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ai_analise_demonstracoes_contabeis - Arthur Vasconcelos (1)

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matriz de Atividade INDIVIDUAL
	
	Estudante: Arthur Felipe Silva Vasconcelos
	Disciplina: Análise de Demonstrações Contábeis
	Turma: ONL023ZH-ENFIN03T1
1. Introdução
Este estudo tem como objetivo apresentar um relatório referente aos exercícios sociais dos anos de 2019 e 2020 da empresa Magazine Luiza, referência do varejo brasileiro, com mais de 60 anos de atuação no mercado, ademais, realizar-se-á uma análise a cerca da situação econômica e financeira da empresa dentro do período em questão. 
Para tal, utilizaremos o balanço patrimonial e a demonstração de resultados referentes aos anos analisados, conforme listados abaixo como Quadro 1 e Quadro 2. A análise será realizada por meio da aplicação dos critérios de análise vertical, análise horizontal e indicadores econômico-financeiros: liquidez, estrutura de capital, lucratividade, rentabilidade; permitindo dessa forma um exame minucioso a respeito de suas decisões de investimentos, e da relação entre os recursos disponíveis e suas obrigações financeiras
Quadro 1 - Balanço Patrimonial
	Balanço Patrimonial da Empresa Magazine Luiza 
	Ativo
	2020
	2019
	Passivo + PL
	2020
	2019
	Ativo Cirulante
	14.799.483
	12.157.015
	Passivo Cirulante
	11.512.179
	7.203.042
	Caixa e equivalentes de caixa
	1.281.569
	180.799
	Obrigações sociais e trabalhistas
	294.314
	309.007
	Aplicações financeiras
	1.220.095
	4.446.143
	Fornecedores
	7.679.861
	5.413.546
	Contas a receber
	3.460.711
	2.769.649
	Obrigações fiscais
	331.113
	307.695
	Estoques
	5.459.037
	3.509.334
	Empréstimos e financiamentos
	1.666.243
	8.192
	Ativos biológicos
	-
	-
	Outras obrigações
	1.540.648
	1.164.602
	Tributos a recuperar
	594.782
	777.929
	Passivo Não Circulante
	3.459.364
	3.843.838
	Outros ativos circulantes
	2.783.289
	473.161
	Empréstimos e financiamentos
	17.725
	838.862
	Ativo não circulante
	7.497.347
	6.454.802
	Arrendamento mercantil
	2.156.522
	1.893.790
	Ativo realizável a longo prazo
	1.585.551
	1.491.070
	Tributos diferidos
	0
	3.725
	Investimentos
	1.705.072
	1.240.664
	Provisões fiscais, trabalhistas e cíveis
	998.250
	767.938
	Imobilizado
	3.613.297
	3.196.199
	Lucros e receitas a apropriar
	286.867
	339.523
	Intangível
	593.427
	526.869
	Patrimônio líquido
	7.325.287
	7.564.937
	
	
	
	Capital social realizado
	5.952.282
	5.952.282
	
	
	
	Reservas de capital
	-213.037
	198.730
	
	
	
	Reservas de lucros
	1.574.891
	1.410.757
	
	
	
	Outros resultados abrangentes
	11.151
	3.168
	Ativo Total
	22.296.830
	18.611.817
	Passivo + PL Total
	22.296.830
	18.611.817
Quadro 2 - DRE
	Demonstração de Resultados do Exercício da Empresa Magazine Luiza
	
	2020
	2019
	Receita de venda de bens e/ou serviços
	26.130.544
	18.491.861
	Custo dos bens e/ou serviços vendidos
	-19.672.090
	-13.464.405
	Resultado bruto
	6.458.454
	5.027.456
	Despesas/receitas operacionais
	-5.753.929
	-3.745.083
	Despesas com vendas
	-4.476.887
	-3.134.586
	Despesas gerais e administrativas
	-1.295.041
	-972.582
	Perdas pela não recuperabilidade de ativos
	-100.388
	-69.676
	Outras receitas operacionais
	81.834
	352.031
	Resultado de equivalência patrimonial
	36.553
	79.730
	Resultado antes do resultado financeiro e dos tributos
	704.525
	1.282.373
	Receitas financeiras
	201.463
	647.421
	Despesas financeiras
	-526.543
	-714.410
	Resultado antes dos tributos sobre o lucro
	379.445
	1.215.384
	Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro
	12.264
	-293.556
	Lucro/prejuízo do período
	391.709
	921.828
2. Análise horizontal
Utilizando a análise horizontal, realizaremos à análise da tendência, isto é, das mudanças dos componentes do balanço ao decorrer dos exercícios analisados: 
· Ao decorrer dos exercícios, o ativo circulante aumentou em relação ao ano anterior. Entre as contas, aquela com maior percentual de crescimento estão Caixa e equivalentes de caixa, que teve um aumento de mais de 600% no ano de 2020 em relação ao ano de 2019. As contas Estoque e Outros ativos circulantes também tiveram aumento significativo. Essas mudanças indicam que a empresa ampliou os ativos que podem ser convertidos em dinheiro no curto prazo de maneira significante, permitindo que os estoques e fluxo de caixa continuem aumentando. 
· Em relação ao passivo, é possível notar uma tendência similar a análise dos ativos, com a Conta fornecedores tendo passado por um aumento no ano de 2020, em relação ao ano de 2019. O que se associa diretamente com ao aumento da conta ativo de Estoque. É também perceptível que o aumento significativo da conta passivo circulante de Empréstimos e financiamentos, em contraponto, houve uma redução significativa na conta de Empréstimos e financiamentos do passivo não circulante, o que indica que a empresa passou a reter mais obrigações financeiras de curto prazo, o que confere com a necessidade de recursos disponíveis para solver essas dívidas. 
· Através da DRE, conseguimos identificar um aumento significativo no faturamento (receita operacional líquida) da empresa, ao mesmo tempo, o custo de mercadoria vendidas (CMV) e as despesas operacionais, aumentaram de modo que o lucro do ano de 2020 foi menor que o lucro no ano de 2019, indicando uma redução na margem, apesar o aumento das receitas.
3. Análise vertical
Através da análise vertical, identificaremos o percentual da participação de cada um dos itens das demonstrações contábeis em relação ao valor total do seu grupo em cada exercício:
· No ano de 2019, as contas mais significativas do ativo são Aplicações Financeiras (23,82%) e Estoques (18,85%) Já no ano de 2020, as contas mais significativas foram Estoques (24,48%) e Imobilizado (16,20%).
· No ano de 2019, as contas mais significativas do passivo são Fornecedores (29,08%) e Arrendamento mercantil (10,14%). Já no ano de 2020, as contas mais significativas foram Fornecedores (34,44%) e Empréstimos e Financiamentos (7,47%). 
· Já referente ao Patrimônio Líquido (PL), a conta mais relevante em ambos os anos é o Capital Social Realizado, representando respectivamente 31,98% e 26,69% nos anos de 2019 e 2020, em relação ao Passivo + PL total. 
· O custo de mercadorias vendidas (CMV) representam respectivamente 72,81% e 75,28% da receita operacional líquida (faturamento) da empresa nos anos de 2019 e 2020. Enquanto as despesas operacionais representam respectivamente 20,25% e 22,02%. 
3. Cálculo dos índices de liquidez
	Indices de Liquidez
	2020
	2019
	Liquidez Imediata (Disponível/PC)
	0,11
	0,03
	Liquidez Corrente (AC/PC)
	1,28
	1,69
	Liquidez Seca (AC-Estoque)/PC
	0,81
	1,20
	Liquidez Geral (AC+RLP)/(PC+PNC)
	1,09
	1,24
4. Cálculo da estrutura de capital
	Estrutura de Capital
	2020
	2019
	Endividamento Geral (PC + PNC)/ativo total
	0,67
	0,59
	Composição do Endividamento PC/(PC+PNC)
	0,77
	0,65
	Imobilização do Capital Próprio (ANC-RLP)/PL
	0,80
	0,66
	Imobilização de recursos não concorrentes (ANC–RLP)/(PL+PNC)
	0,55
	0,43
	Passivos Onerosos sobre Ativos (PCF+PNC)/ativo total
	0,075
	0,045
5. Cálculo da lucratividade
	Índices de Lucratividade
	2020
	2019
	Margem Bruta (lucro bruto/ROL)
	0,25
	0,27
	Margem Operacional (lucro antes dos tributos/ROL)
	0,015
	0,066
	Margem Líquida (lucro líquido/ROL)
	0,015
	0,050
	Giro do Ativo (ROL/ativo total)
	1,17
	0,99
6. Cálculo da rentabilidade 
	ìndices de Rentabilidade
	2020
	2019
	Rentabilidade do PL (lucro líquido/patrimônio líquido)
	5,35%
	12,19%
	Rentabilidade dos Investimentos (lucro líquido / ativo total)
	1,76%
	4,95%
7. Conclusão sobre a situação econômica e financeira da empresa
A análise dos índices econômico-financeiros é um instrumento utilizado para avaliar os vários aspectos do desempenho das empresas. Através dos índices de liquidez, iremos avaliar a solvência da empresa, isto é, sua capacidade de arcar com suas obrigações financeiras. Utilizando a estrutura de capital, iremos avaliar a segurança e qualidade da alocação de recursos da empresa. Através dos índices de lucratividade e rentabilidade, avaliaremos a capacidade de geração de luro e eficiência da empresa.Iniciando pelos índices de liquidez da empresa dentro dos dois exercícios analisados (2019 e 2020):
· Através do índice de liquidez imediata, foi identificado índice de 0,03 (2019) e 0,11 (2020). Apontando um aumento na capacidade da empresa de honrar seus compromissos de curto prazo.
· Enquanto na liquidez corrente, obteve-se 1,69 (2019) e 1,29 (2020). Indicando que a empresa dispõe capital de giro para cumprir suas obrigações de curto prazo, embora apresente uma redução de 2019 para 2020 de 0,40.
· Seguindo a tendência da liquidez corrente, os índices de liquidez seca obtidos foram 1,20 (2019) e 0,81 (2020), uma redução em relação ao ano anterior. Logo a empresa passou a ter dependência em seus estoques para saldar suas obrigações de curto prazo durante o ano de 2020. 
· Os índices de liquidez geral obtidos respectivamente em 2019 e 2020, foram 1,24 e 1,09. Esse resultado valida o resultado dos índices anteriores e implica que houve uma redução, durante os exercícios analisados, na capacidade da empresa de honrar seus compromissos no curto prazo. Embora, com o índice acima de 1,00; a empresa apresentou condições de honrar sus compromissos durante os dois exercícios.
Seguindo a análise da estrutura de capital; foi possível identificar um aumento em todos os cinco índices analisados. Logo é perceptível que a empresa aumentou sua dependência ao capital de terceiros, especialmente indicando o aumento da dependência em instituições financeiras e do aumento na obtenção de dívidas de curto prazo. Ao mesmo tempo índice de imobilização do capital próprio, que teve um aumento de 0.14 de um ano para o outro, indicou que a empresa também passou a financiar mais de seus ativos com capital próprio. 
Partindo para a análise lucratividade, foi possível identificar uma redução na margem bruta (MB) de 27% em 2019 para 25% em 2020. O mesmo padrão se repediu para margem operacional (MB) e margem líquida (ML), inferindo uma queda da lucratividade da empresa no ano de 2020 em relação ao ano anterior. Todavia, o Giro do Ativo trouxe dados interessantes para a empresa, indicando um aumento do índice de 2020 para 1,17. Logo o faturamento líquido da empresa foi suficiente para recuperar o valor investido durante ambos os exercícios. 
Seguindo para os índices de rentabilidade; através do retorno dos investimentos (ROI) conseguimos identificar um Payback de aproximadamente 20 anos em 2019, e de aproximadamente 57 anos em 2020. Já utilizando o retorno do patrimônio líquido (ROE) e o índice de inflação referente aos respectivos períodos, conseguimos identificar que o custo de oportunidade foi positivo em ambos os exercícios:
· 2019: 12,19% (ROE) - 4,31% (Inflação) = 7,31%
· 2020: 5,35% (ROE) - 5,02% (Inflação) = 0,29%
Logo podemos concluir que o rendimento da empresa é compatível com alternativas de aplicação de recursos. Em comparação ao ano de 2019, a empresa intensificou sua dependência em capital de terceiros e aumentou suas dívidas de curto prazo. Ainda assim, a empresa apresenta resiliência com um faturamento suficiente para cumprir suas obrigações, e se manter uma empresa atrativa aos investidores e stakeholders, ao prover rendimentos acima da inflação. 
Referências bibliográficas
Magazine Luiza | Relações com Investidores - Quem Somos. Disponível em: <https://ri.magazineluiza.com.br/ShowCanal/Quem-Somos?=urUqu4hANldyCLgMRgOsTw==>.
Acesso em 01 fev. 2020
	
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