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CIVIL4 (3001) - THAYS SANTOS DA COSTA - RESENHA

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ - FIB
THAYS SANTOS DA COSTA
Matrícula 201802386572
RESENHA – AV1 (TURMAS 3001)
QUESTÃO – William alugou seu imóvel para Irene, pelo prazo de 36 meses, com finalidade residencial, estabelecendo que as benfeitorias ali eventualmente efetuadas, independentemente de sua natureza, não seriam indenizadas. No 18° mês de locação, William teve um prejuízo em sua empresa e precisou vender o imóvel. Efetuou o direito de preferência em favor de Irene, porém, ela não aceitou a proposta por falta de condições econômicas, tendo sido vendido o imóvel a Fernando, pelo mesmo valor ofertado a Irene. Fernando, após a compra, notifica Irene para desocupar o imóvel em 120 dias, ou seja, em prazo até superior ao contido na Lei do Inquilinato. Para evitar sua retirada do imóvel, ela faz a seguinte consulta ao seu escritório:
ALTERNATIVA A – Se ela pode exigir sua permanência no imóvel perante o comprador, tendo em vista que existe cláusula no contrato prevendo sua continuidade no bem no caso de alienação?
RESPOSTA - A primeira pergunta feita a Dona Irene seria a respeito do seu contrato de locação se este foi averbado junto a matricula do imóvel. Somente após essa resposta poderei dar uma orientação jurídica. Podendo neste caso haver duas hipóteses. Se a resposta dela for afirmativa a respeito da averbação do contrato, ela poderá permanecer no imóvel locado até o prazo estabelecido no contrato de 36 meses, sendo assegurada pelo Art. 8° da Lei do Inquilinato. Já se sua resposta for negativa, ela terá que desalojar o imóvel dentro do prazo estabelecido por Fernando.
ALTERNATIVA B – Se a posse a ela concedida, sendo de boa-fé e por justo título não asseguraria o ressarcimento pelas benfeitorias necessárias e úteis que efetuou (artigo 1.219 CC), apesar da cláusula contratual em contrário?
RESPOSTA -Essa cláusula contratual é nula e tem previsão legal no Art. 51, XVI, CDC. Sendo assim, Dona Irene possui o direito de reivindicar a indenização das benfeitorias necessárias e úteis. Porém há divergência, pois no Art.1.219, CC, concede o direito sobre essas indenizações, já o Art.35, da Lei n. 8.245, Lei especifica aos contratos de Locações traz que a indenização das benfeitorias úteis só será indenizada desde autorizadas pelo locatário. Dona Irene ajuizando uma ação em meu escritório, nossa tese seria embasada no Art. 1.219, do CC, por ser mais benéfica a minha cliente.

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