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Resumo Complexo Dentino Pulpar

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CONTEÚDO: COMPLEXO DENTINO PULPAR 
MONITORAS: Caroline Teixeira e Alícia Castro 
PROFESSORES: Victor Feitosa, Gislaine Padovani 
e Suyane Vasconcelos 
 
 
 
 
 
 
É muito importante aprender sobre a histofisiologia do complexo dentino-
pulpar. Devido a sua intima ligação, qualquer etímulo que a dentina vier a 
sofrer, refletirá direta ou indiretamente na polpa. Entender essa ligação irá 
facilitar o entendimento sobre a proteção do mesmo. 
• A dentina e a polpa são embriológica, 
histológica e funcionalmente o mesmo 
tecido. Por que? 
Explicando a embriologia: Na odontogênese, há 
uma fase (chamada de campânula) que inicia a 
diferenciação das células para AMELOBLASTOS 
(forma esmalte) ou para ODONTOBLASTOS 
(forma dentina e polpa). Essa diferenciação inicia-
se nas bordas incisais e pontas de cúspides e 
progride em direção a alça cervical. 
A camada dos AMELOBLASTOS irá secretar 
matéria e esta irá mineralizar e formar o esmalte. 
Os ODONTOBLASTOS por sua vez, começa a 
descer e formar os túbulos e a dentina, logo depois 
forma a polpa. 
 
 
Durante a formação de dentina, as células de odontoblastos vão deixando prolongamentos 
(‘braços’) pelo caminho, e esses prolongamentos formam um canal (espaço), são os chamados 
túbulos dentinários. Legal né? Hehe. Ou seja, os prolongamentos dos odontoblastos estão 
dentro dos túbulos. Além disso, dentro há também um fluído dentinário, e o movimento desse 
fluído é capaz de estimular receptores de dor. 
 • O QUE O ODONTOBLASTO secreta sempre? 
Ele secreta matriz orgânica e mineraliza essa matriz 
orgânica. 
Essa matriz mineralizada (secretada pelos 
ODONTOBLASTOS) vai formar a dentina. 😊 
 
DOIS TIPOS DE DENTINA 
(quanto à sua localização): 
-DENTINA INTERTUBULAR: 
se localiza entre os túbulos. 
-DENTINA PERITUBULAR: 
envolve os túbulos e é mais 
mineralizada. 
 
 
SEQUÊNCIA: 
• Dentina Mineralizada 
• Pré-Dentina 
• Camada de 
Odontoblastos 
• Zona Acelular 
• Zona Celular 
• Corpo Pulpar 
 
 
➢ DENTINA: É um tecido permeável, formada por matriz mineralizada secretada 
pelos odontoblastos. 
➢ PRÉ-DENTINA: Muito próxima a dentina, tem a camada de PRÉ-DENTINA, a qual 
é uma matriz orgânica produzida pelos odontoblastos, mas que ainda não foi 
mineralizada. Desta forma, é uma fase antes de se tornar dentina. 
➢ CAMADA DE ODONTOBLASTOS: É como se fosse um “escudo”, protegendo a 
polpa e seus mecanismo de defesa (chegaremos nesse tópico mais a frente). 
➢ ZONA ACELULAR: Antes do “escudo” é importante ter um espaço sem “ninguém” , 
um espaço VAZIO. Esse espaço é importante para a identificação de falha em 
alguma célula odontoblástica e dessa forma, poder repor ou “tapar” o buraco que 
por ventura venha a se formar. 
➢ ZONA CELULAR: Essa zona celular terá células troncos (que forma qualquer 
tecido) para quando um odontoblasto for perdido, a célula tronco se torna um e vai 
substituí-lo na função de escudo. 
➢ POLPA: É responsável pelos mecanismos de defesa. 
 
 
VALE RESSALTAR: ° O Odontoblasto vai produzir dentina a vida inteira, o que 
vai mudar é a velocidade pré e pós erupção do dente. Dessa forma, com o 
tempo a dentina vai aumentando de espessura e a polpa diminuindo. 
 
 
 
• POLPA 
-Podemos dividir a polpa em duas partes, se trantando de sua constituição: 
• Água: 75% 
• Conteúdo Ogânico: 25% 
-Quatro funções da polpa: 
• Formadora 
• Nutritiva 
• Sensorial 
• Protetora 
-Camadas da Polpa: 
• Camada odontoblástica - corpo dos odontoblastos 
• Região sub-odontoblástica : 
1-Região pobre em células 
2- Região rica em células, especialmente células mesenquimais 
indiferenciadas, que podem se diferenciar em odontoblastos, quando 
necessário. 
• Região central da polpa: 
-Tecido conjuntivo frouxo (fibroblastos, vasos sanguíneos...) 
 
É muito importante a preservação da polpa por vários motivos, um deles é que a polpa é 
responsável por três mecanismos de defesa do dente. 
1. SENSIBILIDADE DOLOROSA (botão vermelho): O mecanismo mais comum. Quando o 
dente é agredido, que forma uma cárie ou lesão que destruiu dentina, o fluído dentinário 
(lembra que eles ficam dentro dos túbulos dentinários) se movem, o prolongamento do 
odontoblasto sente e aciona o fator SENSIBILIDADE. É um mecanismo de atenção, 
alerta de que algo não está certo. 
2. DENTINA ESCLEROSADA: Produção aumentada de matriz orgânica, para impedir que 
o agente agressor continue avançando. Esse ato vai ‘tapar” ou “vedar” os túbulos 
dentinários, e isso se chama de ESCLOROSAR O TÚBULO. Ao vedar o túbulo, o 
mineral que é depositado é super resistente e tem a coloração PRETA. Nesse tipo de 
dentina, a esclerosada, eu não preciso fazer o forramento. 
3. DENTINA TERCIÁRIA: Forma uma nova dentina, rapidamente em poucos dias, para 
dentro da polpa, diante de uma ameaça. Essa dentina não tem túbulos dentinários 
e é desorganizada. Eu consigo diagnosticá-la através do raio x, pois eu não verei o 
corno pulpar. 
• DENTINA 
Composição da dentina: 
• 70% mineral (não orgânico) Ca e Po. 
• 12% água 
• 18% matriz orgânica : 
- • 90% Componentes colágenos : 
..... o 85% colágeno tipo I 
..... o 5% colágeno tipo III e V 
 • 10% componentes não colágenos 
Função: 
➢ Tem como função suportar o esmalte, já que este é extremamente friável 
necessitando de resiliência para que não se clive quando sofrer choque mecânicos. 
➢ Proporcionar coloração ao dente. 
➢ Proteger a polpa de infecções. 
 
Relevância clínica: Existem até o momento três teorias que tentam explicar o 
mecanismo da dor dentino-pulpar, sendo que a mais difundida é a teoria hidrodinâmica 
de Brännström, na década de 60 
. Segundo esta teoria, uma mudança na velocidade (movimentação) do fluido dentinário 
pode estimular receptores de dor que estão nas porções mais internas do túbulo ou na pré-
dentina. Essa movimentação, estimula por diferença de pressão, as terminações nervosas 
no interior dos túbulos dentinários. 
Na prática, esse fenômeno ocorre toda vez que estímulos como jatos de ar (extravasamento 
do fluído dentinário), calor (evaporação do fluído), pressão (movimentação do fluído), e 
produtos hipertônicos como o açúcar (deslocamento do fluído) são aplicados sobre a 
superfície dentinária. 
• SMEAR LAYER 
Camada de material amorfo de conteúdo orgânico e inorgânico resultante da ação de 
instrumentos de corte e abrasivos sobre o tecido dentinário mais gorduras e 
microorganismos presentes no meio bucal. Pode ser dividido em Superficial (recobre 
a dentina e Plug (encontra-se no interior dos túbulos). 
• TIPOS DE DENTINA: 
 
o Primária: formada antes da erupção dos dentes. 
o Secundária: formada após a erupção do dente (normodentina). 
o Esclerosada: formada quando sofre uma agressão de baixa intensidade 
e longa duração (cárie crônica). Essa dentina precisa de um nível de 
cálcio e sanguíneo mais elevado para a sua formação. 
o Terciária: Formada rapidamente frente a uma ameaça de alta intensidade 
(cárie aguda).

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