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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 7549:2008 
ERRATA 1 
Publicada em 24.04.2012 
1
Alumínio e suas ligas — Produtos laminados, extrudados 
e fundidos — Ensaio de tração 
ERRATA 1 
Esta Errata 1 da ABNT NBR 754 9:2008 foi elaborada Brasileiro d o Alumínio (ABNT/ CB-35), 
pela Comissão de Estudo de Caracterização Física, Química e Metalográfica (CE-35:000.01). 
Página 11, Tabela 3: 
Substituir por: 
Medida 
Dimensões 
mm 
Corpo de 
prova padrão
Corpos de prova reduzidos, 
proporcionais 
Diâmetro nominal 12,50 9 6 4 
Diâmetro (D) a 12,50 ± 0,25 9,00 ± 0,10 6,00 ± 0,10 4,00 ± 0,05
Comprimento entre marcas (M) b, c 62,50 ± 0,10 45,00 ± 0,09 30,00 ± 0,06 
20,00 ± 
0,04 
Raio mínimo de concordância (R) b 9 8 6 4 
Comprimento útil mínimo (U) d 75 54 36 24 
a O diâ metro do comprimento útil pode ser dimin uído g radativamente d as e xtremidades até o centro 
(dimensão de controle), com diferen ça máxima de 1 %. O uso de corpos de prova d e diâmetro nominal 
menor do que 6 mm deve se r rest rito aos casos em qu e o ta manho do produto a ser ensaiado nã o 
permite obte r co rpos de prova maiores ou nos casos em que as partes concordam em usá-los para a 
aceitação do produto. Os corpos de p rova reduzidos exigem equipamento apropriado e ma ior habilidade 
tanto na usinagem como no ensaio. 
b O comprimento entre marcas e o raio de concordância devem ser os indicados, mas as cabeças podem 
ser de fo rma apropriada à máquina de ensaio, a fim de a ssegurar que a carga seja aplicada axialmente 
(ver Figura 12). Se as cabeças forem presas por castanhas, é desejável que elas entrem nas castanhas 
em uma distância igual ou superior a dois terços do comprimento das castanhas. 
c O comprimento entre marcas deve ser igual a cinco vezes o diâmetro nominal. Nas normas específicas 
dos produtos, podem ser especificados outros tipos de corpos de prova; entretanto, se não for mantida a 
relação nominal 5:1, o s valores de alongamento após ruptura podem não ser comparáveis com aqu eles 
obtidos usando o corpo de prova padrão. 
d A fim de acomodar um extensômetro de qualquer base de medida desejada, o comprimento útil pode ser 
aumentado. Entretanto, a s ma rcas pa ra a dete rminação d o al ongamento após ru ptura devem te r o 
espaçamento indicado. 
Ref.: ABNT NBR 7549:2008/Er1:2012 
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© ABNT 2008
NORMA 
BRASILEIRA 
ABNT NBR
7549
 Segunda edição 
10.11.2008 
Válida a partir de 
10.12.2008 
Alumínio e suas ligas — Produtos laminados, 
extrudados e fundidos — Ensaio de tração 
Aluminium and aluminium alloys – Rolling, extruded and casting products – 
Tensile test 
Palavras-chave: Alumínio. Ligas de alumínio. Ensaio de tração. 
Descriptors: Aluminium. Aluminium alloys. Tensile test. 
ICS 19.060; 77.120.10 
ISBN 978-85-07-01101-9 
Número de referência
ABNT NBR 7549:2008
24 páginas
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ii © ABNT 2008 - Todos os direitos reservados
© ABNT 2008 
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida 
ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por escrito da ABNT. 
ABNT 
Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar 
20031-901 - Rio de Janeiro - RJ 
Tel.: + 55 21 3974-2300 
Fax: + 55 21 3974-2346 
abnt@abnt.org.br 
www.abnt.org.br 
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ABNT NBR 7549:2008 
© ABNT 2008 - Todos os direitos reservados iii
Sumário Página
Prefácio ....................................................................................................................................................................... iv 
1 Escopo ............................................................................................................................................................ 1 
2 Referências normativas ................................................................................................................................ 1 
3 Termos e definições ...................................................................................................................................... 1 
4 Aparelhagem .................................................................................................................................................. 5 
4.1 Máquina de tração ......................................................................................................................................... 5 
4.2 Dispositivo para fixar os corpos-de-prova ................................................................................................. 5 
4.2.1 Geral ................................................................................................................................................................ 5 
4.2.2 Castanhas do tipo normal............................................................................................................................. 6 
4.2.3 Dispositivos para corpos-de-prova roscados ou com ombros ................................................................ 6 
4.2.4 Castanhas para chapas................................................................................................................................. 7 
4.2.5 Dispositivos para fixar arames .................................................................................................................... 8 
4.3 Extensômetro ................................................................................................................................................. 8 
4.4 Dispositivos para medir dimensões ............................................................................................................ 8 
5 Dimensões dos corpos-de-prova ................................................................................................................. 8 
5.1 Corpos-de-prova de seção retangular ......................................................................................................... 8 
5.2 Corpos-de-prova com cabeças furadas .................................................................................................... 10 
5.3 Corpos-de-prova de seção circular ........................................................................................................... 11 
5.4 Corpos-de-prova com diferentes tipos de cabeça ................................................................................... 12 
5.5 Corpos-de-prova de folhas ......................................................................................................................... 13 
5.5.1 Geral .............................................................................................................................................................. 13 
5.5.2 Determinação da espessura ....................................................................................................................... 14 
5.5.3 Determinação da área da seção transversal ............................................................................................ 15 
6 Tipo de produto e posição de retirada dos corpos-de-prova ................................................................. 15 
6.1 Chapas ..........................................................................................................................................................15 
6.2 Arames, barras e perfis ............................................................................................................................... 15 
6.3 Tubos ............................................................................................................................................................ 16 
6.4 Peças forjadas entre matrizes .................................................................................................................... 18 
6.5 Peças forjadas à mão .................................................................................................................................. 18 
6.6 Peças fundidas em areia ou coquilha ....................................................................................................... 18 
6.7 Peças fundidas sob pressão ...................................................................................................................... 18 
6.8 Metais em pó ................................................................................................................................................ 20 
7 Substituição de corpos-de-prova .............................................................................................................. 22 
8 Velocidade de ensaio .................................................................................................................................. 22 
9 Limite de escoamento ................................................................................................................................. 22 
9.1 Método de deslocamento............................................................................................................................ 23 
9.2 Método de deformação sob carga especificada ...................................................................................... 23 
10 Limite de resistência à tração .................................................................................................................... 23 
11 Alongamento percentual após ruptura ..................................................................................................... 23 
12 Amostragem ................................................................................................................................................. 24 
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ABNT NBR 7549:2008 
iv © ABNT 2008 - Todos os direitos reservados
Prefácio 
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, 
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização 
Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de 
Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores 
e neutros (universidade, laboratório e outros). 
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2. 
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que alguns dos 
elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser considerada 
responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes. 
A ABNT NBR 7549 foi elaborada no Comitê Brasileiro do Alumínio (ABNT/CB-35), pela Comissão de Estudo de 
Caracterização Física, Química e Metalográfica (CE-35:000.01). O Projeto circulou em Consulta Nacional 
conforme Edital nº 08, de 13.08.2008 a 13.10.2008, com o número de Projeto ABNT NBR 7549. 
Esta Norma cancela e substitui a ABNT NBR 8308:2000. 
Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 7549:2001), a qual foi tecnicamente 
revisada. 
O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte: 
Scope 
This Standard establishes the method for determination of tensile strength for rolling, extruded and casting 
products of aluminium and its alloys. 
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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 7549:2008
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Alumínio e suas ligas — Produtos laminados, extrudados e fundidos — 
Ensaio de tração 
1 Escopo 
Esta Norma especifica o método para a determinação das propriedades mecânicas à tração dos produtos 
laminados, extrudados e fundidos de alumínio e suas ligas. 
2 Referências normativas 
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas, 
aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes 
do referido documento (incluindo emendas). 
ABNT NBR 5891, Regras de arredondamento na numeração decimal 
ABNT NBR 6599, Alumínio e suas ligas – Processos e produtos – Terminologia 
ABNT NBR 6834, Alumínio e suas ligas – Classificação da composição química 
ABNT NBR NM ISO 7500-1, Materiais metálicos – Calibração de máquinas de ensaio estático uniaxial – 
Parte 1: Máquinas de ensaio de tração/compressão – Calibração do sistema de medição da força 
ASTM E83, Standard practice for verification and classification of extensometer systems 
3 Termos e definições 
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR 6599 e os seguintes. 
3.1 
alongamento 
a 
diferença entre o comprimento entre as marcas num dado instante do ensaio e o comprimento inicial 
3.2 
alongamento percentual 
quociente entre o alongamento e o comprimento inicial 
NOTA O alongamento percentual é expresso em porcentagem e a equação que corresponde a esta definição é: 
0
100
L
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3.3 
alongamento percentual após ruptura 
A 
alongamento percentual determinado após a ruptura do corpo-de-prova 
NOTA 1 O alongamento percentual após ruptura é comumente designado “alongamento após ruptura”. 
NOTA 2 Geralmente, o comprimento inicial Lo é igual a 5(4So/)
1/2. Quando é diferente deste valor, acrescenta-se ao 
símbolo A um subscrito para indicar um fator de proporcionalidade diferente de 5 ou o comprimento inicial em milímetros, como, 
por exemplo, A10, A50 mm. 
3.4 
alongamento percentual permanente 
APx 
alongamento percentual determinado após a retirada da tensão convencional estabelecida 
NOTA O alongamento percentual permanente tem sempre a indicação da respectiva tensão convencional "X" empregada 
(por exemplo, AP300 representa o alongamento percentual permanente após a retirada de uma tensão de 300 MPa). 
3.5 
alongamento percentual sob tensão 
ACx 
alongamento percentual em que o comprimento entre as marcas é medido no instante em que se atinge 
uma tensão convencional estabelecida 
NOTA O alongamento percentual sob tensão tem sempre a indicação da respectiva tensão convencional "X" empregada 
(por exemplo, AC300 representa o alongamento percentual sob tensão de 300 MPa). 
3.6 
cabeça do corpo-de-prova 
extremidade do corpo-de-prova pela qual ele é fixado à máquina de ensaio 
3.7 
carga máxima 
Fm 
maior carga suportada pelo corpo-de-prova tracionado até a ruptura 
3.8 
coeficiente de estricção 
Z 
diferença entre as seções inicial e final do corpo-de-prova, expressa em porcentagem da seção inicial 
NOTA A equação que corresponde a esta definição é 
0
0 )(100
S
SS
Z f

3.9 
comprimento da parte útil do corpo-de-prova 
distância entre as zonas de concordância 
3.10 
comprimento entre marcas 
distância entre as marcas de referência na parte útil do corpo-de-prova 
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© ABNT 2008 - Todos os direitos reservados 3
3.11 
comprimento final 
Lf 
comprimento entre as marcas, após a ruptura do corpo-de-prova, medido após recomposição dos dois fragmentos, 
de forma que seus eixos situem-se um no prolongamento do outro 
3.12 
comprimento inicial 
Lo 
comprimento entre as marcas, antes da aplicação da carga 
NOTA O comprimento inicial também é designado como "base de medida". 
3.13 
corpo-de-prova 
peça de material ou produto, com forma e dimensões apropriadas, para ser submetida a ensaio 
3.14 
limite convencional de escoamento 
LEx 
tensão convencional que produz uma percentagem especificada “x” de alongamento não elástico, sob carga 
aplicada (ver Figura 1) 
NOTA LEx = R; x = om 
Figura 1 — Diagrama tensão/deformação, mostrando o limite convencional de escoamento 
3.15 
limite de escoamento 
LE 
quociente da carga necessária para atingir uma deformação permanente estabelecida pela seção inicial do corpo-
de-prova 
3.16 
limite de resistência à tração 
LRT 
quociente da carga máxima pela área da seção inicial 
NOTA A equação que corresponde a esta definição é: 
0S
F
LRT m
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3.17 
parte útil do corpo-de-prova 
região cilíndrica ou prismática do corpo-de-prova, com dimensões definidas, na qual são feitas as determinações 
desejadas 
3.18 
seção final 
Sf 
área da menor seção transversal reta da parte útil do corpo-de-prova, após a ruptura 
3.19 
seção inicial 
So 
área média da seção transversal reta da parte útil do corpo-de-prova, antes da aplicação da carga 
3.20 
tensão convencional 
TC 
quociente da carga pela seção inicial do corpo-de-prova em qualquer instante do ensaio 
NOTA A tensão convencional é comumente denominada “tensão”. 
3.21 
tensão de alongamento percentual permanente especificada 
TAPx 
tensão convencional que produz, após supressão da carga, um alongamento percentual permanente especificado 
“x” (ver Figura 2) 
Figura 2 — Diagrama tensão/deformação, mostrando a tensão de 
alongamento percentual permanente especificada TAPx = R 
3.22 
tensão de alongamento percentual sob tensão especificada 
TACx 
tensão convencional que produz um alongamento percentual “x” com a carga aplicada (ver Figura 3) 
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Figura 3 —Diagrama tensão/deformação, mostrando a tensão de alongamento percentual especificada 
TACx = R; x = om 
3.23 
velocidade de alongamento 
Va 
alongamento percentual do corpo-de-prova, durante um ensaio, por unidade de tempo 
3.24 
velocidade de tensionamento 
Vt 
aumento da tensão convencional suportado pelo corpo-de-prova, durante um ensaio, por unidade de tempo 
3.25 
zona de concordância 
região na qual a cabeça se une à parte útil do corpo-de-prova, por meio de superfícies de concordância 
4 Aparelhagem 
4.1 Máquina de tração 
A máquina de tração a ser utilizada deve estar de acordo com a ABNT NBR NM ISO 7500-1. Deve ser da classe 1,0, 
a menos que seja definida a utilização da classe 0,5 pela norma específica do produto a ser ensaiado. 
4.2 Dispositivo para fixar os corpos-de-prova 
4.2.1 Geral 
Podem ser utilizados vários tipos de dispositivos para transmitir a carga da máquina de tração ao corpo-de-prova. 
A fim de assegurar que a tensão seja axial dentro do comprimento entre marcas, o eixo do corpo-de-prova deve 
coincidir com a linha central das cabeças da máquina de tração. Qualquer desvio deste requisito pode introduzir 
esforços de dobramento não incluídos no cálculo da tensão convencional. 
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6 © ABNT 2008 - Todos os direitos reservados
4.2.2 Castanhas do tipo normal 
4.2.2.1 As máquinas de tração são equipadas com castanhas para prender corpos-de-prova compridos. 
Entretanto, se por qualquer motivo uma castanha avançar mais do que a outra quando do seu aperto, pode ser 
introduzido um esforço de dobramento indesejável. Quando da utilização de calços atrás das castanhas, eles 
devem ter a mesma espessura e as faces planas e paralelas. Todo o comprimento das castanhas deve estar 
apoiado nas cabeças da máquina de tração, o que exige o uso de calços adequados e compatíveis com 
a espessura do corpo-de-prova. Para melhor fixação do corpo-de-prova, é desejável que o comprimento inteiro 
da face serrilhada de cada castanha esteja em contato com ele. O alinhamento correto das castanhas e dos 
calços está indicado na Figura 4. 
Figura 4 — Castanhas com calços para corpos-de-prova planos 
4.2.2.2 Para materiais com espessura menor ou igual a 0,075 mm pode ser conveniente utilizar castanhas 
lisas que proporcionem um aperto de aproximadamente 0,3 MPa para cada 0,01 mm de espessura 
do corpo-de-prova. 
4.2.3 Dispositivos para corpos-de-prova roscados ou com ombros 
As Figuras 5 e 6 mostram, sob a forma de esquemas, respectivamente, dispositivos para fixar corpos-de-prova 
roscados e com ombros. Estes dispositivos devem ser fixados às cabeças da máquina de tração através 
de encostos esféricos bem lubrificados. A distância entre encostos deve ser a maior possível. 
Figura 5 — Dispositivo para fixar corpos-de-prova roscados 
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Figura 6 — Dispositivo para fixar corpos-de-prova com ombros 
4.2.4 Castanhas para chapas 
Para ensaiar produtos na forma de chapas, quando da impossibilidade do uso de castanhas do tipo normal, deve-
se utilizar castanhas auto-alinhantes, conforme mostrado na Figura 7. 
Figura 7 — Castanhas auto-alinhantes para ensaios em chapas e arames 
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4.2.5 Dispositivos para fixar arames 
Para a fixação de arames podem ser utilizadas as castanhas indicadas nas Figuras 4 e 7 ou um dispositivo 
de amarração, conforme mostrado na Figura 8. 
Figura 8 — Dispositivo de amarração para arames 
4.3 Extensômetro 
Quando for necessário o uso de um extensômetro para medir o alongamento de um corpo-de-prova, ele deve 
estar de acordo com a ASTM E83. 
NOTA Um extensômetro da classe B1 da ASTM E83 tem sensibilidade adequada para a maioria dos materiais. 
4.4 Dispositivos para medir dimensões 
Micrômetros, paquímetros e quaisquer outros dispositivosutilizados para medir dimensões lineares devem ter 
precisão mínima igual à metade da menor unidade na qual deve ser medida a referida dimensão. 
5 Dimensões dos corpos-de-prova 
5.1 Corpos-de-prova de seção retangular 
Em geral, os corpos-de-prova de seção retangular devem ter a largura de 12,50 mm, de acordo com a Figura 9, 
e, sempre que possível, a espessura inteira do produto. Se for necessário, podem ser utilizados corpos-de-prova 
reduzidos, de 6,00 mm de largura, de acordo com a Figura 9 e Tabela 1, porém os valores de alongamento 
obtidos de tais corpos-de-prova não são válidos para determinar conformidade com Normas, salvo indicação 
explícita em contrário. 
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Legenda 
C comprimento das cabeças mínimo 
E espessura 
G largura aproximada das cabeças 
L largura
M comprimento entre marcas 
R raio de concordância mínimo 
T comprimento total mínimo
U comprimento útil mínimo 
Figura 9 — Corpo-de-prova de seção retangular para ensaios de tração 
Tabela 1 — Dimensões dos corpos-de-prova de seção retangular para ensaios de tração 
Medida 
Dimensões 
mm 
Corpo-de-prova padrão 
(largura 12,50 mm) 
Corpo-de-prova reduzido 
(largura 6,00 mm) 
Comprimento mínimo das cabeças (C) a 50 30
Espessura (E) b Espessura do material Espessura do material 
Largura aproximada das cabeças (G) c, d 20 10
Largura (L) c, e, g 12,50 ± 0,25 6,00 ± 0,05 
Comprimento entre marcas (M) 50,00 ± 0,10 25,00 ± 0,10 
Raio mínimo de concordância (R) 12,5 6 
Comprimento total mínimo (T) f 200 100
Comprimento útil mínimo (U) 57 32 
a É desejável que o comprimento das cabeças seja suficiente para que elas entrem nas castanhas numa distância 
igual ou superior a dois terços do comprimento destas castanhas. Se a espessura de um corpo-de-prova de 
12,50 mm de largura for maior do que 9 mm, podem ser necessárias castanhas e cabeças mais compridas. 
b É a espessura do corpo-de-prova conforme estabelecido na Norma específica do produto, tendo valores 
nominais máximos de 12,50 mm e 6 mm, respectivamente. 
c Em caso de necessidade, podem ser usadas larguras L e G menores para ambos os corpos-de-prova padrão ou 
reduzido. Em tais casos, a largura do comprimento útil deve ser a maior permitida pela largura do produto 
ensaiado, podendo os lados dos corpos-de-prova ser retos e paralelos em todo o seu comprimento. O requisito de 
alongamento após ruptura não se aplica a esses corpos-de-prova mais estreitos, salvo se solicitado. 
d As cabeças do corpo-de-prova devem ser simétricas ao eixo do comprimento útil, com diferença máxima de 
0,2 mm e 0,1 mm, respectivamente. 
e A diferença de largura entre as extremidades do comprimento útil deve ser no máximo 0,60 mm ou 0,25 mm, 
respectivamente. A largura pode ser diminuída gradativamente das extremidades até o centro, com diferença 
máxima de 1 %. 
f A fim de ajudar a obtenção de solicitação axial no ensaio do corpo-de-prova de 6 mm de largura, o comprimento 
total deve ser o maior permitido pelo tamanho do produto, até 200 mm. 
g Para corpos-de-prova com espessuras de 0,150 a 0,300 mm, L pode ser igual a G.
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5.2 Corpos-de-prova com cabeças furadas 
Podem ser utilizados corpos-de-prova com cabeças furadas para receber pinos, de acordo com a Figura 10 e 
Tabela 2. A fim de se evitar cambagem quando do ensaio de materiais finos de elevada resistência, pode ser 
necessário usar chapas de reforço nas canecas. 
Legenda 
C comprimento mínimo das cabeças 
D diâmetro do furo para o pino e a extremidade aproximada 
E espessura máxima 
F distância entre o furo e a concordância mínima 
G largura aproximada das cabeças 
L largura 
M comprimento entre marcas 
P distância entre o pino e a extremidade aproximada 
R raio mínimo de concordância 
T comprimento total mínimo 
U comprimento útil mínimo 
Figura 10 — Corpo-de-prova de seção retangular com cabeças furadas 
Tabela 2 — Dimensões do corpo-de-prova de seção retangular com cabeças furadas 
Medida 
Dimensões 
mm 
Comprimento mínimo das cabeças (C) 50 
Diâmetro do furo para o pino e a extremidade aproximada (D) 
a, b
13 
Espessura máxima (E) c 12,5
Distância entre o furo e a concordância mínima (F) a 15
Largura aproximada das cabeças (G) a 50
Largura (L) e 12,50 ± 0,25 
Comprimento entre marcas (M) 50,00 ± 0,10 
Distância entre o pino e a extremidade aproximada (P) a 40
Raio mínimo de concordância (R) d 13
Comprimento total mínimo (T) a 200
Comprimento útil mínimo (U) 57 
a As dimensões D, F, G, P e T podem ser variadas, a fim de produzir a ruptura dentro do comprimento entre marcas. 
b Os furos devem situar-se no eixo do comprimento útil com desvio máximo de 0,05 mm. 
c A dimensão E é a espessura do corpo-de-prova, conforme estabelecido na Norma específica do produto. 
d Para alguns materiais, pode ser necessário um raio de concordância maior do que 13 mm. 
e A diferença de largura entre as extremidades do comprimento útil deve ser no máximo 0,06 mm. A largura pode ser 
diminuída gradativamente das extremidades até o centro, com diferença máxima de 1 %.
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5.3 Corpos-de-prova de seção circular 
Os corpos-de-prova de seção circular devem ter o diâmetro-padrão de 12,50 mm, exceto quando as dimensões 
do produto o tornam impossível. Em tais casos, podem ser usados corpos-de-prova proporcionais, reduzidos, 
de acordo com a Figura 11 e Tabela 3, devendo-se utilizar sempre o maior valor possível. O diâmetro da parte útil 
do corpo-de-prova deve ser no mínimo 4 mm para os produtos dúcteis e 6 mm para os produtos fundidos, salvo 
quando a Norma de especificação do produto determinar o contrário. 
Legenda 
D diâmetro 
M comprimento entre marcas 
R raio mínimo de concordância 
U comprimento útil mínimo 
Figura 11 — Corpo-de-prova de seção circular para ensaios de tração 
Tabela 3 — Dimensões do corpo-de-prova de seção circular para ensaios de tração 
Medida 
Dimensões 
mm 
Corpo-de-
prova padrão
Corpos-de-prova reduzidos, 
proporcionais 
Diâmetro nominal 12,50 9 6 4 
Diâmetro (D) a 12,50 ± 0,25 45,00 ± 0,09 30,00 ± 0,06 20,00 ± 0,04 
Comprimento entre marcas (M) b, c 62,50 ± 0,10 9,00 ± 0,10 6,00 ± 0,10 4,00 ± 0,05 
Raio mínimo de concordância (R) b 9 8 6 4
Comprimento útil mínimo (U) d 75 54 36 24
a O diâmetro do comprimento útil pode ser diminuído gradativamente das extremidades até o centro 
(dimensão de controle), com diferença máxima de 1 %. O uso de corpos-de-prova de diâmetro nominal 
menor do que 6 mm deve ser restrito aos casos em que o tamanho do produto a ser ensaiado não permite 
obter corpos-de-prova maiores ou nos casos em que as partes concordam em usá-los para a aceitação do 
produto. Os corpos-de-prova reduzidos exigem equipamento apropriado e maior habilidade tanto 
na usinagem como no ensaio. 
b O comprimento entre marcas e o raio de concordância devem ser os indicados, mas as cabeças podem ser 
de forma apropriada à máquina de ensaio, a fim de assegurar que a carga seja aplicada axialmente 
(ver Figura 12). Se as cabeças forem presas por castanhas, é desejável que elas entrem nas castanhas 
numa distância igual ou superior a dois terçosdo comprimento das castanhas. 
c O comprimento entre marcas deve ser igual a cinco vezes o diâmetro nominal. Nas normas específicas dos 
produtos, podem ser especificados outros tipos de corpos-de-prova; entretanto, se não for mantida a relação 
nominal 5:1, os valores de alongamento após ruptura podem não ser comparáveis com aqueles obtidos 
usando o corpo-de-prova padrão. 
d A fim de acomodar um extensômetro de qualquer base de medida desejada, o comprimento útil pode ser 
aumentado. Entretanto, as marcas para a determinação do alongamento após ruptura devem ter 
o espaçamento indicado.
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5.4 Corpos-de-prova com diferentes tipos de cabeça 
A forma das cabeças dos corpos-de-prova deve ser apropriada ao material e adaptar-se à máquina de tração 
de modo que a carga seja aplicada axialmente. A Figura 12 e a Tabela 13 indicam corpos-de-prova com vários 
tipos de cabeça. 
NOTA 1 Cuidados especiais são exigidos na preparação e nos ensaios dos corpos-de-prova reduzidos, porque o efeito das 
variáveis na usinagem (como, por exemplo, o esforço aplicado na extremidade e a quantidade de calor gerada) e no ensaio 
(como por exemplo, a excentricidade e a marcação da base de medida) é maior do que o efeito produzido no ensaio dos 
corpos-de-prova maiores. Com alguns tipos de produtos, especialmente peças fundidas, o resultado dos ensaios de corpos-de-
prova reduzidos pode mostrar maior variação devido à maior influência de variações na estrutura metalográfica 
ou nas características da superfície. 
NOTA 2 Embora possam ser comparados os valores do limite de resistência à tração e do limite convencional de 
escoamento obtidos com corpos-de-prova de dimensões diferentes, o valor do alongamento após ruptura pode variar de 
acordo com o tamanho e o tipo do corpo-de-prova. Portanto, recomenda-se que os valores do alongamento sejam obtidos 
utilizando-se corpos-de-prova do tipo usado para estabelecer as propriedades mecânicas especificadas. 
Legenda 
C comprimento das cabeças 
D diâmetro 
E comprimento do ombro e da concordância 
F diâmetro do ombro 
G diâmetro das cabeças 
M comprimento entre marcas 
R raio mínimo de concordância 
T comprimento total aproximado 
U comprimento útil 
1, 2, 3, 4 e 5 corpos-de-prova 
Figura 12 — Diversos tipos de cabeças para o corpo-de-prova padrão de seção circular 
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Tabela 4 — Dimensões dos corpos-de-prova com diferentes tipos de cabeça 
Medida 
Dimensões dos corpos-de-prova 
mm 
nº 1 nº 2 nº 3 nº 4 nº 5 
Comprimento das cabeças (C) a 35 ± 1 25 ± 1 20 ± 1 15 ± 1 35 ± 1 
Diâmetro (D) b 12,50 ± 0,25 12,50 ± 0,25 12,50 ± 0,25 12,50 ± 0,25 12,50 ± 0,25 
Comprimento do ombro e da 
concordância (E) 
20 ± 1 15 ± 1 20 ± 1 20 ± 1 15 ± 1 
Diâmetro do ombro (F) 15 15 20 15 15
Diâmetro das cabeças (G) 20 20 20 22 20
Comprimento entre marcas (M) c 62,50 ± 0,10 62,50 ± 0,10 62,50 ± 0,10 62,50 ± 0,10 62,50 ± 0,10 
Raio de concordância mínimo (R) 9 9 9 9 9
Comprimento total (T) 145 ± 2 155 ± 2 140 ± 2 140 ± 2 255 ± 2 
Comprimento útil (U) 75 mínimo 75 mínimo 100 ± 2 75 mínimo 75 mínimo 
a É desejável que o comprimento das cabeças do corpo-de-prova nº 5 seja suficiente para que elas entrem nas castanhas 
numa distância igual ou superior a dois terços do comprimento destas castanhas. 
b O diâmetro do comprimento útil pode ser diminuído gradativamente das extremidades até o centro (dimensão de 
controle) com diferença máxima de 1 %. 
c O comprimento entre marcas deve ser igual a cinco vezes o diâmetro nominal. Nas normas específicas dos produtos, 
podem ser especificados outros tipos de corpos-de-prova, entretanto, se não for mantida a relação nominal 5:1, os valores 
de alongamento após ruptura podem não ser comparáveis com aqueles obtidos usando o corpo-de-prova padrão. 
5.5 Corpos-de-prova de folhas 
5.5.1 Geral 
5.5.1.1 Os corpos-de-prova de folhas devem ter comprimento mínimo de 150 mm e largura 
de 12,50 mm ± 0,25 mm, sendo que a largura pode diminuir gradativamente das extremidades até o centro, porém 
a diferença máxima deve ser de 0,02 mm. Se a espessura do corpo-de-prova for determinada através de pesagem, 
o comprimento deve ser medido com precisão de 0,5 mm.
5.5.1.2 Os corpos-de-prova podem ser preparados individualmente por meio de uma guilhotina de duas facas, 
conforme Figura 13, sendo que os gumes devem ser lubrificados quando necessário. 
5.5.1.3 Quando forem obtidos resultados muito diferentes dos ensaios realizados, novos corpos-de-prova 
devem ser confeccionados, sendo necessário, porém, examiná-los com aumento de cerca de 20 vezes para 
verificar se as bordas estão lisas e se não contêm riscos, rugas ou descontinuidades em sua superfície; 
caso contrário, devem ser descartados. 
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Figura 13 — Guilhotina de duas facas para cortar os corpos-de-prova 
5.5.2 Determinação da espessura 
5.5.2.1 A determinação da espessura de corpo-de-prova com espessura menor ou igual a 0,010 mm deve ser 
realizada através de pesagem. Para corpos-de-prova com espessura acima de 0,010 mm, pode ser realizada 
através de pesagem ou medidas por meio de optímetro, medidor eletrônico ou micrômetro com nônio, desde que 
a precisão da medição seja de 2 % ou melhor. 
5.5.2.2 Os corpos-de-prova devem ser limpos com solvente apropriado, a fim de se eliminar qualquer 
contaminação superficial, e pesados com precisão de 0,1 mg. 
5.5.2.3 A espessura deve ser calculada até o múltiplo de 0,0001 mm mais próximo, usando-se a seguinte 
equação: 
A
m
e 
onde: 
e é a espessura; 
m é a massa; 
A é a área; 
 é a massa específica (densidade) do alumínio e sua ligas, de acordo com a ABNT NBR 6834. 
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5.5.3 Determinação da área da seção transversal 
5.5.3.1 A fim de determinar a área da seção transversal de um corpo-de-prova para o ensaio de tração, 
devem ser medidas as dimensões desta área no meio do comprimento entre marcas, exceto em caso de 
arbitragem utilizando corpos-de-prova cuja menor dimensão é inferior a 5,00 mm, em que devem ser medidas 
as dimensões no ponto de menor área de seção. Medir e anotar as dimensões com a seguinte precisão: 
a) maior ou igual a 5,00 mm: o múltiplo de 0,025 mm mais próximo;
b) menor do que 5,00 mm até 2,50 mm, inclusive: o múltiplo de 0,01 mm mais próximo;
c) menor do que 2,50 mm até 0,50 mm, inclusive: o múltiplo de 0,002 mm mais próximo;
d) menor do que 0,50 mm: 1 %, quando possível, porém sempre até o múltiplo de 0,002 mm mais próximo,
no mínimo.
5.5.3.2 O arredondamento dos valores deve ser feito de acordo com a ABNT NBR 5891. Para corpos-de-
prova com superfícies ásperas, devido ao método de fabricação, as medidas podem ser arredondadas até 
o múltiplo de 0,025 mm mais próximo em todas as faixas.
5.5.3.3 Quando o corpo-de-prova tivera seção transversal inteira de um produto de seção assimétrica, 
ele deve ser determinado pesando-se um pedaço do produto de comprimento 20 ou mais vezes a dimensão maior 
da seção, usando-se o valor da densidade da liga correspondente. Determinar a massa com precisão de 0,5 % 
ou mais. 
6 Tipo de produto e posição de retirada dos corpos-de-prova 
6.1 Chapas 
6.1.1 Para espessuras até 12,50 mm, inclusive, devem ser utilizados corpos-de-prova de seção retangular 
e, para todas as outras espessuras, corpos-de-prova de seção circular. 
6.1.2 Para as espessuras acima de 12,50 mm até 40 mm, inclusive, os corpos-de-prova devem ser extraídos 
do meio da espessura e, para espessuras maiores, extraídos à meia distância entre o centro e a superfície. 
6.1.3 Para chapas não tratadas termicamente, os corpos-de-prova devem ser extraídos no sentido de laminação. 
6.1.4 Para chapas tratadas termicamente, os corpos-de-prova devem ser extraídos no sentido transversal ao 
de laminação. Entretanto, se a largura da chapa for insuficiente para a extração dos corpos-de-prova padrão 
da seção retangular ou de 12,50 mm, eles devem ser extraídos no sentido de laminação. 
6.2 Arames, barras e perfis 
Os corpos-de-prova devem ser extraídos no sentido longitudinal e da seção inteira do produto, sempre que 
possível, segundo as posições estabelecidas na Tabela 5. A seção ao longo do comprimento útil pode ser 
reduzida ligeiramente, a fim de assegurar que a fratura ocorra dentro do comprimento entre marcas. Nos outros 
casos, devem ser utilizados corpos-de-prova de seção circular, exceto nos casos de produtos de seção retangular 
com espessura menor ou igual a 12,50 mm, quando podem ser usados corpos-de-prova de seção retangular da 
espessura inteira do produto. 
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Tabela 5 — Posição do eixo dos corpos-de-prova 
Diâmetro, espessura ou largura da seção 
mm 
Posição do eixo do corpo-de-prova em relação à 
espessura (E) e largura (L) das barras retangulares 
e dos perfis ou do diâmetro (D) das barras 
redondas 
Espessura 
mm 
Largura 
mm 
Diâmetro 
mm 
Até 40,0, inclusive 0,5 E 0,5 L 0,5 D 
Acima de 40,0 0,25 E 0,25 L 0,25 D 
6.3 Tubos 
6.3.1 Todos os corpos-de-prova devem ser extraídos no sentido longitudinal. 
6.3.2 Para todos os tubos, especialmente aqueles de diâmetro externo nominal até 25 mm, devem ser utilizados 
corpos-de-prova da seção inteira do tubo, até o limite imposto pela máquina de ensaio. Em cada extremidade 
do corpo-de-prova, deve ser inserido um tampão justo, até uma profundidade suficiente para permitir que as 
castanhas da máquina prendam com firmeza o corpo-de-prova. Os tampões não devem alcançar a parte 
do corpo-de-prova na qual é medido o alongamento. A Figura 14 mostra uma forma apropriada de tampão, 
a posição dos tampões no corpo-de-prova e a posição do corpo-de-prova nas castanhas da máquina. 
a As castanhas não devem ultrapassar o limite p. O diâmetro do tampão deve diminuir ligeiramente desde p até o início da parte 
curvada. As dimensões d, M, p do tampão devem ser condizentes com a dimensão do tubo a ser ensaiado. 
Figura 14 — Tampões de metal para ensaio de corpos-de-prova tubulares, localização correta dos tampões 
no corpo-de-prova e deste nas castanhas da máquina de tração 
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6.3.3 Quando for impraticável ensaiar corpos-de-prova da seção inteira do tubo, deve-se utilizar, sempre que 
possível, corpos-de-prova de 12,50 mm de largura, de acordo com a Figura 15 e Tabela 6, extraídos das posições 
indicadas na Figura 16. Se isso também for impraticável, deve-se extrair corpos-de-prova de seção circular. 
Para espessuras de parede de até 40,00 mm, inclusive, devem ser extraídos corpos-de-prova da parte central 
da parede e, para espessuras maiores, de uma posição eqüidistante do meio da parede e da superfície externa. 
Legenda 
C comprimento mínimo das cabeças 
E espessura 
G largura aproximada das cabeças 
L largura 
M largura entre marcas 
R raio de concordância mínimo 
U comprimento útil 
Figura 15 — Corpo-de-prova longitudinal para tubos de grande diâmetro 
Tabela 6 — Dimensões do corpo-de-prova longitudinal para tubos de grande diâmetro 
Medida 
Dimensões 
mm 
Comprimento das cabeças mínimo (C) a 75
Espessura (E) b 2)
Largura das cabeças aproximada (G) c 20
Largura (L) d 12,50 ± 0,25 
Largura entre marcas (M) 50,00 ± 0,10 
Raio de concordância mínimo (R) 12,50 
Comprimento útil (U) 60 
a É desejável que o comprimento das cabeças seja suficiente para que elas entrem nas castanhas numa 
distância igual ou superior a dois terços do comprimento destas castanhas. Castanhas e cabeças mais 
compridas. 
b Espessura da seção tubular conforme estabelecido na Norma de especificação do produto. 
c As cabeças devem ser simétricas ao eixo do corpo-de-prova, com tolerância de 1,00 mm. 
d A diferença de largura entre as extremidades do comprimento útil deve ser no máximo 0,06 mm. 
A largura pode ser diminuída gradativamente das extremidades até o centro, com diferença máxima 
de 1 %. 
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a As bordas dos corpos-de-prova devem ser paralelas. 
Figura 16 — Posição da qual se deve cortar corpos-de-prova longitudinais para o ensaio 
de tração de tubos de grande diâmetro 
6.4 Peças forjadas entre matrizes 
Para espessuras acima de 12,50 mm, devem ser utilizados corpos-de-prova de seção circular. Para espessuras 
entre 8,00 mm e 12,50 mm, inclusive, devem ser utilizados corpos-de-prova de seção retangular. O eixo do corpo-
de-prova deve ser essencialmente paralelo à direção do fluxo dos grãos, salvo determinação em contrário do 
comprador. Os corpos-de-prova devem ser extraídos da parte central da porção predominante ou mais grossa 
da peça, de um prolongamento dela ou de peças forjadas separadamente do mesmo material. 
6.5 Peças forjadas à mão 
Devem ser utilizados corpos-de-prova de seção circular, extraídos na direção da maior dimensão transversal, 
salvo determinação em contrário do comprador. Um corpo-de-prova longitudinal deve ter o seu eixo coincidente 
com o eixo central da peça forjada. Para um corpo-de-prova transversal, o ponto central do seu eixo deve estar 
no eixo central longitudinal da peça. A distância entre o ponto central do eixo do corpo-de-prova e a extremidade 
da peça forjada deve ser no mínimo igual à metade da espessura da peça. 
6.6 Peças fundidas em areia ou coquilha 
6.7.1 O corpo-de-prova deve ser fundido em separado, cujo comprimento útil deve seguir o especificado 
na Figura 11, ou, se a norma específica do produto ou o comprador o exigir, usinado a partir da própria peça 
fundida. 
6.7.2 Para espessuras acima de 12,50 mm, devem ser utilizados corpos-de-prova de seção circular, de acordo 
com a Figura 11. 
6.7.3 Para espessuras entre 8,00 mm e 12,50 mm, inclusive, podem ser utilizados corpos-de-prova de seção 
retangular, de acordo com a Figura 9 ou corpos-de-prova de seção reduzida, de acordo com a Figura 11, 
observando-se apenas a exceção feita em 5.3. 
6.7.4 Para espessuras inferiores a 8,00 mm, devem ser utilizados corpos-de-prova de seção retangular, 
de acordocom a Figura 9. 
6.7 Peças fundidas sob pressão 
Para os ensaios em peças fundidas sob pressão deve ser usado o corpo-de-prova de acordo com a Figura 17 
e Tabela 7, salvo se a norma específica do produto determinar o contrário. 
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Legenda 
C comprimento mínimo das cabeças 
E espessura 
G largura das cabeças aproximada 
L largura 
M largura entre marcas 
R raio mínimo de concordância 
U comprimento útil 
Figura 17 — Corpo-de-prova padrão para ensaio de peças fundidas sob pressão 
Tabela 7 — Dimensões do corpo-de-prova padrão para ensaio 
de peças fundidas sob pressão 
Medida 
Dimensões 
mm 
Distância entre castanhas mínima (B) 125 
Diâmetro (D) a 6,00 ± 0,10 
Diâmetro das cabeças aproximado (G) 15 
Comprimento entre marcas (M) 60,00 ± 0,10 
Raio de concordância mínimo (R) 75 
Comprimento total mínimo (T) 250 
Comprimento útil mínimo (U) 75 
a O diâmetro do comprimento útil pode ser diminuído gradativamente das extremidades até 
o centro (dimensão de controle), com diferença máxima de 0,10 mm.
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6.8 Metais em pó 
Para os ensaios de metais em pó devem ser usados os corpos-de-prova indicados nas Figuras 18 e 19 
e Tabelas 8 e 9, salvo se a norma específica do produto determinar o contrário. 
Legenda 
B distância entre centros 
D largura do meio 
E espessura após compactação 
F meia largura das cabeças 
G largura das cabeças 
J raio das extremidades 
L largura nas extremidades do comprimento útil 
M comprimento entre marcas 
R raio de concordância 
T comprimento total 
U comprimento da metade da parte útil 
Figura 18 — Corpo-de-prova padrão plano, não-usinado, para metal 
em pó (área de compactação de 650 mm²) 
Tabela 8 — Dimensões do corpo-de-prova padrão plano, não-usinado, para metal em pó 
Medida a 
Dimensões 
mm 
Distância entre centros (B) 81 
Largura do meio (D) 5,72 ± 0,03 
Espessura após compactação (E) 5 a 6,5 
Meia largura das cabeças (F) 4,36 ± 0,03 
Largura das cabeças (G) 8,71 ± 0,03 
Raio das extremidades (J) 4,36 ± 0,03 
Largura nas extremidades do comprimento útil (L) 75 
Comprimento entre marcas (M) 25,40 ± 0,10 
Raio de concordância (R) 25 
Comprimento total (T) 90 
Comprimento da metade da parte útil (U) 16 
a As dimensões especificadas, exceto M, são as da matriz. 
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Legenda 
C comprimento das cabeças 
D diâmetro no meio do comprimento úti 
lE comprimento do ombro mais concordância 
F diâmetro do ombro 
G compactação até esta espessura nas extremidades 
H diâmetro nas extremidades do comprimento entre marcas 
J raio de concordância nas cabeças 
L largura da cavidade da matriz 
M comprimento entre marcas 
R raio de concordância 
T comprimento total (da cavidade da matriz) 
U comprimento útil 
Figura 19 — Corpo-de-prova padrão redondo, usinado, para metal em pó – 
Area de compactação antes de usinar (1 000 mm²) 
Tabela 9 - Corpo-de-prova padrão redondo, usinado, para metal em pó - Área de compactação antes de 
usinar (1 000 mm²) 
Medida a, b, c, d , e 
Dimensões 
mm 
Comprimento das cabeças (C) 12 
Diâmetro no meio do comprimento útil (D) 6,00 ± 0,025 
Comprimento do ombro mais concordância (IE) 9 
Diâmetro do ombro (F) 8 
Compactação até esta espessura nas extremidades (G) 12,50 ± 0,10 
Diâmetro nas extremidades do comprimento entre marcas (H) D + (0,025 a 0,050) 
Raio de concordância nas cabeças (J) 2 
Largura da cavidade da matriz (L) 12,50 
Comprimento entre marcas (M) 30,00 ± 0,10 
Raio de concordância (R) 6 
Comprimento total (da cavidade da matriz) (T) 80 
Comprimento útil (U) 32 
a O comprimento entre as marcas e as concordâncias deve corresponder às dimensões indicadas. 
b As cabeças mostradas foram projetadas para apresentar uma área de compactação total de aproximadamente 600 mm². 
c Outras formas de cabeça são aceitáveis, sendo necessárias, em alguns casos, para materiais de elevada resistência 
mecânica. 
d Algumas formas alternativas sugeridas incluem cabeças mais compridas, da mesma forma em geral que o padrão, para 
proporcionar uma área maior para prender o corpo-de-prova; ranhuras ou saliências transversais rasas, que podem ser 
prensadas nas cabeças para serem presas em castanhas usinada, aproximadamente. 
e As recomendações para usinagem são as seguintes: usinagem grossa até 9 mm; tornear acabado até 6 mm com raios 
e conicidade; polir com lixa 00; brunir com pano-rédio.
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7 Substituição de corpos-de-prova 
7.1 Um corpo-de-prova pode ser descartado e substituído por um outro extraído do mesmo lote de material 
se tiver a superfície mal usinada, dimensões incorretas ou suas propriedades alteradas por usinagem mal feita; 
se o procedimento do ensaio for incorreto ou houver mau funcionamento do equipamento; se a fratura acontecer 
fora da metade média do comprimento entre as marcas e se o alongamento percentual for inferior ao especificado. 
7.2 No caso de corpos-de-prova usinados a partir de produtos dúcteis ou peças fundidas, as descontinuidades 
consideradas indicativas de material inferior ou defeituoso, como trincas, rupturas, escamas e porosidades 
reveladas na fratura, não constituem motivos para a substituição do corpo-de-prova. 
7.3 No caso de corpos-de-prova fundidos em separado, a presença de porosidade devida ao gás é indicativa de 
desgaseificação inadequada da fusão, que resulta em peças porosas. Este defeito, porém, não justifica 
a substituição do corpo-de-prova. Por outro lado, se for verificada a presença de defeitos como trincas ou 
inclusões na fratura, o corpo-de-prova pode ser substituído, porque tal fato não implica a existência do mesmo 
defeito nas peças correspondentes. 
8 Velocidade de ensaio 
8.1 No caso de materiais em que a velocidade de ensaio afeta os resultados obtidos, a velocidade máxima deve 
estar de acordo com a norma específica do produto, usando-se um dos critérios a seguir, em ordem crescente de 
precisão: 
a) velocidade do travessão sem carga, em milímetros por milímetros de comprimento entre marcas por segundo;
b) velocidade de separação das cabeças da máquina, em milímetros por milímetros de comprimento entre
marcas por segundo;
c) tempo de ensaio, em segundos, desde o início da aplicação da carga ou a partir de uma determinada tensão
até o momento de ruptura com carga máxima ou uma outra tensão especificada;
d) velocidade de tensionamento, em megapascal por segundo;
e) velocidade de alongamento, em milímetros por milímetros.
8.2 Se não for determinado em contrário, pode-se usar qualquer velocidade de ensaio conveniente até 
a metade do limite de escoamento especificado ou até um quarto do limite de resistência à tração especificado, 
devendo ser considerado o menor valor. Acima disso, devem ser obedecidos os limites estabelecidos. 
8.3 Na ausência de outras especificações,a velocidade de ensaio deve ser tal que as cargas e os 
alongamentos usados para a obtenção dos resultados sejam indicados com precisão. Durante a determinação do 
limite de escoamento, a velocidade de tensionamento deve ser igual ou inferior a 12 MPa/s. A velocidade pode ser 
aumentada após a retirada do extensômetro, até o máximo de 0,01 mm/mm de comprimento entre marcas 
ou entre castanhas, para corpos-de-prova sem seção reduzida por segundo. 
8.4 No caso de folhas, a velocidade do ensaio pode variar entre 0,06 mm/mm.min e 0,5 mm/mm.min, entre 
marcas. 
9 Limite de escoamento 
NOTA 1 O limite de escoamento pode ser determinado pelo método de deslocamento de 0,2 %. A aceitação ou rejeição 
do material pode ser decidida com base no método de alongamento sob carga especificada (ver 9.1). 
NOTA 2 No caso de folhas, o limite de escoamento é determinado somente quando há prévio acordo entre fornecedor 
e comprador. 
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9.1 Método de deslocamento 
9.1.1 Para a determinação do limite de escoamento através deste método é necessária a obtenção de dados 
(gráficos ou numéricos), a partir dos quais seja possível traçar um diagrama tensão x alongamento, conforme 
Figura 1 e 9.1.2. 
9.1.2 Delimitar, no eixo das abscissas, conforme Figura 1, o segmento 0m igual ao valor especificado do 
deslocamento. Traçar um paralelo a 0A e localizar r, que é a interseção de mn com a curva. Se a carga cair antes 
que o deslocamento especificado seja alcançado, o material não possui limite de escoamento para este 
deslocamento, mas a tensão da carga máxima alcançada, antes do deslocamento especificado, pode ser 
informada no lugar do limite de escoamento. Nos valores de escoamento informados, obtidos por este método, 
o valor especificado de “deslocamento” usado deve ser colocado entre parêntese depois do termo limite de
escoamento, da seguinte forma: Limite de escoamento (deslocamento 0,2 %) = 360 MPa.
9.2 Método de deformação sob carga especificada 
Nos ensaios para determinar a aceitação ou rejeição de material, cujas características de tensão versus 
deformação são bem conhecidas de registros de ensaios anteriores relativos a materiais similares, de onde os 
diagramas de tensão versus deformação foram traçados, a deformação total correspondente à tensão, na qual 
o deslocamento especificado ocorre, deve ficar dentro de limites satisfatórios. Portanto, uma deformação total
especificada pode ser usada e a tensão do corpo-de-prova, quando este total de deformação é alcançado,
é tomada como sendo o valor do limite de escoamento, conforme Figura 2.
NOTA Podem ser utilizados dispositivos automáticos que determinem o limite convencional de escoamento, sem traçar 
o diagrama tensão versus deformação, desde que comprovada sua precisão.
10 Limite de resistência à tração 
O cálculo do limite de resistência à tração é conseguido através da divisão da carga máxima obtida no ensaio pela 
seção inicial do corpo-de-prova. 
11 Alongamento percentual após ruptura 
11.1 Medir o comprimento final entre marcas com precisão de 0,25 mm e calcular o alongamento percentual. 
Indicar tanto o alongamento percentual encontrado como o comprimento inicial entre marcas. Para folhas, 
a distância entre as garras para determinação do alongamento deve estar entre 100 mm e 125 mm. 
11.2 Se qualquer parte da ruptura ocorrer fora da metade média do comprimento entre marcas, numa área 
puncionada ou riscada dentro do comprimento útil, o valor do alongamento obtido pode não ser representativo do 
material. Se o alongamento medido cumprir o requisito mínimo especificado, não é necessário repetir o ensaio, 
mas deve ser anotada a posição da ruptura. Se o requisito não for cumprido, o ensaio deve ser considerado 
e repetido de acordo com o estabelecido em 12.2. 
NOTA Quando o comprimento da parte útil for muito superior ao comprimento inicial entre marcas, como no caso de 
corpos-de-prova não usinados, é conveniente marcar sobre ele vários comprimentos iniciais, parcialmente sobrepostos, 
cobrindo toda a extensão da parte útil. 
11.3 Se a norma específica do produto exigir (excetuado o arame), quando o alongamento após ruptura 
especificado for menor do que 3 % ou quando o alongamento, determinado de acordo com 11.1, for menor do que 
4 %, determinar o alongamento após ruptura de um corpo-de-prova de seção circular, como segue: 
a) determinar o comprimento inicial entre marcas com precisão de 0,05 mm;
b) retirar quaisquer fragmentos parcialmente rompidos que possam afetar a medição do comprimento final;
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c) recompor as duas metades quebradas da melhor maneira possível e aplicar uma carga de compressão axial
de aproximadamente 15 MPa. Se for desejado, a carga pode então ser retirada, desde que o corpo-de-prova
permaneça intacto;
d) medir o comprimento final com precisão de 0,05 mm;
e) calcular o alongamento percentual para o comprimento inicial de 62,5 mm até o múltiplo de 0,1 % mais
próximo ou para comprimentos menores, até 0,2 %.
12 Amostragem 
12.1 O número de amostras varia conforme o produto e o tamanho do lote, como segue: 
a) chapas e folhas: retirar uma amostra para cada 2 000 kg ou fração do lote;
b) extrudados: material com massa nominal de até 1,7 kg por metro linear, retirar uma amostra para cada
500 kg ou fração do lote e material com massa nominal acima de 1,7 kg por metro linear, retirar uma amostra
para cada 300 kg ou fração do lote;
c) peças forjadas em matrizes: material com massa nominal de até 2,5 kg, retirar uma amostra para cada
1 000 kg ou fração do lote e material com massa nominal acima de 2,5 kg, retirar uma amostra para cada
3 000 kg ou fração do lote;
d) peças forjadas à mão: retirar uma amostra para cada 3 000 kg ou fração do lote.
12.2 Se um ou mais corpos-de-prova não atender aos requisitos especificados, o ensaio pode ser repetido 
em uma das condições estabelecidas em 12.3 a 12.5, salvo quando a norma específica do produto estabelecer 
o contrário.
12.3 Para cada corpo-de-prova que não atender aos requisitos especificados, devem ser ensaiados 
dois corpos-de-prova adicionais, extraídos de uma região na amostra original adjacente àquela correspondente 
à falha. 
12.4 Para cada corpo-de-prova que não atender aos requisitos especificados, deve ser ensaiado 
um corpo-de-prova adicional, extraído da região estabelecida em duas outras amostras obtidas do mesmo lote. 
12.5 No caso de corpos-de-prova fundidos em separado, para cada corpo-de-prova que não atender 
aos requisitos especificados, devem ser ensaiados dois corpos-de-prova adicionais, representando o mesmo lote. 
NOTA 1 Uma falha em qualquer repetição de ensaio pode determinar a rejeição do lote. 
NOTA 2 Os ensaios adicionais de que trata a Seção 7 não constituem repetições nos termos de 12.2. 
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