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História do Pensamento Econômico: Aspectos Históricos e Teóricos

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História do Pensamento Econômico 
Aula Introdutória
Aspectos históricos e teóricos sobre a disciplina
1
Parte 1 - Visão panorâmica sobre a gênese da História do Pensamento Econômico
As cinco perguntas de Stanley Brue
Qual era o cenário histórico da escola?
Quais eram os principais dogmas da escola?
Quem a escola beneficiou ou procurou beneficiar?
Como a escola foi válida, útil ou correta em sua época?
Quais dogmas da escola tornaram-se contribuições duradouras?
História do Pensamento Econômico
Na origem no Grego
“Economia como gerenciamento das questões domésticas”.
Discussão de Estado e suas funções.
Ideia de propriedade privada, como aquilo que é do outro.
Ler para entender...
Stanley Brue também é cultura
“O período anterior a 1500 d.C. representou uma época muito diferente do período posterior de 1500 até hoje. Havia pouco comércio antes de 1500, e a maioria dos bens era produzida para consumo na comunidade que os produzia, sem serem enviado primeiro para o mercado. O dinheiro e o crédito não eram, portanto, amplamente utilizados, embora já existisse naquela época. Estados nacionais soberanos e economias nacionais integradas ainda não tinham se desenvolvido completamente, nem tinha sido formada nenhuma escola de pensamento” (Brue, Stanley, 2000, p. 2)
6
O que diz Hunt....A importância do pai.
“Costuma-se dizer que a moderna teoria econômica começou com Adam Smith. Este livro trata das ideias econômicas deste Smith até hoje. O elemento comum das ideias aqui apresentadas é a preocupação em compreender a natureza do sistema econômico. Todos os autores que discutiremos buscavam identificar as características que seriam mais importantes para o funcionamento do capitalismo, como o sistema funcionava, o que determinava o volume de produção, qual era a origem do crescimento econômico, o que determinava a distribuição da riqueza e da renda....”(Hunt, 1982, p. 25)
Ideias anteriores a Adam Smith: A Escola Mercantilista
Datação aproximada: 1500 até 1776
Cenário histórico da escola mercantilista.
Declínio do feudalismo
Incremento das atividades comerciais;
Cidade como elemento central;
Monetização significativa da economia, o que incrementava ainda mais o comércio;
Grandes descobertas geográficas;
Capitalistas mercadores ganhavam novo status na sociedade.
Acumulação primitiva de capitais
Principais dogmas do mercantilismo
Metalismo: associação entre riqueza da nação ao montante de ouro e prata que ela possuía.
Nacionalismo: privilegiar o mercado local. “ideia de economia estática: um país poderiam aumentar seus recursos somente à custa do outro”. Dito de outra forma, para enriquecer um o outro deveria empobrecer.
Principais dogmas do mercantilismo
Militarismo: 
Balança comercial favorável – restrições a importações não essenciais e estímulos a qualquer tipo de exportação.
Colonização e monopolização do comércio colonial, como previam os atos de navegação de 1651 na Inglaterra.
Principais dogmas do mercantilismo
Oposição à pedágios, impostos e outras restrições internas sobre o transporte de bens.
Forte controle central – economia regulamentada pelo Estado, que deveria ser forte.
Estímulo ao crescimento populacional.
	
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Benefícios: exportações mais baratas, diminuindo a ociosidade com mais força de trabalho
Ler para entender....
“Em uma nação livre, em que escravos não são permitidos, a riqueza mais garantida consiste em uma multidão de pobres laboriosos (...) Como se deve evitar que eles morram de forme, não lhes deve ser dado nada além que valha a pena poupar (...) É interesse de todas as nações ricas que a maior parte dos pobres nunca fique ociosa e, portanto, gaste continuamente o que conseguir (...) O pobre deveria ser mantido unicamente para o trabalho, e é prudente aliviar seus desejos, mas seria uma tolice reabilitá-lo (...) (Bernard, Mandevile 1670 – 1733, apud Stanley Brue, 2000, p.16)
A lógica mercantil - regulação econômica
Direto do túnel do tempo, Segundo Dobb...
Autores mercantilistas (anteriores ao século XVIII) acreditavam na regulamentação econômica como condição essencial para o surgimento de qualquer lucro no comércio.
Objetivo era manter elevados lucros, pois se os mercadores ou mercadores-fabricantes tivessem de se submeter a uma concorrência sem limites não haveria fonte de lucros.
15
Ainda segundo este autor, 
O lucro era encarado como fruto da especulação bem sucedida, no sentido de tirar-se vantagem das diferenças de preço (de compra e venda). 
Lucro esse que desapareceria rapidamente se um número demasiado de pessoas estivesse em posição de participar nas transações de compra e venda. 
16
A lógica mercantil - Contra a concorrência
Citando Dobb.
“Em suma, o Sistema Mercantil foi um sistema de exploração regulamentado pelo Estado e executado através do comércio, que desempenhou um papel importantíssimo na adolescência da indústria capitalista: foi essencialmente a política econômica de uma era de acumulação primitiva”.
17
A lógica mercantil - Política econômica do Estado absolutista.
Quem a escola mercantilista beneficiou ou procurou beneficiar?
Mercadores; Monarcas; Funcionários do governo.
Enfim,
“Ela beneficiou especialmente aqueles que eram mais poderosos e radicais e tinham os monopólios e privilégios mais favoráveis. Alguns historiadores do pensamento econômico sugerem que o mercantilismo pode ser mais bem-entendido como um exemplo extremos de comportamento de procura por rendimento” (Stanley Brue, 2000, p. 17)
Procura por rendimento...Como diria o Paulo Sandroni..
Rent-seekers: “expressão em inglês que designa agentes econômicos e políticos que, em busca de vantagens pessoais, submetem as políticas públicas a seus interesses”.
Como a escola mercantilista foi válida, útil ou correta em sua época?
Metais, de fato, eram muito necessários em uma fase de forte incremento comercial, em um momento de falta de uma moeda internacionalmente aceita.
 MV = PQ
Necessidade de um equivalente geral que facilitasse a cobrança de impostos.
Mais dinheiro em circulação significa menor taxa de juros, o que promovia a atividade comercial.
Além disso, para manter mais soldados, era preciso mais soldos.
Soldos: Como diria Paulo Sandroni.
“Soldo: termo de origem francesa (sou), era a vigésima parte do franco francês. Nome de várias moedas antigas portuguesas de outro, prata e cobre. Aplicou-se a denominação primeiro na Gália, a moedas de ouro e prata. ..A forma como os mercenários eram pagos – com soldos – deu origem à palavra soldado (pago em soldos), e até hoje a remuneração dos militares de baixa graduação é denominada “soldo”.”.
Quais contribuições dos mercantilistas tornaram-se duradouras?
A ênfase no comércio internacional.
A lógica de funcionamento da balança de pagamentos.
Ideia de nacionalismo.
Problemas
Ideia limitada sobre acumulação de riqueza.
Principais autores....
Thomas Mun:
Inglês (1571 – 1641) – Filho de mercador britânico e negociante no comércio italiano e no oriente médio.
Diretor da Companhia das Índias Orientais.
Comércio exterior como fator dinâmico da riqueza da nação.
Defensor da ideia de balança comercial favorável, não importando o volume de importações, mas o saldo. 
Principais autores....
Gerard Malynes
Inglês ( – 1641) – Filho de mercador britânico e negociante no comércio italiano e no oriente médio.
Defesa dos grandes mercadores.
Regulamentação estatal da atividade econômica.
Excesso de moeda e inflação
Principais autores....Malynes
“A roupa, sendo corretamente feita, será mais vendável no exterior, onde muitas reclamações de falsificações são feitas, diariamente; (...) a partir daí, o comércio aumentará, para o bem geral do reino, e a roupa da realeza será devidamente paga, de acordo com o estatuto, e todos tenderão à glória de Deus e à honra do rei em toda equidade e justiça a serem observadas em todas as nações bem-governadas”(Brue, 2000, p. 24)
Principais autores....
Jean Baptiste Colbert (1619 – 1683)
Ministro da fazenda de Luís XIV.
BulionistaForça do Estado ligado às finanças públicas (que dependem da coleta de impostos)
Até meados do Século XVIII
Controle do Estado
Riqueza do País – Metais Preciosos (Ouro e Prata)
Menos Importações
Mais exportações 
Manufaturas
Companhias de Comércio
Monopólios
Política social
Meritocracia, baseada na inserção no mundo do trabalho.

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