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A DIDÁTICA DO CORDEL

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~
TUPYNANQUIM ~EDITORA .
Autores: Zé Mana de Fortaleza I
Arievaldo Viana I Klévisson Viana,
A DIDATICA
DO CORDEL
Nessas sextilhas que têm
Métrica, rima e oração
Vamos falar do cordel
Com a sua tradição
Que já virou ferramenta
Usada na educação.
A poesia reflete
Em um divino painel
Nós que somos cordelistas
Usando tinta e papel
Vamos falar do que existe
Na didática do cordel.
o cordel que sempre foi
Um vefculo de cultura
Somente os reis e os sábios
Faziam sua leitura
Pela legitimidade
Da fiel literatura.
(
- 02- - 03-
o QUE É ÇORDEL Dos folhetinhos baratos
E do simplório barbante
O cordel evoluiu
Seguiu rota triunfante
Estudar este fenômeno
É um caso interessante.
DE ONDE VEIO O CORDEL
O folheto popular
Denominado cordel
,A sua definição
Segundo Raymond Cantei
É poesia popular '.
Impressa sobre o.papel
É uma lite;'atura
Cujos temas hoje são
Aproveitados na música
Cinema e televisão .
No seu valor literário
Está a sua expansão.
E o cordel desde o tempo
Do folheto manuscrito '
Vem conseguindo juntar
Popular e erudito
Mostrando que a sua força
Tem um poder infinito.
Vai da história real
Até as lendas e mitos
E com essa acepção
Escritores eruditos
Com essa literatura
Dão seqüência aos seus escritos
Não se sabe exatamente
O cordel de onde veio
Alguns afirmam que os mouros
Lhe serviram de correio
Até a Penfnsula Ibérica
E de lá pra o nosso meio.
Pois lá na Penfnsula Ibérica
Cordão se chama cordel
Onde eram penduradas
As folhinhas de papel
Nascendo dar o nome
Desta cultura fiel.
O cordel no mundo inteiro
Está chamando atenção
Tese de doutoramento
E de pós - graduação
É, nos Estados Unidos
Na Rússia, França e Japão.
- 05-
Até o estado novo
Com essa celebração
Ganhou o nome de América
Pela designação
Que vem do nome de Américo
Eis aí a relação.
COMO CHIQOU AO lRAII ••
O cordel viajou lemJ)re
Ne••• marche cultural
OQnduzlndo I Influ6ncla
O•. cultur. oriental
EmbQra o seu nome seja
Oe origem ~rovênQal .
Meneatréla da Idade Midl.
Narravam gtandê!i contêndél
entre IOr(nollJese dragoElê
Multes bàtalhu horrendes
e contes 16 da~ Aréblas
iraQado de velhl!lS lendels
O oord I emf:jre ere o u
Numa dlmando tamanha
eSfJalhou •• e fJella ~r8h<i8
em Portugi!llI e espanl1a
A axlsténcls dos fatos
Lhe servindo de campanha
A INFLUÊNCIA DA IMPRENSA
A cultura do cordel
Vivenciou o processo
De folheto manuscrito
Que passou a ser impresso
O advento da imprensa
Acelerou seu progresso.
Os primeiros cordéis foram
Escritos em pergaminho
Passou do couro ao papel
Foi seguindo o seu caminho
Hoje a escrita moderna
Lhe aceita com todo alinho.A visgem qUe Amérlco
Vespüclô. fêz ao Brasil
1=01 decantada eh1cordel
IrazeHd~ ~lêgFlasmil ~
Nãl'ranao te>as§ de fatas ,
Sem falltÉlí'v(r~ulà rtern til",
Do lápis para a caneta'
Chegando aos computadores
Antes foi s6 preto e branco
Agora temos em cores
Multiplicando o sucesso
E ampliando valores.
- 06-
Hoje o cordel já dispõe
Dessa tecnologia
Equipamento moderno
No passado não havia
E sem a sua existência
Como é que alguém usaria?
Se o cordel está vivendo
A era da informática
Tem que usar o modernismo
Dentro da sua temática
Para não contrariar
Os conceitos da didática
O cordel não impõe regras
Na sua publicação
Preto e branco ou colorido
Espessura ou dimensão
Até o número de páginas
É s6 questão de opção
Sua legitimidade
Não está no seu formato
Nem depende do papel
Xi'ogravura ou retrato
Está na forma dos versos
O resto tudo é boato
Graças a Deus, felizmente
O cordel desenvolveu
Para não ficar na frase
Que o mundo inteiro aprendeu
••O que não se desenvolve
Vira peça de museu".
- 07-
'E alguém que discordar
Do que estamos dizendo
Que volte pra o pergaminho
Como quem bota um remendo
Num tecido de cetim
Sem ver o que está fazendo.
Deixando o ponto de vista
Da nossa observação
Vamos falar sobre os versos.
A título de informação
Enfocando alguns conceitos
Sobre a versificação.
O cordel sempre viveu
Obedecendo uma trilha
Já foi demonstrado em quadra
Na décima, na septilha
Porém hoje o seu estilo
Mais comum é a sextilha.
COMO SE CONSTRÓi',
A sextilha é uma estrofe
Que mostra no seu contexto
Seis versos de sete sílabas
E apresenta o seu texto
Rimando o segundo verso
Com o quarto e com o sexto.
- 08-
Na construção da sextilha
Os versos fmpares que são:
Primeiro, terceiro e quinto
Desses a sua função
É dar seqüência ao assunto
Também chamado oração.
. E a contagem silábica
Também não pode faltar
. É dela que vem a métrica
Tem que saber separar
Sem a cadência das sílabas
Não dá pra metrificar.
Tem mais, a sflaba poética
Vem de modo especial
No verso ela é diferente
Da sflaba gramatical
Pois a última sflaba tOnica
É do seu verso o final.'
CORDELlSTAS FAMOSOS:
O Nordeste brasileiro
Recebeu a tradição
Do trovadoresco ibérico
Que lhe deu nova feição
Diversas modalidades
Nasceram em pleno sertão.
- 09-
Leandro Gomes de Barros
Foi o grande pioneiro
Na publicação de versos
Por este.Brasil inteiro ...
Nasceu lá na Parafba
Essevate brasileiro .
Usando o canto guerreiro
Da Gesta Medieval
Antigas lendas Ibéricas
Contos de fada, afinal,
.Foi que Leandro moldou
Esta arte magistral.
Deu ao folheto afinal
Um formato brasileiro
Revendo o "Ciclo do Gado"
Criou o "Boi Mandingueiro"
Falou de Antônio Silvino
Um famoso cangaceiro.
De tttulos quase um milheiro
Nosso Leandro escreveu
Sustentou mulher e filhos
Com a arte que Deus lhe deu
Propagou pelo o Nordeste
Somente disso viveu.
Nos primórdios do cordel
Fins do século Dezenove
Swrgiram muitos poetas
E pra que ninguém reprove
Irei citar alguns deles
Tirando a prova dos nove.
-10 -
Francisco Chagas Batista
Foi um poeta afamado,
Vivia na Paraíba,
Na capital do Estado,
Onde o cordel floresceu
Efoi muito propagado.
Em Patos, na Paralba
Com SilvinO Pirauá,
Melchíades, na Borborema,
Zé Vicente, no Pará,
Luiz da Costa Pinheiro
Publicou no Ceará.
Criando histórias rimadas
Puxando pela cachola
Leandro Gomes de Barros
Foi um mestre, fez escola,
Nenhum poeta até hoje
Passou da sua bitola.
Quando Leandro morreu
O cordel continuou
João Martins de Athayde
Muito tempo publicou
Obras de vários poetas
E o gênero consolidou.
Quando Athayde cansou
Constituiu um herdeiro,
José Bernardo da Silva,
Poeta de Juazeiro, I
Que abasteceu de folhetos
O nosso país inteiro.
I.
-11-
Muitos poetas surgiram
E ficaram na história,
Deixando o nome gravado
Nesse panteão de glória,
Quero citar mais alguns
Puxando pela memória.
José Camelo de Meio
Outro poeta afamado,
José Pacheco da Rocha
Um trovador inspirado,
Como José Costa Leite,
Que ainda vive em Condado.
Vivendo em Campina Grande
Temos Manoel Monteiro,
Também Gonçalo Ferreira
Lá no Rio de Janeiro
Juntamente com Azulão
Outro vate verdadeiro.
Joaquim Batista de Sena
Em Fortaleza vivia,
Foi apóstolo dedicado
Do reino da poesia,
E Rodolfo Coelho foi
O trovador da Bahia.
João José no Rec,ife
Tornou-se um grande editor,
Manoel Camilo dos Santos
Outro nome de valor
De centenas de poemas
Esse bardo foi autor.
·13 •-12 -
Chegada de Lampião
No inferno é consagrado,
Seu Debate com São Pedro
Inda hoje é procurado
Ambos sãode Zé Pacheco
Poeta muito engraçado.
'~llIehao oom O OI.Do'
'Teatam.nto d Oenolo'
'!'rlnel" d. F' dr. ,.11'1'
IJuvenl1 • OOr ;10'
IQ Soldedo Jog dor'
ElO. C.br •• d l...mj:)llo',
'Batalh •• d Ollv 11"0 '
Oom o iurco F 1"1" 1:11""
'Martrrlo d G nev vai,
IA. Ou 1><• dataM"',
'Ploldlono L.10 d. Ouro'
iambém nlo floam pra traia.
A Il"Itrl~a do CachOrrs"
Com o gatO é Um êUce8sé)
Ê ~ FI~i'Gd ai'1é1iél:5rado
QUê erá Um animal pé)!j§esso
Csm iesQ o hQSSOe~rélàl
Oantlnuou §eU~rdgressol
As As~lJclí!l§ de CElmõe§
SÚplica de um Gondel"lada
O Firrhdlpe Joêp Sem.•medo
" Lcbleomem encahtado
E ti!lmbém As Aventurãs
CEI Jo~o bàsmarite!lads,
ff&ravurl!uiI d Apotlttarlo
Télmbém e té HeSSà a~el"lã
Amor de Bre2Je Ahéllí!l
QUê é trllt8 d fi!lZEH" pElht:i
8~s dl!l IIIWado postá
Jsãcjuim lSatl t de SehEl
CLÁSSICOS DO CORDEL:
Agora que já falamos
De famosos menestréis
Vamos mudar de toada
Sem inverter os papéis
Citando clássicos -famosos
Obras-primas dos cordéis.
O Pavão Misterioso
Que é um clássicoimortal
Inspirou música e novela
"Euma peça teatral
Seu autor bebeu na fonte
De um conto universal.
Foi nas Mil e uma Noites
Que o poeta se inspirou,
"E com toques futuristas
A narrativa enfeitou,
Botou amor e aventura
O público leu e gostou.
-14 -
Viagem a São Saruê
É um clássico de Camilo,
No gênero da Utopia
É o que tem mais estilo,
E quem gosta de gracejo
Procura ler o João Grilo.
Aderaldo e Zé pretinho
É peleja conhecida,
De Pinto com Milanês
É bem feita e dividida
E cada edição que sai
Tem vendagem garantida.
o Divórcio da Cachorra
O Batizado do Gato
E A Gramática em Cordel
Vêm ilustrando o relato
Pela boa aceitação
São novos clássicos, de fato.
A informática chegou
Com a globalização
As antenas parabólicas
Espalhadas no sertão
Mas o folheto garante
Boa comunicação.
Agora, na EDUCAÇÃO
O foJheto faz figura
As escolas reconhecem
Ovalor dessa cultura
Meus parabéns para a nossa
Popular literatura. .
-15 -
o arca/smo, os falsos folcloristas e a c.ultura do derrotado
Devemos lutar para preservar a obra e o nome dos
mestres do passado. Porém, as obras produzidas na atualidade
devem conter elementos e caracterlsficas de seu tempo
presente, que constituem o registro de sua época.
, O poeta do passado utilizou, para Imprimir os leus
folhet0s, o que havia de mais avançado em seu tempo, Leandro
o grande pioneiro, se vivo fosse, e se estive se oomeçando uas
atividades de editor em nossos dias, oom o rteza wtlllzlilrla tudo o
que existe de vanguarda na Industrla gráflc e t ria o
computador, a Internet e as avançada Impr s ora off-set oomo
seus grandes aliados.
Está traçado o destino de quem teima em lutar contra o
tempo, pois sempre sairá derrotado. Compete a nós conquistar
sabedoria para põ-lo a nosso favor. Mesmo porque é obrigação
do artista ser uma testemunha fidedigna de sua época e não de
um passado que não viveu e não viverá jamais.
O valor das grandes obras artísticas da humanidade
está, principalmente, em serem documentos legítimos de um
período determinado da Hist6ria. Compete ao poeta popular
realizar sua obra, de acordo com o seu tempo. "Tradição que não
. se renova, vira peça de museu!"
Imaginem se, daqui a um século, um grupo de
estudiosos detenha-se a analisar a obra desses autores, que
insistem em ficar tecnicamente presos a um tempo que não
existe mais... Muito provavelmente; dirão: " Esses, em pleno
século XXI, ainda estavam na pré-hist6ria da imprensa." E
concluirão:' Que povo atrasado!" .
Pugnavam por perpetuar a cultura do derrotado.
. OsJelQI~rl8tas de araque querem.os poetas, cada vez
mais pobres, enquanto viajam o mundo inteiro, assumem cargos
-16 -
importantes, posam de "protetores da cultura popular" e metem
que dão bom dia a jumento.
Alguns, que se dizem "pesqulsadcres", teimam em ver o
artista popular como "coltadinho", merecedor de toda a piedade e
misericórdia deste mundo. Um injustiçado. Piedade, pena,
misericórdia ... O artista do povo não precisa de nada dissol
Precisa, antes, de apoio, de espaço para se apresentar, para
mostrar e comercializar sua produção, dignamente. Por este
meio, .mostrará toda a sua capacidade criadora e contribuirá,
sobremimeira, para o engrandecimento da sociedade na qual
vive.
É, ainda, de bem que se diga, que esta coria de falsos
folcloristas s6 vêem beleza na arte popular se o seu criador estiver
morrendo de fome! ·Às custas dos artistas humildes, estes
farsantes vêm se projetando como parasitas do talento àlheio.
Para estes, se o artista popular não sofre o infortúnio da
miséria absoluta, se o artista popular merenda, almoça-e janta, e
se tem casa para morar ... Nesse caso, por melhor que o artista
seja, seu talento é posto em dúvida. João Martins de Athayde e
José 8emardo da Silva fizeram fortuna com a Literatura de Cordel
e, nem por isso, deixaram de ser considerados poetas populares.
O desdém do falso pesquisador para com o artista que "
aprende a se virar sozinho, provém do fato de que o artista mais
esclarecido dificilmente se deixa "ludibriar por este tipo de
interesse. Daí a preferência que estes embusteiros têm pelo
artista mais ingênuo e mais sacrificado. Pois destes poderão
sorver mais facilmente as últimas gotinhas de sangue que lhe
restam. Em troca de algumas minguadas migalhas, que lhe caem
da mesa farta.
Definitivamente, o papel do pesquisador é o de estudar o
fenõmeno, sem interferir no processo criativo do artista que o
. gera. Aí enfeixarn-se todas as prerrogativas qee tratam da
suposta objetividáde da Ciência, a falar por nós..."
****************************** . ** APOIO CULTURAL: *
* ** ** ** ** ** ** ** ** ** ** ** ** ** *': ' REGIONAL BAIRRO DE FÁ TIMA / ALDEOTA :'
* ** *;"* Contato com os autores: *' ' ,* ~ ~* Zé Maria de Forta/eza: (85) 3219-1414/9932-9964 ** Arieva/do Viana: (85) 3285-1842 *= Antônio K/évisson Viana: (85) 3217-2891 =
* ** *
* ~ ** ** ..- <!l *= TUPYNANQ~ =* EDITORA ** CAlXAPOSTAL 717-AgênciaCentral-CEP60001-970 ** .Fortaleza - Ceará - Brasil *= Tel.:(85) 3217-2891- E-mail: k/eviana@ig.com.br =
*****************************"

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