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A Atuação do Psicologo Hospitalar dentro do Contexto Hospitalar - Artigo

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1
A Atuação do Psicólogo Hospitalar dentro do Contexto Hospitalar 
Autora: Vanessa Moura, 
Co-Autoras: Jennifer Brito,Daniela Soares
E-mail(s): vanessamoura1991@gmail.com ; jennifer.brito2@gmail.com; daniela5145@hotmail.com 
Psicologia 
Universidade Salgado de Oliveira 
Goiânia Setembro, 2012
Resumo
Este artigo tem o objetivo de definir o conceito da nova área da psicologia, a Psicologia Hospitalar. Como o profissional do ramo tem acesso aos pacientes, suas abordagens e qual o papel junto à equipe médica e seus membros, o paciente e todo o seu sistema, o ambiente da instituição. Sua história, e quais as previsões da área para o futuro. O interesse por este tema surgiu a partir de uma reflexão sobre o papel do profissional de saúde nos atendimentos realizados no ambiente hospitalar, tendo como meta transmitir para esses profissionais informações sobre os cuidados de saúde de uma maneira mais simples e humanizada, e assim levar o bem-estar a todos. O governo adota uma política legal e ética com relação à saúde no país, possuindo um papel fundamental no processo de humanização. Com a proposta de melhorar a qualidade do atendimento nos hospitais, percebemos que estas atividades requerem tempo e conscientização tanto dos profissionais como do governo e pessoas envolvidas no sistema de saúde. Diante desta situação, o psicólogo surge com o papel de resgatar o ser humano para além de sua dimensão físico-biológica e situá-lo num contexto maior de sentido e significado nas suas dimensões psíquicas e sociais. 
Palavras-chaves: Psicologia Hospitalar, Psicologia, Hospital Geral, Saúde.
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Summary: This article aims to define the concept of the new field of psychology, Psychology Hospital. As the professional branch has access to patients, their approaches and what role with the medical staff and its members, the patient and his whole system, the environment of the institution. His story, and what the predictions for the future of the area. The interest in this subject arose from a reflection on the role of health professionals in the care provided in a hospital setting, aiming to convey to these professionals about health care in a more simple and humanized, and thus lead the welfare to all. The government adopts a policy regarding legal and ethical health in the country, having a key role in the humanization process. With the proposal to improve the quality of care in hospitals, we realize that these activities require time and understanding of professionals, government and people involved in the healthcare system. In this situation, the psychologist comes up with the purpose of rescuing the human dimension beyond its physical-biological and place it in a larger context of meaning and significance in their psychic and social dimensions.
Keywords: Hospital Psychology, Psychology, General Hospital, Health.
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Resumen: Este artículo tiene como objetivo definir el concepto del nuevo campo de la psicología, Hospital Psicología. A medida que la rama profesional tiene acceso a los pacientes, sus enfoques y qué papel con el personal médico y de sus miembros, el paciente y su sistema, el entorno de la institución. Su historia, y cuáles son las predicciones para el futuro de la zona. El interés por este tema surgió a partir de una reflexión sobre el papel de los profesionales sanitarios en la atención recibida en el hospital, con el objetivo de transmitir a estos profesionales sobre el cuidado de la salud en un plomo más simple y humanizada, y por lo tanto la bienestar para todos. El gobierno adopta una política en materia de salud legal y ético en el país, que tiene un papel clave en el proceso de humanización. Con la propuesta de mejorar la calidad de la atención en los hospitales, nos damos cuenta de que estas actividades requieren tiempo y comprensión de los profesionales, el gobierno y las personas que participan en el sistema de salud. En esta situación, el psicólogo surge con el propósito de rescatar la dimensión humana más allá de su físico-biológico y lo coloca en un contexto más amplio de sentido y significado en sus dimensiones psíquicas y sociales. 
Palabras clave: Psicología, Psicología del Hospital, Hospital General, Salud
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Introdução
A confusão entre o que seria a área clinica, área da saúde e também a psicologia hospitalar vem gerando reflexões sobre o funcionamento da equipe, do papel do psicólogo dentro da instituição, gerando reflexões sobre o funcionamento da equipe do papel do psicólogo dentro da instituição, gerando conflitos e resistências de profissionais dentro de um ambiente profissional. O questionamento nessas instituições sobre o papel do profissional psi. Qual seria o seu o papel com o ambiente hospitalar. O objetivo do artigo presente é definir o conceito do profissional seu papel dentro do hospital geral. Baseada nos referenciais teóricos, métodos de leitura, pesquisas em arquivos já existentes e aulas ministradas dentro da universidade, palestras e cursos extracurriculares é formado o conteúdo desse artigo. O profissional psicólogo dentro e agrupado a equipe de saúde deve favorecer a instituição contribuindo para o bom funcionamento interdisciplinar e a promoção da saúde, facilitando quando necessário, a comunicação entre seus membros. E seu trabalho junto ao paciente é bastante especifico, atuando de forma empatiosa, não só no sentido de resoluções de conflitos mas também com o papel de promoção da saúde. Quando pensamos na inserção do psicólogo no hospital geral, especialmente se tratarmos uma instituição pública, não pode dispensar a reflexão sobre a situação do sistema público de saúde, suas organizações, as possibilidades de acesso da população aos serviços, as condições em que se dá o trabalho dos profissionais às características sociais da população atendida, em fim, o conhecimento e articulação de todos os fatores envolvidos no processo saúde-doença. Por se tratar de um espaço páreo dentro da psicologia, ainda existem questões a serem respondidas. Qual o papel do profissional dentro do ambiente hospitalar? Fora escolhido o presente tema para desvendar tabus e quebrar paradigmas do papel real do profissional dentro do ambiente hospitalar. Visamos por meio deste. Buscar transparecer o papel exato e como a promoção da saúde pode auxiliares pacientes e funcionários da instituição, familiares e a equipe médica a um novo curar. 
1. Psicólogo hospitalar 
O Psicólogo Hospitalar atua como promotor da saúde em instituições, com atendimento e prestação de serviços. O Psicólogo hospitalar também pode atuar em instituições de ensino visando um aperfeiçoamento ou a especialização profissional da área. 
O atendimento do profissional é segundo um modelo biopsicossocial, ou seja, que busca observar o indivíduo em todos os sistemas: Aonde ele interage (familiar, social, biológico, psicológico), simultaneamente e com inter-relações constantes entre elas. Existe também o psicólogo clínico, atuando geralmente junto ao psiquiatra em hospitais ou em centros especializados em aconselhamento. 
As abordagens mais comuns na psicologia hospitalar são a psicologia cognitiva, a psicologia comportamental, a psicologia sistêmica e a psicanálise. Como essas abordagens aparecem na prática integrada, é quase inatingível alcançar a exatidão de dados com os números de profissionais psi 
2. História
A história da Psicologia Hospitalar remonta a 1818, quando, no Hospital McLean, em Massachussets, formou-se a primeira equipe multiprofissional que incluía o psicólogo. Nesse mesmo hospital foi fundado, em 1904, um laboratório de psicologia onde foram desenvolvidas pesquisas pioneiras sobre a Psicologia Hospitalar. (Ismael, 2005; Bruscato, Benedetti & Lopes, 2004). No Brasil, os primeiros serviços de Higiene Mental foram fundados na década de 30, como propostas alternativas à internaçãopsiquiátrica, e o psicólogo inaugura, junto à Psiquiatria, seu exercício profissional na instituição de saúde. Os relatos de inserção do psicólogo em hospitais começam na década de 50, com Matilde Neder instalando um Serviço de Psicologia Hospitalar no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.Matilde Neder, ao ser convidada para o trabalho, procurou fazer uma adaptação técnica de seu instrumental teórico, acoplando-o à realidade institucional. Houve então a criação de modelos teóricos de atendimentos que visavam agilizar esses atendimentos afim de torná-los adequados à realidade hospitalar. (Angerami-Camon, Chiattone & Nicoletti, 2004). Na década de 70, Bellkiss Wilma Romano Lamosa é convidada para implantação do Serviço de Psicologia do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Na ocasião, Bellkiss já havia atuado em diversas unidades do Hospital das Clínicas da USP, mas ao assumir esta responsabilidade, estava sedimentando a atividade e cravando seu nome no percurso e história da mesma. 
O primeiro curso de Psicologia Hospitalar do país foi oferecido pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, em 1976, sob responsabilidade de Bellkiss W.R.Lamosa. Em 1979, Regina D’Aquino cria, em Brasília, um trabalho junto a pacientes terminais, tornando-se um dos grandes marcos da atuação frente à morte e suas implicações. No mesmo ano, Wilma C. Torres inicia, como coordenadora, o Programa de Estudos e Pesquisas em Tanatologia da Fundação Getúlio Vargas no Rio de Janeiro. 
Em 1981 o Instituto Sedes Sapientiae de São Paulo oferece o primeiro curso de Especialização em Psicologia Hospitalar, sob a responsabilidade de Valdemar Augusto Angerami-Camon. Marli Rosani Meleti normatiza, em 1982, após anos de atividades, o Setor de Psicologia do Serviço de Oncologia Ginecológica da Real e Benemérita Sociedade Portuguesa de Beneficência. No mesmo ano, Heloisa Benevides Carvalho Chiattone implanta o Setor de Psicologia do Serviço de Pediatria do Hospital Brigadeiro em São Paulo. O I Encontro Nacional de Psicólogos da Área Hospitalar foi promovido pelo Serviço de Psicologia do Hospital das Clínicas da USP em 1983, sob responsabilidade geral de Bellkiss W.R. Lamosa. Este foi o primeiro evento de âmbito nacional a reunir os diversos psicólogos que atuavam de maneira dispersa pelos mais diferentes pontos do país. 
Durante muito tempo, a psicologia hospitalar utilizou-se de recursos técnicos e metodológicos de outras áreas do saber psicológico, que nem sempre se mostraram adequados ao contexto hospitalar. A inexistência de um paradigma claro que pudesse definir estratégias dificultou a oportunidade de legitimação do espaço psicológico nas instituições de saúde. A partir da pluralidade evidenciada no exercício da psicologia no contexto hospitalar, iniciou-se um direcionamento de pesquisas e publicações a respeito dessas práticas a fim de se fortalecer a identidade do profissional dessa área. (Angerami-Camon, 2002). 
Desde o ano 2000, a Psicologia Hospitalar foi reconhecida como uma especialidade pelo Conselho Federal de Psicologia. Além disso, a fundação da Sociedade Brasileira de Psicologia Hospitalar (SBPH), em 1997, vem fortalecendo a área no cenário brasileiro. A sociedade tem por objetivo ampliar o campo de conhecimento científico e promover cada vez mais o profissional que se dedica a este campo. (Ismael, 2005). 
3. A Psicologia Hospitalar no Sistema Único de Saúde 
A Saúde Pública é um campo de atuação que o psicólogo necessita ocupar de maneira adequada e condizente com a proposta do SUS e do PSF (Programa de Saúde da Família). Nesse sentido a formação do Psicólogo para sustentar esse campo, deve enfocar o trabalho com as famílias, a transdisciplinalidade, o trabalho com grupos e o conhecimento da realidade social brasileira Desde 2006 houve um maior investimento do Ministério de Educação e do Ministério da Saúde nesta questão, bem como um maior interesse em se preparar os futuros psicólogos a trabalhar no SUS. 
Houve ainda um movimento para que as universidades em seus cursos de graduação valorizassem e investissem nesse tipo de formação modificando as grades curriculares e aparecendo disciplinas baseadas na atuação do Psicólogo na Saúde Pública voltadas para o SUS. Porém, a formação do Psicólogo ainda se encontra numa proposta de clínica tradicional, dentro de uma formação clássica, o que limita sua atuação com poucas ferramentas teóricas, técnicas e críticas para atuar no SUS. Até pouco tempo atrás, a área de saúde ainda era sinônimo de clínica tradicional, e se caracterizava como uma atividade centrada no indivíduo, cujos objetivos eram, principalmente analíticos, psicoterapêuticos e/ou psicodiagnósticos. 
Outra dificuldade destes profissionais e que é pouco explorada nos cursos de graduação é o trabalho em grupo. Os trabalhos com grupos, além de se adequarem às altas demandas de atendimentos presentes nas instituições públicas, trazem a possibilidade de intervenção direta na relação e a experiência com o coletivo. Um dos primeiros empecilhos para o profissional abordar as famílias que o PSF se propõe a acompanhar é o desconhecimento da realidade brasileira das famílias Percebe-se uma tendência a comparar as famílias atendidas, em geral pertencentes às camadas baixas, a partir da família nuclear – modelo dominante das camadas mais privilegiadas. Não devem ser desconsideradas as particularidades das famílias das diferentes Classes sociais, já que cada uma possui organização, regras e valores próprios. O SUS oferece várias opções para a atuação do profissional de Psicologia. No Estado de São Paulo, segundo a Secretaria Estadual de Saúde (2006), existem mais de 1000 profissionais trabalhando na rede. Além da área de saúde mental os profissionais da Psicologia trabalham em programas de doenças sexualmente transmissíveis (DST/AIDS), em Centros de Referência da Saúde do Trabalhador, Unidades Básicas de Saúde, no Programa Saúde da Família, em hospitais públicos e também planejando políticas públicas de saúde. O psicólogo que atua em uma Unidade Básica de Saúde, UBS, integra uma equipe multidisciplinar com pelo menos quinze categorias diferentes de profissionais envolvidos com o mesmo objetivo. O profissional Psicólogo envolvido no trabalho com saúde pública não trata apenas do psiquismo das pessoas, ele trabalha com seu bem-estar no mundo.
4. A Intervenção Psicológica no Hospital 
Atualmente a inserção do Psicólogo no contexto hospitalar é necessária e está cada vez mais presente. Na compreensão da saúde e da doença devem ser consideradas as influências do estilo de vida, padrões comportamentais, causas ambientais e ecológicas. Como exemplo tem as doenças cardiovasculares, diabete, câncer, AIDS, entre outras. Entre muitos aspectos a serem trabalhados quando se fala em saúde e doença têm-se a evidência da educação de práticas saudáveis e políticas de prevenção, assim como nos tratamentos, a importância da adesão e a redução dos impactos da doença sobre a vida do indivíduo. O atendimento psicológico no contexto hospitalar tem como objetivo a minimização do sofrimento provocado pela hospitalização e pela doença numa ação integrada com os demais membros da equipe de saúde com um trabalho interdisciplinar. Uma contribuição importante que o Psicólogo pode agregar na compreensão diagnóstica está no âmbito das representações que o indivíduo tem da doença em geral e da sua doença em particular; no qual inclui a simbologia cultural, social e individual ligada à sua doença. A atuação do psicólogo no contexto hospitalar não está somente limitada à atenção direta ao paciente, devendo ser considerada a tríade paciente-família-equipe de saúde sempre fundamentada numa atuação profissional. No atendimento psicológico indireto realizado por meio da interconsulta identificam-se fatores iatrogênicos no funcionamento dos serviços hospitalares, que influenciam e geram conseqüências negativas na hospitalização. Busca-se então, analisar assituações de conflitos não explicitadas que envolvem tanto a equipe quanto a instituição. Recolhendo-se informações com os envolvidos: paciente, família e equipe e realizando-se um diagnóstico da situação para aliviar a crise e restabelecer a relação equipe/paciente. No caso de um atendimento específico a um paciente para diagnóstico e aconselhamento no manejo da conduta, a pedido de um médico, faz-se a mediação para manter a comunicação entre o paciente e os que estão encarregados de assisti-lo, facilitando a compreensão do quadro e evolução clínica, reforçando-se a importância da adesão e a colaboração aos procedimentos, bem como, mobilizando-o para sua participação ativa em sua própria cura. A intervenção psicológica no hospital está focada na promoção de mudanças, na facilitação das relações, numa atividade curativa e preventiva, trabalhando os conteúdos manifestos e latentes em relação à doença e ao sentido dado pelo indivíduo à hospitalização, tendo como função diagnosticar e compreender o que está envolvido na queixa, no sintoma, na patologia, contribuindo também para a humanização do hospital numa função educativa.
5. Papel do Psicólogo no Ambiente Hospitalar
O trabalho dos profissionais da psicologia no hospital é lidar com sentimentos, pois o indivíduo, ao sair do contexto familiar, passa a assumir a condição de paciente, perdendo sua autonomia e independência dos pacientes que se encontram internados, pois esse serviço se torna muito importante durante o tratamento e a recuperação dos pacientes. A doença muitas vezes provoca reações psicológicas graves - como ansiedade, medo, insegurança, depressão, entre outras - apenas solucionáveis mediante ação desses profissionais. A contribuição da Psicologia no contexto da saúde, notadamente no âmbito hospitalar, foi de extrema importância nestes últimos anos para resgatar o ser humano para além de sua dimensão físico-biológica e situá-lo num contexto maior de sentido e significado nas suas dimensões psíquica, social e espiritual (Pessini & Bertachini, 2004). Neste caso, o psicólogo deve ir além da aparência, valorizando aspectos qualitativos dos fenômenos presentes na vida de cada paciente. Compreender o significado da vida no processo do cuidado inclui não somente atribuições técnicas do profissional, mas também capacidade de perceber e compreender o ser humano como eles estão em seu mundo, como desenvolve sua identidade e constrói a sua própria história de vida. Concordamos com Pessini e Bertachini (2004) quando dizem que o ambiente hospitalar geral insegurança e uma peculiar ansiedade. Ele é quase sempre um lugar de sofrimento e dor, de espera e angústia, quando não de desolação e desesperança. Nem sempre os pacientes dos serviços de saúde participam das decisões sobre sua vida pessoal, tampouco das políticas de saúde desenvolvidas. Os profissionais, na verdade, “não fazem questão” de abrir espaço e repartir com seus pacientes a responsabilidade de cuidar de sua vida e gerir seu destino. É por essa razão que um trabalho realizado com os profissionais do setor de Psicologia vai propor a discussão das reais condições de humanização no ambiente hospitalar, engajando-se no papel de cuidador, com o desejo de melhorar o sistema de assistência. O psicólogo deve ampliar sua compreensão, perceber os elos que unem as pessoas à sua volta, captar seus desejos, vontades e sentimentos. O papel do psicólogo hospitalar será desenvolvido a partir do encontro com o paciente, no sentido de resgatar sua essência de vida que foi interrompida pela doença e conseqüente internação. Fundamentada numa visão humanística com especial atenção aos pacientes e familiares, a psicologia hospitalar considera o ser humano em sua globalidade e integridade, única em suas condições pessoais, com seus direitos humanos definidos e respeitados (Angerami, 2001).
Considerações Finais
Concluímos que o Psicólogo Hospitalar visa trabalhar os pacientes, como também seus familiares, com qualquer faixa etária, em sofrimento psíquico por conta da doença, da internação e do tratamento. Como já foi dito ela não se limita apenas a assistência, ela também vai para a educação e para a pesquisa. Na questão da educação ela visa um aperfeiçoamento profissional de outros profissionais de nível médio ou superior, quanto na pesquisa é tentar desenvolver novas maneiras pesquisas cientificas na área da saúde, bem como sua publicação. Descobrimos que, dentro ou fora de um ambiente hospitalar, a psicologia está sempre relacionada à vida humana, como as pessoas se comportam se percebem e se relacionam na família e em outros grupos, nas comunidades, nas organizações; também, como elas se estruturam e evoluem como indivíduos ao longo das várias fases do percurso de vida.
Bibliografia Consultada
Iury Viana. Psicologia Hospitalar. Disponível em http://artigos.psicologado.com/atuacao/psicologia-hospitalar/psicologia-hospitalar
KERN, E. C.; BORNHOLDT E. Psicologia da saúde x Psicologia hospitalar: definições e possibilidades de inserção profissional Disponível em http://scielo.bvs-psi.org.br/scielo.php?pid=s1414-98932004000300007&script=sci_arttext
OLIVEIRA, BEATRIZ Psicologia Hospitalar e a valorização do trabalho do Psicólogo
http://www.psicologiananet.com.br/psicologia-hospitalar-e-a-valorizacao-do-trabalho-do-psicologo/424/
RODRÍGUEZ-MARÍN, J. En Busca de un Modelo de Integración del Psicólogo en el Hospital: Pasado, Presente y Futuro del Psicólogo Hospitalario. In Remor, E.; Arranz, P. & Ulla, S. El Psicólogo en el Ámbito Hospitalario 2003, pp. 831-863.
SEBASTIANI, R. W. Psicologia da Saúde no Brasil: 50 Anos de História. 2003. http://www.nemeton.com.br/
SIMONNETTI, Alfredo. Manual de Psicologia Hospitalar, 4ª. Edição, 2008, Casa do Psicólogo.. 
 Sociedade Brasileira de Psicologia Hospitalar - SBPH.  Acesso em: 28 abril 2012.

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