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ARTIGO CONTABILIDADE - A RELEVANCIA DA CONTABILIDADE PARA AS EMPRESAS

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A RELEVÂNCIA DA CONTABILIDADE PARA AS EMPRESAS
RESUMO 
Este trabalho foi desenvolvido com o intuito de enfatizar a importância da contabilidade na gestão das organizações, sejam elas públicas ou privadas; com ou sem fins lucrativos, evidenciando sua atuação nas tomadas de decisões, além do retorno positivo que se obtém quando as ferramentas contábeis são aplicadas nos modelos gerenciais organizacionais. Dessa forma, trouxe como tema específico: "A relevância da contabilidade para as empresas", sabendo-se que o objetivo do empreendedor é manter a boa saúde financeira e o lucro para a empresa. no entanto, para chegar a esse objetivo é necessário o cumprimento de normas e procedimentos para a correta aplicação das ferramentas específicas da contabilidade, onde relatórios técnico são utilizados e demonstrados aos credores de uma empresa / organização, levando confiabilidade ao mercado onde está inserida. A metodologia utilizada nessa abordagem foi a descritiva, já que atualmente as organizações são orientadas a seguirem alguns parâmetros estabelecidos pelo governo federal no que diz respeito as práticas contábeis e estão sujeitas às penalidades aquelas que as fizerem contrárias. Portanto, a aplicação corretas dessas técnicas é de fundamental importância no auxílio das análises e soluções de problemas, nas tomadas de decisões, na gestão do negócio e no controle patrimonial das empresas.
Palavras chave: Contabilidade. Tomada de decisões. Gestão. Ferramentas contábeis.
INTRODUÇÃO
A contabilidade nas empresas vai muito além do que lançamentos de notas fiscais de entrada e saída, cálculos de impostos e pagamentos de obrigações. Ela busca gerenciar e aprimorar informações que as auxiliam na gestão de seus negócios, outra questão importante para os processos contábeis ficarem mais precisos foi a evolução tecnológica dos últimos tempos, que vem facilitando toda operacionalização das entidades da área, levando confiabilidade a todos os usuários da contabilidade.
Dessa forma, consideramos a Contabilidade uma Ciência Social Aplicada, tendo como objeto de estudo os bens, direitos e obrigações que integralizam o patrimônio de uma empresa, podendo ser aplicada em todas as entidades, sejam públicas ou privadas, com ou sem fins lucrativos, além de pessoas físicas ou jurídicas.
Iudícibus (2018, p.10) especifica a Contabilidade como:
A Contabilidade não é uma ciência exata. Ela é uma ciência social aplicada, pois é a ação humana que gera e modifica o fenômeno patrimonial. Todavia, a Contabilidade utiliza os métodos quantitativos (matemática e estatística) como sua principal ferramenta.
Aliás, em tudo que fazemos na vida, precisamos dos métodos quantitativos, dos números. Desde o momento em que levantamos submetemo-nos aos números: identificamos no relógio que horas são; o nosso café está sujeito a uma quantidade de colheres de açúcar ou gotas de adoçante; a velocidade do carro; o nosso salário; recebimentos e pagamentos; o canal de televisão; as vantagens e desvantagens, em tudo envolvem-se números.
Nesta pesquisa apresento o tema, baseando-me no contexto apresentado e fazendo o seguinte questionamento: "A Contabilidade é realmente indispensável nas tomadas de decisões empresariais? E em resposta, digo que sim. Porém, hipoteticamente a maioria das empresas não dá a devida importância ao seguimento contábil, deixando de utilizá-la corretamente nos processos gerenciais, tendo em vista que esta auxilia não somente nas tomadas de decisões, mas também num controle patrimonial mais coerente e eficaz.
O objetivo geral é descrever como a Contabilidade se comporta nos dias atuais, buscando inovações para atender os mais diversos segmentos empresariais, tendo como foco principal o fator de propensão ao sucesso dos negócios.
Em breve justificativa da elaboração desta pesquisa e para que fique o mais claro possível à comunidade acadêmica e aos demais interessados neste assunto, digo que uma empresa sem a Contabilidade não controla seu negócio de maneira precisa, pois é fundamental que se obtenha um parâmetro baseado em relatórios e registros contábeis, no intuito de manter a sua saúde financeira. 
Afinal, é exatamente a contabilidade que auxilia na criação das condições necessárias para que o empreendimento se sustente e alcance o resultado esperado e, assim ajuda a equilibrar suas receitas e despesas para que a empresa possa lucrar e cumprir com suas obrigações. 
Adriana de Oliveira Silva, discente do Curso de Graduação em Ciências Contábeis pela Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas - Unidade Contagem).
REFERENCIAL TEÓRICO
HISTÓRICO DA CONTABILIDADE
A contabilidade surgiu junto com a necessidade do homem em proteger seu patrimônio, além de saber lidar com pequenos conflitos quanto à quantidade de suas posses. Existem relatos que a contabilidade deu seus primeiros passos em 2.000 a.C, com os Sumérios, ainda sem o emprego do dinheiro, tudo era baseado em trocas de mercadorias e, a contabilidade era usada para definição do valor de troca desses produtos em relação aos outros. 
Com Leonardo Fibonacci e depois com o Monge Luca Pacioli, que foi o principal divulgador do Método das Partidas Dobradas, terminou a fase menos organizada da contabilidade em meados do século XV. A escola inglesa de Francis Bacon, Lockee Hume contestou o excesso de especulação cientifica e concebeu o método empírico como critério determinante do que seria ciência. 
Porém a contabilidade só foi reconhecida como ciência no século XIX. E até isso acontecer, se confundiu com registros patrimoniais de organizações mercantis e econômicas. Se observarmos, ainda hoje temos que a contabilidade se confunde em alguns aspectos entre ciência contábil e a escrituração dos fatos patrimoniais. 
Coelho e Lins (2010) relata: 
 “é com o Renascimento que a Contabilidade assume um caráter científico, desenvolvendo-se de forma mais ordenada e em grande proporção, assumindo assim um período de maior estudo sistemático e organizado da Contabilidade”, originando a formulação de teses, conceitos e teorias.
A contabilidade no Brasil iniciou-se a partir de 1.500, entrando para a história somente em 1.770, após expedição pelo Rei de Portugal, Dom José, de uma carta Lei, que foi a primeira regulamentação da profissão contábil a todos os domínios lusitanos. O documento estabelecia a obrigatoriedade de registro da matrícula de todos os guarda livros na junta comercial. 
Após diversas mudanças, como a invenção da máquina de escrever que tornou eficientes as técnicas datilográficas, o presidente Rodrigo Alves declara de utilidade pública os diplomas da Academia de Comércio do Rio de Janeiro, da Escola Prática de Comércio de São Paulo, Instituto Comercial do Distrito Federal e da Academia de Comércio de Juiz de Fora e em 1.915 é fundado o IBCF (Instituto Brasileiro de Contadores Fiscais), seguido da Associação dos Contadores Paulistas e Instituto Brasileiro de Contabilidade, no Rio de Janeiro. 
Em 1.927, é fundado o Conselho Perpétuo, uma amostra do que viria a ser o Conselho Federal e Estadual de Contabilidade, essa instituição obrigava que novos profissionais da contabilidade se matriculassem no Regime Geral de Contabilista do Brasil. No ano seguinte sancionado o Decreto nº 21/03, que estabeleceu novas condições para registro de contadores e guarda livros, resolveu-se o problema dos profissionais da área que tinham conhecimento apenas empírico e prático, determinando as condições e prazos para registros desses profissionais. Diante disso, o exercício da profissão contábil passou a andar lado a lado com a preparação escolar, sendo assim, quem queria ser um contador, deveria estudar.
Com a criação de Conselho Federal de Contabilidade - CFC, os contadores puderam contar uma entidade de sua classe, já que somente os cursos de Engenharia e Direito as possuíam. O Decreto-Lei nº 9.295, mostrava agilidade em querer um órgão de classe em funcionamento, porém a criação desse órgão já era tardia, pois já tramitava o primeiro projeto de lei a respeito. Uma das primeiras providênciasdo CFC foi dar condições para que fossem instalados os Conselhos Regionais. Após a terceira reunião, dia 11 de outubro de 1.946, foi criada a comissão para organizar os Conselhos Regionais. 
No ano seguinte é aprovada a Resolução que organiza os Conselhos e estabelece as primeiras regras. Hoje em dia, existe um Conselho em cada estado e um no Distrito Federal. No início os conselhos eram um instrumento de registro de profissionais; hoje são órgãos de fiscalização, que em conjunto com universidades e outras entidades organizam e fiscalizam nossa classe, além de oferecerem cursos para que os profissionais possam de atender as exigências do mercado atual com toda qualidade disponível.
A CONTABILIDADE GERENCIAL NAS EMPRESAS
Atualmente a Contabilidade é bastante dinâmica e assim como em outras áreas, requer constante busca por atualizações profissionais e é raro quando uma pessoa diz estar 100% atualizada em novas normas de tributação, redação de relatórios e demonstrações contábeis e com a aprovação das Leis 11.638/2007 e 11.941/2009 esse dinamismo ficou ainda mais em foco, fazendo com que o profissional contábil faça ...
Segundo Marion (2009, p. 28) “Todas as movimentações possíveis de mensuração monetária são registradas pela contabilidade, que em seguida, resume os dados registrados em forma de relatórios e os entrega aos interessados em conhecer a situação da empresa”. 
E a Contabilidade Gerencial consiste em fazer um trabalho semelhante ao dos escritórios de Contabilidade, porém dentro da empresa e com superior riqueza de detalhes, analisando, identificando, mensurando, preparando, interpretando e comunicando informações que auxiliem os gestores a atingir seus objetivos organizacionais. 
Padoveze (2003, p. 8), define Contabilidade Gerencial como: 
"Um dos instrumentos mais poderosos para subsidiar a administração de uma empresa. Seus relatórios abrangem os diferentes níveis hierárquicos e funcionam como ferramentas indispensáveis nas tomadas de decisões, causando forte influência no processo de planejamento estratégico empresarial e no orçamento".
É nesse aspecto que, segundo Iudícibus (1994), a contabilidade assume seu papel principal, ou seja, o de apoiar o gestor em suas decisões, e dar maior segurança aos seus objetivos e julgamentos. Sendo assim, a contabilidade gerencial constitui-se em uma ferramenta imprescindível no processo de gestão, pois contribui significativamente para uma melhor administração de recursos ao suprir as necessidades informativas dos gestores dentro da organização por meio de fornecimento de uma ampla visão da realidade interna da empresa.
Para o desenvolvimento da empresa e necessário que haja uma separação eficaz de departamentos e o departamento contábil assim como os demais, possuem ferramentas primordiais para o inicio de suas atividades. 
A Contabilidade Gerencial está atribuída a várias técnicas e procedimentos contábeis úteis a gestão e tem como objetivo facilitar o planejamento, controle e avaliação do desempenho da organização, para assegurar o uso apropriado de seus recursos. Assim podem ser citados inúmeros benefícios oferecidos aos empresários ao adotar uma contabilidade gerencial em seu negócio, tais como, o auxílio nas tomadas de decisões estratégicas, planejamento e fixação de um alvo e alcançá-lo, controle de produção, custos, desperdícios, previsões financeiras e assim diagnosticar o lucro da empresa. 
Neste sentido:
O processo contábil atual demanda sistemas eficientes, capazes de fornecer informações financeiras e não-financeiras oportunas e precisas, de modo a facilitar a coordenação e motivação das diversas atividades realizadas pelos componentes humanos que formam a organização. Daí surge à atividade conhecida como contabilidade gerencial, sendo essa o processo de identificar, mensurar, reportar e analisar as informações sobre os eventos econômicos, para os gestores. (GARRISON; NOREEN; BREWER, 2007; JOHNSON; KAPLAN, 1996).
É vital por ser um processo formal de procedimentos utilizados pelos gestores para alterar ou manter as atividades organizacionais, configurando como importante ferramenta para a profissionalização da organização. (JOSÉ, 2011, p. 111)
Johnson e Kaplan (1996) avançam um pouco mais e conceituam que o sistema de contabilidade gerencial funciona como um elo de comunicação vital e bidirecional entre aqueles que compõem a entidade. Mostrando se Bidirecional por ser tanto um instrumento de difusão das metas e objetivos organizacionais fixados pelos quadros superiores, quanto o canal pelo qual as informações sobre o rendimento da produção e desempenho da firma, de uma maneira geral, são comunicados para os níveis superiores de gerência. A Contabilidade Gerencial é essencial na estrutura econômica da organização.
Dessa forma, segundo Marion (2008):
A Contabilidade é o grande instrumento que auxilia a administração a tomar decisões. Na verdade, ela coleta todos os dados econômicos, mensurando-os monetariamente, registrando-os e sumarizando- os em forma de relatórios ou de comunicados, que contribuem sobremaneira para a tomada de decisões. (Marion 2008, p.23).
Assim a Contabilidade se aprimorou, desenvolveu algumas novas ferramentas e dessa maneira, ofereceu o devido suporte à gestão das empresas, procurando revolucionar-se no mercado a fim de apresentar elementos mais claros e precisos.
AS PRINCIPAIS FERRAMENTAS CONTÁBEIS
Em todos os casos nota-se que para obter sucesso em um negócio as empresas precisa investir em ferramentas que lhe trará demonstrações de seu rendimento ou de suas obrigações melhorando o resultado, para assim proceder com devidas decisões em base das informações regidas pelas ferramentas da Contabilidade.
Entre inúmeras vantagens que se possa obter nas escolhas de algumas ferramentas poderíamos citar as que mais se destacam como auxílio para os empreendedores.
São elas: Fluxo de Caixa, Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) e o Balanço Patrimonial (BP) será ela que ira permitir visualizar a situação do empreendimento de forma mais clara, facilitando e enfrentando futuros problemas.
FLUXO DE CAIXA
O Fluxo de Caixa aponta às atividades desenvolvidas por meio das entradas e saídas de caixa, visando alcançar informações mais precisas para assim ter uma gestão de qualidade, tendo em vista que se habitualmente for acompanhado reduz a margem de futuros erros, deste modo corrigindo em tempo hábil, eventuais medidas corretivas. São as mudanças ou alterações que poderá influenciar diretamente no fluxo de caixa a gestão dessa ferramenta poderá tornar cada vez, mas propício o seu negócio. 
Marion (2009) relata que:
“o Fluxo de Caixa ajudará a indicar a origem de todo o dinheiro que entrou no caixa, bem como a aplicação de todo o dinheiro que saiu do caixa em determinado período, e ainda, o resultado do fluxo financeiro”.
O Fluxo de caixa é um instrumento gerencial que controla e informa todas as movimentações financeiras (entradas e saídas de valores) de um dado período, pode ser diário, semanal, mensal etc., é composto por dados obtidos dos controles de contas a pagar, contas a receber, de vendas, de despesas, de saldos de aplicações e de todos os demais elementos que representem as movimentações de recursos financeiros da empresa (SEBRAE, 2008).
Por meio do Fluxo de Caixa, presume-se uma visão antecipada das necessidades para atender pagamentos das obrigações que a empresa adquiri, podendo delinear com antecedência os futuros problemas que venham a surgir no decorrer das operações.
DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO DO EXERCÍCIO - DRE
Demonstração do Resultado do Exercício são resumos das operações financeiras da empresa em um determinado período (normalmente 12 meses), e que evidenciam se a empresa teve lucro ou prejuízo. Consiste também nas operações que apresentam a origem de resultados através da comparação entre receitas, despesas e custos, apurados segundo o princípio contábil do Regime de Competência, fornecendo informações relevantes e verídicas para a tomada de decisões.
O DRE, especificamente, relata as informaçõespara geração de riqueza do negócio, mostrando para os gestores elementos importantes que auxiliará nas possíveis necessidades de mudanças ou o que poderá se mantiver, por se tratar de um relatório bastante detalhado e que envolve relatórios precisos.
A demonstração de resultados do exercício visa fornecer, de maneira esquematizada, os resultados (lucro ou prejuízo) auferidos pela empresa em determinado exercício social, os quais são transferidos para contas do patrimônio Líquido. (ASSAF NETO, 2007, p. 84)
Assim como qualquer outra ferramenta a DRE não trabalha sozinha ela engloba um conjunto de demonstrações que tem por sua vez auxiliar uma a outra para que trabalhem em conjunto e obter sucesso nas decisões finais, uma boa gestão saberá manusear essa ferramenta, retendo a sua melhor informação.
BALANÇO PATRIMONIAL
O Balanço Patrimonial junto a Demonstração do Resultado do Exercício é considerado como a demonstração financeira mais importante de toda empresa. Com a análise dele é possível entender toda a configuração patrimonial de uma entidade.
A palavra balanço remete a equilíbrio visto que, tal como em uma balança, o lado do ativo e o lado do passivo devem ser iguais refletindo uma situação de equilíbrio do patrimônio de uma entidade. (RIBEIRO, 1999).
As empresas utilizam o Balanço Patrimonial como uns dos principais relatórios contábeis e são elaboradas de acordo com a legislação apropriada, seguindo os Princípios Fundamentais de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade específicas. Desta forma, o balanço é um pouco mais relevante do que as outras demonstrações, sendo inclusive a base para a confecção destas.
“O Balanço apresenta a posição patrimonial e financeira de uma empresa em dado momento.” (ASSAF NETO, 2007, p. 67)
Então de uma forma resumida o balanço irá demonstrar toda estrutura patrimonial de uma organização facilitando a compreensão da saúde financeira da empresa.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conclui-se com a pesquisa realizada que na visão do empresário, a correta aplicação da contabilidade para suas tomadas de decisões é extremamente importante e que muitos ainda hoje fazem da contabilidade fonte exclusiva de apuração de impostos, quando na verdade tudo que a empresa faz tem uma parte contábil, desde a aquisição de uma caneta até mesmo na compra de uma frota de caminhões. 
É uma fonte inesgotável de estudo, uma vez que os processos contábeis são muito dinâmicos. Quase que diariamente os legisladores publicam leis, decretos e portarias informando a maneira que as empresas devem apurar seus impostos, administrar seus funcionários e até mesmo se relacionar com seus clientes. É parte importante do responsável contábil a correta análise e interpretação dessas legislações para saber quais mudanças a empresa deve empregar no seu dia-a-dia. 
Se todos os empresários souberem utilizar a Contabilidade como uma ferramenta de gestão, será quase impossível que a empresa chegue um momento difícil sem que o empresário já não esteja ciente. A contabilidade é uma prestação de serviços realizado por profissionais capazes de orientar seus clientes da forma mais clara e objetiva possível, para que estes não sejam surpreendidos futuramente. 
Mostramos nessa pesquisa a real importância da Contabilidade para o empresário na administração de sua organização, além de auxiliá-lo nas decisões mais assertivas, o que pode contribuir para investimentos futuros e até mesmo a ampliação da empresa.
5 REFERÊNCIAS
IUDÍCIBUS, Sérgio de. Contabilidade Introdutória - Livro Eletrônico, São Paulo: Atlas, 2018.
COELHO, Claudio Ulysses Ferreira; LINS, Luiz dos Santos. Teoria da Contabilidade: abordagem contextual, histórica e gerencial. São Paulo: Atlas, 2010.
MARION, José Carlos. Análise das Demonstrações Contábeis– Contabilidade
Empresarial. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 2009.
PADOVEZE, Clóvis Luis Padoveze. Contabilidade Gerencial: um enfoque em sistema de informação contábil. 5. ed. 3. reimpr. São Paulo: Atlas, 2009.
ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e Análise de Balanços: um enfoque econômico financeiro. 3 ed. São Paulo: Atlas, 1987.
Disponível em < https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/atualidades/a-importancia-contabilidade-nas-empresas-no-seculo-xxi.htm > acesso em 12/05/2020.
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