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MEMBRANA PLASMÁTICA E TRANSPORTES DE MEMBRANA (passivo e ativo)

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MEMBRANA PLASMÁTICA 
VICTORIA CHAGAS 
 
❖ FUNÇÕES 
 
- Revestimento 
- Barreira entre os meios intra e 
extracelular (mantém diferenças 
essenciais) 
- Permeabilidade seletiva: regula 
entrada e saída de substâncias da 
célula, permitindo trocas 
- Protege a célula 
- Reconhecimento por receptores 
específicos 
 
❖ COMPONENTES 
 
• BICAMADA FOSFOLIPÍDICA 
- Cerca de 5 nm de espessura 
- Mosaico fluido (estrutura fluida) 
- São ANFIFÍLICAS: polar nas 
extremidades e apolar no meio. 
- Principais lipídeos: fosfoglicerídeos, esfingolipídeos e colesterol 
- O colesterol influencia na fluidez da membrana (colesterol alto faz com que a membrana 
fique menos fluida e haja deficiência no transporte) → produção no REL 
 
• PROTEÍNAS DE MEMBRANA 
- Inseridas na membrana 
- Conseguem se mover na matriz lipídica líquida (exceto se fixadas ao citoesqueleto) 
 
→ INTEGRAIS (INTRÍNSECAS) – transmembrana e associadas 
- Considerada como poros funcionais e ANFIFÍLICAS 
- Ligadas aos lipídeos por ligações hidrofóbicas (difíceis de quebrar) 
- Representa cerca de 70% das proteínas encontradas nas membranas (enzimas da 
membrana, glicoproteínas responsáveis pelos 
grupos sanguíneos M-N, proteínas 
transportadoras, receptores para hormônios, 
fármacos e lectinas) 
- 50% da massa da membrana plasmática 
 
→ PERIFÉRICAS (EXTRÍNSECAS) 
- Se fixam a superfície externa e interna da 
membrana 
- Ligação proteína-proteína (fácil de quebrar) 
 
 
• GLICOCÁLICE 
- Formado por glicoproteínas da membrana ou adsorvidas após secreção 
- Fazem reconhecimento celular, permitindo que células iguais se unam 
- Protege a célula contra agressões físicas e químicas 
- Inibição por contato (às vezes quando a célula é alterada ela perde essa função, então ela 
continua crescendo podendo formar tumores) 
TRANSPORTE DE MEMBRANA 
 Bicamada lipídica é permeável a gases e moléculas apolares e polares PEQUENAS 
 Bicamada lipídica é impermeável a íons e moléculas polares GRANDES 
 
❖ TRANSPORTE PASSIVO – sem gasto de ATP (agitação térmica) 
 
• OSMOSE 
 
 Membrana é muito permeável a água 
 Transporte de solvente do meio menos concentrado para 
mais concentrado (- → +) 
 AQUAPORINAS: proteína de canal 
 Meio hipertônico – célula murcha (crenadas) 
 Meio hipotônico – célula aumenta de volume 
(túrgidas) – se for de forma acentuada → lise. 
 
• DIFUSÃO SIMPLES 
 
 A favor do gradiente de concentração do meio mais 
concentrado para o meio menos concentrado 
 (+ → -) até atingir o equilíbrio entre os meios 
 Movimento de partículas de pequeno tamanho 
como o oxigênio. 
 
• DIFUSÃO FACILITADA 
 
 A favor do gradiente de concentração, porém com 
auxílio de proteínas 
 Mais rápido que a difusão simples 
 Proteína transportadora/carreadora/permeases 
- abertos para um lado da membrana de cada vez 
 Proteínas de canal 
- Formam poros contínuos que atravessam a bicamada sendo o transporte mais 
rápido do que através das proteínas carreadoras. 
- Ex.: aquaporinas e para íons 
 
 Transporte de carboidratos, aminoácidos, vitaminas e alguns íons. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
❖ TRANSPORTE ATIVO – consome ATP 
 
 Contra gradiente de concentração/elétrico – gasto de energia 
 Mediado por proteínas transportadoras cuja capacidade de bombeamento é direcional 
por serem fortemente acopladas a uma fonte de energia metabólica 
 A bicamada é impermeável a íons, por isso é necessário esse transporte 
 
 TRANSPORTE ATIVO PRIMÁRIO → Bombas dirigidas por ATP → (bomba sódio-potássio) 
 
 TRANSPORTE ATIVO SECUNDÁRIO → A bomba de proteína não usa ATP diretamente, mas a 
célula deve gastar ATP para mantê-lo funcionando. 
- SIMPORTES/COTRANSPORTADORES: na mesma direção – ex.: transporte sódio glicose (2ª) 
pois precisa da bomba de sódio-potássio para manter gradiente de concentração do sódio 
- ANTIPORTES/CONTRASPORTADORES: direções contrárias 
 
 
 
 
 
 
 
 
❖ DOENÇAS RELACIONADAS AO TRANSPORTE DE MEMBRANA 
 
o DIABETES → elevação de glicose no sangue 
 
 Diabetes Tipo 1 (DM 1) – destruição das células beta pancreáticas por um processo pela 
formação de anticorpos pelo próprio organismo contra as células → falta insulina 
 Diabetes Tipo 2 (DM 2) - (cerca de 90% dos pacientes diabéticos). Nesses pacientes, a 
insulina é produzida pelas células beta pancreáticas, porém, sua ação está dificultada 
(diminui número de receptores GLUT4), caracterizando um quadro de resistência insulínica. 
 
 A insulina promove a entrada de glicose nas células, controlando o metabolismo de 
carboidratos. Nas diabetes tipo I e tipo II, a ação da insulina é prejudicada, inutilizando a 
bomba de glicose. Isso impede o funcionamento normal das células intestinais, que devem 
absorver glicose, resultando em alta concentração de glicose no meio extracelular e baixa 
concentração no meio intracelular. 
 
o FIBROSE CÍSTICA 
 
 Doença genética, crônica, que afeta principalmente os pulmões, pâncreas e s. digestivo. 
 Um gene defeituoso e a proteína produzida por ele fazem com que o corpo produza muco 
de 30 a 60 vezes mais espesso que o usual. O muco espesso leva ao acúmulo de bactéria 
e germes nas vias respiratórias, podendo causar inchaço, inflamações e infecções como 
pneumonia e bronquite, trazendo danos aos pulmões. 
 Mutações no gene do CFTR localizados no cromossomo 7 alteram a função do canal de 
cloreto, impedindo o fluxo normal dos íons de cloreto e da água para dentro e para fora 
das células. O tecido produz um muco anormalmente espesso que se acumula, afetando 
pulmões, pâncreas, fígado e trato intestinal.

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