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Tipos de madeira na construção civil

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ASSOCIAÇÃO EDUCATIVA EVANGÉLICA – FACEG
FACULDADE EVANGÉLICA DE GOIANÉSIA
	
DIMENSIONAMENTO DA TRELIÇA
GO
2018
	DIMENSIONAMENTO DA TRELIÇA
	Relatório apresentado ao Curso de Engenharia Civil da Faculdade Evangélica de Goianésia, como requisito para aprovação na disciplina de Estrutura de Madeiras. 
	
	Área de concentração: Engenharia Civil
	
	Professor: 
GO
2018
Sumário
1.Tipos de madeira na construção civil	4
2. Madeira maciça	4
2.1 Madeira bruta ou roliça	4
2.2 Madeira falquejada	5
2.3 Madeira Serrada	6
3. Madeira Industrializada	7
3.1 Madeira compensada	7
3.2 Madeira laminada	7
3.3 Madeira laminada colada	8
 3.4 Madeira recomposta..................................................................................7
4. Referências Bibliográficas	15
1. Tipos de madeira na construção civil
A madeira pode ser utilizada de diversas formas durante a atividade da construção civil, assim como seu uso pode acontecer de maneira temporária ou definitiva. A aplicação da madeira pode variar desde peças com pouco, ou nenhum processamento (madeira bruta e roliça) até peças com alto nível de beneficiamento (lâminas, madeira tratada com preservativos). (HUSSEIN et al., 2010).
2. Madeira maciça
2.1 Madeira bruta ou roliça
São utilizadas mais frequentemente em construções provisórias. Os roliços de uso mais frequente no Brasil são o pinho-do-paraná e os eucaliptos. Estas madeiras, que não passaram por um período longo de secagem, ficam sujeitas a retração transversal que provoca rachaduras nas extremidades. Para evitar rachaduras nas extremidades, recomenda-se revestir as seções de corte com alcatrão ou outro impermeabilizante. (KALIL, 2010).
Figura 1: Madeira bruta ou roliça.
Madeiras roliças de vários diâmetros podem ser usadas e encontradas em diversos segmentos da economia como transporte, construção, rural, telefonia e elétrica. Esta madeira é empregada na forma de troncos, sendo na maioria das vezes, apenas descascados. (ANTUNES, 2015).
A madeira roliça apresenta algumas vantagens como:
· A madeira roliça tem boa resistência mecânica, uma vez que conserva sua estrutura original;
· O baixo índice de processamento industrial significa que o consumo de energia é menor e que o produto é sustentável;
· O baixo processamento significa também que proprietários rurais podem usar sua própria madeira com mão de obra local;
· A madeira roliça mantém sua aparência natural e atrativa em projetos paisagísticos;
· Possibilita o aproveitamento de peças de pequeno diâmetro provenientes de desgastes seletivos. (ANTUNES, 2015).
2.2 Madeira falquejada
Trata-se de madeira obtida por meio de corte com machado, de forma que as partes laterais são retiradas, formando uma peça de seção retangular. Seu uso é mais comum em antigos dormentes de madeira, estacas, cortinas cravadas e pontes. (PFEIL, 2015).
Figura 2: Madeira Falquejada.
2.3 Madeira Serrada
É o produto natural mais utilizado. O tronco é cortado nas serrarias, em dimensões padronizadas para o comércio, passando depois por um período de secagem. Apresenta limitações geométricas tanto em termos de comprimento quanto em dimensões da seção transversal. (KALIL, 2010).
Resulta diretamente do desdobro de toras ou toretes, constituída de peças cortadas longitudinalmente por meio de serra, independentemente de suas dimensões, de seção retangular ou quadrada.
Figura 3: Madeira Serrada
Veja no quadro abaixo a classificação da madeira serrada de acordo com a legislação vigente (Res. Conama 411/2009, anexo VII).
Tabela1: Classificação da madeira serrada
	Descrição
	Espessura (cm)
	Largura (cm)
	Bloco, Quadrado ou Filé
	> 12
	> 12
	Pranchões
	> 7
	> 20,0
	Prancha
	4,0 – 7,0
	> 20,0
	Viga
	> 4,0
	11,0 – 20,0
	Vigota
	4,0 – 8,0
	8,0 – 11,0
	Caibro
	4,0 – 8,0
	5,0 – 8,0
	Tábua
	1,0 – 4,0
	> 10,0
	Sarrafo (ou Short)
	2,0 – 4,0
	2,0 – 10,0
	Ripa
	< 2,0
	< 10,0
3. Madeira Industrializada
3.1 Madeira compensada
O compensado é uma placa composta de diversas lâminas de madeira sobrepostas. Na sua composição podem ser utilizados diversos tipos de madeira. É possível encontrar vários tipos de compensado, com diferentes processos de industrialização e madeiras em sua composição, surgindo assim as subcategorias de compensados, que são: os laminados, sarrafeado, naval, blockboard, entre outros. Há uma grande variação do tamanho, da espessura e da densidade das placas. (LIMA, 2006).
O compensado tem uma ampla utilização, podendo ser usados em todo tipo de ambiente, tanto em escritórios, residências, como também para acabamentos externos.
3.2 Madeira laminada
São vigas de madeira pré-fabricadas através da colagem de tábuas. Elas podem ser retas ou curvas, de qualquer largura e comprimento, de seção constante ou variável, produzidas nas medidas especificadas pelo cliente; podem vencer grandes vãos e são entregues com acabamento final. Esse tipo de estrutura tem sido muito utilizado em coberturas, na forma de vigas retas, pórticos ou arcos, principalmente em ginásios de esporte, residenciais de luxo ou edificações industriais e comerciais, em que o seu emprego é recomendado por razões técnicas ou estéticas.
A madeira normalmente utilizada para a confecção dessas peças é o Pinho-do-Paraná, uma vez que apresenta qualidades satisfatórias para isso. As madeiras empregadas na composição das vigas laminadas devem receber tratamento especial contra fungos, microrganismo, bactérias e insetos, o que confere uma determinada durabilidade. No entanto, apesar da qualidade e versatilidade do produto, deve-se tomar alguns cuidados ao longo de sua vida útil, tendo em vista que podem surgir situações de risco, como o ataque de cupins.
Figura 4: Madeira laminada
3.3 Madeira laminada colada
A madeira laminada colada é formada a partir de laminas de madeira que são unificadas com o uso de adesivo certificado e que seja a prova d’água. Atualmente a madeira laminada compensada (MLC), é utilizada para diversas estruturas desde residências á edifícios. Essa madeira é considerada sustentável pois utiliza-se de pequenos pedaços de madeira para formar um maior resistente e durável. 
Figura 5: Madeira laminada colada
	A MLC constitui várias vantagens destacando-se:
· A MLC apresenta um peso baixo e é capaz de segurar uma alta carga;
· Apresentam uma grande flexibilidade com curvaturas arqueadas e dobradas;
· Possuem alta resistência ao fogo;
· Matéria prima renovável.
	A cola utilizada na MLC depende das condições da estrutura da madeira. Dentre as mais utilizadas estão: caseína, resorcina e melanina. Logo, para escolha da cola é necessário ter em mente onde a mesma será abrigada se é em local protegido das condições atmosféricas ou se estará exposta a variações climáticas. 
3.4 Madeira recomposta
A madeira recomposta são placas de fibras ou partículas de madeira aglutinadas e compactadas com resinas sintéticas por meio de pressão e calor, a disposição dessas partículas e o grau de pressão aplicado lhe conferem maior ou menor resistência e estabilidade.
Encontram-se produtos na forma de placas desenvolvidos a partir de resíduos da madeira em flocos, lamelas ou partículas. Em geral não são consideradas materiais de construção devido à baixa resistência e durabilidade, sendo muito utilizadas na indústria de móveis. 
Existem diversos tipos de madeiras recompostas, como por exemplo:
· MDF – Painel de fibras de média densidade
Onde são fibras de madeira aglutinadas e compactadas com resina sintética por meio de pressão e calor. As fibras são pedaços maiores do que as partículas que compõem o MDP e o aglomerado. É bastante empregado em peças frontais e fundos de móveis, além de laterais e fundos de gavetas.
· HDF – Painel de fibras de alta densidade
São fibras de madeira que passam por processo semelhante ao do MDF a diferença é a maior pressão aplicada durante a fabricação. Funciona bem como lateral e fundo de móveis, gavetas e divisórias. O HDF também é utilizado em artesanato e na produção de brinquedos.
· MDP –Painel de partículas de média densidade
As placas são feitas de partículas de madeira. As partículas maiores ficam no meio do painel, e as mais finas são colocadas nas superfícies externas, formando três camadas. São aglutinadas e compactadas com resina sintética por meio de pressão e calor. É usado em portas, prateleiras, divisórias, tampos retos e laterais de móveis e gavetas.
No caso dos painéis OSB (Oriented Strand Board – painel de lascas de madeira orientadas), utilizam-se pequenas lascas de madeira com as fibras orientadas e coladas sob alta temperatura. O OSB é bastante comum na Europa e América do Norte, tendo sua utilização voltada para painéis diafragmas, revestimentos de piso e cobertura. 
Figura 6: Ambiente utilizando decorações com os painéis de OSB
4. Sistemas Estruturais de Madeira
A madeira é o elemento mais antigo utilizado pelo homem nas construções, por ser um material que possa ser utilizado de diversas maneiras. Apesar da madeira possuir tantos bens, ainda há muito preconceito em relação ao seu uso como material estrutural.
Os principais sistemas estruturais madeira são:
· Vigas
· Treliças
· Grelhas
· Lajes
· Pilares
· Pórticos
· Arcos.
4.2 Grelhas
As grelhas são constituídas por estruturas lineares – vigas -, situadas em um mesmo plano. As barras se interceptam e trabalham em conjunto para resistir às ações atuantes que são predominantemente perpendiculares ao seu plano. As grelhas feitas em madeira geralmente são construídas no chão, possuem seus nós rotulados e quando são erguidas, molda-se na forma que foram definidas em projeto. Normalmente, as grelhas tradicionais, são travadas com panos de madeira, o que assegura a sua estabilidade.
Figura – Grelhas feitas de madeira
4.3 Lajes
A realização de lajes feita de madeira ocorre principalmente em trabalhos de reabilitação de edifícios antigos, onde ocorre a troca de pavimentos de madeira por laje do mesmo material. Nesses casos, a madeira mais utilizada é madeira-betão.
Como já foi anteriormente referido o betão é eficaz quando sujeito à compressão e, como a madeira apresenta um comportamento muito bom à tracção, é necessário introduzir nos sistemas mistos madeira-betão um terceiro elemento que possa transmitir os esforços adequadamente formando uma ligação adequada entre as duas camadas e reduzindo ou anulando os deslocamentos relativos entre os dois materiais. Esse terceiro elemento é designado por sistema de ligação e é usualmente composto por ligadores, metálicos ou não. O sistema de ligação é o elemento fulcral numa solução de laje mista madeira-betão, isto porque o comportamento global é definido em grande parte pelo comportamento do sistema de ligação. A sua eficácia pode variar de nula a praticamente total. A classificação de eficácia nula é dada a pavimentos onde o sistema estrutural engloba apenas o material madeira, tendo o betão apenas o efeito negativo do seu peso próprio se tornar uma sobrecarga. Isto acontece quando não há nenhum sistema de ligação entre o betão e a madeira. Como eficácia total entende-se um sistema em que se considera apenas um material, material esse obtido por uma homogeneização perfeita da madeira com o betão. A eficácia total é praticamente garantida quando se recorre a colas.
Figura – Utilização de madeira-betão em lajes
4.4 Pilares
No caso de pilares, é realizado com a madeira do tipo lamelada colada, onde podem funcionar também como vigas ou elementos sujeitos a esforços axiais combinados com flexão. A produção destes elementos deve obedecer ao requisitos constantes da norma EN386:2001. Porém o pilar sendo feito de madeira, há algumas preocupações, por ficar em contato direto com a água, onde vai danificando e propiciando a proliferação de fungos. Um recurso para evitar isso consiste em afastar os pilares do solo, apoiando-os em sapatas de concreto, a utilização de manta de borracha ajuda também na impermeabilização e é aconselhado a providenciar beirais largos para obter uma vida útil maior.
Figura – Estrutura feita de madeira
5. Referências Bibliográficas
ANTUNES, Carlos. Tecnologias de materiais de construções.2015. Disponível em: <http://arquivo.ufv.br/dea/ambiagro/arquivos/materiais_contrucao.pdf.> Acesso em 12 mar. 2018.
BAUER, L. A. F., Materiais de Construção - V1 - 5ed. Rio de Janeira: Livros técnicos e científicos Editora, 1994.
Cruz, H. M.: Pavimentos Mistos Madeira-Betão, Projeto de Investigação Científica e de Desenvolvimento Tecnológico. ECM/36039/99-00, FCT, (2000).
FALCÃO BAUER, L. A. Materiais de Construção Civil: novos materiais para construção civil. Rio de Janeiro: LTC, 2015. 538 p. v2.
Hussein, Rafik. Utilização da madeira certificada na construção civil: um diferencial. 2010. Disponível em: <http://www.sebraemercados.com.br/wp-content/uploads/2015/12/2014_07_17_RT_Junho_ConstrucaoCivil_FSC_validacao.pdf> Acesso em: 07 mar. 2018. 
KALIL, Silvia Maria Baptista. A madeira natural e produtos transformados.2010. Disponível em: <http://www.feng.pucrs.br/professores/soares/TopicosEspeciais_-_Estruturas_de_Madeira/A_Madeira_Natural_e_Produtos_Transformados.pdf.> Acesso em: 07 mar. 2018.
LIMA, Marcos Antonio Magalhães. Introdução aos Materiais e Processos para Designers.Rio de Janeiro: Editora Ciência Moderna LTDA, 2006.
PFEIL, W.; PFEIL, M. Estruturas de madeira. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2015.
REVISTA DA MADEIRA. Painéis de madeira reconstituída. Lettech Editora e Gráfica Ltda, nº 71. Curitiba, maio 2003.

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