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Preparos cavitarios

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Dentistica_ estuda e aplica de forma integrada o conjunto de conceitos
- Semiologia, operativos, Preventivos, terapêuticos, educativos 
Objetivo: preservar, devolver ao dente sua integridade, funcional e estética .
PRINCIPIOS DE PREPARO CAVITÁRIO
-tratamento biomecânico da cárie e outras lesões dos tecidos duros 
-Estruturas remanescentes possam receber uma restauração que os protejas 
# Black- primeiro a idealizar o preparo cavitário. Uma sequência Lógica 
OBS: não é só para carie que se faz preparo cavitario .Porem não é para toda carie que iremos desgastar o dente .
“Preparo de cavidades, do ponto de vista terapêutico, é o tratamento biomecânico da cárie e de outras lesões dos tecidos duros do dente, pelo qual as estruturas remanescentes recebem uma restauração que as proteja, seja resistente e previna a reincidência de cárie. Para isso, alguns princípios devem ser seguidos a fim de nortear a execução desse tratamento restaurador, como a máxima preservação da estrutura dentária, a retenção da restauração, a resistência estrutural tanto dos dentes e como das restaurações, a integridade marginal e a obtenção e preservação de saúde pulpar e periodontal.
Black1 foi o primeiro a idealizar uma sequência lógica de procedimentos para o preparo de cavidades. Muitos de seus conceitos são ainda relevantes. Porém, em função da evolução técnico-científica torna-se necessário adequá-los às condições atuais, mantendo, contudo, os seus princípios básicos. Entre as evoluções ocorridas estão: o controle da incidência e da gravidade da cárie, uma compreensão mais abrangente da lesão, do seu processo evolutivo e a possibilidade de detecção precoce dessa doença, além dos progressos significativos de tecnologia, instrumentação e aperfeiçoamento dos materiais existentes para restaurar a estrutura dentária. Assim, os conceitos de Black2,3 foram aperfeiçoados, mas seus princípios preventivos continuam válidos. Por exemplo, até 1970, fazia-se a “extensão preventiva”; atualmente faz-se a “prevenção da extensão” durante a instrumentação de uma cavidade.11”
#AMALGMA 
A finalidade de uma sequência de procedimentos é que ela sirva de guia geral, que possibilite a racionalização dos preparos cavitários por etapas inter-relacionadas que conduzam ao fim almejado. Não constitui, portanto, um conjunto de regras inflexíveis. Os princípios de Black podem e devem ser adaptados em função do material restaurador, seja ele direto ou indireto, e da individualidade de cada situação clínica.
- Pode ser flexível, pular uma etapa ou adiantar. Depende do caso .
Black estabeleceu 7 passos- e é valido dentro dos limites . Porem nem tantos alguns para a resina. 
Para desenvolver um procedimento ordenado e satisfazer os requisitos das diferentes formas cavitárias possíveis, devem ser seguidos princípios específicos para cada tipo de material restaurador.
Os procedimentos para a confecção de uma cavidade evoluíram. No entanto, continuam embasados nos princípios preconizados por Black1 em 1908. São eles:
Validos para prótese e amálgama 
•Forma de contorno: define a área de superfície do dente a ser incluída no preparo cavitário. Tem que ter um contorno bom, desenho que vou fazer no dente com a broca. O tecido cariado aqui vai ser totalmente retirado se for POSSIVEL. Fazer de tudo para englobar, porém não destruir os dentes. 
Como vou fazer para retirar toda a extensão da carie deixando as paredes circundantes hígidas e as paredes de fundo lisas .
•Remoção da dentina cariada remanescente: procedimento para remover toda a dentina cariada que permaneça após as fases prévias do preparo
•Forma de resistência: característica dada à cavidade para que as estruturas remanescentes e a restauração sejam capazes de resistir às forças mastigatórias
•Forma de retenção: forma dada à cavidade para torná-la capaz de reter a restauração, evitando o seu deslocamento
•Forma de conveniência: etapa que visa possibilitar a instrumentação adequada da cavidade e a inserção do material restaurador
•Acabamento das paredes e margens de esmalte: consiste na remoção dos prismas de esmalte fragilizados pelo alisamento das paredes internas de esmalte da cavidade, ou no acabamento adequado do ângulo cavossuperficial
•Limpeza da cavidade: remoção de partículas remanescentes das paredes cavitárias, possibilitando a colocação do material restaurador em uma cavidade completamente limpa.
É importante notar que a sequência de procedimentos pode ser alterada, como, por exemplo, no caso de cáries extensas, nas quais a remoção da dentina deve preceder as outras etapas do preparo.
- FORMA DE CONTORMO 
- Todo esmalte friável, sem suporte dentina tem que ser retirado. Não posso tirar, porque o amálgama não adere o dente por adesivo, é mecânico . Oxidação do amalgama tem poder antimicrobiano. Irá fraturar . Tem que dar suporte .
-Quando o esmalte não está friável, só atingiu dentina. Você refaz a dentina com ionômero de vidro ou resina .
-Ângulo cavo superficial não pode ficar em áreas friáveis . Preservar as cúspides a crista marginal. Fazer em áreas que promovam resistência e dar acabamento correto. 
1-Todo esmalte sem suporte deve ser removido
2- ângulo cavo superficial deve estar em área de resistência 
3- Devem ser observados as diferenças de superfícies lisas e as cictriculas e fissuras 
A broca tem quer fazer o contorno 
Cavidades de cicatrículas e fissuras
Para o correto planejamento da forma de contorno nessas áreas do dente, deve-se avaliar a extensão da cárie, considerando que ela se propaga como dois cones superpostos pelas bases,1 na junção amelodentinária; 
EXTENSÃO DE CONVENIÊNCIA 
-A forma de contorno deve englobar tanto a extensão superficial da cárie como a sua propagação ao longo dessa junção (Figura 2.1). As estruturas de reforço dos dentes, como cristas marginais, pontes de esmalte, arestas e vertentes de cúspide, devem ser preservadas durante o preparo da cavidade, a menos que tenham sido envolvidas pela cárie (Figuras 2.1A, 2.2A e D).
-Quando duas cavidades distintas se encontram separadas por uma estrutura sadia de menos de 1 mm (Figura 2.2C e F), elas devem ser unidas em uma única cavidade, a fim de eliminar essa estrutura dentária enfraquecida. Em caso contrário, essa estrutura deverá ser mantida, preparando-se duas cavidades distintas (Figura 2.2B e E).
- A forma vai variar de acordo com a anatomia de cada dente 
 -Extensão da cárie 
Figura 2.1 Formas de contorno externo (A) e interno (B e C).
Figura 2.2 Formas de contorno em 1o pré-molar inferior e 1o molar superior, com pontes de esmalte não atingidas pela cárie e, portanto, não englobadas pelo contorno cavitário (A, B, D e E). Quando as pontes de esmalte estiverem socavadas pela cárie ou ficarem com uma espessura menor do que 1,0 mm, após a remoção da lesão cariosa, elas devem ser envolvidas no preparo cavitário (C e F). Caso essas estruturas sejam mantidas, devem ser preparadas duas cavidades distintas
OBS: AMÁLGAMA SÉ SE ADERI SE TIVER NO MÍNIMO 1,5 MM DE FUNDURA 
- sempre tentar proteger as estruturas de proteção .
- se sobrar e for maior que um 1 mm você mantém .
# IDADE DO PACIENTE 
ISOSOS: as faces triturantesestaram desgastadas, sulcos praticamente desaparecidos a forma de contorno de se limitar a determinação da parede em dentina e esmalte hígido. 
 - Fases Livres e lisas 
# Maior na parte externa que na interna – Dois triângulos unidos 
Mais extensão do que profundidade 
Alguns fatores já citados para o caso das cavidades de cicatrículas e fissuras devem ser observados também para a determinação da forma de contorno em cavidades de superfícies lisas:
•A cárie, que nesses casos se propaga como dois cones superpostos, ápice contra base,1 na junção amelodentinária, deve ser totalmente incluída no delineamento do contorno (Figura 2.3)
•O ângulo cavossuperficial da cavidade deve ser estendido até que seja encontrada uma estrutura dental sadia e o preparo possibilite um bom acabamento da margem da restauração
•O esmalte remanescente deve estar idealmente suportado pordentina sã.
Além dessas considerações, outros fatores influenciam na determinação da forma de contorno dessas superfícies: a extensão para gengival (término cervical) e a extensão para vestibular e lingual, descritas a seguir.
- eu preciso deixar meu termino certo, visualizar 
- Deixar esmalte no seu termino: melhor adesão. 
Extensão para gengival (término cervical)
Do ponto de vista clínico, a extensão ideal da parede gengival dos preparos cavitários seria aquela que pudesse ser determinada o mais distante possível do tecido gengival. Essa condição facilitaria todos os procedimentos operatórios, como acabamento de margem, isolamento do campo operatório, adaptação da matriz, remoção de possíveis excessos, moldagens etc. Todavia, essa situação ideal não é alcançada em todos os casos, uma vez que a extensão no sentido gengival é governada por uma série de fatores abordados a seguir.
- Ideal preparo cavitarios acima da gengiva : SUPRAGENGIVAL 
- Tenho que deixar um espaço de 0.2 a 0.5 de um dente do outro .
Cáries e outros tipos de lesões
- Em função da extensão da cárie e de outros tipos de lesões, a parede gengival da cavidade poderá localizar-se supragengivalmente, no nível da gengiva ou subgengivalmente. 
- Em cavidades proximais, originadas de cáries incipientes, a localização da parede gengival estará correta quando, após a remoção de todo tecido cariado e a realização da extensão para gengival, houver uma separação da superfície proximal do dente vizinho de aproximadamente 0,2 a 0,5 mm para amálgama e de 0,5 e 1,0 mm para restaurações indiretas (Figura 2.4).
- Nos pacientes jovens, o término cervical em geral localiza-se subgengivalmente, pois a papila gengival preenche quase todo o espaço interproximal (Figura 2.5A)
-; nos pacientes adultos, a parede gengival pode, em determinada faixa etária, localizar-se ao nível ou ligeiramente abaixo da gengiva marginal livre, porque já ocorreu recessão fisiológica desta (Figura 2.5B);
- nos pacientes idosos, nos quais a recessão é mais pronunciada, a parede gengival pode e deve localizar-se aquém da gengiva marginal livre (Figura 2.5C). 
-Eventualmente, e em particular, dependendo da situação clínica, a separação da parede gengival com o dente vizinho pode ser conseguida com a planificação dos prismas de esmalte pela ação de recortadores de margem gengival. 
A separação entre os dentes na área cervical restabelece a distância biológica horizontal a fim de acomodar a papila interdentária, evitando que os segmentos cervicais das restaurações contíguas a comprimam e restabelecendo o espaço interdentário cervical para a higienização, e facilitar o acabamento interproximal das restaurações. Já em cavidades cariosas extensas ou em casos de lesões cervicais secundárias ou reincidentes, ou mesmo em restaurações defeituosas, a localização da margem gengival dependerá da remoção total do tecido cariado ou do material restaurador.
Figura 2.4 Extensão de conveniência de 0,2 a 0,5 mm para cavidades para amálgama (A e B) e de 0,5 a 1,0 mm para restaurações indiretas (C).
Figura 2.5 Posição da papila interdental em pacientes jovens (A), adultos (B) e idosos (C). A parede gengival, nos três casos, apresenta a mesma extensão.
Obs: tem que respeitar o limite biológico 
# estética 
- em especial dos dentes anteriores 
- A estética, principalmente na região anterossuperior da boca, é importante e muitas vezes determina a localização subgengival do limite cervical das restaurações diretas, como facetas de resina composta, e indiretas, como facetas cerâmicas e coroas. Nesses casos, o limite cervical dos preparos deverá ser localizado subgengivalmente, cerca de 0,25 mm a 0,5 mm, a fim de serem obtidos melhores resultados estéticos com o mínimo de problemas gengivais.
- Para esconder o término . Principalmente metal cerâmica 
# outros princípios 
- extensão para vestíbulo lingual 
Além de englobar o tecido carioso, o término da cavidade deve ser estendido para AS AREAS QUE FACILITAM O ACABAMENTO DAS BORDAS DAS RESTAURAÇÕES. 
# Resina – em relação a forma de contorno 
É um material adesivo- quando mais conservador, melhor. Não precisa de fundura. Aderi muito melhor em esmalte que em resina .
- Limita-se apenas a remoção da cárie .
- Esmalte quebrado você pode mehorar ela. 
OBS: MAIS CONSERVADOR MELHOR .
- Limitar-se a remoção da cárie 
FORMA DE RESISTÊNCIA 
- Deixar o dente resistência, não fraturar o dente nem a restauração 
O QUE É ?
Característica dada a cavidade para que as estruturas e a restauração seja capazes de resistir às forças mastigatórias. 
-A forma de resistência baseia-se em princípios mecânicos, pois os movimentos mandibulares dão origem a forças que podem provocar a fratura das paredes cavitárias ou do material restaurador. 
-Assim, certos princípios relacionados com a estrutura dentária remanescente e com o material restaurador devem ser seguidos, a fim de se determinar a forma de resistência.
-De acordo com os conceitos clássicos,1 as paredes circundantes da caixa oclusal para o material restaurador amálgama devem ser paralelas entre si e perpendiculares à parede pulpar (Figura 2.8A). 
-Paredes pulpar e gengival planas, paralelas entre si e perpendiculares ao eixo longitudinal do dente possibilitam melhor distribuição dos esforços mastigatórios. Por outro lado, o estabelecimento de paredes circundantes da caixa oclusal paralelas entre si proporcionam bordas de restauração com espessura insuficiente para suportar as cargas mastigatórias, devendo-se, principalmente no caso de dentes com acentuado grau de inclinação das vertentes de cúspides, confeccionar paredes circundantes convergentes para oclusal, a fim de permitir maior volume de borda para a restauração. 
-O ângulo cavossuperficial ideal das cavidades para amálgama deve ser de 90°, para compensar a baixa resistência de borda desse material. 
Contudo, nem sempre a estrutura dentária possibilita essa angulação, sem que os prismas de esmalte marginais das vertentes de cúspides fiquem fragilizados. Nesse caso, são aceitáveis margens com pelo menos 70° (Figura 2.8B).
- Parede pulpar tem que ser plana .
- Ângulos tem que ser arredondados 
Figura 2.8 A. Preparo cavitário com paredes circundantes paralelas entre si e perpendiculares à parede pulpar. B. Preparo cavitário com paredes convergentes, que proporcionam bordas adequadas para o material restaurador (amálgama)
- Deve deixar levemente inclinada-convergente para oclusal . Em especial, cavidade pequena .
# AS PAREDES VESTIBULARES E LINGUAL DEVEM SER CONVERGENTE.
# AS PAREDES CIRCUNDANTES DEVEM SER PARALELAS ENTRE SÍ E PERPENDICULAR À PAREDE PULPA .
# A PULPAR E A GENGIVAL DEVEM SER PARALELAS ENTRE SI E PERPENDICULAR AO EIXO DO DENTE .
- Para deixar a parede plana, e não conseguir deixar ela plana com a broca ou preencho com cimento. Este conceito serve também para as circundantes. 
- não pode deixar ESMALTE SEM APOIO DE DENTIANA. 
- TODOS OS ANGULOS INTERNOS PARA AMALGAMA TEM QUE SER ARREDONADADO – EM ESPECIAL O AXOPULPAR 
Figura 2.14 O ângulo axiopulpar arredondado possibilita maior volume do material restaurador (amálgama) e evita concentração de esforços.EX: CALSSE II
O ângulo axiopulpar deverá ser arredondado, para diminuir a concentração de esforços capazes de provocar a fratura do material restaurador, como por exemplo o caso de amálgama em cavidade de classe II (Figura 2.14).
# A PROFUNDIDADE DA CAVIDADE DEVE SER ADEQUADA DE MODO A PERMITIR UMA ESPESSURA MINÍMA DE MATÉRIAL, SUFICIENTE PARA SUA RESSITENCIA 
- SE ESTE PRONCIPIO NÃO FOR SEGUIDO, HAVERA FRATURA .
- FORMA DE RETENÇÃO
-Forma dada a cavidade para torna-la capaz de receber a restauração, evitando o seu descolamento 
FORMA DE RETENÇÃO
As formas de resistência e retenção, apesar de serem consideradas de maneira isolada, em termos didáticos, são muitas vezes obtidas simultaneamente. Portanto, todos os princípios que regem a forma de resistência são importantes e válidos para a forma de retenção.
-A forma de retenção é obtida mecanicamente pela configuraçãointerna da cavidade (inclinação das paredes), por retenções adicionais (sulcos, orifícios, canaletas, pinos metálicos) e pelo atrito friccional do material restaurador com as paredes da cavidade, além de adesão micromecânica proporcionada pelos sistemas e materiais adesivos.
-A finalidade da forma de retenção é evitar o deslocamento da restauração por:
 (1) ação das forças mastigatórias; 
(2) tração por alimentos pegajosos; 
(3) diferença do coeficiente de expansão térmica entre o material restaurador e a estrutura dentária, especialmente nos casos das resinas restauradoras.
Tipos de retenção
Os tipos de retenção incluem:
•Retenção por atrito do material restaurador
•Retenções mecânicas adicionais, sulcos, canaletas, orifícios e pinos reforçados com fibras e metálicos
•Retenções micromecânicas, pelo condicionamento ácido do esmalte e da dentina para resinas restauradoras.
A abordagem para obter formas de retenção adequadas difere conforme o tipo de cavidade a ser preparada e o sistema restaurador. Quando materiais adesivos como resinas compostas são utilizadas, em geral a forma de retenção é definida por retenções micromecânicas e bisel. No caso de cimentos de ionômero de vidro, a união química às estruturas dentárias é o principal mecanismo de retenção.
-CAVIDADE SIMPLES 
- As cavidades simples em geral pode-se aplicar o princípio geral enunciado por Black:1 “quando a profundidade de uma cavidade for igual ou maior que sua largura vestibulolingual, por si só ela será retentiva” (Figura 2.15A). 
- Contudo, no caso de amálgama, se a abertura vestibulolingual for maior que a profundidade, deverão ser providenciadas retenções mecânicas adicionais internas determinadas em dentina, na base das cúspides (Figura 2.15B) ou, como recomenda Markley,6 devem ser preparadas as paredes vestibular e lingual convergentes para oclusal, tornando a cavidade autorretentiva (Figura 2.15C).
Figura 2.15 A. Cavidade com paredes paralelas com profundidade maior do que a largura. B. Cavidade com retenções na base de cúspides. C. Cavidade com paredes convergentes para oclusal. As cavidades A e C são consideradas autorretentivas.
-CAVIDADE COMPOSTA E COMPLEXA
O problema da retenção nessas cavidades é mais complexo, pois, além das retenções individuais de cada caixa, existe interdependência entre elas. Assim, alguns procedimentos poderão ser adotados, a fim de se obter a estabilidade da restauração.
Cauda de andorinha oclusal e sulcos proximais- TIRA RESISTÊNCIA DO DENTE 
- A cauda de andorinha representada pela caixa oclusal auxilia a retenção de restaurações de cavidade próximo-oclusais (Figura 2.16A), no entanto, do ponto de vista biológico e mesmo da resistência da estrutura dentária remanescente, não é vantajosa, como bem salientaram Mondelli et al.9 Por outro lado, em cavidades de classe II, próximo-oclusais conservadoras, enquanto a cauda de andorinha aumenta em aproximadamente quatro vezes a retenção da restauração na cavidade no sentido axioproximal, a confecção de sulcos proximais (Figura 2.16B), vestibular e lingual aumenta aproximadamente em dez vezes essa retenção, com a vantagem de economizar estrutura dentária,4,8 constituindo um procedimento biomecânico mais recomendável.
Figura 2.16 A. Cavidade com cauda de andorinha. B. Cavidade tipo slot vertical e com canaletas proximais.
Inclinação das paredes vestibular e lingual da caixa proximal
Quando o material restaurador for de inserção direta (amálgama e resina composta), essas paredes podem ser convergentes para oclusal e, na região oclusal, a restauração fica menos exposta às forças de mastigação (Figura 2.17A). Para amálgama, quando houver necessidade de retenções adicionais, estas poderão ser feitas em forma de sulcos ou canaletas nas paredes vestibular e lingual da caixa proximal, ou pela inclinação da parede gengival no sentido axiopulpar. Nas cavidades para restaurações indiretas tipo inlay e onlay, as paredes devem apresentar divergência mínima para oclusal, apenas o suficiente para possibilitar a moldagem e posterior eixo de inserção da peça protética ou incrustação (Figura 2.17B). A retentividade para restaurações indiretas é promovida pelo embricamento mecânico entre as paredes das incrustações e as paredes cavitárias, além da ação do agente cimentante.
Sulcos proximais
Recurso retentivo confeccionado à custa das paredes vestibular e lingual da caixa proximal, com o objetivo de se evitar o deslocamento lateral da restauração quando da incidência de uma carga oclusal (Figura 2.18). De maneira geral, essas retenções são confeccionadas com brocas troncocônicas e são efetivas espacialmente para as restaurações de amálgama próximo-oclusais (MO ou MOD).7,8
Pinos metálicos e reforçados por fibras
Outro recurso para aumentar a retenção e estabilidade das restaurações feitas em cavidades muito extensas, tanto para amálgama (Figura 2.19A) como para restauração metálica fundida (Figura 2.20),é o uso de pinos ancorados em dentina. Em dentes tratados endodonticamente e que apresentem grande destruição coronária, para obter forma de retenção para restaurações diretas e/ou indiretas, podem-se empregar pinos pré-fabricados reforçados com fibras ou metálicos (Figura 2.19B).
# OS PRINCIPIOS SE HARMONIZA ENTRE ELES 
FORMA DE CONVENIÊNCIA- O QUE É CONVENIENTE A MIM. Para facilitar minha vida, meu acesso .
-Esse ato operatório depende das propriedades do material restaurador, dos métodos empregados para a confecção da restauração e da localização e extensão da lesão
-. Assim, para restaurações de dentes anteriores, certos passos prévios ao preparo da cavidade, como isolamento absoluto do campo operatório e separação dos dentes, são formas de conveniência para se obter o controle da saliva e/ou do sangramento gengival, e a retração da gengiva para melhor visibilidade e acesso ao campo a ser operado. 
-Quando houver necessidade de aumentar a extensão da cavidade, para facilitar a instrumentação, esse acesso, sempre que possível e por motivos estéticos, deve ser feito por lingual.
-Nos casos de cárie estritamente proximal em cavidades de classe II, o acesso à lesão proximal para instrumentação por meio das faces oclusal ou vestibular, mesmo que estas não estejam cariadas, é considerado uma forma de conveniência (Figura 2.21).
-A confecção da parede pulpar inclinada de vestibular para lingual, em pré-molares inferiores e da parede axial convexa, em preparos de classe V, acompanhando a superfície externa do dente, constitui forma de conveniência biológica, pois evita a exposição pulpar e preserva a estrutura dentária (Figura 2.22).
Figura 2.21 Forma de conveniência: acesso oclusal (A) e acesso à lesão proximal sem comprometer a crista marginal (B).
Figura 2.22 Inclinação da parede pulpar em pré-molar inferior (A) e parede axial convexa em preparo cavitário de classe V (B e C)
REMOÇÃO DA DENTINA CARIADA REMANESCENTE
-Quando a cárie é incipiente, a remoção da dentina cariada é concomitante com as outras fases do preparo cavitário. 
-No entanto, se permanecer cárie após as fases prévias, somente a porção cariada deve ser removida, o que ocasionará uma depressão no assoalho cavitário. Essa depressão deverá ser preenchida com uma base protetora adequada até atingir o nível da parede de fundo (Figura 2.11), possibilitando distribuição uniforme das forças que incidem sobre a restauração. 
-Por outro lado, quando a cárie for extensa e profunda, a remoção poderá ser feita antes da delimitação da forma de contorno externa. A progressão da cárie em dentina é caracterizada por duas áreas, segundo Sturdevant13 e Mondelli:10
•Área de dentina profunda afetada: é a dentina desmineralizada, mas não infectada, sem presença de microrganismos; essa dentina pode ser preservada e protegida no ato operatório 
•Área da dentina infectada: é a dentina mais superficial e significativamente invadida por microrganismos e que deve ser removida.
- NÃO SE REMOVE CARIE COM BROCA DIAMANTADA E NEM COM ALTA ROTAÇÃO
- PARA REMOVER É BROCA CARBAITE E BAIXA ROTAÇÃO
ACABAMENTO DAS PAREDES EMARGENS DE ESMALTE
Clinicamente, após a confecção de uma cavidade ou o preparo protético, o esmalte pode apresentar-se em três condições:
•O esmalte sem suporte dentinário, mas não friável, pode ser mantido e calçado com materiais adesivos
•As camadas de esmalte sem suporte dentinário e friáveis devem ser eliminadas durante os procedimentos de clivagem e acabamento das paredes adamantinas
•Os prismas fragilizados da margem do esmalte com e sem suporte que ocorrem no ângulo cavossuperficial e se soltam facilmente sob qualquer pressão, devendo ser removidos durante o acabamento, seja com a utilização de instrumentos cortantes manuais ou com instrumentos rotatórios.
A finalidade do acabamento das paredes e margens de esmalte é promover a remoção das suas irregularidades e prismas de esmalte sem suporte, friáveis e fragilizados deixados pela instrumentação inicial, de modo a proporcionar a melhor adaptação marginal possível entre o material restaurador e a estrutura dentária. Para tanto, as paredes internas de esmalte são alisadas e o ângulo cavossuperficial recebe um tratamento de acordo com o material restaurador a ser empregado, podendo ser biselado ou vivo; porém, deverá ser sempre nítido, liso e uniforme (Figura 2.23).
Esse acabamento pode ser realizado com instrumentos manuais cortantes ou instrumentos rotatórios, como brocas multilaminadas, discos de lixa, pontas diamantadas e pedras montadas para acabamento.
Figura 2.23 A. Cavidade para amálgama com caixa proximal autorretentiva e ângulo cavossuperficial definido e sem bisel.- AMALGAMA NÃO PERMITE BISEL. B. Cavidade com paredes divergentes para restauração metálica fundida e ângulo cavossuperficial biselado.
- SE A CARIE FOR GRANDE PODE RETIRAR ELA PRIMEIRO 
LIMPEZA DA CAVIDADE
-Tendo como base o princípio de que todo dente, antes de ser restaurado, deve apresentar-se devidamente limpo e seco, a limpeza da cavidade, último tempo operatório de um preparo cavitário, é a remoção de detritos deixados durante a instrumentação, tais como raspas de dentina e esmalte, bactérias, pequenos fragmentos abrasivos dos instrumentos rotatórios, óleo proveniente dos aparelhos de alta e baixa velocidades etc. 
-Os detritos (ou smearlayer) deixados sobre a superfície do preparo podem obliterar os canalículos dentinários recém-cortados e interferir na adaptação do material restaurador às paredes cavitárias. 
-O procedimento usual para se efetuar a limpeza da cavidade é o emprego de jatos de água e de ar, para livrá-la de partículas remanescentes do preparo (muito embora esse procedimento só remova as partículas maiores). 
-Assim, agentes para a limpeza cavitária como clorexidina, água de hidróxido de cálcio- PARA AMALGAMA. etc. têm sido utilizados, mesmo ainda existindo por parte dos pesquisadores e clínicos dúvidas sobre a real efetividade de limpeza que esses agentes possam apresentar, bem como sobre o comportamento biológico diante do complexo dentinopulpar. 
- Resina: acido fosfórico + solução de clorexidina 2%

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