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· Proposta uma ação na justiça comum estadual, o Juiz de Direito da 1º Vara Cível declarou a incompetência absoluta do juízo e remeteu os autos para a justiça do trabalho. Como advogado do autor, que medida você tomaria? Responda, analisando se as hipóteses previstas no art. 1.015 do CPC são taxativas ou exemplificativas e se admitem interpretação extensiva.
Para decisão que não se faça suspensivo aos embargos à execução, é cabível a interposição do Agravo de Instrumento. Em que pese, este recurso não esteja previsto expressamenteno art. 1.015, a decisão interlocutória que se refere a questão, desafia o agravo de instrumento, em uma interpretação extensiva do inciso lll e X do art. 1.015 CPC. 
Art. 1.015. Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre: III - rejeição da alegação de convenção de arbitragem;X - concessão, modificação ou revogação do efeito suspensivo aos embargos à execução;
Ao fazer uma análise com interpretação extensiva ao art. 1.015 no inciso lll, a decisão interlocutória que acolhe ou rejeita a alegação de incompetência novamente se depara com o agravo de instrumento, vendo que ambas têm a mesma relação, que seria afastar o juízo incompetente para que o processo seja julgado e analisado corretamente, certificando essa ideia em novembro de 2017, quando foi julgado o Recurso Especial que segue abaixo, onde foi prestigiado a interpretação extensiva do artigo 1.015. 
Vejamos na jurisprudência:
RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL. APLICAÇÃO IMEDIATA DAS NORMAS PROCESSUAIS. TEMPUS REGIT ACTUM. RECURSO CABÍVEL. ENUNCIADO ADMINISTRATIVO N. 1 DO STJ. EXCEÇÃO DE INCOMPETÊNCIA COM FUNDAMENTO NO CPC/1973. DECISÃO SOB A ÉGIDE DO CPC/2015. AGRAVO DE INSTRUMENTO NÃO CONHECIDO PELA CORTE DE ORIGEM. DIREITO PROCESSUAL ADQUIRIDO. RECURSO CABÍVEL. NORMA PROCESSUAL DE REGÊNCIA. MARCO DE DEFINIÇÃO. PUBLICAÇÃO DA DECISÃO INTERLOCUTÓRIA. RECURSO CABÍVEL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. INTERPRETAÇÃO ANALÓGICA OU EXTENSIVA DO INCISO III DO ART. 1.015 DO CPC/2015. 1. É pacífico nesta Corte Superior o entendimento de que as normas de caráter processual têm aplicação imediata aos processos em curso, não podendo ser aplicadas retroativamente (tempus regitactum), tendo o princípio sido positivado no art. 14 do novo CPC, devendo-se respeitar, não obstante, o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada. 2. No que toca ao recurso cabível e à forma de sua interposição, o STJ consolidou o entendimento de que, em regra, a lei regente é aquela vigente à data da publicação da decisão impugnada, ocasião em que o sucumbente tem a ciência da exata compreensão dos fundamentos do provimento jurisdicional que pretende combater. Enunciado Administrativo n. 1 do STJ. 3. No presente caso, os recorrentes opuseram exceção de incompetência com fundamento no Código revogado, tendo o incidente sido resolvido, de forma contrária à pretensão dos autores, já sob a égide do novo Código de Processo Civil, em seguida interposto agravo de instrumento não conhecido pelo Tribunal a quo. 4. A publicação da decisão interlocutória que dirimir a exceptio será o marco de definição da norma processual de regência do recurso a ser interposto, evitando-se, assim, qualquer tipo de tumulto processual. 5. Apesar de não previsto expressamente no rol do art. 1.015 do CPC/2015, a decisão interlocutória relacionada à definição de competência continua desafiando recurso de agravo de instrumento, por uma interpretação analógica ou extensiva da norma contida no inciso III do art. 1.015 do CPC/2015, já que ambas possuem a mesma ratio -, qual seja, afastar o juízo incompetente para a causa, permitindo que o juízo natural e adequado julgue a demanda. 6. Recurso Especial provido.(STJ - REsp: 1679909 RS 2017/0109222-3, Relator: Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, Data de Julgamento: 14/11/2017, T4 - QUARTA TURMA, Data de Publicação: DJe 01/02/2018)
	Apesar do artigo 1.015 ser bem taxativo, é possível dizer que cabe agravo de instrumento contra decisão que concede, modifica ou revoga efeito suspensivo aos embargos à execução.Em dezembro, novamente se utilizou da interpretação extensiva do rol do art.1.015 CPC.
Vejamos na jurisprudência:
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO CONTRA DECISÃO QUE INDEFERIU PEDIDO DE CONCESSÃO DE EFEITO SUSPENSIVO AOS EMBARGOS À EXECUÇÃO. POSSIBILIDADE. ART. 1.015, X, DO CPC/2015. INTERPRETAÇÃO EXTENSIVA. ISONOMIA ENTRE AS PARTES. PARALELISMO COM O ART. 1.015, I, DO CPC/2015. NATUREZA DE TUTELA PROVISÓRIA. 1. A questão objeto da controvérsia é eminentemente jurídica e cinge-se à verificação da possibilidade de interpor Agravo de Instrumento contra decisões que não concedem efeito suspensivo aos Embargos à Execução. 2. Na hipótese dos autos, a Corte Regional entendeu que não é impugnável por meio de Agravo de Instrumento a decisão que deixou de atribuir efeito suspensivo aos Embargos à Execução, pois o rol do art. 1.015 do Código de Processo Civil de 2015 é taxativo. 3. Em uma interpretação literal e isolada do art. 1.015, X, do CPC, nota-se que o legislador previu ser cabível o Agravo de Instrumento contra as decisões interlocutórias que concederem, modificarem ou revogarem o efeito suspensivo aos Embargos à Execução, deixando dúvidas sobre qual seria o meio de impugnação adequado para atacar o decisum que indefere o pedido de efeito suspensivo aos Embargos à Execução. 4. A situação dos autos reclama a utilização de interpretação extensiva do art. 1.015, X, do CPC/2015. 5. Em que pese o entendimento do Sodalício a quo de que o rol do citado art. da nova lei processual é taxativo, não sendo, portanto, possível a interposição de Agravo de Instrumento, nada obsta a utilização da interpretação extensiva. 6. "As hipóteses de agravo de instrumento estão previstas em rol taxativo. A taxatividade não é, porém, incompatível com a interpretação extensiva. Embora taxativas as hipóteses de decisões agraváveis, é possível interpretação extensiva de cada um dos seus tipos". (Curso de Direito Processual Civil, vol. 3. FredieDidie Jr. e Leonardo Carneiro da Cunha. ed. JusPodivm, 13ª edição, p. 209). 7. De acordo com lição apresentada por Luis Guilherme Aidar Bondioli, "o embargante que não tem a execução contra si paralisada fica exposto aos danos próprios da continuidade das atividades executivas, o que reforça o cabimento do agravo de instrumento no caso". (Comentários ao Código de Processo Civil, vol. XX. Luis Guilherme Aidar Bondioli. ed. Saraiva, p. 126). 8. Ademais, o pedido de concessão de efeito suspensivo aos Embargos à Execução poderia perfeitamente ser subsumido ao que preconiza o inciso I do art. 1.015 do CPC/2015, por ter natureza de tutela provisória de urgência. Dessa forma, por paralelismo com o referido inciso do art. 1015 do CPC/2015, qualquer deliberação sobre efeito suspensivo dos Embargos à Execução é agravável. 9. Dessa forma, deve ser dada interpretação extensiva ao comando contido no inciso X do art. 1.015 do CPC/2015, para que se reconheça a possibilidade de interposição de Agravo de Instrumento nos casos de decisão que indefere o pedido de efeito suspensivo aos Embargos à Execução. 10. Recurso Especial provido. (STJ - REsp: 1694667 PR 2017/0189695-9, Relator: Ministro HERMAN BENJAMIN, Data de Julgamento: 05/12/2017, T2 - SEGUNDA TURMA, Data de Publicação: DJe 18/12/2017). 
Ao ler o art. 1.015 temos primeiramente a ideia de uma norma com o rol extremamente taxativo, mas que nada se impede de o ler de forma ampla e extensiva aos seus incisos. Para que surjam cabimentos de agravo que talvez não estejam previstas no referido artigo. 
Vejamos na doutrina:
(...) A interpretação extensiva da hipótese de cabimento de agravo de instrumento prevista no inciso III do art. 1.015 é plenamente aceitável. É preciso interpretar o inciso III do art. 1.015 do CPC para abranger as decisões interlocutórias que versam sobre competência. O foro de eleição é um exemplo de negócio jurídico processual; a convenção de arbitragem, também. Ambos, a sua maneira, são negócios que dizem respeito à competênciado órgão jurisdicional. ” (DIDIER JR., Fredie. Curso de direito processual civil. V. 1. Salvador: Juspodivm, 2016, p. 237-238) [1]
Neste ponto Didier mostra que a convenção de arbitragem é uma decisão que aborda a competência (relativa ou absoluta), e que a mesma cabe o agravo de instrumento. Mostrando que o art. 1.015 em seu inciso lll, versa sobre a competência. 
São de grande número os doutrinadores que defendem a natureza taxativa, inclusive a doutrina e a jurisprudência se divergem quanto a este assunto. Para o professor Alexandre Freitas Câmara, defende que o rol do artigo 1015 do Código de Processo Civil é taxativo, isto é, não admite interpretações extensivas quanto ao cabimento do recurso de agravo de instrumento. Para Alexandre Câmara, só cabe agravo de instrumento para casos previstos em lei:
Vejamos na doutrina: 
(...) agravo de instrumento é o recurso adequado para impugnar algumas decisões interlocutórias, expressamente indicadas em lei como recorríveis em separado. Ademais, admite-se agravo de instrumento contra qualquer outra decisão interlocutória que a lei processual expressamente declare agravável, como se dá, por exemplo, no caso da decisão que receba a petição inicial após o desenvolvimento da fase preliminar do procedimento da “ação de improbidade administrativa (art. 17, §10, da Lei 84259/1992)
Vamos ver que nem nos tribunais esse assunto não está pacificado, gerando ao meu ver uma certa insegurança jurídica.
Vejamos na jurisprudência: 
EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE COBRANÇA. ART. 1.015 DO CPC DE 2015. RELAÇÃO NUMERUS CLAUSUS. COMPETÊNCIA ABSOLUTA. DECLINAÇÃO EX OFFICIO. RECURSO NÃO CONHECIDO. 1. É taxativa a relação das hipóteses de cabimento do agravo de instrumento contidas no art. 1.015, de 2015. 2. A decisão que declina competência absoluta de ofício não está inserida no rol das hipóteses previstas no art. 1.015 do CPC de 2015, o que patenteia a inadmissibilidade do recurso interposto. 3. Agravo de instrumento não conhecido. v.v AGRAVO DE INSTRUMENTO - DECISÃO QUE DECLINA DA COMPETÊNCIA - RECURSO CONHECIDO. A decisão que declina da competência, embora não contemplada expressamente no rol do artigo 1015 do CPC/2015, pode ser alvejada por agravo de instrumento. (Des. Afrânio Vilela). (TJ-MG - AI: 10693170078358001 MG, Relator: Caetano Levi Lopes, Data de Julgamento: 10/04/2018, Data de Publicação: 16/04/2018)
Como são controversas as opiniões sobre o art. 1. 015, foi relevante o julgamento do Superior Tribunal de Justiça, vejamos: 
RECURSO ESPECIAL Nº 1.737.425 - SP (2018/0096142-0) RELATORA : MINISTRA REGINA HELENA COSTA RECORRENTE : MARCIA AVANCO HAILER SILVA ADVOGADOS : JOSÉ BRUN JUNIOR - SP128366 JOÃO JOSÉ CAVALHEIRO BUENO JÚNIOR - SP235318 RECORRIDO : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL DECISÃO Vistos. Verifico que se discute tema relativo à "natureza do rol do art. 1.015 do Código de Processo Civil de 2015" e à "possibilidade de sua interpretação extensiva, para se admitir a interposição de agravo de instrumento contra decisão interlocutória que verse sobre hipóteses não expressamente versadas nos incisos de referido dispositivo do novo Código de Processo Civil", cuja afetação ao rito dos arts. 1.036 e seguintes do Código de Processo Civil de 2015 foi realizada pela Corte Especial, nos Recursos Especiais ns. 1.696.396/MT e 1.704.520/MT - Tema n. 988 - assim ementados: PROPOSTA DE AFETAÇÃO. RECURSO ESPECIAL. REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA. SELEÇÃO. AFETAÇÃO. RITO. ARTS. 1.036 E SS. DO CPC/15. DIREITO PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. CONTROVÉRSIA. NATUREZA. ROL DO ART. 1.015 DO CPC/15. 1. Delimitação da controvérsia: definir a natureza do rol do art. 1.015 do CPC/15 e verificar poibilidade de sua interpretação extensiva, para se admitir a interposição de agravo de instrumento contra decisão interlocutória que verse sobre hipóteses não expressamente versadas nos incisos de referido dispositivo do Novo CPC. 2. Afetação do recurso especial ao rito do art. 1.036 e ssss. do CPC/2015. (ProAfR no REsp 1696396/MT, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, CORTE ESPECIAL, julgado em 20/02/2018, DJe 28/02/2018). PROPOSTA DE AFETAÇÃO. RECURSO ESPECIAL. REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA. SELEÇÃO. AFETAÇÃO. RITO. ARTS. 1.036 E SS. DO CPC/15. DIREITO PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. CONTROVÉRSIA. NATUREZA. ROL DO ART. 1.015 DO CPC/15. 1. Delimitação da controvérsia: definir a natureza do rol do art. 1.015 do CPC/15 e verificar poibilidade de sua interpretação extensiva, para se admitir a interposição de agravo de instrumento contra decisão interlocutória que verse sobre hipóteses não expressamente versadas nos incisos de referido dispositivo do Novo CPC. 2. Afetação do recurso especial ao rito do art. 1.036 e ssss. do CPC/2015. (ProAfR no REsp 1704520/MT, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, CORTE ESPECIAL, julgado em 20/02/2018, DJe 28/02/2018). Isto posto, DETERMINO a devolução dos autos ao Tribunal de origem, com a devida baixa, para que o processo permaneça suspenso até a publicação de acórdão nos recursos especiais supracitados, observando-se oportunamente o procedimento do art. 1.035 e seguintes do Código de Processo Civil de 2015. Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se. Brasília (DF), 20 de agosto de 2018. MINISTRA REGINA HELENA COSTA Relatora. (STJ - REsp: 1737425 SP 2018/0096142-0, Relator: Ministra REGINA HELENA COSTA, Data de Publicação: DJ 31/08/2018)
Concluímos nesta APS, que como advogada do autor eu iria adentrar com um agravo de instrumento. Ao estudar sobre o art. 1.015 vejo que ele aparenta primeiramente ser de natureza taxativa (trata-se de um rol fechado sem abertura para qualquer interpretação), no entanto vemos que com a forma de interpretação extensiva (a interpretação extensiva ocorre quando se amplia o sentido da norma para além do contido em sua letra), ele vai tornando-se exemplificativo, vendo notáveis hipóteses de cabimento previstas em seu artigo e incisos. 
Portanto, analisando todos aspectos, se o rol do artigo 1.015 tiver mais de uma interpretação, não terá uma segurança jurídica, algo que é essencial para os pilares da justiça. Pois havendo interpretações diferentes, novos conflitos virão acontecer, uma vez que seu entendido não for único. Agora com o rol sendo taxativo e tendo um entendimento pelo STJ, com questões sobre esse artigo ficará amplamente apoiado por um tribunal superior, como a última palavra, como defende a ministra Nancy Andrrighi. 
REFERÊNCIAS:
· Nesse sentido: THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de Direito Processual Civil: execução forçada, processo nos tribunais, recursos e direito intertemporal. Rio de Janeiro: Forense, 2016. v. 3. p. 1.040; CÂMARA, Alexandre Freitas. O Novo Processo Civil Brasileiro. São Paulo: Atlas, 2017. p. 538; NERY JÚNIOR, Nelson; NERY, Rosa Maria de Andrade. Comentários ao Código de Processo Civil. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2015. p. 2.078.
· STJ. REsp 1.694.667/PR . Rel. Herman Benjamin – 2ª T. DJe, Brasília, 05 dez. 2017. Disponível em: https://ww2.stj.jus.br/processo/revista/inteiroteor/?num_registro=201701896959&dt_publicacao=18/12/2017. Acesso em: 15 fev. 2018.
· MEDINA, José Miguel Garcia. Curso de Direito Processual Civil Moderno. 3. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2017. p. 1259.
· DIDIER JR. Fredie; CUNHA, Leonardo Carneiro da. Curso de Direito Processual Civil: meios de impugnação às decisões judiciais e processo nos tribunais. Salvador: JusPodivm, 2016. p. 209.
· https://stj.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/550644093/proposta-de-afetacao-no-recurso-especial-proafr-no-resp-1704520-mt-2017-0271924-6/inteiro-teor-550644114?ref=juris-tabs
· https://tj-mg.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/567052622/agravo-de-instrumento-cv-ai-10693170078358001-mg/inteiro-teor-567052728?ref=juris-tabs
· https://stj.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/549846394/recurso-especial-resp-1679909-rs-2017-0109222-3/inteiro-teor-549846403
· https://filipedasilvavieira.jusbrasil.com.br/artigos/533811243/o-agravo-de-instrumento-no-codigo-de-processo-civil-a-taxatividade-do-rol-do-artigo-1015-e-suas-repercussoes-processuais-imediatas?ref=topic_feed

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