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QUESTIONARIO-ARBITRAGEM-NP1

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Curso: DIREITO
Disciplina: MÉTODOS ALTERNATIVOS DE RESOLUÇÃO DE CONFLITOS: ARBITRAGEM
Profº(a): PAULA FAZIO FERNANDES
Tipo de Prova: ( x )NP1 () NP2 ( ) SUB ( ) Exame
	Nome do(a) aluno(a): RONALDO VIEIRA DE LIMA JUNIOR
	RA: 01610006078
	Turma: 
	Turno: Noturno
QUESTIONÁRIO
01 - Se a Arbitragem apresenta controvérsia e é um terceiro quem decide, por que é considerada método amigável e pacífico de solução de conflito?
A arbitragem merece receber todo o respeito do Estado, especialmente do Poder Judiciário, que deve cooperar para que seja mantido e aperfeiçoado o ideal da Lei nº. 9.307/1996, para que assim seja realizado a liberdade, o direito de escolher das partes. Portanto é um método em que há preocupação com a harmonia entre as partes, há sigilo das controvérsias, manutenção das “relações continuativas”; certeza da existência de meio coercitivo sob tutela para cumprimento da decisão arbitral, confidencialidade, ou seja, as partes saem satisfeitas e com um acordo firmado e o arbitro é escolhido pelas partes, onde normalmente é especializado no tema que é tratada a lide.
02 - Dê exemplos de direitos patrimoniais disponíveis
Direitos relativos a bens que podem ser apreciados economicamente, isto é, quantificados em moeda. Nesse sentido, o direito disponível se refere a bens apropriáveis, alienáveis, que se encontram no comércio jurídico. Ex. casa, terreno, veículo automotor.
03 - O que significa dizer que as partes podem escolher o Direito aplicável?
Quer dizer que a vontade das partes deve ser preferida em detrimento de qualquer lei, sempre respeitando a autonomia da vontade das partes.
04 - Qual a diferença prática entre decisão de Direito e de Equidade?
As decisões de direito sempre terão como base as leis do Direito, bem como nos costumes e regras internacionais de comércio e não fica sujeita a recurso. Já nas decisões por equidade o árbitro decide a controvérsia fora das regras de direito, de acordo com seu conhecimento, desde que as partes previamente e expressamente o autorize. Poderá reduzir os efeitos da lei e decidir de acordo com seu critério de justo.
05 - O que considerar na escolha entre uma Arbitragem coletiva (vários árbitros) e uma singular (árbitro único)?
Na ARBITRAGEM COLETIVA as partes nomearão um(singular) ou mais árbitros(coletiva), sempre em número ímpar, podendo nomear, também, os respectivos suplentes. As partes poderão, de comum acordo, estabelecer o processo de escolha dos árbitros, ou adotar as regras de um órgão arbitral institucional ou entidade especializada. Sendo nomeados vários árbitros, estes, por maioria, elegerão o presidente do tribunal arbitral. 
06 - Qual a diferença prática entre uma Arbitragem “ad hoc” e uma institucional?
Forma institucional administrado por uma câmara arbitral.
Ad hoc administrado pelos próprios árbitros em conjunto com as partes e eventuais secretários.
07 - Menor de idade pode fazer uso da Arbitragem? Por quê?
Não. A arbitragem só pode ser utilizada por pessoas civilmente capazes para contratar, que tem como objetivo resolver questões sobre direitos patrimoniais disponíveis. Sendo assim, os menores de 18 anos, entre outras pessoas listadas nos artigos 3º e 4º do Código Civil, não podem resolver seus conflitos por meio da arbitragem.
08 - É possível fazer uso de Peritos na Arbitragem? Em quê situações?
Sim. Em consonância com o Artigo 22 da Lei 9.307/96, onde declara a possibilidade do “árbitro ou tribunal arbitral tomar o depoimento das partes, ouvir testemunhas e determinar a realização de perícias ou outras provas que julgar necessárias, mediante requerimento das partes ou de ofício”. Desde que, esteja contido no compromisso arbitral.
09 - Qual os critérios para escolha de um árbitro?
No ato da formação do contrato, as partes optam por inserir uma cláusula compromissória, as partes indicam a forma como se dará a eleição dos árbitros, já que nesse momento, a rigor, o clima é de negociação em busca de um consenso que possibilite a própria assinatura do contrato. Podendo também escolher, como árbitros, especialistas no tema que será discutido. Assim, como menciona o art. 13 §1º, 2º, 3º e 4º da lei de arbitragem: 
§ 1º As partes nomearão um ou mais árbitros, sempre em número ímpar, podendo nomear, também, os respectivos suplentes.
§ 2º Quando as partes nomearem árbitros em número par, estes estão autorizados, desde logo, a nomear mais um árbitro. Não havendo acordo, requererão as partes ao órgão do Poder Judiciário a que tocaria, originariamente, o julgamento da causa a nomeação do árbitro, aplicável, no que couber, o procedimento previsto no art. 7º desta Lei. 
§ 3º As partes poderão, de comum acordo, estabelecer o processo de escolha dos árbitros, ou adotar as regras de um órgão arbitral institucional ou entidade especializada.
§ 4º Sendo nomeados vários árbitros, estes, por maioria, elegerão o presidente do tribunal arbitral. Não havendo consenso, será designado presidente o mais idoso.
10 - Qual a profissão que deve uma pessoa deve ter para poder ser eleita árbitro?
Não há exigência em relação a profissão. No entanto o árbitro precisa ser maior de idade, ter domínio de suas faculdades mentais e que tenha a confiança das partes pode ser árbitro. Conforme a Lei de Arbitragem, o árbitro é um juiz de fato e de direito quando da condução do procedimento arbitral.
11 - Quais as vantagens de uma Arbitragem institucional?
A arbitragem institucional segue as regras estipuladas por uma Câmara de Mediação e Arbitragem, a mesma será totalmente responsável em administrar o procedimento.
12 - Qual o objetivo da nomeação de suplente de árbitro?
A nomeação de suplentes é salutar para evitar o procedimento judicial para escolha do árbitro.
13 - Pode existir presidente e secretário na Arbitragem “ad hoc”?
A opção ou preferência pelo Secretário se justifica para que o Presidente do Tribunal Arbitral, responsável em dar o ritmo na arbitragem, não fique sobrecarregado com as funções administrativas e operacionais. 
14 - Qual a diferença básica entre cláusula compromissória e compromisso arbitral?
A cláusula arbitral está regulamentada no art. 4º da Lei de Arbitragem, e também é conhecida por cláusula compromissória. Referida cláusula é um acordo entre as partes que, em um contrato, decidem submeter-se à arbitragem caso venham a ocorrer algum conflito naquele acordo.
Por sua vez, o compromisso arbitral é tido por ser um acordo entre as partes, as quais submetem à arbitragem um conflito já existente. Portanto, nesse caso, apenas após a ocorrência do fato que gerou o litígio é que as partes decidem utilizar-se da arbitragem como forma de resolução de conflito.
15 - Por que a cláusula compromissória deve existir sempre por escrito?
A cláusula compromissória só terá aplicabilidade se o aderente tomar a iniciativa de instituir a arbitragem ou concordar, expressamente, com a sua instituição, desde que por escrito em documento anexo ou em negrito, com a assinatura ou visto especialmente para essa cláusula. Conforme determina o art. 4º § 1º da Lei de Arbitragem.
16 - Qual a última oportunidade para firmar uma cláusula compromissória?
A referida cláusula compromissória é firmada na presunção de que possa acontecer algum conflito em determinado contrato. Pode prever o uso da Arbitragem para solução de toda e qualquer controvérsia decorrente do contrato, ou limitado a determinados aspectos.
17 - Qual a importância do conteúdo e da redação da cláusula compromissória?
Tanto na cláusula arbitral quanto na cláusula compromissória as mesmas são mecanismos utilizados para submeter um contrato à arbitragem. A cláusula é independente do contrato e permanece atuante mesmo em caso de invalidade.
18 - É possível colocar cláusula compromissória em contrato padrão que trata de relação de consumo?
De acordo com o artigo 51, VII da Lei 8.018/1990 não pode ser imposta a arbitragem nas relações de consumo, caso fosse seria nula, isto porque o consumidor é vulnerável, e assim poderia ser compelido a aceitar cláusula arbitral. Porém a doutrina entendeque depois do conflito instaurado, com o judiciário a sua disposição, é possível ao consumidor firmar compromisso arbitral manifestando livremente sua vontade em submeter seu conflito a um árbitro. Sendo assim, não pode haver cláusula arbitral nos contratos de consumo, podendo haver, apenas, o compromisso arbitral posterior à existência do conflito caso o consumidor o queira.
19 - Dos três modos de instauração do procedimento arbitral, qual o que dá maior segurança às partes do efetivo uso da Arbitragem? Por quê?
A compromissória. A cláusula compromissória é autônoma, em relação ao contrato em que estiver inserta, de tal sorte, que a nulidade deste, não implica, necessariamente, a nulidade da cláusula.
Se leva a crer, assim, que a cláusula compromissória não depende do contrato negocial, e a nulidade deste não implica a nulidade daquela, ou seja, é peculiar da cláusula compromissória a autonomia, cuja intenção do legislador foi dar maior segurança às partes que, livre e voluntariamente, acordaram pela instituição do juízo arbitral.
20 - Qual a documentação essencial à instauração do procedimento arbitral por cláusula compromissória?
A cláusula compromissória deve ser estipulada por escrito, podendo estar inserta no próprio contrato ou em documento apartado que a ele se refira.
Nos contratos de adesão, a cláusula compromissória só terá eficácia se o aderente tomar a iniciativa de instituir a arbitragem ou concordar, expressamente, com a sua instituição, desde que por escrito em documento anexo ou em negrito, com a assinatura ou visto especialmente para essa cláusula.
21 - Por que a ausência do autor à audiência judicial na qual seria avaliada a resistência do réu a firmar o compromisso arbitral gera extinção do processo judicial sem julgamento do mérito?
Conforme §5º do art. Art. 7, a ausência do autor, sem justo motivo, à audiência designada para a lavratura do compromisso arbitral, importará a extinção do processo sem julgamento de mérito.
O requerimento para a instauração do processo arbitral deve ser seguido, quando utilizada a demanda prevista no caput do art. 7º da lei de arbitragem, do acompanhamento zeloso e da atenção da parte que o requereu. A falta de comparecimento à audiência designada pelo juiz implica na extinção do processo sem resolução de mérito.
22 - Por que a ausência do réu à audiência judicial na qual seria avaliada sua resistência a firmar o compromisso arbitral não gera extinção do processo judicial sem julgamento do mérito?
Entende-se que a parte mais interessada é o Autor, prevendo o § 6º da Lei de arbitragem que se o réu não comparecer à audiência, ou se recusar a assinar o compromisso, o juiz deverá proferir sentença, que valerá como compromisso arbitral. A arbitragem poderá, assim, ser iniciada, mesmo contra a vontade de uma das partes. Portanto o que será decido no julgamento somente serão os elementos apresentados pelo autor, sendo instituído por arbitro único.
23 - Qual o risco existente na instituição de Arbitragem por compromisso arbitral, mediante requerimento unilateral?
Ao interessado implica risco na desconsideração prática de certos aspectos pode que ser vista como causa de invalidade da arbitragem, ou se lhe é decretada a nulidade, visto que dificilmente o negócio por declaração unilateral de vontade, em que já se determina a demanda é submetida ao juízo arbitral. A eventualidade é que dilata em cláusula, aplicada a demandas, apenas determináveis, o pacto de compromisso.
	
24 - Traduza para a prática os princípios do contraditório, da igualdade das partes, da imparcialidade do árbitro e de seu livre convencimento
· Da Imparcialidade do árbitro: diz respeito a escolha do árbitro, toda vez em que o árbitro for parcial durante o procedimento, estará violando a igualdade das partes, e até mesmo o princípio do contraditório, por isso o árbitro não pode ter nenhum vínculo com qualquer uma das partes. 
· Do livre convencimento: confere ao julgador a capacidade de se analisar os fatos, provas que são lhe apresentados de forma livre, para fim de uma decisão mais justa e sem litígios, desde que seja motivada e fundamentada, gozando o árbitro de independência funcional.
· Da igualdade das partes: as partes devem ser vistas por igual, não importando gênero, raça, condição social... o que deve ser analisado somente será a situação que gerou o conflito, a fim de garantir a igualdade processual.
· Do contraditório: a precisão de dar ao réu possibilidade de saber da existência de pedido, em juízo, contra si, dar ciência às partes quanto aos atos praticados, permitir a reação contra decisões e pronunciamentos, definitivos ou não, e inclusive, reação contra apresentação de fatos e documentos pela parte contrária.
25 - Quantos árbitros compõem um tribunal arbitral?
O Tribunal Arbitral composto de um ou mais árbitros, sempre em número ímpar.
27 - Por que a revelia não impede que seja proferida decisão arbitral?
De acordo com o artigo 22, § 3º, onde menciona que “a revelia da parte não impedirá que seja proferida a sentença arbitral’’, entende-se que a presunção da veracidade dos fatos narrados na inicial quando ocorre no âmbito de um procedimento arbitral, não trará consequências para a resolução do mérito”.
28 - Em quanto tempo se dá a solução de um conflito por Arbitragem?
Noventa dias.
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