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Análise das Demonstrações Contábeis Professor Dr. Waldir Ladeira Ter Lucro, é ter Dinheiro??!! D. R. Ex. D. F. C. COMPETÊNCIA FINANCEIRO GANHAR RECEBER GASTAR PAGAR Ter Lucro, é ter Dinheiro??!! Demonstração do Resultado do Exercício Receitas.…………………..…… $1.000, (-) Custos e Despesas……… ($800), = Lucro………………………..... $200, Notas Explicativas da DRE: Receitas à vista foram de $170, Despesas à vista foram de $160, Demonstração de Fluxo de Caixa Ingresso pode ser por: Recebimento de uma RECEITA Recebimento de um ATIVO (Direito) Empréstimo Contraído (Passivo) Desembolso pode ser para: Pagar uma DESPESA Comprar um ATIVO (Bem) Pagar um PASSIVO (Dívida) Ter Lucro, é ter Dinheiro??!! FINALIDADE PRINCIPAL: PRESTAR INFORMAÇÕES Organizar Coletar Classificar Registrar Conciliar Demonstrações Contábeis (Lei 11.638/07) Relatórios Financeiros (Atendimento aos usuários) Usuários Internos: Alta administração Gerência Supervisão Usuários Externos: Fornecedores Clientes Banco Governo EVIDENCIAÇÃO CONTÁBIL Que tipo de usuário queremos atender? Qual o grau de conhecimento contábil do leitor da informação? Quais suas necessidades reais? Qual o enfoque a direcionar os relatórios (Gerencial ou Financeiro)? Qual o custo da informação? Qual o grau de exigência da evidenciação quanto: evolução do Patrimônio? rentabilidade da empresa ? análise financeira de curto prazo? Qual o grau de compromisso que a evidenciação tem com a Contabilidade da empresa? EVIDENCIAÇÃO CONTÁBIL Qual a atividade a ser evidenciada: operacional, de investimentos ou de financiamento? Qual a delimitação de evidência que o usuário suporta para manter a demonstração clara sem confundi-lo? Das diversas formas de evidenciar os elementos patrimoniais, qual a que melhor atingirá a eficiência e eficácia da informação? EVIDENCIAÇÃO CONTÁBIL Parâmetros: a) Relevância b) Confiabilidade representativa verificação neutralidade c) Comparabilidade uniformidade consistência d) Materialidade natureza quantitativa EVIDENCIAÇÃO CONTÁBIL CICLO OPERACIONAL ESTOQUES PROD. ACABADOS ESTOQUES DE MATÉRIAS PRIMAS CAIXA FORNECEDORES LUCROS CONTAS A RECEBER DESPESAS VENDAS CUSTOS VENDIDOS COMPRAS CUSTOS PROPRIEDADE TOTAL DOS ATIVOS POSITIVA, FAVORÁVEL OU SUPERAVITÁRIA NULA OU EQUILÍBRIO APARENTE NEGATIVA, DESFAVORÁVEL, PASSIVO A DESCOBERTO OU DEFICITÁRIA INCONCEBÍVEL SITUAÇÕES PATRIMONIAIS 1. Receita Operacional Bruta 2. (-) Deduções 3. Receita Operacional Líquida 4. Custo das Mercadorias Vendidas 5. = Resultado Operacional Bruto 6. (-) Despesas Operacionais ou Regulares 7. Outras Receitas ou Despesas Operacionais 8. LAJIR (Lucro Antes dos Juros e do IR) 9. + ou (-) Resultado Financeiro Líquido 10.= Resultado Operacional Líquido Demonstração de Resultado do Exercício Demonstração de Resultado do Exercício 10. = LAIR (Lucro Antes do Imposto de Renda e da Contribuição Social) 11. (-) Provisão para o IR e CS 12. = Lucro depois IR e CS 13. (-) Participações 14. = Resultado Líquido do Exercício Resultado por Ação ou Quota do Capital Social BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO PASSIVO Propriedade da empresa Mensurável monetariamente Representar benefícios presentes ou futuros São as contas representativas de obrigações com terceiros, que quando de seu vencimento, serão reclamadas Grupos: Grupos: CIRCULANTE CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE Realizável a Longo Prazo NÃO CIRCULANTE Exigível a Longo Prazo Investimento Imobilizado Intangível PATRIMÔNIO LÍQUIDO São as obrigações com os Sócios ANÁLISE ECONÔMICO FINANCEIRA Balanço Patrimonial (BP) Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) Informações complementares “Os Demonstrativos Financeiros devem conter a assinatura do Contador e do Responsável pela empresa.” OBJETIVOS Análise de créditos para Banco, Operações a Prazo ou Licitação Estudos de viabilidade de projetos empresariais para: implantação expansão Atuação no mercado de capitais Busca das Demonstrações e Escolha dos Indicadores Cálculo de cada Indicador Comparação com o Padrão Diagnóstico ou conclusões 2 1 3 4 ETAPAS BÁSICAS PARA ANÁLISE: Metodologia de análise que mostra a participação percentual de cada um dos itens das demonstrações financeiras em relação a uma Base. Análise Vertical AJUSTE PARA ANÁLISE Análise Vertical BALANÇO PATRIMONIAL A C.............. 25% P C............... 22% A R L P....... 5% P N C............ 18% A P.............. 70% P L................ 60% Pontos para Análise Vertical do Balanço Patrimonial: Qual a principal Origem? Qual a principal Aplicação? Qual o comportamento do GIRO? Qual a tendência do comportamento no FUTURO? O Patrimônio Líquido foi capaz de financiar integralmente o Ativo Permanente? DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO Receita Líquida 100% (-) Custo de Vendas (C S P, C M V ou C P V) (60%) = Lucro Bruto 40% (-) Despesas Operacionais ou Regulares (15%) Comerciais ou com Vendas (12%) Administrativas (9%) + ou (-) Outras Receitas ou Despesas Operacionais ou Regulares + 6% = Lucro Antes dos Juros e do Imposto de Renda ou LAJIR 25% + ou (-) Resultado Financeiro (receita financeira (-) despesa financeira) (7%) = Lucro Operacional Líquido 18% + ou (-) Resultado Não Operacional (Ganho ou Perda) +2% = Lucro Antes do Imposto de Renda (LAIR) 20% (-) Provisão de IR e CS (6%) = Lucro depois do IR e CS 14% (-) Participações nos Resultados (1%) = Lucro Líquido do Exercício 13% Análise Vertical da DRE DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO Receita Líquida 100% (-) Custo de Vendas (C S P, C M V ou C P V) (60%) = Lucro Bruto 40% (-) Despesas Operacionais ou Regulares (15%) Comerciais ou com Vendas (12%) Administrativas (9%) + ou (-) Outras Receitas ou Despesas Operacionais ou Regulares + 6% = Lucro Antes dos Juros e do Imposto de Renda ou LAJIR 25% + ou (-) Resultado Financeiro (receita financeira (-) despesa financeira) (7%) = Lucro Operacional Líquido 18% + ou (-) Resultado Não Operacional (Ganho ou Perda) +2% = Lucro Antes do Imposto de Renda (LAIR) 20% (-) Provisão de IR e CS (6%) = Lucro depois do IR e CS 14% (-) Participações nos Resultados (1%) = Lucro Líquido do Exercício 13% Análise Vertical da DRE DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO Receita Líquida 100% (-) Custo de Vendas (C S P, C M V ou C P V) (60%) = Lucro Bruto 40% (-) Despesas Operacionais ou Regulares (15%) Comerciais ou com Vendas (12%) Administrativas (9%) + ou (-) Outras Receitas ou Despesas Operacionais ou Regulares + 6% = Lucro Antes dos Juros e do Imposto de Renda ou LAJIR 25% + ou (-) Resultado Financeiro (receita financeira (-) despesa financeira) (7%) = Lucro Operacional Líquido 18% + ou (-) Resultado Não Operacional (Ganho ou Perda) +2% = Lucro Antes do Imposto de Renda (LAIR) 20% (-) Provisão de IR e CS (6%) = Lucro depois do IR e CS 14% (-) Participações nos Resultados (1%) = Lucro Líquido do Exercício 13% Análise Vertical da DRE Pontos para Análise Vertical da Demonstração do Resultado do Exercício Quais as Margens de Lucro? Qual o gasto que mais consumiu a Receita? Qual o comportamento da Despesa onerosa (Financeira)? Qual o comportamento das Outras Receitas Operacionais? Qual o comportamento do Resultado Não Operacional? Indicadores econômico-financeiros Estrutura avaliam a segurança aos capitais alheios, sua política de obtenção de recursos Liquidez medem a posição financeira da empresa, em termos de capacidade de pagamento Rentabilidade desempenho global da empresa, em termos de capacidade de gerar lucro Prazos revelam a política de compra, estocagem e venda da empresa Índices de Liquidez Interpretações Fórmulas Liquidez Instantânea ou Imediata HOJE consegue pagar suas dívidas de um ano? ACDisp / PC Liquidez Seca ou Ácida SEM ESTOQUE consegue pagar suas dívidas de um ano? (AC – EST) / PC Liquidez CorrenteDURANTE UM ANO consegue pagar suas dívidas? AC / PC Liquidez Geral NO FUTURO conseguirá pagar suas dívidas? (AC + ARLP) / (PC + PNC) Índices de Estrutura Interpretações Fórmulas Endividamento Geral Quanto o Ativo está Endividado? (PE / AT) x 100 Composição das Exigibilidades Quanto representa o PC da Dívida com Terceiros? (PC / PE) x 100 Imobilização do Patrimônio Líquido ou Capital Próprio Quanto o Ativo Permanente usou do Patrimônio Líquido? (AP / PL) x 100 Passivo oneroso sobre o Ativo Quanto o Ativo está endividado com o Passivo causador de Juros? (PCF + PNCF) AT x 100 Índices de Rentabilidade Interpretações Fórmulas Rentabilidade do Capital Próprio ou PL Quanto o Lucro representa do Patrimônio Líquido (LLEx / PL) x 100 Rentabilidade do Ativo ou dos Investimentos ou TIR Quanto o Lucro representa do Ativo (LLEx / A) x 100 Margem Operacional de Lucro Quanto o Lucro Operacional representa da Receita (atividade Meio) L Oper Líq Receita x 100 Margem Líquida de Lucro Quanto o Lucro Líquido representa da Receita LLEx Receita x 100 Índices de Prazos Interpretações Fórmulas Prazo Médio de Compras PMC Tempo para Pagamento dos Fornecedores Fornecedores Compras x 360 Prazo Médio de Renovação ou Venda de Estoque PME Tempo para Vender os Estoques Estoques CMV x 360 Prazo Médio de Recebimento PMR Tempo para Receber as Vendas Clientes Receita x 360 Ciclo Operacional CO Tempo entre Comprar e Receber as Vendas PME + PMR Ciclo Financeiro CF Tempo entre os fluxos de recebimento e pagamento ou vice versa CO – PMC Necessidade de Capital de Giro Aplicações Cíclicas - ACC duplicatas a receber (menos PDD) estoque (matéria-prima, produtos em elaboração e produtos acabados); adiantamentos a fornecedores; mercadorias em trânsito; importações em curso (de matéria-prima); despesas antecipadas. Fontes Cíclicas – PCC fornecedores salários a pagar; comissões a pagar; encargos sociais a recolher (INSS, FGTS); imposto de renda retido na fonte (sobre a folha de pagamento); contas a pagar (referentes a despesas operacionais: água, energia elétrica, aluguel, telefone etc.); adiantamento de clientes; impostos a pagar. Necessidade de Capital de Giro Efeito Tesoura É um indicador que evidencia o descontrole no crescimento das fontes onerosas de recursos no curto prazo. Ocorre quando o Saldo de Tesouraria apresenta-se cada vez mais negativo a cada exercício, variando em níveis superiores ao crescimento da Necessidade de Capital de Giro Necessidade de Capital de Giro AC Cíclico (-) PC Cíclico Saldo de Tesouraria AC Financeiro (-) PC Financeiro Exemplo ano 1 ano 2 ano 3 ano 4 ano5 NCG 250 600 1.200 2.400 4.800 CDG 200 300 400 400 500 ST -50 -300 -800 -2.000 -4.300 ST / NCG -0.20 -0.50 -0.66 -0.83 -0.89 Efeito Tesoura crescimento real das vendas a prazo, em percentuais muito elevados, sem correspondente obtenção de prazo de fornecedores; imobilizações com recursos onerosos de curto prazo; prejuízos; distribuição excessiva de lucros; dependência sistemática a empréstimos de curto prazo, com pagamento de altas taxas de juros; ciclo financeiro crescente. Causas do Efeito Tesoura: ATIVO PASSIVO INVESTIMENTOS FINANCIAMENTOS C P CAPITAL DE GIRO CAPITAL DE TERCEIROS L P REALIZÁVEL EXIGÍVEL F I X O CAPITAL FIXO CAPITAL PRÓPRIO ATIVO PASSIVO INVESTIMENTOS FINANCIAMENTOS C P CAPITAL DE GIRO CAPITAL DE TERCEIROS L P REALIZÁVEL EXIGÍVEL F I X O CAPITAL FIXO CAPITAL PRÓPRIO -5000 -4000 -3000 -2000 -1000 0 1000 2000 3000 4000 5000 19X119X219X319X419X5 NCG CDG ST ST/NCG Gráfico3 19X1 19X1 19X1 19X1 19X2 19X2 19X2 19X2 19X3 19X3 19X3 19X3 19X4 19X4 19X4 19X4 19X5 19X5 19X5 19X5 NCG CDG ST ST/NCG 250 200 -50 -30 600 300 -300 -0.5 1200 400 -800 -0.66 2400 400 -2000 -0.83 4800 500 -4300 -0.89 Plan1 19X1 19X2 19X3 19X4 19X5 NCG 250 600 1,200 2,400 4,800 CDG 200 480 960 1,920 3,840 CDG/NCG 0.80 0.80 0.80 0.80 0.80 ST -50 -120 -240 -480 -960 ST/NCG -0.20 0.20 -0.20 -0.20 -0.20 19X1 19X2 19X3 19X4 19X5 NCG 250 600 1,200 2,400 4,800 CDG 200 300 400 400 500 ST -50 -300 -800 (2,000) (4,300) ST/NCG -30.00 -0.50 -0.66 -0.83 -0.89 Plan1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 NCG CDG CDG/NCG ST ST/NCG Plan2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 NCG CDG ST ST/NCG Plan3
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