Buscar

Tecidos vegetais

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Introdução
Tecidos Vegetais
Durante o processo de desenvolvimento vegetal podemos observar a formação dos meristemas (células indiferenciadas) nas regiões apicais, caulinar e radicular.
As plantas possuem a capacidade de crescimento e diferenciação celular durante toda a sua vida. Isso ocorre, pois as células meristemáticas possuem altas taxas mitóticas, e durante suas divisões, permitem que algumas células permaneçam de forma indiferenciada, enquanto outras se modificam, originando assim os tecidos maduros da planta.
Esses tecidos podem ser divididos em cinco grupos: meristemas apicais, tecidos meristemáticos primários, tecidos primários, meristemas secundários ou laterais e tecidos secundários. (figura 1)
 (
Figura 1 
)Os meristemas apicais são encontrados nas extremidades do caule e da raiz, produzem as células que originam o corpo primário vegetal. Nas raízes são protegidos pela coifa.
Logo abaixo do sistema apical, encontram-se os tecidos meristemáticos primários, caracterizados pela protoderme, meristema fundamental e procâmbio.
A protoderme é o meristema que origina a epiderme. Já o meristema fundamental origina o parênquima, o colênquima e o esclerênquima. O procâmbio é responsável pela formação dos tecidos vasculares primários, ou seja, o xilema e o floema.
Os meristemas secundários ou laterais promovem o crescimento da planta em espessura. Eles são o felogênio e o câmbio. Responsável pelos tecidos vasculares secundários, o câmbio produz xilema e floema secundários, enquanto o felogênio origina a periderme, que substitui a epiderme, e é formado pelo súber e feloderme.
Todas essas estruturas são fundamentais para o funcionamento de um vegetal, para reconhecermos melhor sobre como eles são na realidade, foi realizada uma aula prática que nos possibilitou aumentar nosso conhecimento.
Material da aula prática
Para a aplicação prática do conhecimento adquirido nas aulas sobre histologia vegetal, foram usadas 4 espécies diferentes de plantas:
· Daucus carota – Cenoura
· Colocasia esculenta – Inhame
· Solanum tuberosum – Batata inglesa
· Manihot esculenta – Mandioca
Todas foram devidamente cortadas em fatias finas – com uma faca de mesa-, posteriormente colocadas em um pote sobre a mesa -coberta com uma sacola, para que ao final da atividade, fosse facilitada a limpeza.
Correlacionando a teoria e a prática
Foi feita uma análise detalhada da fatia de cada alimento. Será exibido a seguir as observações, descrições e exposição das estruturas dos tecidos vegetais das 4 plantas estudas.
 Cenoura
CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Apiales
Família: Apiaceae
Gênero: Daucus
Espécie: D. carota
Descrição:
A cenoura é uma raiz terrestre:
· Tuberosa: Armazena substância de reserva e apresenta, próximo à superfície do solo uma raiz principal bem desenvolvida, devido ao armazenamento dessas substâncias. A raiz tuberosa é formada pelos parênquimas floemático e xilemático, os quais são circundados por tecidos vasculares formando um cilindro. 
· As folhas são muito finas (compostas e lanceoladas, bem recortadas, que formam tufos) , sendo as da parte superior ligeiramente menores que as próximas do caule. A disposição das folhas é alternada e abraçam o tronco com um revestimento que é característico dessa família.
· As flores são brancas, amarelo-pálidas ou rosadas, agrupadas em inflorescências do tipo umbela.
· O caule é pouco perceptível e situa-se no ponto de inserção das folhas.
· Seus ramos podem alcançar entre 30 e 60 centímetros de altura. 
· Pode ser encontrada nas cores laranja ou avermelhada, amarela, roxa e branca. 
· Destaca-se pelo valor nutritivo, sendo uma das principais fontes de vitamina A e betacaroteno, também fornecendo cálcio, sódio e potássio.
Obs.: raiz tuberosa e caule tuberoso são coisas diferentes: a planta com raiz tuberosa possui o caule e as folhas fora do solo, ex: mandioca. Os caules tuberosos são aqueles que possuem o caule e a raiz debaixo da superfície do solo.
Morfologia
 (
Figura 3
)
 
 (
Figura 2
)
Batata Inglesa
CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Solanales
Família: Solanaceae
Gênero: Solanum
Espécie: 									 S. tuberosum
Descrição:
A batata é uma planta herbácea, dicotiledônea* que pode atingir mais de 100 centímetros de altura e produz um tubérculo**.
· O sistema caulinar é composto por rizomas e talos
· As folhas são alternadas, apresentando cinco, sete ou nove folíolos, os quais se classificam em primário ou secundário, de acordo com seu tamanho ou compostas, apresentando uma variedade de formas e tamanhos, medem geralmente de 20 a 30 centímetros de comprimento, exceto as mais baixas que podem ser simples.
· A coloração varia de branca a rosa, vermelha, azul e roxa;
· As flores, possuem cálice gamossépalo, corola completa, ovário bilocular, estilo e estigma simples e cinco estames.
· O androceu e o gineceu amadurecem ao mesmo tempo, facilitando a autofecundação, que ocorre na maioria das cultivares;
· As folhas são formadas por um pecíolo com folíolo terminal, por folíolos laterais e, às vezes, por folíolos secundários e terciários. Dependendo da cultiva, as folhas têm tamanho;
* Grupo de vegetais contendo dois cotilédones (Substância de reserva energética transferida ao desenvolvimento do embrião durante a germinação) envolvidos pela semente.
**Os tubérculos são caules adaptados para reserva de alimentos e também para reprodução, formando, como resultado, o engrossamento da extremidade dos estolões, que são caules modificados, subterrâneos, semelhantes a raízes. Na superfície dos tubérculos, as estruturas mais evidentes são os olhos, cada um contendo mais de uma gema, e as lenticelas.
Morfologia
 (
Figura 4
)
Mandioca
CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA
Reino: 										 Plantae
Filo: 									 Magnoliophyta
Classe: 								 Magnoliopsida
Ordem: 									 Malpighiales
Família:							 Euphorbiaceae
Gênero:									 Manihot
Espécie:									 M.esculenta
Descrição:
 A mandioca é uma dicotiledônea, atua como órgão especial de reserva;
· Raízes: As raízes são ricas em fécula, apresentando-se sob várias conformações: Cilíndricas; Cilindro-cônicas; Cônicas; Fusiformes; Globosas (menos comum);
· Caule: O caule é subarbustivo ereto. Pode ser indiviso no ciclo vegetativo e ramificado no ciclo produtivo. O caule, de altura variável entre 1 e 3 metros pode ser ou não ramificado. Com o tempo torna-se suberizado com coloração cinzenta ou marrom;
· O nome dado ao caule do pé de mandioca é maniva, o qual, cortado em pedaços, é usado no plantio;
· Folhas: As folhas são palminérveas, inseridas no caule em disposição alterna-espiralada, lobadas com três, cinco, sete ou mais lobos e longamente pecioladas;
· O pecíolo: É de comprimento variável com o cultivar e com a idade da planta. Pode ser verde, rosado ou vermelho;
· Fruto: Cápsula tricoca, constituída de três lojas bivalvas com uma semente em cada, que se abrem quando completamente madura. A abertura ocorre na planta, mas pode também ocorrer no solo.
· Sementes: São carunculadas, com testa, micrópila, hilo, rafe e chalaza. O embrião é central, com folhas cotiledonares grandes, maiores que a radícula. O endosperma é abundante e oleaginoso.
Estruturas:
→ Epiderme: casca fina de cor marrom, passa uma sensação de algo ressecado e resistente, são uniestratificadas, ou seja, constituídas de apenas uma camada de células.
→ Córtex: região abaixo a casca, que nesse trabalho, se apresentou com uma tonalidade arroxeada.
→ Exoderme: a exoderme apresenta estrias de Caspary, a textura e a coloração é diferente das demais regiões da mandioca;
→ Parênquima Cortical: polpa da mandioca, armazenamento das substâncias nutritivas, textura firme e na planta que analisamos possuía coloração esbranquiçada;
→ Floema: apresentoucoloração mais clara que as demais regiões da planta e se demostrou frágil;
→ Vasos do Xilema: pequeninos pontinhos de cor amarela;
→ Vasos de Xilema e fibras: cilindro central amarelo (parênquima de reserva), rico em amido.
Morfologia
 (
Figura 5
)
 (
Figura 6
)
Inhame
CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA
Reino: 									 Plantae
Divisão:								 Magnoliophyta
Classe:									 Liliopsida
Ordem:									 Dioscoreales
Família:								 Dioscoreaceae
Gênero:									 Colocasia
Espécie								Colocasia esculenta
Descrição:
O inhame é uma planta monocotiledôneas, herbácea, trepadeira, com folhas com formato de coração e de coloração verde-escura.
· É cultivado e apreciado em várias regiões do mundo, pelo fato de ser um alimento altamente nutritivo e uma excelente fonte energética.
· É o membro mais popular de sua família por conter rizomas comestíveis que possuem formato ovoide de coloração castanho-claro e são recobertos por uma casca grossa, dura e áspera.
· É fonte de fibra dietética, potássio, vitamina C, manganês e vitamina B6. É destaque por conter diversas propriedades medicinais como ação anti-inflamatória e ser depurativo do sangue. Tem sido recomendado como auxiliar no tratamento de doenças como artrite, reumatismo, infecções, inflamações. Para as mulheres os inhames atuam aumentando a fertilidade e amenizando os sintomas da tensão pré-menstrual.
Morfologia
 (
Figura 7
)
Conclusão
Ao final das atividades feitas em sala de aula, notamos que apesar de apresentarem-se de formas diferentes, todas as 4 espécies possuem as estruturas estudadas, o que nos leva a perceber a importância de cada uma delas.
Além disso, é notório que a batata inglesa, por tratar-se de um caule, possui o xilema mais grosso, para que o transporte de seiva bruta possua um fluxo maior, pois é necessário que chegue com rapidez as folhas, água e sais minerais. Entretanto, os demais alimentos são classificados como raiz, possuindo assim o floema em destaque, para que a glicose proveniente da fotossíntese, e toda a seiva elaborada, cheguem a raiz para que a planta sobreviva.
Portanto a aula prática proporcionou aprendizado mútuo, novas experiências e novas reflexões, como pensar na complexidade que existe por trás de cada alimento, ou, em como um tecido vegetal é dependente do outro, assim como ocorre nos animais.
Referencias bibliográficas
http://educacao.globo.com/biologia/assunto/genetica/tecidos-vegetais.html
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/tipos-tecidos-vegetais.html
https://www.educabras.com/ensino_medio/materia/biologia/reino_vegetal/aulas/raizes_das_plantas
http://www.suapesquisa.com/alimentos/cenoura.htm
http://www.ceasacampinas.com.br/novo/Serv_padro_Cenoura.asp
https://pt.wikipedia.org/wiki/Raiz
https://nplantas.com/cenoura-descricao-botanica/
http://globoreporter.globo.com/Globoreporter/0,19125,VGC0-2703-10538-3-169790,00.html
http://www.abhorticultura.com.br/News/Default.asp?id=4966
https://www.embrapa.br/hortalicas/batata/origem-e-botanica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Batata
http://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/mono-dicotiledonea.htm
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAvFUAG/mandioca?part=2
http://agriculturainfoco.blogspot.com.br/2012/01/cultivo-da-mandioca-manihot-esculenta.html
https://pt.scribd.com/doc/111185109/Morfologia-e-Fenologia-Da-Mandioca
https://pt.slideshare.net/ronniebio/aula-semi-goinia-delta-morfologia-vegetal
Livro de biologia em contexto – a biodiversidade dos seres - Vol.3

Continue navegando

Outros materiais