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PROCESSOS de FABRICAÇÃO III Conformação dos metais (Revisão) Prof. Radah Processos de Conformação Volumétrica Processos de Conformação Volumétrica COMPORTAMENTO DOS MATERIAIS NA CONFORMAÇÃO DOS METAIS ( Tensão de Escoamento ) . A tensão média de escoamento é determinada pela integração da equação da curva de escoamento, entre zero e o valor final de deformação que define o domínio ou gama de deformações σ = Kϵn TEMPERATURA NA CONFORMAÇÃO DOS METAIS COMPORTAMENTO DOS MATERIAIS NA CONFORMAÇÃO DOS METAIS Trabalho a frio (também conhecido como conformação a frio) é a conformação dos metais realizada à temperatura ambiente ou ligeiramente acima. COMPORTAMENTO DOS MATERIAIS NA CONFORMAÇÃO DOS METAIS Trabalho a frio (também conhecido como conformação a frio) é a conformação dos metais realizada à temperatura ambiente ou ligeiramente acima. COMPORTAMENTO DOS MATERIAIS NA CONFORMAÇÃO DOS METAIS (TEMPERATURA ) Trabalho a Morno - realizadas em temperaturas acima da temperatura ambiente, mas abaixo da temperatura de recristalização. COMPORTAMENTO DOS MATERIAIS NA CONFORMAÇÃO DOS METAIS (TEMPERATURA ) Trabalho a quente (também chamado conformação a quente) envolve deformação em temperaturas acima da temperatura de recristalização Obs. A temperatura de recristalização de um dado metal é cerca de metade do seu ponto de fusão em escala absoluta. A conformação isotérmica refere-se às operações de conformação que são realizadas de modo a eliminar o resfriamento superficial e os gradientes térmicos resultantes na peça de trabalho. Esta é realizada por meio de pré-aquecimento das ferramentas, que entram em contato com a peça na mesma temperatura do metal de trabalho • Conformação Isotérmica TEMPERATURA NA CONFORMAÇÃO DOS METAIS ATRITO E LUBRIFICAÇÃO NA CONFORMAÇÃO DOS METAIS ATRITO E LUBRIFICAÇÃO NA CONFORMAÇÃO DOS METAIS QUESTÕES DE REVISÃO 1) Quais são as diferenças entre os processos de deformação volumétrica e os processos de conformação de chapas? 2) A extrusão é um importante processo de mudança de forma. Descreva-a. 3) Quais são os dois significados da utilização do termo “estampagem”? 4) Qual é a diferença entre a estampagem profunda e o dobramento? 5) Enuncie a equação matemática para a curva de escoamento. 6) Como o aumento de temperatura afeta os parâmetros na equação da curva de escoamento? 7) Enuncie algumas vantagens do trabalho a frio em comparação aos trabalhos a morno e a quente. 8) O que é conformação isotérmica? 9) Por que o atrito é geralmente indesejável nas operações de conformação dos metais? 10)O que é atrito de aderência (ou de agarramento) nos processos de conformação dos metais? Laminação A laminação é um processo de conformação no qual a espessura do metal é reduzida por esforços compressivos exercidos por meio de dois cilindros., os cilindros giram para puxar e, ao mesmo tempo, comprimir o metal que está compreendido entre eles. Laminação Produtos laminados ANÁLISE DA LAMINAÇÃO DE PLANOS ANÁLISE DA LAMINAÇÃO DE PLANOS Fórmulas A deformação verdadeira que a peça sob laminação sofre é função das espessuras inicial e final tensão média de escoamento aplicada ao material limite da máxima redução possível que pode ser realizada na laminação de planos A potência necessária a cada cilindro de trabalho P é a potência, J/s ou W (lbf-in/min); N = velocidade de rotação, 1/s (rpm); F é força de laminação, em N (lbf); e L é o comprimento de contato, m (in). Fórmulas Exemplo Uma bobina de 300 mm de largura e 25 mm de espessura é alimentada em um laminador com Laminação de dois cilindros de raio igual a 250 mm. A espessura da peça deve ser reduzida para 22 mm em Planos um único passe à velocidade de rotação dos cilindros de 50 rpm. O material da peça tem uma curva de escoamento definida por K = 275 MPa e n = 0,15, e o coeficiente de atrito entre os cilindros e a peça é igual a 0,12. Determine se o atrito é suficiente para permitir que a operação de laminação seja realizada. Caso afirmativo, calcule a força de laminação, o torque e a potência em HP. O desbaste previsto nesta operação de laminação é d = 25 – 22 = 3 mm Máxima redução possível para o dado coefiomociente de atrito é dmáx =(0,12)2 (250) = 3,6 mm >> Como que a máxima redução permitida excede o desbaste previsto, a operação de laminação é possível. O comprimento de contato (L) Tm é determinado a partir da deformação verdadeira: A força de laminação F = 175,7 (300)(27,4) = 1.444.786N O torque necessário para cada cilindro T = 0,5(1.444.786)(27,4)(10−3) = 19.786 N.m Potência da laminação P = 2π(50)(1.444.786)(27,4)(10−3) = 12.432.086N-m/min = 207.201N-m/s(W) FORJAMENTO FORJAMENTO EM MATRIZ ABERTA Forjamento em Matriz Aberta Uma peça cilíndrica está sujeita a uma operação de recalque a frio. A peça tem dimensões iniciais iguais a 75 mm e 50 mm de altura e diâmetro, respectivamente. Ela é reduzida nesta operação para a altura de 36 mm. O material de trabalho tem uma curva de escoamento definida por K = 350 MPa e n = 0,17. Assuma coeficiente de atrito de 0,1. Determine a força de início de processo, em alturas intermediárias de 62 mm, 49 mm, e na altura final de 36 mm. FORJAMENTO EM MATRIZ FECHADA OUTROS PROCESSOS RELACIONADOS COM O FORJAMENTO OUTROS PROCESSOS RELACIONADOS COM O FORJAMENTO PROCESSOS de FABRICAÇÃO III Conformação dos metais (Revisão) Prof. Radah EXTRUSÃO EXTRUSÃO INDIRETA Extrusão indireta para produzir (a) uma seção transversal sólida e (b) uma seção transversal vazada. ANÁLISE DA EXTRUSÃO Razão de extrusão, Deformação verdadeira Pressão aplicada ao êmbolo tensão média de escoamento durante a deformação, Equação empírica proposta por Johnson para estimativa da deformação na extrusão : Aplicação Um tarugo de 75 mm de comprimento e 25 mm de diâmetro deve ser extrudado por meio de extrusão direta com uma razão de extrusão rx = 4,0. A peça extrudada tem uma seção transversal circular. O ângulo da matriz (meio-ângulo) é igual a 900. O metal tem um coeficiente de resistência igual a 415 MPa, e um expoente de encruamento igual a 0,18. Use a equação de Johnson com a = 0,8 e b = 1,5 para estimar a deformação de extrusão. Determine a pressão aplicada na extremidade do tarugo à medida que o êmbolo se move avante Solução Uma seção transversal extrudada complexa para um dissipador de calor Extrusão Hidrostática TREFILAÇÃO DE BARRAS E ARAMES EXERCÍCIO Um arame é trefilado em uma matriz de trefilação com ângulo de entrada igual a 15o. O diâmetro inicial é 2,5 mm, e o diâmetro final igual a 2,0 mm. O coeficiente de atrito na interface metal-matriz é igual a 0,07. O metal tem coeficiente de resistência K = 205 MPa, e expoente de encruamento n = 0,20. Determine a tensão de trefilação e a força de trefilação nesta operação Um arame é trefilado em uma matriz de trefilação com ângulo de entrada igual a 15o. O diâmetro inicial é 2,5 mm, e o diâmetro final igual a 2,0 mm. O coeficiente de atrito na interface metal- matriz é igual a 0,07. O metal tem coeficiente de resistência K = 205 MPa, e expoente de encruamento n = 0,20. Determine a tensão de trefilação e a força de trefilação nesta operação Os valores de D e Lc a podem ser determinados usando as Eqs. D = 2,25 mm e Lc = 0,966 mm Um arame é trefilado em uma matriz de trefilação com ângulo de entrada igual a 15o. O diâmetro inicial é 2,5 mm, e o diâmetro final igual a 2,0 mm. O coeficiente de atrito na interface metal-matriz é igual a 0,07. O metal tem coeficiente de resistência K = 205 MPa, e expoente de encruamento n = 0,20. Determine a tensão de trefilação e a força de trefilação nesta operação Os valores de D e Lc a podem ser determinados usando as Eqs. D = 2,25 mm e Lc = 0,966 mm A tensão de trefilação Força de trefilação é esta tensão multiplicada pela área da seção transversal do arame de saída QUESTÕES DE REVISÃO 1. Quais sãoas razões que fazem com que os processos de conformação volumétrica sejam comercialmente e tecnologicamente importantes? 2. Cite os quatro principais processos de conformação volumétrica. 3. O que é a laminação no contexto de processos de conformação volumétrica? 4. Liste alguns dos produtos fabricados em um laminador. 5. O que é o desbaste na operação de laminação? 6. O que é agarramento na operação de laminação a quente? 7. Identifique algumas das maneiras segundo as quais a força de laminação de planos pode ser reduzida. 8. O que é um laminador-duo? 9. O que é uma cadeira reversível na laminação? 10.O que é forjamento? 1. Uma maneira de classificar as operações de forjamento é pela forma de escoamento do metal de trabalho que é contido pelas matrizes. A partir desta classificação, cite os três tipos básicos de forjamento. 2. Por que a rebarba é desejável no forjamento em matriz fechada? 3. O que é uma operação de rebarbação no contexto do forjamento em matriz fechada? 4. Quais são os dois tipos básicos de equipamentos de forjamento? 5. O que é forjamento isotérmico? 6. O que é extrusão? 7. Diferencie a extrusão direta da extrusão indireta. 8. Cite alguns produtos que são fabricados pela extrusão. 9. Por que o atrito é um fator determinante na força do êmbolo da extrusão direta e não na extrusão indireta? 10. O que são os processos de trefilação de barras e trefilação de arames? 11. Embora a peça em uma operação de trefilação esteja obviamente sujeita a tensões trativas, como as tensões compressivas também exercem papel importante neste processo? 12. Em uma operação de trefilação de arames, por que a tensão de trefilação não deve nunca exceder o limite de resistência do metal? PROBLEMAS A Metalurgia do Pó (MP) A Metalurgia do Pó (MP) é um processo de fabricação no qual as peças são produzidas a partir de pós metálicos. Numa sequência usual de produção em MP, os pós são compactados na forma desejada e, depois, aquecidos para provocar a ligação entre as partículas numa massa rígida e dura. ATOMIZAÇÃO HOMOGENEIZAÇÃO E MISTURA DOS PÓS COMPACTAÇÃO Considerações sobre a MP A metalurgia do pó é única em sua capacidade de fabricar peças, com nível controlado de porosidade. Porosidades até 50% são possíveis. A MP pode ser usada para fabricar peças de metais e ligas incomuns —difíceis, se não impossíveis, de serem produzidos por outros meios de materiais . A geometria da peça deve permitir ejeção do molde após a prensagem; isso geralmente significa que a peça deve ter os lados verticais ou quase verticais, As roscas não podem ser fabricadas por prensagem na MP, porém, se necessárias, elas devem ser usinadas após a sinterização. A obtenção de chanfros e raios é possível por prensagem na MPA A espessura de parede deve ser de no mínimo 1,5 mm (0,060 in) entre os furos ou um furo e a parede exterior da peça.O diâmetro mínimo recomendado do furo é de 1,5 mm (0,060 in).
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