cervicais. Ainda que, é sabido que os segmentos coccígeos careceriam serem três troncos, sendo dois dos
segmentos, que se reservavam à cauda equina retrocedem, por esse motivo tão somente um segmento
coccígeo é funcionante.
Como a medula espinal é menor do que a coluna vertebral, as radículas, e as raízes necessitam se alongar
para atingir, os respectivos forames intervertebrais que lhes correspondem. Constitui-se, deste jeito, no
interior da coluna vertebral, depois de L2 um amontoado de radículas, e de raízes longas que são
designados de cauda equina.
Já o filamento terminal é um fio de pia-máter que se compõe no cone medular, atravessa o saco dural, onde
é reforçado por dura-máter, fixando a medula espinal ao cóccix.
A medula espinal é recoberta por três membranas de tecido conjuntivo, as meninges, cuja função é protegê-
la. Os ligamentos denticulados são expansões da pia-máter que se fixam na aracnóide-máter e na dura-
máter. O saco dural é o envoltório terminal das meninges até os níveis de L2 e de L3.
Estruturas anatômicas vistas na superfície interna
A medula espinal participa no processamento da informação sensorial oriunda dos membros, do tronco e de
muitos órgãos internos; no comando direto dos movimentos corporais; e do desempenho das diversas
funções viscerais. Também provê um caminho para a transmissãode dados sensoriais nos tratos que
sobem até o encéfalo, e de dados motores nos tratos descendentes.
Ao realizar um corte transversal da medula espinal, é percebido que, em oposição do visto no encéfalo, a
substância cinzenta se encontra na parte profunda, e a substância branca, superficialmente. A substância
cinzenta apresenta o aspecto de borboleta ou, também, da letra H, motivo do qual a substância cinzenta é
comumente designada de “H medular”. As duas partes posteriores do “H medular” são designados colunas,
ou cornos dorsais, ou corno posterior; e as duas partes anteriores do “H medular” são designadas colunas,
ou cornos ventrais, ou cornos anteriores.
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O corno anterior conduz-se anteriormente, é largo e apresenta o aspecto quadrangular. O corno anterior é
separado da superfície da medula espinal por uma densa camada de substância branca, nas quais se
localizam os feixes de fibras. Já o corno posterior é extenso, estreito, e se caminha posteriormente, quase
atingindo à superfície posterior, da qual é separado pelo trato de Lissauer, ou trato posterolateral. O trato
posterolateral é um fino feixe localizado próximo à entrada das raízes dorsais.
No “H medular”, pode-se diferenciar, até então, uma coluna intermédia, entre a coluna anterior e a coluna
posterior. Na região torácica, e no começo da região lombar, a coluna intermédia do “H medular” tem uma
região diferenciada lateral, designada de coluna lateral.
Na substância branca têm fibras nervosas, na maioria com mielina, posicionada paralelamente ao eixo
longitudinal da medula espinal. Essas fibras nervosas derivam-se tanto na medula espinal, e projetam para
o encéfalo, designadas de fibras ascendentes, quanto o contrário, ou seja, derivam-se no encéfalo, e
caminham-se para a medula espinal, designadas de fibras descendentes. Da mesma forma têm as fibras
nervosas que aportam em um nível da medula espinal, e se dedicam a outro, designadas de fibras de
associação ou fascículos próprios da medula espinal. Todas essas fibras nervosas são reunidas
em funículos ou cordões, em cada lado da medula espinal. O funículo anterior, entre a fissura mediana
anterior e o sulco lateral anterior; o funículo lateral, entre o sulco lateral anterior e o sulco lateral posterior; e
o funículo posterior, entre o sulco lateral posterior e o sulco mediano posterior. Na parte cervical, o funículo
posterior é dividido em dois fascículos, o fascículo grácil e o fascículo cuneiforme, pelo sulco intermédio
posterior.
A quantidade de substância branca altera em relação à cinzenta conforme o nível craniocaudal da medula
espinal, tendo maior volume nos níveis mais altos. Portanto, na intumescência cervical e na intumescência
lombar, a coluna anterior profere-se mais, em virtude da formação dos plexos nervosos.
Segmentos medulares
Tanto os neurônios motores quanto os neurônios sensitivos da medula espinal constituem uma coluna de
células contínua, longitudinal no eixo craniocaudal, e sem segmentação clara. Porém, se observadas as
suas conexões periféricas, a medula espinal é organizada em segmentos.
Portanto, o segmento medular é a parte craniocaudal da medula espinal que se relaciona com as raízes
anteriores e as raízes posteriores do mesmo nível e, também com os nervos espinais. De tal modo, a
medula espinal é dividida anatomicamente em 31 segmentos. Não têm septos ou sulcos, separando um
nível medular daquele adjacente, ou seja, a conexão com o nervo espinal é que estabelece sua
segmentação. Desta maneira, a medula espinal é elaborada em segmentos conforme a região do corpo que
a medula espinal monitora e regula.
A área de superfície do corpo inervada por um segmento medular, que carreia dados de distintas
modalidades de tato, de dor e de temperatura através dos nervos espinais correspondentes é designada de
dermátomo. Cada dermátomo acolhe a codificação sintetizada do segmento que o inerva. A extensão dos
dermátomos é modificável de uma pessoa para outra, contudo muito idêntico na população em geral.
Ademais, seus limites não são certos, existindo superposição de um dermátomo para o vizinho, pois as
fibras táteis de um determinado nervo espinal penetram as margens do território vizinho.
Considerações funcionais
A medula espinal age, consequentemente, como um relevante órgão de passagem para a integração
sensório-motora. Além disso, a medula espinal apresenta importante papel como órgão integrador de
reflexos, tanto viscerais quanto somáticos.
Alguns comportamentos reflexos manifestam-se tão somente ao longo dos primeiros meses de vida, como
por exemplo, o reflexo de preensão palmar e o reflexo de sucção, importantes na vida neonatal para
prender-se ao corpo da mãe e mamar, concomitantemente. Basta por a palma da mão de um bebê para ele
segurar nosso dedo. Basta colocar um objeto qualquer na boca do bebê para ele sugá-lo. Outros reflexos
persistem ao longo da vida, o reflexo de piscar, ao ouvir um determinado ruído forte e violento, como por
exemplo, um tiro, ou o reflexo de retirada, ao tocar em algo quente.
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Muitos dos reflexos, notáveis no dia-a-dia, e a sua avaliação, no exame clínico, podem apresentar dados
relevantes sobre o funcionamento normal ou anormal do SNC, como por exemplo, o reflexo patelar.
O arco reflexo é a unidade funcional do SN. O arco reflexo fundamenta-se essencialmente das seguintes
estruturas: o receptor, que é a extremidade distal de um dendrito, ou uma estrutura sensitiva associada a
essa extremidade. Seu papel dentro do arco reflexo é modificar os aspectos de estímulo, seja ele mecânico,
térmico, auditivo e visual, em um potencial de ação que se difundirá por meio do neurônio sensitivo. O
neurônio sensitivo tem seu corpo localizado em gânglios situados basicamente fora do SNC, seu axônio
distal conectado a um receptor, e parte do seu axônio proximal dentro do SNC. O centro de processamento
localizado no interior do SNC, aonde o impulso sensitivo de entrada vai originar uma resposta motora.
Nesse centro, o impulso de entrada pode ser inibido, transmitido ou redirecionado. Nos centros de
processamento reservados a alguns arcos reflexos, o neurônio sensitivo realiza sinapse diretamente com o
neurônio motor. Em outras situações, o centro de processamento pode envolver um ou mais neurônios
interpostos entre o neurônio sensitivo e o neurônio motor. Esses neurônios são designados neurônios de
associação ou interneurônios. O neurônio motor conduz o impulso gerado no centro de processamento pelo
neurônio sensitivo ou pelo neurônio de associação para o efetuador. O efetuador é o órgão incumbido da
resposta, seja um músculo ou uma glândula.
Envoltórios da medula espinal
Como todo o SNC, a medula é compreendida por membranas fibrosas designadas meninges, que são: a
dura-máter, a pia-máter e a aracnóide-máter. A dura-máter é a mais espessa, motivo pela qual é também
designada de paquimeninge. As outras duas compõem a leptomeninge. A meninge mais externa é a dura-
máter, composta por numerosas fibras colágenas, que as tornam espessas e resistentes. A dura-máter da
medula espinal abrange todo o órgão. Superiormente, a dura-máter da medula espinal prossegue com a
dura-máter do crânio, inferiormente acaba em um fundo-de-saco ao nível de S2. Os prolongamentos
laterais da dura-máter guardam as raízes nervosas, dos nervos espinhais, prosseguindo com o tecido
conjuntivo, o epineuro, que abrange estes nervos espinais. A aracnóide-máter da medula espinal se
posiciona entre a dura-máter e a pia-máter. Abrange um folheto sobreposto à dura-máter, e um entrelaçado
de trabéculas, as trabéculas aracnoideas, que junta este folheto à pia-máter. A pia-máter é a meninge mais
delicada e mais interna. A pia-máter adere intimamente ao tecido nervoso dasuperfície da medula espinal,
e adentra na fissura mediana anterior. Quando a medula espinal acaba no cone medular, a pia-máter
prossegue inferiormente, compondo o filamento terminal. Em relação com as meninges que abrangem a
medula espinal têm três cavidades ou espaços, o epidural, o subdural e o subaracnóideo.
Ainda que estes termos estejam em utilização frequente, em condições normais a aracnóide-máter está
fixada a dura-máter, e a dura-máter aprisionada ao crânio; não existe nenhum espaço natural, acontecendo
nestas interfaces. A circunstância destes espaços é a consequência de trauma, ou de processos
patológicos que, artificialmente, separam a aracnóide-máter da dura-máter do crânio. O espaço
subaracnóideo é o espaço profundo à camada externa da leptomeninge, e abrange as trabéculas
aracnoideas. Contudo, o espaço é limitado internamente pela camada externa da pia-máter, e a designação
mais adequada é, por isso, espaço leptomeníngeo.
O espaço epidural, ou extradural localiza-se entre a dura-máter e o periósteo do canal vertebral. Abrange o
tecido adiposo, e um grande número de veias que compõem o plexo venoso vertebral interno. O espaço
subdural, se situa entre a dura-máter e a aracnóide-máter, é uma fenda estreita, incluindo uma pequena
quantidade de líquido, suficiente tão somente para impedir a aderência das paredes.
O espaço subaracnóideo é o mais relevante, e possui uma quantidade razoavelmente grande de líquido
cerebrospinal. A importância clínica do espaço subaracnóideo ao nível da medula é facilitada por
determinadas peculiaridades anatômicas da dura-máter e da aracnóide-máter na região lombar da coluna
vertebral. Compreende-se que o saco dural e a aracnóide-máter que o segue acabam em S2, enquanto a
medula espinal acaba mais acima, em L2. Entre estes dois níveis, o espaço subaracnóideo é maior, inclui
maior quantidade de líquido cerebrospinal, e no espaço subaracnóideo se localizam tão somente, o
filamento terminal, e as raízes que compõem a cauda equina. Não existindo perigo de lesão da medula
espinal, esta área é ideal para a introdução de uma agulha no espaço subaracnóideo, o que é realizado
com os seguintes propósitos: retirada de líquido cerebrospinal; para fins terapêuticos ou de diagnóstico nas
punções lombares, ou raquidianas; medida da pressão do líquido cerebrospinal; introdução de substâncias
que elevam o contraste das radiografias, tais como o ar, o hélio e certos sais de iodo, propendendo o
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diagnóstico de processos patológicos da medula espinal na técnica designada mielografia; introdução de
anestésicos nas designadas anestesias raquidianas. 
Anestesias nos espaços meníngeos
A introdução de anestésicos nos espaços meníngeos da medula espinal de feitio a bloquear as raízes
nervosas que os atravessam estabelece o procedimento de costume na prática médica, principalmente em
cirurgias das extremidades inferiores, do períneo, da cavidade pélvica e em algumas cirurgias abdominais.
Habitualmente são realizadas anestesias raquidianas, e anestesias epidurais ou peridurais.
Anestesias raquidianas
Nesse tipo de anestesia, o anestésico é inserido no espaço subaracnóideo por meio de uma agulha que
adentra no espaço entre as vertebras L2-L3, L3-L4 ou L4-L5. No seu percurso, a agulha perfura
continuamente: a pele, a tela subcutânea ou hipoderme, o ligamento interespinal, o ligamento amarelo, a
dura-máter e a aracnóide-máter. Garante-se de que a agulha alcançou o espaço subaracnóideo pela
presença do líquido cerebrospinal que pinga de sua extremidade.
Anestesias epidurais ou peridurais
São realizadas, em geral na região lombar, inserindo-se o anestésico no espaço epidural, onde o anestésico
se espalha e alcança os forames intervertebrais, pelos quais passam as raízes dos nervos espinais.
Garante-se de que a ponta da agulha chegou ao espaço epidural, quando se vê uma repentina baixa de
resistência, sugerindo que a ponta da agulha acabou de perfurar o ligamento amarelo. Essas anestesias
não apresentam alguns dos inconvenientes das anestesias raquidianas, como por exemplo, o aparecimento
habitual de dores de cabeça, que procedem da perfuração da dura-máter e do vazamento de líquido
cerebrospinal. Contudo, as anestesias epidurais requerem uma habilidade técnica muito maior.
Correlações anatomoclínicas
A medula espinal é elástica, seguindo cada virada da cabeça, ou inclinação do tronco, contudo
é excessivamente sensível a pressões empregadas diretamente sobre seu tecido. Qualquer avaria em
determinada região da medula espinal, ou de suas raízes acarreta prejuízo funcional, que pode ser uma
paralisia, motora ou sensorial. Lesões bruscas em raízes anteriores, ou em células do corno anterior
provocam paralisia flácida dos músculos estriados esqueléticos inervados por esta área medular. Como os
impulsos nervosos não alcançam até estes grupos musculares, não podem se movimentar voluntária ou
involuntariamente. Sem estimulação, estes músculos se atrofiam.
Compressão medular
A compressão medular pode acontecer por outros fatores, como por exemplo, as patologias da coluna
vertebral. As hérnias ou protrusões de disco intervertebral causam compressões medulares anteriores, do
mesmo modo que das raízes medulares. Os processos degenerativos, como os osteófitos, podem provocar
compressões idênticas às hérnias de disco intervertebral.
Transecção medular
A transecção da medula espinal em qualquer nível provoca prejuízo motor e sensorial nas regiões corporais
inferiores ao sítio da lesão. Se a secção acontecer entre T1 e L1, os membros inferiores serão atingidos,
ocorrendo paraplegia. Já no caso de uma lesão na região cervical, os membros superiores e os membros
inferiores serão comprometidos, e a consequência é uma quadriplegia. A hemiplegia, ou seja, a paralisia de
um lado do corpo, habitualmente procede de lesões do encéfalo, e não da medula espinal.
Qualquer indivíduo com lesão traumática na medula espinal deve receber cuidados em função dos sintomas
de choque espinal, um prejuízo funcional temporário que se prossegue a lesão. Caracteriza-se pela
imediata dificuldade de toda a atividade reflexa abaixo do nível da lesão. O reflexo urinário e o reflexo de
defecação cessam, a pressão arterial reduz e todos os músculos, somáticos e viscerais localizados abaixo
do sítio da lesão se tornam paralisados e insensíveis. Frequentemente a função neural é restaurada poucas
horas após a lesão medular. Se isto na~o ocorrer dentro de 48 horas, a paralisia se torna duradoura em
muitas situações.
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Poliomielite
A poliomielite procede de danos de neurônios motores do corno anterior pelo poliovírus. Os sintomas
iniciais abrangem a febre, a dor de cabeça, a dor e a fraqueza muscular, e a perda de certos reflexos
somáticos. Posteriormente, acontece paralisia e atrofia muscular. A poliomielite pode levar à morte por
insuficiência respiratória ou insuficiência cardíaca se os neurônios do bulbo forem comprometidos.
Lesão do neurônio motor inferior
As doenças do neurônio motor inferior afetam a medula espinal ao nível da coluna anterior, e geram
paralisias com atrofia muscular. Quando a lesão envolve tão somente o neurônio motor periférico, ou
inferior, que compõem a raiz medular anterior, existe redução do tônus muscular, a hipotonia e dos reflexos
profundos, a hiporreflexia. O vírus da poliomielite pode gerar um quadro idêntico, do mesmo modo que as
atrofias espinais progressivas de natureza heredodegenerativas.
Lesão do funículo posterior
As doençaas que atingem o funículo posterior da medula espinal geram prejuízos da propriocepção
consciente. Nesses casos, o paciente, ao fechar os olhos, desequilibra-se por perda do conhecimento da
sua posição no espaço, podendo desabar, conhecido comosinal de Romberg. A tabes dorsalis corresponde
ao comprometimento do funículo posterior da medula espinal no avanço da sífilis para o SN. Outro exemplo
de patologia que atinge o funículo posterior é a ataxia de Friedreich, doença hereditária autossômica
recessiva.
Doença isquêmica medular
A síndrome da artéria espinal anterior corresponde a uma isquemia e infarto medular em virtude à
interrupção dessa artéria. Sua área de irrigação corresponde aos funículos anteriores e aos funículos
laterais. Os pacientes afetados dessa síndrome têm uma paralisia correspondente ao nível da patologia, tal
qual prejuízo sensorial em virtude de danos das vias ascendentes nessa topografia. O funículo posterior,
contudo, não é afetado nesse caso, existindo a preservação do tato epicrítico.
Roteiro prático de estruturas observadas na medula espinal
-Intumescência cervical 
-Intumescência lombossacral
-Cone medular 
-Fissura mediana anterior
-Sulco mediano posterior
-Sulcos anterolaterais
-Sulcos posterolaterais 
-Radículas
-Raiz anterior
-Raiz posterior
-Gânglio da raiz posterior 
-Tronco nervoso
-Cauda equina 
-Filamento terminal
-Substância branca 
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-Funículo anterior
-Funículo lateral
-Funículo posterior 
-Substância cinzenta em forma de H
-Corno anterior
-Corno posterior
-Substância cinzenta intermédia central
-Dura-máter 
-Aracnóide-máter
-Pia-máter
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MOORE, K.L. Fundamentos de anatomia clínica. 4ª edição. Editora Guanabara-Koogan, 2013, 720 p.
MOURÃO JÚNIOR, C.A. Fisiologia essencial. 1ª edição. Editora Guanabara-Koogan, 2011, 399 p.
SCHMIDT, A.G.; PROSDÓCIMI, F.C. Manual de neuroanatomia: guia prático. 1ª edição. Editora Roca, 2014,
321 p.
SNELL, R.S. Neuroanatomia clínica. 1ª edição. Editora Guanabara-Koogan, 2013, 480 p.
TERMINOLOGIA ANATÔMICA INTERNACIONAL. 1ª edição. Editora Manole, 2001, 157 p.
TORTORA, G.J.; GRABOWSKI, S.R. Corpo humano: fundamentos de anatomia e fisiologia. 6ª edição.
Artmed Editora, 2006, 718 p.
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Exercício 1:
Paciente obstétrica, 25 anos de idade, 74 kg, gestação de 39 semanas, programada para cesariana. Foi
realizada raquianestesia, com a paciente posicionada em decúbito lateral esquerdo. A paciente pode
movimentar os dedos das mãos, mas não reage ao toque de uma pinça. A anestesia bloqueou:
A)
os nervos sensitivos
B)
o SNP
C)
os músculos esqueléticos
D)
os nervos motores
E)
a medula espinal
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A) O ANESTÉSICO LOCAL E ADMINISTRADO AO REDOR DOS NERVOS RESPONSÁVEL PELA
SENSIBILIDADE E NERVOS PERIFERICOS
Exercício 2:
Paciente do sexo masculino, 53 anos de idade, 90 kg, portador de hipertensão arterial sistêmica crônica e
insuficiência renal crônica em decorrência de nefropatia hipertensiva apresentou-se, em caráter de
urgência, para transplante renal. O paciente foi sedado, e posto na posição sentada para a prática do
bloqueio. Não ocorreu problema de localização dos espaços entre os processos espinhosos de L2-L3 e L3-
L4. A agulha alcançou o espaço subaracnóideo. O tipo de procedimento utilizado foi:
A)
anestesia epidural
B)
anestesia raquidiana
C)
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anestesia peridural
D)
anestesia geral
E)
anestesia inalatória
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
B) devido a posição sentada
Exercício 3:
Paciente do sexo feminino, 32 anos de idade, 60 Kg, com história de lombalgia, e dificuldade de flexão da
coxa esquerda, submeteu-se à cirurgia para liberação dos tendões dos músculos posteriores no quadril
esquerdo. Foi submetida à cirurgia perante anestesia geral venosa e inalatória, sem intercorrências, tendo
alta com programação de Fisioterapia. Quatro dias após a alta hospitalar, a paciente retornou ao hospital,
queixando-se de dor no local da incisão cirúrgica, e durante a execução de Fisioterapia. Solicitado pelo
cirurgião, a paciente foi internada, sendo programada analgesia controlada pelo paciente por via peridural,
para viabilizar a Fisioterapia.
Baseado no caso clínico, abaixo temos algumas características dos métodos anestésicos.
I. O anestésico foi inserido no espaço subaracnóideo.
II. Aparecimento habitual de dores de cabeça nos pacientes.
II. A agulha perfurou continuamente: a pele, a tela subcutânea ou hipoderme, o ligamento interespinal, o
ligamento amarelo, a dura-máter e a aracnóide-máter.
III. O anestésico se espalhou, e alcançou os forames intervertebrais, pelos quais passam as raízes dos
nervos espinais.
IV. Esse tipo de procedimento requer uma habilidade técnica muito maior do anestesista.
V. Os agentes hipnóticos utilizados sugerem que a intensidade do estímulo doloroso foi suficiente para
modificar a atividade cortical da paciente.
Escolha a letra:
A)
se todas as características forem corretas.
B)
se apenas quatro delas forem corretas.
C)
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se apenas três delas forem corretas.
D)
se apenas três delas forem falsas.
E)
se nem a, b, c ou d satisfazem como resposta correta.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
C) alternativa correta
Exercício 4:
(MODIFICADA FUVEST). A figura representa um arco reflexo: o calor da chama de uma vela suscita a
contração do membro superior, e a retirada da mão da fonte de calor. Idealize duas condições: em “A” seria
cortada a raiz posterior do nervo e, em “B” a raiz anterior.
Considere as seguintes possibilidades relacionadas à transmissão dos impulsos nervosos neste arco
reflexo.
I. O indivíduo não sente a queimadura e não afasta a mão da fonte de calor.
II. O indivíduo não sente a queimadura e não afasta a mão da fonte de calor.
III. O indivíduo não sente a queimadura, porém afasta a mão da fonte de calor.
Indique quais dessas possibilidades aconteceriam na condição “A” e na condição “B”, concomitantemente.
A)
Condição “A”: o indivíduo não sente a queimadura e não afasta a mão da fonte de calor. Condição “B”: o
indivíduo não sente a queimadura e não afasta a mão da fonte de calor.
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B)
Condição “A”: o indivíduo não sente aqueimadura e não afasta a mão da fonte de calor. Condição “B”: o
indivíduo não sente a queimadura, porém afasta a mão da fonte de calor.
C)
Condição “A”: o indivíduo não sente a queimadura e não afasta a mão da fonte de calor. Condição “B”: o
indivíduo não sente a queimadura e não afasta a mão da fonte de calor.
D)
Condição “A”: o indivíduo não sente a queimadura e não afasta a mão da fonte de calor. Condição “B”: o
indivíduo não sente a queimadura, porém afasta a mão da fonte de calor.
E)
Condição “A”: o indivíduo não sente a queimadura, porém afasta a mão da fonte de calor. Condição “B”: o
indivíduo não sente a queimadura e não afasta a mão da fonte de calor.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
C) conforme se pede
Exercício 5:
Abaixo você encontra a representação de órgãos do SNC. Um homem que sofreu uma transecção no SNC,
no ponto assinalado, poderá executar todas as ações abaixo, EXCETO:
 
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A)
salivar ao ver uma comida gostosa
B)
perder os reflexos fotomotores direto e consensual
C)
afastar a mão, se espetada por uma agulha
D)
perceber o cheiro de uma flor
E)
comprometer a fluência verbal
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
C) POR PERDER A SENSIBILIDADE VOLUNTARIA ,ABAIXO DO NIVEL DA LESÃO
Exercício 6:
A ilustração abaixo representa um corte transversal da medula espinal, onde se constitui o nervo espinal.
Com referência às estruturas anatômicas da medula espinal foram formuladas quatro afirmativas:
I. A letra “A” aponta o corno anterior.
II. A letra “B” aponta o neurônio aferente.
III. A letra “C” aponta o gânglio espinal.
IV. A letra “D” aponta a substância branca.
Assinale a alternativa que contém as afirmações CORRETAS.
 
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A)
apenas I e II.
B)
apenas I e III.
C)
apenas I e IV.
D)
apenas II e IV.
E)
apenas III e IV.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
E) III. A letra “C” aponta o gânglio espinal. IV. A letra “D” aponta a substância branca
Exercício 7:
Como todo o SNC, a medula espinal é compreendida por membranas fibrosas designadas meninges. Pode-
se dizer que é FALSA a alternativa que:
A)
a dura-máter é a mais espessa, motivo pela qual é também chamada de paquimeninge.
B)
o espaço subaracnóideo localiza-se entre a dura-máter e o periósteo do canal vertebral.
C)
inferiormente, a dura-máter acaba em um fundo-de-saco ao nível de S2.
D)
a aracnóide-máter e a pia-máter compõem a leptomeninge.
E)
a pia-máter adere intimamente ao tecido nervoso da superfície da medula espinal.
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O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
B) se localiza entre aracnoide e pia mater
Exercício 8:
René Descartes (1596-1650), ao estudar fenômenos simples, como o movimento involuntário que acontece
em um membro quando alguém queima sua mão, ou seu pé em uma chama sugeriu a ideia do arco reflexo,
e perfeitamente identificou seus componentes à sensação de dor, a condução da mesma pelos nervos que
levam ao SNC, os nervos motores sendo excitados, e por fim os músculos que são responsáveis pelo ato.
O esquema abaixo representa um arco reflexo simples.
No esquema: I, II, III e IV indicam, concomitantemente,
A)
via sensitiva, sinapse, via motora e receptor.
B)
sinapse, via sensitiva, via motora e efetuador.
C)
via motora, sinapse, via sensitiva e receptor.
D)
via sensitiva, sinapse, via motora e efetuador.
E)
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via motora, via aferente, sinapse e receptor.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
E) Existem receptores, que captam os impulsos nervosos, as vias aferentes levam esses
impulsos nervosos até o Sistema Nervoso Central, após esse processo, o sistema nervoso
central, manda como resposta, essa mensagem é levada pela via eferente.
A) Existem receptores, que captam os impulsos nervosos, as vias aferentes levam esses
impulsos nervosos até o Sistema Nervoso Central, após esse processo, o sistema nervoso
central, manda como resposta, essa mensagem é levada pela via eferente.
B) Existem receptores, que captam os impulsos nervosos, as vias aferentes levam esses
impulsos nervosos até o Sistema Nervoso Central, após esse processo, o sistema nervoso
central, manda como resposta, essa mensagem é levada pela via eferente.
C) Existem receptores, que captam os impulsos nervosos, as vias aferentes levam esses
impulsos nervosos até o Sistema Nervoso Central, após esse processo, o sistema nervoso
central, manda como resposta, essa mensagem é levada pela via eferente.
D) Existem receptores, que captam os impulsos nervosos, as vias aferentes levam esses
impulsos nervosos até o Sistema Nervoso Central, após esse processo, o sistema nervoso
central, manda como resposta, essa mensagem é levada pela via eferente.
Exercício 9:
A figura abaixo representa um arco reflexo. A região que corresponde um efetuador é:
A)
I
B)
II
C)
III
D)
IV
E)
V
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O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
E) Os efetores, constituídos por músculos e glândulas, são órgãos que recebem estímulos do
Sistema Nervoso Central e atuam sobre um sistema muscular ou glandular já existente na
anatomia humana (ou específica de cada espécie).
Exercício 10:
Considere as quatro afirmações seguintes.
I. A medula espinal situa-se dentro do canal vertebral, que apresenta a função de protegê-la.
II. As lesões medulares podem acontecer nos traumatismos da coluna vertebral, como por exemplo, em
acidentes automobilísticos.
III. A medula espinal corresponde a` parte cranial do tubo neural, expondo diversas mudanças durante a
sua formação embriológica.
IV. O sulco mediano posterior é central, bem profundo, e com vasos de sangue no seu interior.
Das afirmações apresentadas, são CORRETAS:
A)
I e III.
B)
I e II.
C)
I e IV.
D)
II e III.
E)
III e IV.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
B) A medula espinal situa-se dentro do canal vertebral, que apresenta a função de protegê-la.
II. As lesões medulares podem acontecer nos traumatismos da coluna vertebral, como por
exemplo, em acidentes automobilísticos. corretas quanto as discrições,acima

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