Trabalho Teoria Geral dos Sistemas

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UNIVERSIDADE POSITIVO 
 
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E 
DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEORIA GERAL DOS SISTEMAS 
 
 
RODRIGO VERCESI COUTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURITIBA, 06.03.2017 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
Conhecer a teoria dos sistemas é fundamental para entender de que forma se 
estrutura, quais as implicações envolvidas, quais as relações estabelecidas, 
Esse trabalho tem como objetivo principal o estudo de teorias questões 
relacionadas com a teoria dos sistemas na visão de Lieber. 
 
 
 
 
2. DESENVOLVIMENTO DO TEMA 
 
 Visão histórica 
Segundo o autor foram os Sumérios que iniciaram este estudo há 2500 a.c. 
estes povos, se destacaram criando um calendário objetivando conhecer o 
tempo com regularidade tendo como base os e as implicações com as cheias 
dos rios. 
Nas pesquisas de Lieber (2016) estes povos criaram: a astrologia, a numeração decimal e 
a hexagonal. De forma logica e previsível criaram um ano de 12 meses de acordo com as 
fases da lua. O concito sobre sistema remonta até os dias atuais com uso de diferentes 
propostas que visam o aperfeiçoamento dos softwares. Isto constitui o objetivo principal 
que é hoje "O esforço humano para prever o futuro". Segundo "Singularity University 
Germany Summit (2016)"1 a taxa de inovação é cada vez mais acelerada e as futuras 
transformações são mais rápidas do que as ocorridas no passado". 
Atualmente várias empresas pense apertado ao uso de softwares que irão impactar os 
negócios da atualidade. O autor da pesquisa Lieber (2016) assegura que é mesmo o 
homem primitivo dependia da noção de sistema. Outro pesquisador Bernard (1813-1878) 
citado pelo autor, distinguir o ambiente externo e interno do corpo relacionando com o 
sistema. De maneira mais rigorosa se formalizou em 40 quando os Estados Unidos 
entraram na guerra mundial. 
Isto ocorreu porque pelo nível de complexidade da guerra houve necessidade de 
sistematizar conceitos, fundações, estruturas e processos. As previsões futuras passaram 
a ser um procedimento matemático. Isto porque os antigos procedimentos passaram a ser 
contado com tratamento probabilístico. Para o autor do texto, um sistema e tal como uma 
equação matemática, o funcionamento de uma fábrica ou como um organismo vivo. Tais 
fatos se iniciaram de forma efetiva nos anos 60 durante a guerra fria e tomou força maior 
em 70, Pois qualquer abordagem era chamada de sistêmica. 
 
 Conceito de sistema 
Surge a curiosidade em saber. O que é sistema? Segundo Lieber (2016) "É uma forma 
lógica de apresentação da realidade". O que se busca nos sistemas é a descrição ou 
destaque de traços da realidade que permite de forma operativa voltada de forma objetiva 
e suas relações. Diante disso, Pode-se dizer que "O sistema é uma coleção de entidades 
ou coisas relacionadas e conectadas de tal modo formando uma unidade. O autor relata 
que existe uma relação direta ou indireta de forma menos estável num período de tempo 
formando uma rede causal. 
 Constituintes dos sistemas 
As entidades ou subsistemas se ligam para formar uma estrutura. As ligações, oferece 
a interface mais ou menos rígida dependendo do acoplamento. Hoje sistemas que estão 
 
1 Citado no artigo inovação. 
fortemente A culpados compartilham um espaço comum ver acoplamento, são frágeis os 
fragilmente acoplado os se mantém mesmo que uma parte da estrutura seja destruída. Eles 
se organizam de forma hierárquica sem implicar na escala de importância. 
 Classificação 
O sistema se classificam-se na forma de acoplamento e generis. Podem ser: naturais 
e sintéticos. Os naturais se referem a natureza e os sintéticos algum homem. Será que a 
natureza constitui um sistema? Existe um sistema absolutamente sintético sendo que o 
homem é natural e faz uso da natureza? A resposta deve se levar em conta que a teoria do 
sistema não compreendi objetivo "mimético"2. Diante desse fato, um sistema não se dar 
ao luxo de compreender como objetivo "mimético". O sistema tem um tratamento 
arbitrário, como por exemplo, interpretar a natureza como um sistema. 
Pode se presumir sistemas absolutos quando se considera; a geometria, as equações 
matemáticas ou um software. 
Os sistemas sintéticos são lindos, são completos pois "A natureza é o que é". O homem 
portanto, interagindo com a natureza impõe a esta finalidade antes no presente. Coerente 
com um ser de necessidades, "faltas ou exceções se estabelece a relação de pertinência 
um fim presumido. 
Existem sistemas em relação ao meio ambiente que podem ser: abertos ou fechados. 
A viabilização do sistema em cada condição distinta decorre das possibilidades dada ao 
processo. Os mecânicos tentou minimizar a organização ou equilíbrio, já os orgânicos 
buscam a preservação de uma estrutura geneticamente dada dentro de certos limites 
(homeostase). O sistema cibernético um tipo particular de sistema aberto. A principal 
característica é a complexidade e a morfogênese ou a recriação da estrutura. As 
características adaptativas onde a criação, elaboração e modificação da estrutura são pré-
requisitos para permanecerem viáveis. 
 
 Propriedade dos sistemas 
Uma das principais propriedades do sistema é o discernimento de semelhanças 
fundamentais de estruturas. Uma análise de sistema buscar identificar os componentes 
básicos mais ou menos comum a todos os sistemas. O sistema nesta situação compreende 
relações em uma estrutura além do processo subjacente a esta ideia defendida de forma 
errônea e confundida com o sistema em si. 
Neste sentido o sistema admite uma representação, modelo, onde reúne estas 
propriedades identificadas. O contorno no entanto, se estabelece por exclusão, o meio 
ambiente, as entradas e saídas. O modelo se refere sempre a um estado ou condição que 
o sistema assume num dado instante fruto e este, de um controle. O arranjo sistêmico 
segundo o autor se define em características aos seus constituintes e estes estabelecem 
propriedades particulares ao conjunto de relações. 
 
2 Mimético – Consiste na presença por parte de organismos mímicos, com características que confunde 
com muitos organismos. 
 Fronteiras e condição do arquétipo.3 
Lieber citando CHURCHMAN (1971) "ambiente é tudo aquilo que importa mas que 
não se tem controle". O sistema não tem condições de ser representado pois quando há 
conclusão da representação, ele já não é mais. De acordo com o autor supra citado, Não 
se tem controle. Só é possível no entanto a representação de estado dos sistemas. Os 
sistemas estão sempre em algum nível de transição E sua representação refere-se ao 
processo que o analista está envolvido. A escolha do arquétipo é feita em função de 
diferentes propósitos. 
O arquétipo fechado o mecânico implica em formulações matemáticas simples com 
pior prognóstico a longo prazo. O arquétipo orgânico ou semifechado, Implica numa 
formulação matemática mais elaborada. O arquétipo sociocultural ou semiaberto melhor 
descreve a formulação humano mas não encontra solução de, representação formal na 
lógica clássica. Depois dos anos 80 passou a ser conhecido como uma concepção 
complexa. 
 
 Organização 
As sistematizações do sistema Segundo o texto indicam que: 
1 - é importante a organização; 
2 - não pode ser encontrada em entidades isoladas; e 
3 - nem em uma mera reunião de entidades isoladas. 
 Relações 
Existem relações entre si nas entidades de um sistema. Destaque se faz, a: 
1 - as mútuas ou unidirecionais; 
2 - continuamos ou intermitentes; e 
3 - escalares e precipitastes. 
Ainda assim, são variáveis em grau de eficácia e prioridade causal. São mecanismos 
amortecedores de interações complexas e retro alimentação nas relações a forma como 
se apresentam. A natureza destas relações podem ser energia e informação. 
 
 ControleA teoria do sistema se viabiliza através da interação controlada com o meio. O 
controle preserva o sistema através da retroalimentação (feedback). O objetivo principal 
é a adaptação inteligente do sistema as mudanças externas ou internas que ocorrem. O 
controle da condição depende do confronto da condição real e desejada. A retro 
alimentação é uma interação que pode ser um subsistema comparativo como inerente ao 
próprio processo das relações. 
A retroalimentação inclui a mudança ou diferentes estados de forma sempre presente 
e necessária aos sistemas complexos capacitando a morfogênese. Nos sistemas 
cibernéticos predominam informação ou a combinação de ambos. Nessas condições estão 
em evidência a teoria da troca e dos jogos que explicam a condição dinâmica de um 
 
3 Arquétipo – Modelo ou protótipo 
sistema. 
 
 Estrutura, processo e informação 
Nos sistemas cibernéticos as estruturas estão em plena transformação porque o 
processo é mais relevante do que a estrutura. A estrutura se torna tão fluida que pode ser 
confundida com O processo. A entidade pode estar frouxamente estruturada, mas repleta 
de informação. 
 
 Interface 
A comunicação entre um sistema e outro pressupõe uma interface. Esta deve ser 
operacional para que haja um padrão na conexão. Se o padrão for rígido mas conveniente 
será a interface. Se este for absoluto e difícil as interfaces submetem-se as técnicas de 
adaptação. Ao passo que, se estas forem flexíveis podem ser compreendidas como 
necessária quando se tem um monte que a contingência é a natureza de todo sistema 
aberto e de toda a organização. 
Wiener (1956) citado por Lieber, Precursor da concepção sistêmica aplicada a 
modelos cibernéticos havendo 1° de variação em certo nível maior ou menor de coerção. 
A coerção e contingência são forças antagônicas. 
 
 Modelo e estado 
O sistema admite um estado, definido como coleção de variáveis em dado instante. 
Podem ser classificados em: Discretos ou continuar dependendo do tipo de variáveis. O 
modelo se refere ao comportamento do sistema, consiste nas entradas e saídas dos 
sistemas e subsistemas que compõem as entidades. Ele é o resultado que compreende o 
funcionamento do sistema. 
 
 Conceito e abordagem do sistema 
Esta abordagem nada mais é do que o simples uso de uma técnica. Para Boulding 
(1950) "abordagem sistêmica é a maneira como pensar sobre o trabalho de gerenciar". 
Abordagem é uma maneira de pensar, relacionada a filosofia de sistemas, a análise dos 
sistemas é a gerência dos sistemas. O analista busca as relações chave entre entidades 
escolhidas prestando-se ao uso de técnicas específicas como a teoria de filas, programação 
matemática e teoria dos jogos. Ainda trabalha na dimensão do tempo e se os sistemas são 
compreendidos como dinâmicos. 
 
 
 
 
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Ao estudar a teoria dos sistemas entende-se que há aspectos que necessitam ser 
considerados para que o aspecto organizacional eficiente de uma entidade seja 
considerado. Para o analista é fundamental entender cada etapa e dominar bem como 
adequar o tempo, a programação matemática, O aspecto técnico da teoria de jogos e filas. 
Neste sentido o texto orienta nuances dos conceitos de sistemas e sua abordagem, a 
classificação, as fronteiras existentes, as relações, a organização, as implicações através 
da interface, as propriedades, o que constitui um sistema, o controle, a estrutura, o modelo 
e o estado. 
De forma organizada buscou explicar cada tópico que pode auxiliar na montagem, 
avaliação, retroalimentação de entidades que o botarem por usar essa teoria. Buscou 
mostrar que é através da história esse conceito foi evoluindo para ajustar as novas 
demandas que surgiram após a década de 80. Sabe-se porém, que num futuro próximo 
muitas empresas serão obsoletas necessitando de adequação para acompanhar o progresso 
principalmente na área da cibernética. Essa teoria ajuda a entender como deve ser o 
funcionamento de entidades no século XXI em quaisquer áreas. 
4. Referências Bibliográficas 
Inovação (Publicado na revista Brasil e Energia Petróleo e Gás, edição de dez/2016), 
acessado em 4/mar/2017. 
Teoria Geral dos Sistemas (Arquivo Teoria de Sistema - Renato Lieber.doc), acessado 
em 04/mar/2017.