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AVALIAÇÃO CLÍNICA E PSICOSSOCIAL APLICADA A ENFERMAGEM Professora: Núbia Cristina G. Sacramento Aluna: Silma Santos de Aguiar Coelho UNIDADE 3 1) Para que os dados da pessoa que está sendo avaliada sejam obtidos adequadamente, os envolvidos devem estar em posições apropriadas para o exame. Observe a imagem e classifique-as: R: Decúbito dorsal horizontal: o paciente fica deitado na maca com o ventre para cima, membros superiores e inferiores relaxados; o paciente deve ser colocado deitado de costas com as pernas estendidas ou ligeiramente fletidas para provocar o relaxamento dos músculos abdominais, os braços devem estar estendidos ao longo do corpo. 2) No momento da entrevista, ocorre o estabelecimento de um relacionamento, duas pessoas estranha encontram-se e instituem algum tipo de comunicação. A entrevista realizada pelo enfermeiro tem como meta desenvolver um relacionamento com confiança mutua e identificar dados pertinentes ao direcionamento da assistência. Desta forma qual a origem, significado e objetivo histórico da anamnese? R: Origem: Grega Significado: Interrogatório de pacientes Objetivo histórico: Usava aliviar os sofrimentos das pessoas enfermas 3) Para uma compreensão didática da entrevista, Barros (2016) sugere três fases para a entrevistarem, relacione as características: (A) Introdução (B) Corpo (C) Fechamento (C). Nesse momento, o entrevistador deve dar abertura ao entrevistado para que ele possa esclarecer suas dúvidas: Além disso, pode ser iniciado o processo de estabelecimento de metas conjuntas acerca do planejamento da assistência. Por fim, o agradecimento é algo que não deve ser esquecido. (A). Deve ocorrer a apresentação de ambos, paciente e profissional de enfermagem. É importante chamar a pessoa respeitosamente pelo nome, e é inclusive, possível, questionar como a pessoa prefere ser chamada. Não se deve utilizar títulos e apelidos, tais como mãezinha, vôzinho dentre outros. (B). Deve-se iniciar a conversa possibilitando que a pessoa expresse sua percepção acerca de sua situação, sensações e sentimentos em geral, a queixa principal é evidenciada. Gradativamente o enfermeiro direciona a abordagem para outras áreas afim de ampliar o vínculo e levantar as informações necessárias para um cuidado de qualidade. 4) Analise os casos clínicos a seguir, identifique a hipótese de diagnósticos e determine a sequência de exames físicos a serem realizados em cada caso, considerando os exames de inspeção, palpação, ausculta e percussão, bem como, os instrumentos que podem auxiliar no procedimento. I. Paciente, sexo masculino, 17 anos, com queixa principal de dor abdominal há quatro dias em região epigástrica, associada a náuseas e vômitos. Não evacua há dois dias. Refere que a dor melhorava após episódios de vômitos e uso de analgésicos. Evoluiu com piora da dor nas últimas 24 horas associada a episódios de febre, não aferida. Informa que a dor está localizada em região hipogástrica, e fossa ilíaca direita (FID). Nega doenças crônicas, uso de medicamentos continuo e antecedentes de doenças psiquiátricas, alergias alimentares e medicamentosas. R: Paciente com hipótese de diagnostico com apendicite. Exames físicos: Inspeção: Observa-se o abdômen distendido. Palpação: Identifica-se sensibilidade ao toque, o paciente apresenta temperatura elevada, dor a compressão da fossa ilíca direita enquanto eleva o membro inferior direito esticado, dor à extensão e abdução da coxa direita. Percussão: Percebe-se dor a descompressão súbita na fossa ilíca direita. Os instrumentos que são usados: termômetro. II. Paciente do sexo feminino, 54 anos, relata que nos últimos 5 meses tem sentido cansaço e ainda mais dificuldades para realizar tarefas do seu dia-a-dia, como varrer o chão e subir a ladeira de sua rua para chegar em casa, o que tem deixado muito frustrada e desanimada. Ademais, também mencionou insônia e dores no tórax quadrante superior direito, e refere estar excretando secreção pelo mamilo direito e assimetria entre as mamas, paciente hipertensa tem uso de losartana. Menopausa aos 50 anos, possui vida sexual ativa. Histórico familiar, tem pai diabético e hipertenso, mãe falecida por câncer de mama aos 68 anos de idade. R: Paciente com hipótese de diagnóstico de câncer de mama. Exames físicos: Inspeção: Observa-se assimetria entre as mamas, presença de edema e eritema. Palpação: Identifica-se presença de nódulos suspeitos, dor ao toque. Percussão: Percebe-se se há presença de secreção a expressão do mamilo. Instrumentos: esfigmomamômetro, estetoscópio, termômetro. III. Paciente, masculino, 60 anos de idade, queixas de disúria, estrangúria, um episódio de hematúria macroscópica, febres ocasionais, e dosagem de antígeno prostático especifico (PSA) total de 9,35 mg/ml. R: Paciente com hipótese de diagnóstico de câncer de próstata Exames físicos: Inspeção: Observa-se se o paciente está fazendo uso de sonda vesical de demora e se há presença de sangue na urina. Palpação: Identifica-se presença de bexigoma, dor ao toque na região pubiana. Instrumentos: esfigmomanômetro, estetoscópio, termômetro. IV. Paciente feminino, 5 anos, apresenta “dispneia”. Mãe refere que há 4 dias, iniciou com quadro de congestão nasal e tosse seca, com piora no período noturno. Relata que hoje houve piora da tosse associada a quadro de traquidispneia e roncos no tórax. A mesma relata que realizou nebulização com soro fisiológico, sem melhora, e decidiu, portanto, procurar a emergência. Nega febre. Refere um episódio de vomito associado a dor abdominal. Nega outras queixas. R Paciente com hipótese de diagnóstico com asma: Exames físicos: Inspeção: Observa-se o paciente dispneico, taquipneico, tosse, contrição torácica. Palpação: Identifica-se sentir se os pulmões estão edemaciados. Percussão: Percebe-se se há algo em que precise tocar com mais firmesa. Instrumentos: estetoscópio e termômetro.
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