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PROJETO DE UNHAS AÊREAS DE
TRANSMISSÃO DE ENERGIA
ELÉTRICA
Procedimento
ERRATA À COLETÂNEA DE NORMAS
~UNHASDE TRANSMISSÃO·'
03.019
NBA 5422
MARl85
Esta ERRATA Nt I de JUN 1996 lem por objelivo corrigir a NBA 5422. conlida na COLETÂNEA - LINHAS DE
TRANSMISSÃO - no segumte:
. :)f1(le se ê -Mar/BS-
. Le.l·5!i 'FEV 1985
Ongem: ABNT 03:09.11.1-001 (NB-I82184)
Ca-3 • Comitê BrasJleiro de Eletricidade
CE-J:11.1 _Comissao de Estudo de Projeto e Execuçio de linhas Aerl!lts
SISTEMA NACIONAL DE
METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO
E QUALIDADE INDUSTRIAL
Palavra·chave: Linhas de transmlssào de energia
ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA
DE NORMAS TÉCNICAS
©
NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA
CDU: 621 315.17 fOdos os direilos reservados 1 poiglna
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PROJETO DE LINHAS A~REAS DE TRANSMISSÃO
DE ENERGIA ELI:TRICA
Procedimento
03.019
NBR 5422
FEV/1985
SUMÁRIO
1 ObJetivo
2 NomulI e/ou documentol complementares
3 Oefiniçõe.
4 ParJmetl'Ol meteorológicos e co~ões
5 c.bos condutonls ti c.bos pirw-nios
6 Isoladores e ferragens
7 Supor.llIe fundações
8 EsfOf\XlS mec:iniCOl
9 Atetnmento
10 Oiltinci. de .MfIUnmÇ8
11 Tl1IWlssias
12 F.iX81 de .......nça
13 Limpeza de blxa
14 Aproximeçio de aeroportos e sinalil.çio
ANEXO A - fi...t1II
ANEXO B - Mediçlo 8 tntanento de dados de tempera1lJra ambiente
ANEXO C - Recomendações para obtJ!nç60 e trilt.nenlo de dados di vento
OBJETIVO
1.1 Esta Norma fixa as condições básicas para o projeto de linhas aereas de
transmissão de energia elêtrica com tensão máxima. valor eficaz fase-fase, acima
de 38 kV e não superior a 800 kV. de modo a garantir níveis mfnlmos de segurança
e 1imitar perturbaç.ões em instalações prôximas.
1.2 Para simplificar a redação. onde não houver possibilidade de dúvida. as li-
nhas aéreas de transmissão de energia elétrica serão abreviamente designadas por
linhas.
1.3 Esta Norma apl ica-se tambêm a projetos de reisolamento e/ou de reforma de
1inhas aéreas de transmi ssão.
1.Li Em instalações provisórias as prescrições desta Norma nao precisam, necessá
Origem: ABNT - 3: 09.11.1-001/1984
CB-3 - Comlt! Brasileiro de Eaetricidade
CE·3: 09.11.1 - Comiuão de Estudo de Projetos e Execuçio de Linhas Aéreas
SISTEMA NACIONAL DE
METROLOGIA, NORMALlZAÇAO
E QUALIDADE INDUSTRIAL
ABNT - ASSOC1AÇAO BRASILEIRA
DE NORMAS TÉCNICAS
©
NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA
CDU: 621.316.17 Todos 01 direitos rMer.rildos 57 pAgin..
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2
rlamente. ser atendidas.
NBR 5422/1985 •
seçao
1.~.1 Entende-se por instação provisória aquela executada em caráter temporário,
geralmente a fim de manter a continuidade de serviço durante as falhas em insta
lações existentes.
1.5 As prescrições desta Norma nao sao vá! idas para os projetos de:
.) redes de distribuição urbana e rural;
b) I i nhas de transmissão com condutores isolados;
cl 1i nnas de contato para tração elétrica;
d) 1i nnas de telecominucação.
Para linhas de corrente continua. os requisitos de distâncias de segurança (Capl
tul0 lO, 11 e 12) serão os mesmos necessários a uma linha de corrente alternada
com a tensão de crista para terra numericamente igual ã da linha de corrente con
cfnua.
2 NORMAS E/OU DOCUMENTOS CO....lEMENTARES
Ha ap I i cação des ta Norma ê neces sár i o censu I ta r:
- Decreto n~ 84398 de 16.01.80
Dispõe sobre a ocupação de faixas de domínio de rodovias e de terrenos de
domínio público, e a travessia de hidrovias, rodovias e ferrovias, por li
nhas de transmissão. subtransmissâo e distribuição de energia elétrica e dá
outras providências;
Oecreto n~ 86859 de 19.01.82
Altera o Decreto n~ 84398, de 16 de janeiro de 1980. que dispõe sobre a ocu
pação de faixas de domínio de vias de transporte e de terrenos de domínio
público, e a travessia de vias de transpol'"te, por linhas de transmissão, su
transmissão e distribuição de energia elétrica.
- Oecreto n~ 83399 de 03.05.79
Regulamenta o Capitulo III do Título IV do Código Brasileiro de Ar (Das lo
nas de Proteção de Aeródromos, de HeI i pontos e de Auxílios à Navegação Aê
real.
NBR 5032 - Isoladores de porcelana ou vidro para linhas aereas e subestações
de alta - Especificação.
NBR 5049 - Isoladores de porcelana ou vidro para linhas aereas e subestações
de alta tensão - Ensaios - Método de ensaio.
HBR 5111 - Fios de cobre nü de seção circular para fins elêtrrcos - Especif~
caça0.
HBR 5118 - Condutores elétricos de alumínio - Fios de alumínio nus de
circular para fins eletricos - Especificação.
NBR 5159 - Ensaios de fios de cobre nú de seção circular para fins elétricos
- "é todo de ensaio.
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NBR 5422/1985 3
NBR 53~9
NBR 5~56 -
NBR 5~60 -
Cabos de cobre nus para fins elêtricos - Especificação
Eletrotêcnica e eltrônica - Eletricidade geral - Terminologia
Eletrotecnica e eletrônica - Sistemas eletricos de potência - Ter
NBR 5909 -
NBR 6118
NBR 6122
NBR 612~
Termino
NBR 7107
NBR 7108 -
NBR 6756
NBR 7095 -
minologia
NBR 5464 - Eletrotecnica e eletrônica - Interferências eletromagnêticas
Terminologia
NBR 5~71 Eletrotecnica e eletrônica Condutores elêtricos - Terminologia
NBR 5~72 - Eletrotecnica e eletrônica Isoladores e buchas - Terminologia
NBR 5908 - Cordoalhas de sete fios de aço zi ncado para cabos pára-raios - Es
pec i f i cação
Cordoalhas de fios de aço zincados para estais, tirantes, cabos
mensageiros e usos similares - Especificação
Projeto e exe~uçao de obras de concreto armado - Procedimento
Projeto e execução de fundações - Procedimento
Determinação da elasticidade, carga de raptura, absorção de agua
e da espessura de cobrimento em postes e cruzetas de concreto ar
mado - Metado de ensaio
NBR 613q - Postes e cruzetas de concreto armado - Especificação
NBR 6229 - Postes de eucalipto preservados sob pressão - Especificação
NBR 6231 Resistência ã flexão de postes de madeira - Mêtodo de ensaio
NBR 6232 - Penet~ação e retenção de preservativos em postes de madeira - Mé
todo de ensa io
NBR 6535 • Sinalização de linhas de transmissão, com vista a segurança da
inspeção aerea - Procedimento
NBR 6547 - Eletrotecnica e eletrônica - Ferragens de linhas aereas
logi a
NBR 6548 - Eletrotecnica e eletrônica - Transmissão de energia elétrica e
corrente contínua de alta tensão - Terminologia
Fio de aço zincado para alma de cabo de alumínio - Especificação
Ferragens eletrotécnicas para linhas de transmissão e subestações
de alta tensão e extra alta tensão - Especificação
Cupulhas para conchas de engate concha-bola - Especificação
Vínculos de ferragens integrantes de isoladores para cadeia Pa
NBR 7109
NBR 7270
NBR 7271 -
NBR 7276 -
NBR 7~30 -
drOrli zação
Isolador tipo disco - Padronizaçao
Cabos de alumínio com alma de aço - Especificação
Condutores de alumínio para instalações aereas com ou sem cobertu
ra protetora - Especificação
Sinalização de advertência em linha aerea de transmissão de ener
gia elêtrica - Procedimento
Manuseio e lançamento de cabo CAA em linhas de transmissão de
energia elêtrica - Procedimento.
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• NBR 5422/1985
NBR 8449 - Dimensionamento de cabos pâra-raios para linhas aereas de trans
missão de energia elétrica - Procedimento
NBR 8664 - Sinalização para identific.ação de linha aérea de t:ransmissão de
energia elétrica - Procedimento
3 DEFINlçOES
Para os efeitos desta Norma sao adotadas as definições 3. ta 3.7 e complement!
das pelos termos técnicos das NBR 5456. N8R 5464, NBR 5472, NBR·5471, NBR 5460,
NBR 65_7,0 NBR 65_S.
).1 vão de vcmto (d2 um suporte)
Kêdia aritmética dos vãos adjacentes ao suporte.
3.2 vão de peso (dg 14I'f suporte)
Distância entre õs pontos com tangente horizontal das catenárias dos vaas adj~
centes ao suporte.
3.3 Rei8oLamento
Conjunto das modificações necessárias para permitir que a linha possa
continuamente, em tensão superior ã de seu projeto original.
3. _ Refo"""
operar.
Construsão e/ou substituição, em caráter permanente, de trechos e/ou compone~
tes da linha. com a finalidade de restabelecer. ~nler ou melhorar as condições
de operação da instdlação. Os serviços ordinários de manutenção não são conside
rados como reforma.
).5 Condição de emergênC"ia
,Situação em que a linha transporta corrente acima do .... alor nominal do' projeto,
durante perTodo de tempo considerados curtos em relação ao período anual de op~
raçao.
3.6 Periado d2 1'et01'"no (T)
Intervalo mêdio entre ocorrências sucessivas de um mesmo evento durante um
rrodo de tempo indefinidamente longo.
de ocorrência do evento no período de
Cor responde ao inverso da
um ano.
p!.
probabi I idade
•
3.7 simbolos
Os principais sfmbolos utilizados nesta Norma sao os indicados a seguir:
2• pressão dinãmica de referência. em M/m ;
• velocidade básica de vento. em m/só
• velocidade do vento para o período de retorno T. em m/Si
• velocidade do vento de projeto. em m/s;
• coeficiente de efetividade da pressão do vento. adimensional;
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NBR 5422/1985 5
o = distância de egurança, em metros;
-1 -r. a expoente de cnrreçao da altura para a velocidade de vento,
na 1;
adimensio
de trabalho de maior duração, em m;
da faixa de segurança, em m;
de retorno, em anos.
sobre o solo, em m;
do condutor, na'condiçãoflecha
= al tura
= largura
'" período
f
L
T
= tensão máxima de operaçao da linha, valor eficaz fase-fase, em kV;
Ou = distância, em metros, numericamente igual a U;
H
u
4 PARAMETROS METEOROLOG1COS E CORREÇOES
-4.1 7'BmpB1"aturu média
Valor médio da distribuição das temperaturas com taxa de amostrag(~m hdrária (Fi
gura 23 do Anexo A) ,
4.2 'I'empel'atU1'a máxima média
Valor médio da distribuição das temperaturas mãximas diãrias (Figura 2~ do Ane
xo A);
4.3 Tl!mperotuJ'la lfrÍnima
Valor mínimo com probabilidade de 2% de vir a ocorrer temreratura menor anualmen
te, obtido da distribuição de temperaturas mínimas anuais (Figura 25 do Anexo A).
4•.4 Tempepatta'a máxima
Valor mâximo com probabilidade de 2% de vir a ser excedido anualmente, obtido da
distribuição de temperaturas máximas anuais (Figura 26 do Anexo A) •
.4.5 Temperatura coiru!idente
Valor considerado como média das temperaturas mínimas diárias e suposto coinci
dente com a ocorrência da velocidade do vento de projeto (Figura 27 do Anexo A).
4.6 Obtenção doa dados de temperatura
Em substituição aos valores indicados nas seçoes anteriores, os dados de temper~
tura para a região atravessada pela linha podem ser estabelecidos pela proprietã
ria da mesma quando tiverem sido executadas medições especfficas para a região
em questão, desde que a rede de medições local forneça dados mais confiáveis,
com um bom sistema e razoâvel per fado de registros, e adequada densidade de est~
ções. O Anexo 8 apresenta recomendações para as medições e para interpretações
dos resultados.
4.7 Velocidnde básica do vento (Vb)
Velocidade do vento referida a um perfodo de retorno de 50 anos. a 10 m de altu
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6 NBR 5422/198&
ra do solo, com período de integração de 10 minutos e medida em um terreno com
grau de rugosidade 8.
4.7.1 No caso de houver dados específicos disponíveis de velocidade de vento, a
velocidade básica do vento (Vb) deve ser determinada em função das medições de
velocidade do vento para a região de implantação da linha (ver Ane~ e).
~.7.2 Na falta de medições específicas para a ~egião de implatação da linha. o
parãmetro V
b
pode ser deter~inado a partir da Figura 28 do Anexo A. que aprese~
ta um mapa de velocidades básicas do vento para o território brasileiro.
4.8 VekJcidb.de do tltmto de. ppojeto (VpJ
Valor determinado a partir da velocidade básica do vento (Vb). corrigida de modo
a levar em conta o grau de rugosidade da região de implatação da linha. o inter
valo de tempo neçessário para que o obstâçulo responda ã ação do vento, a altura
do obstáçul0 e o período de retorno adotado.
4. 8. 1 Col'f'eção de 1'li!Josi<hde
Quatro categorias de terreno são aqui detlnida~
de rugosidade (Krl, podendo ainda. a partir dos
óos. por interpolação, outros çoeficientes para
co~ seus respectivos coeficlntes
valores da Tabela I, ser obti
rugosidades intermediárias.
TABELA 1 - Coefidenus dt rUlosidadt do t.".~
Categoria Caeficiem:e de
do Ca rac terfs t i cas do terreno rugos idade
terreno K,
Vastas extensões de agua; a reas pla~
A na, costeiras; desertos planos 1.08
B Terreno aberta com poucos aobstãculos I ,00
C
Terreno com o·stáculos numerosas e
pequenos 0,85
Areas urban i zadas; terrenos com mu i -
b tas árvores altas 0,67
Notas: ai em vales que possibilitem uma canalização de vento em direção desfavo
rável para ° efei to) em questão. deve· se adotar para K uma categoria,
Imediatamente anterior a que foi defi~ida com as características apr~
sentadas na Tabela 1.
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NBR 6422/1985 7
b) os valores de Kr çorrespondem a uma velocIdade de vento mêdia sobre
10 minutos (período de integração de 10 minutos). medida alO m da
ai tura do solo.
c) as mudanças previstas nas características da região atravessada de-
vem ser levadas em conta na escolha de K
r
.
>.8.2 CQM'6c<Ü> do pel'ÚJdo de ret=r.o (T)
4.8.2.1 Os valores de Vb indicados na Figura 28 referem-se a um período de retor-
no de 50 anos. O valor VT de velocidade de vento referido a outro período de re-
torno T.pode ser calculado pela fõr~la:
... ln[-t.n(l-+~
VT • B -
Q
Onde:
â • estimador do fator de escala da distribuição de Gumbel, obtido da Figura
29
-
8 - estimador do fator de posição da distribuição de Gumbel. obtido da Figura
la.
4.8.2.2 No caso de utilização de dados prÓprios, a determinação da velocidade do
vento para qualquer período de retorno T pode ser feita como indicado no Anexo C.
•.8.3 COl'1'6~O do perúx:lo de integração (t)
A Figura 1 apresenta a relação Kd entre os valores médlos de vento a 10 metros de
altura do solo, para diferentes períodos de Integração e rugosldades de terreno.
/FIGURA 1
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1,3
1,2
I , I
1,0
0,9
0,8
Minuto.
FIGURA 1 _ R.llçio entra as Mlocidadn médias _ 10 m ck _tu ...
4.8.4 Coppeção de aLtura
A correção da velocidade de vento para alturas diferentes ê dada pela fôrmu1a:
Onde:
V
IO
a velocidade de vento a 10 m de altura
V
H
; velocidade de vento a altura H
O coeficiente n depende da rugosidade do terreno e do perrodo de integração t,
conforme Tabela 2.
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NBR 5422/1N5
Categori a
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terreno t - L se<] t - )0 s09
A I) 1L
B 12 11
C 10 9,5
O 8,5 8
11.8. 5 Obtenção <h ve locidade do vento d2 p'f40jeto
9
Co~binando-se 4.8.1,4.8.2. 4.8.3 e 4.8.4. a velocidade de projeto do vento e da
da pela fórmula;
v - KP r
l/n
maior
5 CABOS CONDUTORES E CABOS pARA·RAIOS
5. I G6raZ
5.1.1 Os cabos devem atender as prescrições das NBR 5111, ~BR 5159. NBR 5349,
Na" 7270, NB" 7271, Na" 5118, NaR 6756, Na" 74)0, Na" 5908, Na. 5909 e-Na. 8.49.
5.1.2 As condições ambiente~ que definem as hlpôleses de cãlcul0 mecânico dos
cabos sao as seguintes:
a) temperatura mêdia (ver 4.1), sem vento (condição.de trabalho de
duração) ;
b) temperatura máxima mêdia (ver 4.2), sem vento;
c) temperatura mínima (ver 4.3). sem vento;
d) temp~ratura coincidente quando da ocorrência de velocidade do vento de
projeto (ver 4.5 e ~. 8).
5.2 T~mtura dos cabos
5.2.1 As te-peraturas dos cabos. média. mínima e coincidente. devem ser ecnside
radas iguais ã tecnperatura ambiente. alíneas 'Ia", "c". e "d" de 5.1.2, respectiv.!
mente.
5.2.2 A temperatura máxima dos condutores deve ser determinada a partir das con
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dições ambientais (temperatura, radiação solar e velocidade do vento) e de cor
rentes possíveis de ocorrerem simultaneamente, de acordo com registros de dados
meteorclógicos e curvas de carga estimadas. Recomenda-se que sejam verificadas,
no mínimo dS seguintes condições:
a) corrente máxima, com as condições ambientes correspondentes;
b) temperatura ambiente e radiação solar máximas, com uma corrente comp~
tível com estas condições.
5.2.2.1 Devem ser verificadas ainda outras condições nas quais, com base nos da
dos disponíveis, seja possível a ocorrencia de temperaturas mais elevadas.
5.2.2.2 Por segurança, recomenda-se a utilização de uma velocidade de vento nao
superi cr a 1 m/s.
5.2.2.3 Na falta dos dados acima mencionados. recomenda-se a utilização simultâ
nea dos seguintes valores:
a) temperatura máxima média (seção 4.2);
b) radiação solar = 1000 W/m2;
c) brisa a 1 m/s;
d) corrente máxima.
5.3 Flecha mixima
5.3.1 A flecha máxima dos cabos condutores corresponde ã condição definida em
5.2.2.
5.3.2 No cálculo da flecha máxima dos cabos deve ser considerado o alongamento
devido ã fluência dos mesmos num período mínimo de 10 anos.
5.4 Cargas nos cabos
5.4.1 As cargas nos cabos decorrem de seu peso próprio, da pressao de vento ho
rizontal, uniformemente distribuída ao longo do vão e da componente horizontal
da tração axial.
5.4.2 A pressão do vento sobre a area projetada dos cabos deve ser
utilizando o método apresentado em 8.2.2.
calçulada
5.4.3 Na hipôtese de velocidade máxima de vento, o esforço de tração axial nos
cabos nao pode ser superior a 50% da carga nominal de ruptura dos mesmos.
S.Q.3.1 Na condição de temperatura mínima, recomenda-se que o esforço de tração
axial nos cabos não ultrapasse 33% da carga de ruptura dos mesmos.
5.Q.3.2 Na condição de trabalho de maior duração, caso não tenham sido adotadas
medidas de proteção contra os efeitos da vibração, recomenda-se limitar o esfor
ço de tração nos cabos aos valores máximos indicados na Tabela 3.
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TABELA 3 - c.f\lU rnhima ncomen..s .... c.bos n. condi'Pio d. trabalho de maiOl' durac:io.
18m dispositivos de proteçfo cont,. vib~
Cabos (% de ca rga de ruptura)
Aço AR 16
Aço EAR 1~
Aço-cobre I~
Aço-alumínio 1~
CA 21
CAA 20
CAL 18
CALA 16
CAA-EF 16
11
5.4.~ Para maior proteção dos cabos contra danos devidos à vibração eôlica, de
ve ser prevista a utilização de dispositivos especiais ou amortecedores de vi
bração, principalmente nos casos de grandes vãos situados em regiões planas,
traves~jasde grandes rios e de lagos, ou ainda quando as caracterfsticas dos
ventos locais, dli~d~~ à tênsão mecâniea e diâmetro do eabo. favorecerem a oeor
rência de v-ibração eõJ ica.
6 ISOLADORES E FERRAGENS
6.1 Os isoladores e ferragens eletrotecnicas devem atender
NBR 5032. NBR 50~9. NBR 7109. NBR 7107 e NBR 7108.
as NBR 7095,
6.2 Os isoladores rígidos e respectivos acessórios nao devem ser submetidos a
um esforço superior a 40% de sua carga nominal de ruptura.
6.3 Os isoladores para cadeias e seus acessórios não devem ser submetidos a um
esforço de tração superior a 49% da carga~nominal de ruptura para cargas de du
ração prolongada. a 50% para cargas de montagem ou de manutenção e a 60% para
cargas de curta duração.
7 SUPORTES E FUNDAçOES
Os suportes e suas fundações devem atender às prescrições das NBR 6134,NBR 622~
NBR 6231. NBR 6232, NBR 6124, NBR 6118 e NBR 6122.
7. 1 Cal'gas de projeto
são as seguintes as cargas de projeto a serem consideradas:
a) esforços transmitidos pelos cabos decorrentes dos carregamentos defini
dos em 5.4;
b) peso próprio do suporte;
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c) peso dos isoladores e das ferragens;
d) ~ressao do vento no suoorte, calculada ceIo método apresentado em 8.2.4;
e) oressao do vento nos isoladores e ferragens dos cabos, calculada pelo
método apresentado em 8.2·3:
f) cargas especiais, conforme 8.4.
7.1.1 O vento deve ser considerado atuando na direção que resultar na condição
mais severa de carregamento. O vento é considerado agindo horizontalmente.
7.1.2 Todas as cargas devem ser consideradas atuando ~obre o suporte nos po~
tos reais de aplicação. Entretanto. podem ser feitas simplificações. desde que
conservadoras, com relação às cargas indicadas em b) e d) de 7.1.
7. 2 Hipóteses de carga
As cargas de projeto devem ser combinadas convenientemente entre si. de modo a
se obter um conjunto de hipÕteses de cálculo para fins de verificação da estabi
lidade desejada para o suporte.
7. 3 Fundações
7.3.1 Os suportes devem ser fixados ao solo de maneira a garantir sua estabill
dade sob a ação das cargas atu~ntes, conforme as hipÕteses de cálculo adotadas.
7.3.2 Recomenda-se que as características do solo selam determinadas ao longo
do eixo da linha para elaboração dos projetoe das fundações.
7.3.3 Se a fundação for colocada abaixo de nível do lençol freático. reco~nda
-se:
a) no câJculo da estabilidade da fundação, considerar a redução de peso
da fundação e do solo, devida à sub-pressão hidrostática. na condição
mais desfavorável do nível do lençol;
b) no cálculo das tensões de compressão no terreno. consideraro tença I
d'água situado no nível da base da fundação.
7.3.4 As fundações devem ser de material resistente ã corrosao ou assim prot~
gi do.
8 ESFORÇOS MECÂNICOS
8.1 Tipo de esforços mecânieOB a que o suporte está sujeito
São os seguintes os esforços a que o suporte está sujeito:
a) cargas de vento: aquelas atuantes sobre os suportes, cadeias de isolado
res e cabos devid0 ã ação do vento;
b) cargas permanentes: aquelas que praticamente nao variam durante a vida
da linha. oomo por exemplo: peso dos cabos e ferragens e esforço trans
versal (sem vento) devido aos cabos em suportes de ângulo e de ancora
gem ô
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c) cargas especiais: aquelas que ocorrem especificamente durante a constru
çao e manutenção da linha. levando em consideração a presença simultâ
nea de homens para estas atividades. Consideram-se também como esp~
ciais as cargas para prevenção do fenômeno de cascata (queda sucessiva
dos suportes). quando da ocorrência de falha de algum componente da li
nha.
8.2 Capgas d2 vento
8.2.1 Pressão dinâmic:a de l'ef€l'ênc:ia (qo)
A pressão dinâmica de referência é dada pela fórmula:
q •
o
Onde:
O z massa específica do ar. em kg/m3;
V
p
= velocidade do vento de projeto, em m/s (seção ~.8).
,
8.2.1.1 O valor da massa específic~ do ar. e~ kg/m j , ê dada pela fórmula:
Onde:
p ; 1,293
1 + 0,00367 . t
16000 + 64., - ALT)
16000 + 64.t + ALT
t m temperatura coincidente, em °C;
ALT _ altitude média da região de implantação da linha, em metros.
8.2.1.2
4.8.5) ,
Com relação aos parâmetros que afetam a determinação de V
p
recomenda-se o seguinte procedimento:
(seção
a) período de integração:
- adoção de 2 segundos para a açao do vento nos suportes e nas ca
deias de isolado~es;
- adoção de 30 segundos para a ação do vento nos cabos, podendo ser
adotados outros valores a critério da proprietária da linha;
b) altura de atuação - ver 8.2.2.3. 8.2.).1 e 8.2.4;
c) período de retorno - adoção do valor mínimo de 50 anos para as car
gas de vento utilizadas no dimensionamento mecânico dos suportes.
8.2.2 Ação do vento nos cabos
o esforço decorrente da ação do vento sobre os cabos em um vao de comprimento Z.
aplicado perpendicularmente ao cabo no seu ponto de fixação a cada suporte des
te vão, é dado pela fórmula a seguir:
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14 NBR 6422/188&
A = q • C . a . d .
c o xc
z z"2 . sen e (N)
Onde:
qo - pressão dinâmica de referência (seção 8.2.1)
e
xc
"" coeficiente de arrasto, igual a 1,0
U B fator de efetividade, adimensional. conforme 8.2.2.1
d = diâmetro do cabo, em metros
Z = comprimento de vão considerado, em metros
e - ângulo de incidência do vento {~ 90°} em relação a direção do vao.
•:;:
" ~.
.
categorlo do
hrr_"o
A -
---
C -
8.2.2.1 O fator de efetividade "ali deve ser determinado a partir da Figura 2
1,0
400 600 700 vão (m) 800
FIGURA 2 - FlltOr de efetiwid... 1 a )
8.2.2.2 O esforço total sobre um feixe de cabos condutores será igual ã soma
dos efeitos sobre cada sub-condutor do feixe sem considerar qualquer efeito de
b1 i ndagcm.
8.2.2.3 A velocidade de projeto deve ser corrigida para a altura média dos ca
b05 ao longo do vão.
8.2.3 Ação do ven"to n08 isoladores
o esforço decorrente da ação do vento sobre os isoladores. aplicado na direção
do vento no ponto de suspensão da cadeia de isoladores. é dado pela fórmula:
(N)
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Onde:
NBR 5422/1985 ,.
= pressão dinâmica de referência (seção 8.2.1)
• coeficiente de arrasto, igual a 1,2
- ãrea de cadeia de isoladores, projetada ortogonalmente sobre um plano
. 1 2vertlca , em m •
8.2.3.1 A velocidade do vento deve ser corrigida para a altura do centro de
gravidade da cadeia de isoladores.
8.2.4 Ação do t1ento no suporte
Para determinar o esforço devido a açao direta do'vento sobre o suporte, atuan
do na direção do vento, o suporte é decomposto em troncos de comprimento t; não
superior a 10 metros. A velocidade do vento deve ser corrigida para a altura do
centro de gravidade de cada tronco.
8.2.4.1 Para suportes metâlicos treliçados de seçao transversal retangular, o
esforço devido ã ação do vento sobre os troncos de comprimento l, aplicada nos
centros de gravidade, é dada pela fórmula:
2A • q (1. 0,2 sen 2i)
t o
Onde:
(N)
= pressao dinâmica de refer.ênda (seção 8.2.1)
_ ângulo de incidência do vento, conforme Figura 3
• área lfquida total de uma fac~ projetada ortogonal mente sobre
plano vertical situado na direção das faces 1 e 2, respectiva
2 -
mente, em m
= coeficiente de arrasto próprio das faces ., e 2, para um vento
perpendicular a cada face, tomado conforme Figura 4, que já le
va em conta as faces a sotavento e ã barlavento.
8.i.4.2 Para suportes constituídos principalmente de elementos cilíndricos ou
cônicos (troncos) de diâmetros maior que 20 em, a ação do vento sobre os tron
cos de comprimento 1, aplicada no centro de gravidade destes ültimos, é dada p~
la fórmula:
3; qo . (xlC • d • l • sen y ( N)
Onde:
qo - pressao dinâmica de referência (seção 8.2.1)
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y "" ângulo formado pela direção do vento e o eixo do tronco
d "" diâmetro médio do tronco. em metros
= comprimento do tronco. em metros
"" coeficiente de arrasto para um vento perpendicular
co. tomado conforme a Figura 5 em função do nümero
ao eixo do tron
de Reynolds (R ).
e
Onde:
p "" massa especifica do ar lseção 8.2.1) (kg/m3)
\I" viscosidade cinemãtica do ar (\l = 1.45 . 10-5 m
2
/s a lSOe).
~r----+---..,
.:'
FIGURA 3 - ~ do vento sobre um tronco do .uporte
4,.
,..
..........
I
...........
t'~'l%'tI •
I. Painéis compcatos
de contonelre.
2. Painéis oompoetos
de pet;o. com MQão
reto circulor
-..
'" .", .,4 t ""
FIGURA 4 - Coeficiente de arrasto plnI 'pãinis-de $Uportes tteliçack»
lfndice de',. exposta)
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1.2
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I
I
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2 3 • 5 2 3 • 5
.0'
FiGURA &- eo.r.a.n.. de....-to p-. P"Mit dI ..porweompo.tOldl __ntw
cllfndricOl. diã,"bu ....rior. 20 eM
.0
7
R.
8.2.4.3 Para supurtes constituídos principalmente por elementos tronco pirami
dais, a ação do vento sobre os troncos de comprimento 1? aplicada em seus cen
tros de gravidade, é dada pela fórmula:
Onde:
qo - pressão dinâmica de referência (seção 8.2.1)
a - dimensão d~ colun~ na face de incidência do vento. obtida da seção
transversal ao nível do centro geométrico do trecho do elemento. em
metros.
1 a conprioento do tronco
C
xTP
- coeficiente de arrasto para um vento perpendicular ã face ~. tomado
da figura 6. em função da relação a/b. sendo b a dimensão da coluna
na direção paralela ao vento, na mesma seção de ~.
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18 NBR 6422/1985
2,0
,lO
t,51,00,5
2,'
C
,TP
J'V'"
2,0 l/
V
V
1/
I
V
t,'
FIGURA 6 - Coeficiente de arrasto p.ra s.uportes constituldos de elementos prism6ticOl
8.3 Cargas permonentes
Recomenda-se multiplicar os valores obtidos para as cargas permanentes pelos se
guintes fatores mínimos:
a) K, = 1• 15 para cargas máximas de peso de cabos (vertical);
O) K2 = 1, O para o peso própr ia do suporte, ferragens de cabos. cadelas
de isoladores e para cargas verticais reduzidas;
c) K3 =
1,10 para cargas transversais originadas da tração mecânica dos ea
bos.
6.4 C~gaB espeaiais
8. -4. 1 Cargas de montagem
8.4.1.1 As operaçoes de içamento impoem frequenteme~te esforços dinâmicos e a~
simétricos. Os pontos de içamento de todos os elementos estruturais devem resis
tir mecanicamente a pelo menos 2,0 vezes 05 esforços estáticos produzidos pelo
método de içamento uti lizado.
3.~.1.2 Um fator de 1.5 pode ser utilizado se as operaçoes de içamento do su
portes forem perfeitamente controladas.
8.~.1.3 Com relação às operações de lançamento e flechamento, recomenda-se que
as cargas verticais (todos os suportes), transversais (suporte em ângulo) e lon
gitudinais (suportes de ancoragem), atuando nos suportes em decorrência da tra
ção nos cabos, sejam calculadas a partir de, pelo menos, 2,0 vezes a tração uti
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NBR 642211986 19
lizada nos cabos em movimento e 1,5 vezes a tração utilizada nos cabos em repo~
50 nas roldanas.
8.4.1.4 Quando do cálculo de cargas verticais, recomenda-se que a ancoragem pr~
visõria seja considerada a uma distância horizontal superior a três vezes a altu
ra do cabo no suporte.
8.4.2 CaPgas de manutenção
A descida do condutor em um suporte aumentará a carga vertical nos suportes adj~
centes. Todo ponto de suspensão de cabos deverá apresentar uma capacidade verti
cal não inferior a 2 vezes os esforços presentes na posição normal de repouso.
8.4.3 Ga:rga de contenção paro evitar o fenômeno oosaata
Falhas resultantes de defeito de um elemento da linha. de sobrecarga devido a
ação do vento ou d·e evento casual (queda de avião. sabotagem. etc) sugerem medi
das de projeto do suporte para evitar o fenômeno de cascata, como a aplicação em
suportes de suspensão de carga longitudinal em um pára-raios ou em uma fase qual
quer, equivalente ao esforço estático residual posterior ao rompimento do cabo
pára-raios ou da fase. Outros mêtodos que evitem o fenômeno de cascata também p~
derão ser usados, desde que sejam de comprovada eficiência.
8.4.3.1 O esforço estático residual resultante do rompimento de uma fase ou de
um cabo pára-raios deve ser calculado para vaos de vento ,e carga de tração de
maior duração, sendo permitida a atenuação da carga resultante devido a fatores
como balanço da cadeia de isoladores, no caso de suportes de suspensao. deflexão
ou rotação do suporte e da fundação. existência de braços ou suportes articula
dos, interação com outras fases ou cabos que possam influenciar a carga. utiliza
ção de elementos especiais como grampos deslizantes. etc.
9 ATERRAMENTO
9.1 Os suportes da linha devem ser aterrados de maneira a tornar a resistência
de aterramento compátível como o desempenho desejado e a segurança de terceiros.
9.2 O aterramento deve se restringir ã faixa de segurança da linha e nao inter
ferir com outras instalações existentes e com atividades desenvolvidas dentro da
faixa.
9.3 Fica a crité-rio da proprietária da linha a escolha do método utilizado para
o aterramento, uma vez que. de um modo geral, a solução mais adequada resulta de
um ajuste técnico-econômico entre as diversas variáveis envolvidas.
9.4 Quando necessario, medidas contra choques elétricos, provenientes do aterra
mento do suporte, devem ser projetadas visando a segurança de pessoas e animais.
9.5 Os materiais empregados nos aterramentos devem ser resistentes ~
Sua durabilidade no solo deve ser. sempre que possivel, compatível com
úti I da l,jnha.
carrasao.
a vi da
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9.6 Recomenda-se que seja medida a resistência de aterramento de cada suporte
apÕs 5ua montagem e antes do lançamento dos cabos 9ára-raios. e que sejam feitas
as necessárias correçoes. de modo a reduzir a resistência de aterramento ao va
lar adotado no projeto.
9.7 Se os cabos pára-raios já estiverem lançados, os ~5moS devem ser isolados
do suporte durante as medições ou, então, ser usado equipamento de alta frequê~::
eia especiflcft para esse fim.
9.8 Reea-enda-se que o condutor de atcrramento. nos suportes de concreto armado
ou de Madeira. seja ligado aos pontos de fixação dos Isoladores rígidos ou das
cadeias de Isoladores.
Nota: A recomendação de 9.8 nao se aplica aos suportes de madeira quando esta
for utilizada como dielê.trico.
10 DISTANcaAs DE SEGURANÇA
10. 1 condições gl1mia
10.1.1 As distâncias de seguran~ são os afastamentos mfnimos recomendados do
condutor e seus acessórios energizados e quaisquer partes, energizadas ou nao.
da própria linha, do terreno ou dos obstãculos atravessados, conforme prescr!
ções eonstantes das seções subsequentes.
10.1.2
ção da
São fixados, separadamente, requisitos para a condição
linha e para alguns espaçamentos verticais em condições
normal de oper~
de emergênc ia.
10.1.3 A flecha dDs cabos, quando em repouso, deve ser considerada na condição
mais desfavorável. no que se refere à verificação das distâncias de se~urança .
10.1.4 Para efel to da ve ri f i cação das distânGJas • de des 10ml nimas se!1urança, o
camento das cliIde i as de Isoladores. quando aplicável, deve ser verificado adotan
do·se as reGOmendações seguintes.
10.1.4.1 Na~ seções 10.2 e 10.5 deve·se adotar uma velocidade de vento de proj~
to (seção 4.8) com um per fado de retorno igual a 10 anos e com um período de in
tegração de 30 segundos.
10.1.~.2 Nas seções 10.3 e 10.4 deve-se adotar uma velocidade de vento de proj~
to (seção ~.e) com um perfodo de retorno, no mTnimo, Igual a 50 anos e com um
perTodo de Integração Igual a 30 segundos.
10.1.4.3 O ângulo de balanço (~) da cadeia de isoladores devido a açao do vento
sobre os cabos deve ser calculado a partir da expressão:
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Onde:
K = valor I i do da Figura 7
8R - ãngulo de balanço teórico dado pela expressa0:
21
q • d
o---:;--
p. (Vllt)
Onde:
qo - pressão dinâmica de referência (seção 8.2.1)
d • diâmetro do condutor. em metros
p • peso unitário do condutor, em N/m
V - vao de peso, em metros
H - vão de vento, em metros.
Nota: A relação vão de peso/vão de vento adotada deve ser a mais desfavorável.
lI'
•
• o,e
0,1
O"
0,'
~
\
\
\
'" ............ 1'00.
D,J lO 20
....Iocldad. d. "nto d. projeto
(M/I)
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22 NBA 5422/1985
10.2 Distâncias mÍnimas no sl4'0l'te
As distâncias mfnimas no suporte devem ser, obrigatoriamente, determinadas em
função de estudos que levem em consideração as vârias solicitações elêtricas a
que a linha de transmissão será submetida, devidamente coordenadas com as condi
ções de vento que ocorrem simultaneamente com cada uma das referidas solicita
çoes.
Caso esteja previsto o uso de manutenção em linha viva. todos os ~5paçamentos
deverão ser verificados de forma a garantir a segurança dos eletricistas envol
vidas nessa atividade.
A geometria do suporte resultante desses estudos deverá. no entanto, atender
obrigatoriamente as condições estabelecidas em 10.2.1 ou em 10.2.2 (quando apl!
cáve 1) •
10.2. I Método convenciona z:
As distâncias nos s~portes com cadeias de ancoragem nao deverão ser inferiores
as calculadas segundo as fõnnulas apresentadas na Tabela L
TABELA 4 - DIJ1incillS mini,..., no ",pone
"
Desc.riçao Distâncias
,
mlOimas
Distância horizontal entre fases Tomar e maior va lor entre:
o para U
, 50 kV a) O • 0,22 + 0,01 Ou-~.- bl O • O,371f + 0,0076 Ou,
u
~.- Distância vertical entre fasesu
para U , 50 kV 1,0 metrog -
•• para U , 50 kV não es~eclficado"
Distância ho,. i zonta 1 entre fases Toma' o maior valor entre:
• al n • 0,22 + 0,01 Ou•o •~ ~ bl °• O,37If+ 0,0076 Ou.- <, •u ~
~ • Distância vertical entre fases °-0,50 ... 0,01 OU' respeitado- ~v .-o o mínimo de 1 ,O metro
Distância entre fase e cabo pára-raios °• 0,22 + 0,01 Ou
Distância entre partes vivas e aterra-
das:
- elementos do suporte °= 0,03 + 0,005 Ou
- estais °• 0,09 + 0,006 OU,
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NBR 5422/1986 23
10.2.1. I Quando o condutor for sU90rtado por uma cadeia com liberdade de movi
mento num plano transversal ã linha, as distâncias calculadas devem ser mantidas
para uma posição da cadeia correspondente ã condição de deslocamento indicada em
10.1.4 (se for distância entre fases, a outra cadeia per~n~e na posição de re
pouso).
10.2.1.2 Quando a distância é dada em função da flecha, esta deverá ser conside
rada na condição de trabalho de maior duração e referir-se ao vão de vento para
o qual o suporte é projetado.
10.2.1.3 No caso de U superior a 50 KV, para altitudes superiores a 1000 metros
em relação ao nTvet do mar. o valor da segunda parcela da expressão de D deverá
ser acrescido de 3% para cada 30a metros de altitudes acima' de 1000 metros.
lD.2.1.~ A distância mínima D nos casos de circuitos diferentes, para fases di
ferentes, deverá ser calculada t~ndo-se Ou como a diferença fasorial das ten
sões dos dois circuitos ou como a tensão fase-terra do circuito de maior tensão,
sendo adotado o maior valor resultante de O.
10.2.2 Método de cálculo altel"r.ativo
As distâncias calculadas pelo método alternativo nao ~oderão ser menores que as
calculadas por 10.2.1, para U igual a 169 kV. Caso sejam menores, deverão ser
adotados os valores calculados conforme 10.2.1 para U iqual a 169 kv.
Aplicam-se ao método de cálculo alternativo as considerações de 10.2.1.1 e, no
caso de distâncias horizontais entre fases, as considerações de IO.2.1.~.
10.2.2. I Distâncias hori2.Ol1tai8
Para clrcultos deferentes, quando um o," ambos excederem 169 kV, corrente altern.!
dü. fase-fase, os espaçamentos horizontais poderão ser reduzidos para circ~itos
que tenham fatores de surto de manobra conhecidos, usando-se a fôrmula:
D •
. Pu •
SOO.k ]
',667
• . b
Onde:
V _ valor, em metros, numerica~nte igual ao valor ~ximo de crista em kV.
entre fases de circuitos diferentes ou i~ual ao valor máximo de crista,
em kV, para a terra, nos casos de distânci~s entre oartes vivas e ater
radas. Se as fases forem de fases e mãdulos i~uals, um cabo ôeverâ ser
considerado aterrado.
Pu - valor da sobretensão de manobra. expresso em por unidade do valor de
crista da tensão correspondente a V, definido para o nfvel corresponden
te a uma probabilidade de 98% de não ser excedido.
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• 1•15
b· • 1 ,03
k • I .40
24 NBR 5422/1985
(fator correspondente a três desvios padrões)
{fator de correção para condições atmosfericas diferentes das con
dições normais}.
(fator de forma para configuração condutor·condútor).
1O. 2. 2.2 Dis tâncias verticais
Para circuitos diferentes, quando um ou ambos excederem 169 kV. corrente alter
nada, fase· fase. 05 espaçamentos verticais entre condutores poderão ser reduzi
dos para circuitos que tenham fatores de surto de manobra conhecidos, usando-se
a fórmula do Item 10.3.2.
ID~2.2.3 Distância entre fase e cabo pára-~ios ou entre fase e estais
Para circuitos que excedem 169 kV, corrente alternada, fase-fase, e tenham fa
tor de surto de manobra conhecido, os espaçamentos entre a fase e o pára-raios
ou entre a fase e os estais poderão ser calculado usando-se a fQrmula do item
10.3.2 e fazendo:
aI z 0.00
C .. 1,20
k .. 1."'0
VL = 0,00
10.2.2.4 Di.atâ:naia entre fase e elementos ate1'T'ados do supol'te
Para circuitos que excedem 169_kV, corrente alternada, fase-fase. e te~ham fa
tor de surto de manobra conhecido, o espaçamento entre a fase e os elementos
aterrados do suporte poderá ser calculado usando-se a fórmula do f tem 10.2.2.1
e fazendo:
a s 1,15. para cadeias de encoragern
a : 1,05. para cadeias com 'iberd~de de movimento. na posição
de des locamento, i ndi cada em 10.1.4.
k 1,2 (fator de forma para confi~uração condutor-estrutura),
10.2.2.5 Co~reção com a altitude
Para aJti~ude superiores a 450 metros em relação ao nível do mar, os
tos calculados pelo mêtodo alternativo ~evem ser acrescidos de 3% para
300 metros de altitude acima de 450 metros.
espaç.ame,!!
cada
10.3 Distância rrrlrtinta dJ:J ~ondutoY' ao sole ou a08 obstáculos em condições noz>
mais de operação.
As distâncias de segurança a seguir especificadas devem ser verificadas nas con
dições mais desfavoráveis de aproximação do condutor ao obstáculo considerado.
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10.).1 Método convencional
As distâncias de segurança são calculadas pelas fórmulas básicas:
25
o - a +
ou
Ou
0,01 ( - -
{j
50), se U :> ft7 kV
D - a se, U < 87 kV
10.3.1.1 Os valores da distância básica lia" sao apresentados na Tabela 5.
TABELA 5 - Diltinclabaicn
Natureza da região ou obstáculo atrave§- Distância Seção de Figur.a
no
sado pela I inha ou qce dela se aproxime básica a Referênci a Anexo A(m)
locais acessíveis apenas a pedestres 6, O A
Locais onde circulam máquinas agrícolas 6.5 -
Rodovias. ruas e avenidas 8,0 9
Ferrovias nao eletrificadas 9.0 10
Ferrovias eletrificadas ou com previ são
de eletrificação 12,0 -
Suporte de 11 nha
.
ferrovia 4,0pertencente a -
4guas na vegãve i 5 H +2,0 10.3.1.t. 11
Aguas nao navegáveis 6.0 -
linhas de energia elétrica I .2 10.3.1.5 12
LI nhas de telecomunicaçôes 1•A 12
Telhados e terraços 4. O 10.3.1.6 13
Paredes 3. O 10.3.1.] 14
Ios ta Iações
I
transportadoras 3,0 , 15
VeTculos rodoviários e ferroviários 3.0 10.3.1.8 16
10.3.1.2 Para altitudes superiores a 1000 metros em relação ao nível do mar,
o valor da segunda parcela de O deve ser acrescido de 3% para cada 300 metros
de altitude acima de 1000 metros.
10.3.1.3 Em loca;s acessíveis somente a pessoal autorizado, podem serutiliza
das distâncias menores que as calculadas pela fórmula bãslca.
10.3.1.~ No cálculo das distâncias dos condutores ã superfeie de aquas naveqa
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Z6 NBR 5422/1985
veis. o valor H corresponde a altura. em metros. do maior mastro e deve ser fi
xado pela autoridade responsável pela navegação na via considerada, levando-se
em conta o nível máximo de cheia ocorrido nos últimos 10 anos.
10.3.1.5 No cálculo de distância verticais de partes de uma linha às de outra
linha de transmissão. o valor de Ou' na fórmula básica, corresponde a tensao
mais elevada das duas linhas consideradas. Se ambas forem superiores a 87 kV.
deve-se calcular a parcela 0,01 (Ou/13 - 50) para ambas e somar-se o resultado
das duas tensões ao valor básico "a".
A verificação das distâncias v~rticais deve ser feita com os cabos condutores e
pára-raiOS, se for o caso, nas temperaturas que conduzem aos menores espaçame~·
tos, considerando-se a mesma temperatura ambiente.
10.3.1.6 As distâncias indicadas para telhados e terraços sao vãlidas para os
casos em que os mesmos não sejam acessTveis a pedestres. Caso contrârio, o esp~
çamento deve ser de 6 m. As distâncias devem ainda ser aumentadas conveniente
mente, se isso se fizer necessário, em vista da existência de equipamento como
guindastes ou andaimes, piscinas, jardins, ou da execução de trabalhos de con
servaçao, extinção de incêndios, etc.
10.3.1.7 No câlculo da distância dos condutores as paredes cegas, nas quais,
por acordo entre as partes Interessadas, não for permItIda a abertura de .Ian~
las, portas, etc .• ressalvadas as disposi~ões leQais pertinentes, a distância
mínima pode ser calculada pela fõnnula a seguir, adotando-se 0,5 m como o valor
mínimo.
o -
150
10.3.1.8 A fõrmula para o cálculo da distância dos condutores aos gabaritos de
vefculos rodoviários e ferroviários também se aplica no caso de sistema urbanos
de tração elétrica.
10.3.2 Método tU! cálculo a1-terna.tivo
10.3.2.1 As distâncias calculadas pelo mêtodo alternativo nao podem ser meno
res do que as calculadas por 10.3.1. para U igual a 169 kv. Caso sejam menores,
devem ser adotados os valores calculados conforme 10·3. I para U Igual a
169 kV.
10.3.2.2 No caso de duas linhas, a distância calculada pelo método alternativo
não pode ser inferior à calculada conforme 10.3.1 considerando-se a linha de
tensão inferior com tensão igual <l zero.
10.3.2.) Para linhas de transmissão com níveis de tensão alternada, fase-fase,
superiores a 169 kV e que tenham fatores de surto de manobra conhecidos, a dis
tância de segurança pode ser calculada pelo sequinte mêtodo alternativo.
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o '" a 1 +
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500 . k
1.667
. b . c
21
distância bãslca. apresentada na Tabela 6
valor. em metros. numericamente igual a tensão maxi~a de operaçao em
kV. Nos casos de travessias de linhas de energia elétrica, Ou refere-se
à tensão m<lls elevada das linhas consideradas.
V - valor, em metros, numericamente igual à tensão máxima de crista para
L
terra, em kV, da linha de tensão menos elevada (só se apl ica a distãn
eias vertic~is entre linhas de energia elétrica)
P - v<llor da sobre tensão de manobra, expresso em por unidade do valor ,de
U
crista da lensão máxima de operação entre fase e lerra. definido para
o nível correspondente a uma proba6ilid~~e de 98% de não ser excedido.
8
2
~ 1.15 fator correspondente a 3 desvios padrões
b ~ 1.03 - fator de correçao para condições atmosférica diferentes das con
dições normais.
c ~ coeficiente de seguranca (ver Tabela 6)
_ fator de forma (ver Tabela 6)
TABELA 6 - Dini"c:II WIlc.. coeficiente de S4tOt.l,anÇl. mor de forl1Ul ~r11 rn6todo ahernativo
Natureza d. .- ou obstãculo atravessa- Distância Coeficiente Fator dere9 1ao
do pela linha ou que dela se aproxime
básica, ., de
(m) segu rança, c forma, k
Locais • a pedestres 2.8 , .2 1• I 5acesslveis apenaS
Locais onde circulam máquinas agrícolas ~.3 '.2 1 • I 5
Rodovias, ruas e avenidas ~.3 , .2 1.15
Ferrovias não eletrificadas 6.7 , .2 I • 15
Aguas - H+o.8navegavei s 1 .2 1• 15
Aguas não navegáve is '.3 I .2 , • '5
Telhados e terraços 2.8 , .2 I , 15
Paredes , .5 , • O , •15
li nhas de energia elétrica O. O I •1. , .40
linhas de te Iecomun i c.ações 0,60 1 ,1. 1 ,40
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10.3.2.4 Para altitudes superiores a 450 metros em relacão ao nível do mar. o
valor da segunda parcela de D deverã ser acrescido de )% para cada 300 metros
de altitude acima de ~50 metros.
10.3.3 Efeitas eletrostáticos
Para tensões ~ximas de operação superiores a 169 kV. corrente alternada entre
fases, o espaçamento vertical deve ser aumentado ou o campo elétrico reduzido
por outros meios de forma a limitar a corrente devida a efeito, eletrostáticos
a 5.0 ~, valor eficaz, quando o maior veículo ou equipamento previsto para op~
raçao dentro da faixa de segurança for curto-circuitado para terra.
10.Jt Distâncias nrinim78 do condutor ao solo ou aos obstáculos em condições de
emeyogência
10.4.1 Para períodos de emergência de duração de até 4 dias e desde que o s~
tório de tais períodos não ultrapasse 5 % do tempo anual de operação de linha.
admitem-se distâncias de segurança inferiores às estabelecidas em 10.3.1. As
prescrições desta seção só se aplicam aos rtens da Tabela 7 e para U ~ 242 kV.
IO.~.2 As dlstànclas mínimas de segurança, em metros, são dadas pela equaçao:
Onde:
lCAD = comprimento da penca de i soladores (metros)
tO.4.2.1 Os valores da distância básica lia " sao apresentados na Tabela 7.
1
TABELA 7 - 01stãncin "siças em c:ondiQ6e' dct MNrvlneia
Natureza da região ou obstáculo atravessado pela
linha ou que dela se aproxime
locais acessíveis apenas a pedestres
locais onde circulam máquinas agrícolas
Rodovias. ruas e avenidas
Ferrovias não eletrificadas
Distância
básica,a,
2. e
3.9
~.3
5.5
10.5 Distância mínima entzwe condutores em suportes diferentes
Os limites de aproximação entre condutores de suoortes diferentes devem ser es
tabelecidos conformes as fórmulas e condlcões a sequir descritas (ver FiQura 17
do Anexo A).
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10.5.1 Na condição de maior aproximação. os condutores de cada uma das linhas
devem ser considerados na condição de deslocamento indicada em 10. 1.~, estando
os condutores da outra linha na condição de repouso.
10.5.2 A distância horizontal OH da Figura 17 (Anexo A) e dada por:
OH ~ 0,22 + 0,01 Ou
adotando-se para OH o valor mínimo de 1,5 m. Para OU' aplica-se a definição con
tida em 10.2.1.4.
10.5.3 A distância vertical 0v da Figura 17 (Anexo A) é obtida como
em 10.3.1, levando em consideração o exposto em 10.3.1.5.
10.5.4 A distância diagonal DO da Figura 17 (Anexo A) é igual ao maior
entre OH e 0V'
i ndi cada
'Ia lar
métodos a1ternati10.5.5 As distâncias OH e 0v podem também ser calculadas por
vos, conforme exposto em 10.2.2 (para distãnc.ias horizontais)
distâncias verticais).
'1 TRAVESSIAS
11• 1 Disposições gerais
e 10.3.2 (para
11.1.1 As disposições desta seçao relacionam-se com as condições que devem ser
satisfeitas nas travessias de linhas aéreas sobre outras linhas elétricas ou de
telecomunicações, vias de transporte, edificações, florestas e demais formas de
vegetação consideradas de preservaçao permanente, etc.
11.1.2 Para a execução de travessias sobre linhas de transmissão e vias de
transporte em geral, deve ser previamente solicitada licença ao órgão respons~
ve1.
11.1.3 As distâncias de segurança a serem observadas nos projetos de traves
sias deverão ser calculadas de acordo com o capítulo la, observando-se ainda o
disposto em 11.1.8.
11.I.lt No caso de travessia sobre tinha de telecomunicação, deve ser dada esp~
cial atenção à possibilidade de inversão da flecha desta linha pela ação do ven
to. devido â utilização de condutores de bitolas pequenas.
11.l.lt. I Devem ser examinados, em cada caso, os possíveis efeitos da linha de
transmissão sobre a linha de telecomunicação.
11.1.5 Nas travessias sobre tubulações metálicas de grande porte, na falta de
cálculo específico para análise do cruzamento. recomenda-se localizar os supo~
tes da linha o mais afastado possível da tubulação observando-se o ângulo míni
mo def i n i do em 11.2. 1.
No caso de análise do cr~zamento, o cálculo deve ser executado para os limites
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3. NBR 5422/1985
) Inhas, devendo
va 1or correspO!!..
inferior a
de Influência eletr~gnétlca da 1lnha, na condição mais desfavorável de falta,
reconendando-se que a soma algébrica da tensão Induzida na tubulação por acopla-
mento rregnético com a elevação do potencial do solo por dispersão de corrente. em
qualquer ponto da tubulação. seja Inferior ã tensão de perfuração de sua camada
protetora.
11.1.6 As tra~essla$ sobre flôrestas. demais formas de vegetação consideradas de
preservação pernentente. em áreas de parque nacional. estadual ou municipal. de
reserva biológica ou de instituição equivalente, devem respeitar as dTsposlções
legais vigentes.
11.1.7 As travessias de hldrovia, rodovia, ferrovia, oleoduto e linha de trans
missão estarão sujeitas ao d1sposto nos Decretos 84398.86859 e 83399.
11.1.8 Nas travessias onde são empregadas cadeias de $uspensao em ambas as extre
midades. ou cadeia de suspensão nune extremidade e de ancoragem na outra. deve
ser verificado o deslocamento vertical da fase devido ao rompimento da mesma no
vao adjacente ã travessia.
Nota: Nas 1 inhas COl'1l feixe de condutores. essa verificação é dispensada.
11.1.8.1 Nesta situação excepcional, a distância do cabo ao obstáculo atravessa-
do deve ser igual ã distância básica lIa1 11. definida na Tabela 6.
11.1.8.2 Nos casos de tr"avess1as sobre outras linhas de energia elétrica. deve
ser verificado o deslocamento vertical dos cabos de cada uma das
ser mantida a distância de segurança DU/I50, tornando· se para D
U
o
dente à tensão da I inha que permanece energizada, não podendo ser
1.2 m.
11.1.8.3 Nos casos de ferrovias eletrificadas. a distância do cabo deve ser ver!
ficada em relação ã linha de energia elétrica de suprimento de ferrovia, adotando
se o mesmo critério Indicado em 11.1.8.2.
11.1.8.4 No caso de vão de travessia entre duas suspensoes. na falta de cálculo
especfflco para a determinação do abaixamento, este pode ser considerado igual a
0,02 b, onde b é a distância horizontal em metros. medida na direçâo da linha cco
sJderada. do eixo do obstáculo atravessado (I inhas elétricas. vias de transporte.
etc) ao eixo do suporte de suspensão mais próximo.
11.1.9 Travessias sobre linhas aéreas de tensão nominal até 34.5 kV e linhas de
telecOlTlUlicaçÕes não necessitam de apresentação de projetos de travessia, devendo.
caso seja sol icitado pelos propriet.ários dessas 1 inhas. ser apresentado :projeto
de plotação (perfil e planta) da 1 inha aérea de transl1lissâo. cem indicação das
alturas dos cabos das Instalações atravessadas no eixo de cruzamento.
11.2 A"ngulo d2 t1"'avessia
o ângulo de travessia é o menor ângulo formado pelo eixo da linha com o eixo
obstáculo atravessado.
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11.2.1 Os seguintes ângulos mínimos sao recomendados:
a) 600 - para travessias sobre tubulações metãlicas de grande porte;
b) 150 - para travessias sobre linhas elétricas. rodovias, teleféricos
e navegáveis.
11.2.2 A critério do orgão responsável pela instalação. a travessia poderá ser
feita oom ângulo menor que o indicado em 11.2.1, principalmente nos casos em
que as condições to~ráficas o exigirem.
11.3 &:igências adicionais para travessias sobre rodotri.as
11.).1 Os suportes devem ser colocados fora das faixas de domínio das rodovias.
11.3.2 No caso de suportes estaiados. os estais devem ser fixados ao solo fora
da faixa de domínio da estrada.
11.).3 Em casos excepcionais. mediante acordo entre a proprietária da linha e
a entidade responsável pela rodovia. 0$ suportes podem ser colocados dentro das
faixas de domTnlo das estradas ou nos canteiros centrais das rodovias com pi~
tas múltiplas. Os pés dos suportes colocados dentro das faixas de domínio nao
podem situar-se na faixa constituída pela pista. acostamento e sarjeta. devendo
guardar LIlla distância mTnilna de 10 m das cristas dos cortes e das saias 01 dos
aterros. Havendo possibilidade de choque dos veículos com os suportes. os pes
destes devem ser protegidos convenientemente.
11.3.~ A distãncia mínima de sequran~a calculada deve ser observada ao
da fai78 d~ domínio da rodovia, referenciada ao nível da pista existente
Figura 9 do Anexo A).
11.4 ExigênciaB adicionais p~ tpav~8$ia sobre ferrovias
11.4.1 Os suportes devem ser colocados fora das faixas de domínio das
vi as.
longo
(ver
ferro
11.~.2. No caso de suportes.estaiados. os estais devem ser fixadas ao solo fo
ra da faixa de domínio.
11.4.3 En casos excepcionais. mediante acordo entre a proprietária da linha e
a entidade responsável pela ferrovia. são permitidas travessias sobre as areas
de estações ferroviárias ou a colocação de suportes dentno das faixas de domí
nio de ferrovias.
11.~.4 A distância mínima de segurança calculada deve ser referida a
cie de rolamento da ferrovia.
tl.5 Requisitos técnicos para apresentação d8 pl'O;jetos de trovessia
superf.!.
Na apresentação de um projeto de travessia oara aprovacao pelo órgão respons~
vel oela via ou instalação atravessada. dev~ constar normalmente os elementos
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32 NBR 642211986
descritoS de 11.S.1 a 11.5.6 (ver Figura 18 do Anexo A).
11.5.1 Planta do local da travessia na escala mínima 1:2500. Nesta planta devem
estar indicados o no-e da via de transporte, prefixo ou equivalente, a posi"ção
quilometrica do local da travessia e os nomes das localidades mais prõximas da
travessi., situadas ao longo da via atravessada, o ângulo formado pelos dois ei
xos no ponto da travessia, posição dos suportes do vão de travessia, linhas de
telecomunicaçÕeS existentes e os limites da faixa de domínio atravessada.
11.5.2 Perfil da travessia ao longo da linha projetada. como escala horizontal
Igual a da planta e escala vertical mínima 1:500. Neste perfil devem estar indi-
cadas a catenária do condutor (ou cabo pâra-raios)crítica nas condições mais
desfavoráveis, as distâncias do condutor (ou pára-raios) críticas ao obstáculo a
travessado, as cercas existentes e os eixos dos suportes do vão de travessia.
11.5.3 Detalhes esquemãticos dos suportes utilizados, com indicação do tiPo e
dimensões principais.
11.5.4 Detalhes. na escala mínima 1:25. da fixação dos condutores e dos tabas
pára-raios aos suportes da travessia, com indicação da quantidade, tipo e carac-
teristicas principais dos isoladores (materIal, dimensões, carga de ruptura).
11.5.5 Características mecânicas dos cabos condutores e pâra-raios utilizados
{número, material, seção, bitola ou diâmetro, cÓdigo, carga de ruptura. carga ma
xirna de trabalho}.
11.5.6 CaracterTsticas elêtricas da linha projetada (tensão nominal, numero de
fases, número de circuitos. número de condutores por fase, corrente normal mãxi
ma) .
12 FAIXAS OE SEGURANÇA
12.1 A largura da faixa de segurança de uma linha aerea de transmissão de ener-
gia elétrica deve ser determinada levando-se em conta o balanço dos cabos devido
à ação do vento, efeitos elétricos e posicionamento das fundações de suportes e
estais.
12.2 No caso de uma única linha, a largura mínima da faixa de segurança e dada
pela expressão (ver Figura 19 do Anexo A):
l • 2 (b + d + Dl
Onde:
b _ distância horizontal do eixo do suporte ao ponto de fixação do condutor
mais afastado deste eixo, em metrosj
d _ soma das projeções horizóntais da flecha do condutor e do comprimento da
cadeia de isoladores. em metros, apÓs seu deslocamento angular e devido
a açao do vento;
O. D
u
/150. em metros, no mínimo igual a 0,5 m;
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8 _ ângulo de balanço da cadeia e do condutor (considerados os mesmos), cal
culados segundo 10.1.~.3.
12.2.\ A velocidade do vento de projeto (seção 4.8) uti l izada no cãlculo do des
locarnento angular 8 deverá ter Lm período de retomo Igualou super-ior a 10
anos e um período de integração de 30 segundos.
12.2.2 A velocidade do vento deve ser corrigida para a altura média dos cabos.
12.2.3 A temperatura associada ao vento de projeto para o cálculo da faixa é a
temperatura coincidente (seção 4.5).
12.3 No caso de circuito simples, com condutores dispostos num me~ plano ~er­
tical, o eixo da faixa de segurança e deten-inado pela interseção deste plano
~ertlcal com a superfície do terreno. Neste caso, a distância "b" é temada igual
a zero, po~ o suporte e suas fundações de~em estar sempre dentro da faixa (ver
Figura 20 do Anexo A).
12.4 No caso de n linhas com caminhamento paralel~. a largura mínina da
de segurança ê dada pela fórmula:
l-I dS j + dl + b1 + O) + dn + bn + Dn
faixa
Onde:
E dS i
dl' O"
• distãncla conforme rigura 21 (Anexo A), observando-se 10.5;
d ,O - distãncias indicadas na Figura 21 (Anexo A), calculadas con
n n
forme 12.2;
distâncias horizontais dos eixos dos suportes mais externos
aos seus pontos de fixação do condutor mais afastado, con-
forme Figura 21 (Anexo A).
12.5 No caso de tensão nominal superior a 230 kV, a faixa de segurança deve ser
verificada quanto aos "aspectos referentes ã ignição de combústTvel, aos nfveis
de rádio· interferêncIa, ao rufdo audTve1 e ã lnterferencia na recepçâo de TV,
~tívels com a região atravessada peJa linha.
12.5.1 O valor do campo elêtrico"ao nível do solo, no limite da faixa de segu-
rança, nao de~e ultrapassar 5 kV!m.
12.5.2 Os aspectos mencionados nesta seçao poderão governar a escolha da larg~
ra da faixa de segurança.
ser aumentada nos
12.6 Recomenda-se que as fundações dos estais fiquem situadas
de segurança. Nos casos necessários, a largura da faixa poderã
locais de instalação dos suportes.
13 lM'EZA DE FAIXA
dentro da faixa
13.1 Onde for necessário deverá ser prevista lna faixa limpa COI1l largura sufi
ciente para permitir a implantação, operação e manutenção da linha.
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13.2 O desmatamento da faixa deve rã ser reduzIdo ao mínimo estritamente necessá
rio para asseguar condições satisfatórias de construção, operação e ~anutenção
da linha.
O revestinento vegetal existente na faixa devem ser objeto de limpeza setetiva
segundo o critério mostrado na Figura 22 (Anexo A), que representa um corte
transversal em qualquer ponto ao·longo do vão. São permitidas si~llficações no
critério acima, nos casos de faixas estreitas, com a adoção de apenas um ou dois
nfvels de altura de vegetação. A altura mínima H deverá ser calculada conforme a
expressa0:
ou
H _4,0+0,01
Ou
(-- - 50). se U > 87 kV
13
H • 4,0 se U ~ 87 kV
13.3 Se o revestimento vegetal na faixa de segurança for considerado de preser-
vação permanente, o mesmo não pOderá ser desmatado. E permitido tão SG~nte a e
xecução de clareiras nos locais de locação e montagem dos suportes. Após a monta
gem da linha e pennitida a utilização da faixa para fins de manutenção.
1).~ quando a linha atravessar áreas de canavial. reco~e"da-se proceder a erra-
diação total dos canaviais existentes na faixa de segurança.
13.5 Recomenda-se mante~ as árvores sicuadas fora da região de balanço dos con
dutores com altura tal que, caso a árvore possa vir a cair em direção ã linha.
em momento algum sua distância aos condutores seja Inferior a 0,5 + 0,0025 OU' em
metros, e aos suportes e/ou estais seja inferior a 0,5 metros.
13.6 A limpeza da faixa de segurança e a construção de estradas de acesso devem
ser executadas procurando-se limitar ao mfnlmo seu Impacto sobre o meio ambien-
te. A vegetação rasteira deve ser sempre preservada, com objetivo de evitar er-o
SOlO.
13.6.1 Devem ser evitados desffidtar,~ntos e cortes no terreno que desencadeiem ou
aceler~ processos de erosão e/ou afetem mananciais existentes na região.
13.6.2 Nas travessias de grotas profundas ou em outras situaçÕes onde a altura
dos conduto~s em relação ao 5010 for significativa. a vegetação deve ser prese~
vada. limitando-se o corte de árvores ao estritamente necessário à implantação,
operaçao e manutenção da linha de transmissão.
13.7 Após a montagem da linha e pennitida a utilização do terreno da faixa para
culturas, desde que a distância entre o topo das culturas e o condutor na condi-
ção de flecha máxima, sem vento, fique, no mínimo. igual à distância H definida
no item 13.2.
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14 APROXIMAc;Ao DE A!ROPORTOI E S1NALIZAÇAo
36
14.1 Ao ~ssar nas proxl~tdades de aeroportos, as linhas devem ser projetadas
de forma a ficarem inteiramente sltuad~5 abaixo do gabarito de aproximação do ae
roporto e ser sinalizadas, em conformidade com as determinações do Decreto 09
83399 de 03.05.79. que regulamenta o capitulo II1 do Titulo IV do Decreto-Lei
n9 32 de 18.11.66 do Côdlgo Brasileiro do Ar (Das Zonas de Proteção de - Aeródro
mos, de Helipontos e de Auxilio ã Navegação Aêrea).
14.2 No que se refere à sinal ízação, o projeto de linha deve atender as prescr-.!.
çoes aplicáveis das HBR 6535. NBR 12]6 e NBR 8664.
fAIIEXO A
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ANEXO A - FIGURAS
o
37
o
Nr....l do piata
FIGURA 9 - Travessia de roOovi••
o
FIGURA 10 - Tra.,.... a. twnov'-s filo .-rrifaa.
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FIGURA 11 - Travessia de 69uas ~vels
'0 <11 crummento
RR'_"'---
FIGURA 12 - TI'II......i. ae linhas de transmitsio ou de telecomunicaçio
[IJ lD
FIGURA 13.-'- Oisdnc~·iI. NgUnlnçI a telhados 11 t8ITaçoS
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FIGURA 14 - DistAncia de segu"'nçI a P8redes
FIGURA 15.- Oistinc'ia de segunnÇl. inrtalaçlSes nansportadoras
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FIGURA 16 - oildncÍII di ....,... • ... fc:uIDI rodov"ios. fwrootj'rlos
,
FIGURA 17 - DistMc~..me oondUtom_ AlportlIIdif-.e.lIta
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FIGURA 19 - faixa de servidlo - condutores dispostoS horizontalmem:e
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FIGURA 20 - hi:lca de MlfVidio - condutores d,spostOl vertic:almenu
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FIGURA 29 - hrAmatro IIH_., dist,ibl,liçlo est.IItrltiÇl d. Gl,ImbaHm/.H
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