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Anestesiologia em equinos ELMER (1) (1)

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FACULDADE ANHANGUERA DE ANÁPOLIS 
MEDICINA VETERINÁRIA 
ANESTESIOLOGIA VETERINÁRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ELMER LACERDA FRAGA RA 0901408868 
 
 
 
 
 
ANESTESIA EM EQUINOS - MEDICAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA (MPA) 
 
 
 
 
PROF: STIWENS ROBERTO TREVISAN 
 
 
 
 
 
 
ANÁPOLIS – GOIÁS 
2017 
SUMÁRIO 
TÉCNICAS ANESTÉSICAS EM EQUINOS...................................................................................... 3 
1 MEDICAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA (MPA) ..................................................................................... 4 
1.1 Conceitos ........................................................................................................................................... 4 
1.2 Objetivos da utilização de (MPA) ................................................................................................... 4 
1.3 Grupos Farmacológicos ................................................................................................................... 4 
1.4 anticolinérgicos ................................................................................................................................. 5 
1.5 Tranquilizantes fenotiazínicos e butirofenonas ............................................................................. 5 
1.6 Ansiolíticos benzodiazepínicos ........................................................................................................ 5 
1.7 Hipnoanalgésicos Agonistas alfa-2-adrenérgicos .......................................................................... 6 
1.8 Opióides ............................................................................................................................................. 6 
1.9 Relaxantes musculares de ação central Éter Gliceril Guaiacol (EGG) ....................................... 7 
2 ANESTESIA LOCAL ......................................................................................................................... 9 
2.1 Cabeça ............................................................................................................................................... 9 
2.2 Membros ........................................................................................................................................... 9 
2.3 Tronco .............................................................................................................................................10 
3 ANESTESIA DISSOCIATIVA ........................................................................................................12 
4 ANESTESIA GERAL .......................................................................................................................14 
4.1 Cuidados quanto ao animal ...........................................................................................................14 
4.2 Cuidados quando ao ambiente ......................................................................................................14 
4.3 Técnicas Anestésicas ......................................................................................................................14 
1º técnica ...............................................................................................................................................14 
2º técnica ...............................................................................................................................................15 
3º técnica ...............................................................................................................................................15 
4º técnica: ..............................................................................................................................................15 
5º técnica: ..............................................................................................................................................15 
6º técnica ...............................................................................................................................................15 
7º técnica ...............................................................................................................................................16 
8º técnica ...............................................................................................................................................16 
5 CÁLCULO DE DOSE ......................................................................................................................18 
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ............................................................................................19 
 
 
 
 
 
 
TÉCNICAS ANESTÉSICAS EM EQUINOS 
As anestesias em equinos, de modo geral, apresentam características diferentes das de 
outras espécies, considerando-se peculiaridades anatômicas, o temperamento e até as respostas 
a determinados fármacos. 
Antes de qualquer escolha da técnica anestésica a ser realizada necessário se faz 
examinar o comportamento animal, pois este será o ponto de partida para definir se ele 
requererár uma simples anestesia local sem MPA, ou uma leve tranquilização com anestesia 
local, ou, ainda, uma anestesia dissociativa e até, em casos extremos, uma anestesia geral. 
 Entretanto, há ocasiões em que mesmo em animais dóceis são requeridas, de imediato, 
anestesias dissociativas ou até anestesia gerais para uma simples intervenção no olho 
(exploração) ou ouvido (curetagens, retiradas de papilomas múltiplus do pavilhão auricular), 
pois qualquer estímulo auditivo, não deprimindo pela MPA, leva o animal ao estresse, 
dificultando a intervenção. 
Em animais bravios, não raro torna-se impossivél a aplicação d tranquilização por via 
intravenosa, com o animal em pé, pois eles não permitem nem mesmo a aproximação. 
Nesses casos em particular, sugere-se o derrubamento pelo métado nacional e, em 
seguida, a aplicação de uma MPA adequada, evitando-se, assim, riscos fatais tanto para o 
animal (fraturas) como para o profissional (coices, mordeduras ou mamonaços). ⁠⁠⁠⁠ 
Essas manobras requerem agilidade rapidez por parte de quem aplica a tranquilização, 
evitando, assim, que o animal contido se esforce em desmaia, ocasinando fraturas de coluna e 
membros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 MEDICAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA (MPA) 
A MPA, além de seu caráter eletivo em equinos, se reveste de importância, pois é o 
primeiro passo a ser dado para as outras condutas a serem seguidas. Por outro lado, é importante 
não só para esse fim, como também para pequenas explorações semiológicas ou até transportes, 
ferrageamento, curativos e exames mais apurados. 
São medicamentos utilizados no período pré-anestésico para preparar o paciente para 
a anestesia, promovendo sedação, analgesia, e diminuição dos efeitos colaterais (diminuindo 
êmese, excitação, medo, ansiedade). 
1.1 Conceitos 
MPA: medicação administrada antes do procedimento cirúrgico. Indução: é o ato de 
administrar o fármaco que promova anestesia e sedação. O mais utilizado é o 
propofol. Manutenção: são fármacos utilizados para manter a anestesia. Geralmente são 
utilizados, anestésicos gerais inalatórios, como o isofluorano. 
1.2 Objetivos da utilização de (MPA) 
Sedar o animal, reduzir o estresse, irritabilidade e a agressividade para melhor 
contenção do paciente, alívio da dor, como tratamento ou prevenção, utilizando opióides ou 
anestésicos locais, inibir o segundo estágio da anestesia, evitando vocalização, excitação, e 
delírio, diminuir a dose dos fármacos utilizados na anestesia, diminuindo também os seus 
efeitos colaterais. 
Para potencializar fármacos anestésicos injetáveis e voláteis, prevenir ou reduzir a 
incidência de êmese, redução de secreções (como a acepromazina, que reduz a sialorréia 
causada por opióides), para o paciente ter uma recuperação mais calma. 
Em animais muito bravos paramelhor manipulação do animal, são utilizado MPA em 
procedimentos que não são muito invasivos, como procedimentos odontológicos, cirurgias no 
flanco (associado a um anestésico local). 
1.3 Grupos Farmacológicos 
 Tranquilizantes: fenotiazínicos: acepromazina, clorpromazina e levomepromazina. 
Butirofenonas: azaperone. 
 Ansiolíticos: benzodiazepínicos: diazepan e midazolan. 
 Hipnoanalgésicos: opióides: morfina, meperidina, butorfanol, buprenorfina, tramadol. 
Agonistas de receptores alfa-2: xilazina, romifidina, detomidina. 
 Relaxantes musculares: éter gliceril guaiacol 
 Anticolinérgicos: atropina e glicopirrolato. 
1.4 anticolinérgicos 
Não é medicação pré-anestésica. São Antagonistas Competitivos de Receptores 
Colinérgicos Muscarínicos (Parassimpatolíticos), ou seja, inibem bradicardia, sialorréia, 
hipotensão, causada por outros fármacos. 
São mais utilizados para tratar problemas cardiovasculares e diminuir efeitos 
colaterais de outros fármacos. 
1.5 Tranquilizantes fenotiazínicos e butirofenonas 
São agentes antipsicóticos ou neurolépticos. Promovem tranquilização de grau leve, 
ou seja, o paciente fica mais quieto, mas continua consciente. 
Para uma tranquilização mais profunda, associar com opióides ou benzodiazepínicos. 
Mecanismo de ação: No SNC diminuem a ação da serotonina e dopamina, não possui 
efeito hipnótico nem perda da consciência. No Sistema Cardiovascular, bloqueiam os 
receptores alfa-adrenérgicos, que estão presentes nos vasos sanguíneos, causando vasodilatação 
periférica, que causa hipotensão e hipotermia, por isso, deve-se evitar o uso em pacientes 
desidratados e em choque. 
Os tranquilizantes causam dilatação esplênica, diminuindo até 30% o número de 
hematócrito. Por isso é contraindicado em animais anêmicos, pois, não se sabe a quantidade de 
sangue que é perdido durante a cirurgia e a perda de hemácias circulantes prejudica a 
oxigenação. Os sinais dos fenotiazínicos em grandes animais, há sinais leves de sedação, com 
melhor resposta em animais calmos. O ideal é administrar IM e esperar de 40 a 60 minutos para 
uma melhor resposta de sedação. Em ruminantes não são muito utilizados, mas tem uma 
vantagem de ter menos risco de causar decúbito no animal. 
Em equinos é contra-indicado em garanhões, pois causa prolapso peniano por até 4 horas. 
1.6 Ansiolíticos benzodiazepínicos 
Deprimem o sistema límbico do SNC. E ativam receptores GABA, que é o principal 
neurotransmissor inibitório do SNC, e vai provocar o aumento do sono. Principais efeitos: 
ansiolítico e hipnótico, miorrelaxante, anti-convulsivante. 
São bem seguros, pois não provocam alterações cardiorrespiratórias. 
Normalmente são utilizados associados a outros fármacos. Associados a opióides, 
fenotiazínicos e anestésicos dissociativos, para obter o efeito de miorrelaxante. Associados a 
anestésicos indutores como propofol e tiopental, para diminuir a dose dos indutores, que 
diminui até 50%. E associados a tranquilizantes ou hipnoanalgésicos para melhorar a sedação. 
Em pacientes saudáveis causa excitação. Em potros, bezerros, cães e gatos deprimidos 
não causa excitação. Normalmente são utilizados midazolam associado a butorfanol, mas se o 
animal é muito novo, utiliza-se só midazolam IV. 
1.7 Hipnoanalgésicos Agonistas alfa-2-adrenérgicos 
Estimulam receptores alfa-2-adrenérgicos no SNC e SNP. 
Efeitos: sedação intensa, analgesia visceral, miorrelaxamento. Efeitos 
Colaterais: bradiarritmias e hipotensão. Efeitos Cardiorrespiratórios: Inicialmente se ligam aos 
receptores alfa-2 e alfa-1 causando hipertensão arterial inicial, em seguida se tornam seletivos 
ao alfa-2 causando hipotensão. 
Efeitos no Sistema Digestório: êmese, diminuição da atividade ruminal podendo 
causar timpanismo principalmente se o animal ficar em decúbito lateral por muito tempo. Por 
isso é importante o jejum antes do procedimento cirúrgico, pois, diminui a incidência de cólica 
e timpanismo em bovinos e equinos. 
Particularidade nas espécies: São amplamente empregados em grandes animais devido 
a sedação intensa e efeito previsível. São os fármacos de eleição para a MPA em grandes, onde 
o mais utilizado é a Xilazina e em seguida a Detomidina. 
Equinos: em equinos e moar, o fármaco mais utilizado é a Detomidina, pois é mais 
potente que a Xilazina e é mais seletiva alfa-2. Principais efeitos causados: abaixamento de 
cabeça, ptose labial e palpebral, e ataxia, além do animal permanecer em quadrupedal, apoiar 
os membros pélvicos na "pinça" dos cascos e afastar os membros torácicos. 
Ruminantes: são muito sensíveis aos alfa-2 agonistas, eles ficam em decúbito com 
dose IM por 10 a 15 minutos, com sialorréia intensa, rotação do globo ocular, por isso se for 
utilizar o fármaco IV, a dose deve ser bem menor que a dose de IM. O fármaco mais utilizado 
em ruminantes é a Xilazina, onde a dose é 1 décimo da dose de equinos 
1.8 Opióides 
São compostos derivados naturais ou sintéticos do ópio, um alcalóide extraído da 
papoula. São agentes de escolha no tratamento ou prevenção de diversos estágios da dor. Os 
efeitos ocorrem através da ligação de receptores específicos denominados de receptores 
opióides, que são: Kappa (κ), mi (μ), sigma (σ) e delta (δ). Os receptores mi são os mais 
encontrados no organismo e são os que os opióides mais tem afinidade e se ligam, eles 
promovem analgesia espinhal e supra-espinhal (SNC). Exceto em aves que possuem mais 
receptores Kappa. E os receptores Sigma e Delta são pouco estudados, as ligações com cada 
receptor possui efeitos diferentes. 
 Os efeitos principais são, analgesia, sedação, diminuição da ansiedade e diminuição 
do sofrimento. Efeitos colaterais: excitação (equinos e felinos possuem menos receptores mi, 
por isso pode causar excitação), depressão respiratória (dependendo da dose, conforme aumenta 
a dose, aumenta também a depressão), bradicardia, constipação, retenção urinária (ocorre mais 
quando o medicamento é administrado via epidural). 
1.9 Relaxantes musculares de ação central Éter Gliceril Guaiacol (EGG) 
Ação Central: bloqueio dos neurônios intermediários, impedindo a resposta eferente. 
Tem pouca ação encefálica. É bastante usado em grandes animais, principalmente em equinos 
para ter o efeito de miorrelaxamento. 
Efeitos: provocam decúbito em equinos e ruminantes, potencializam a ação de 
fármacos de indução anestésica (cetamina, diazepam, midazolam), causam poucas alterações 
cardiorrespiratórias. Efeitos colaterais: hemólise (principalmente quando administrado muito 
rápido e com doses muito altas), e se for administrado extravascular causa necrose, portanto, só 
utilizar IV. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FACULDADE ANHANGUERA DE ANÁPOLIS 
MEDICINA VETERINÁRIA 
ANESTESIOLOGIA VETERINÁRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ELMER LACERDA FRAGA RA 0901408868 
 
 
 
 
 
ANESTESIA EM EQUINOS - ANESTESIA LOCAL 
 
 
 
 
PROF: STIWENS ROBERTO TREVISAN 
 
 
 
 
 
 
ANÁPOLIS – GOIÁS 
2017 
2 ANESTESIA LOCAL 
O emprego da anestésia local, na espécie equina, é mais frenquente pelas 
peculiaridades anatônimas, vantagens que facilita sua execução. 
As anestesias locais mais comumente usadas, além das infiltrativas, são as perineurais, 
pois a superficialidade das inervações, especialmente a níveis de cabeça e membros, permite 
tais técnicas, excluindo assim vantajosamente anestesias dissociativas ou até gerias. 
Apesar da praticidade das anestesias locais, há casos em que apesar da simplicidade 
de seu uso, há restrições em aplicá-las, recorrendo – se até a anestesias gerias. Entretanto, é 
conveniente, sempre que se puder, empregar a anestesia local, pois esta não envolve jejuns 
prolongados ou recuperações trabalhosas e, quando muito, pode requerer tranquilização 
controláveis, permitindo a estação do animal ou sua prostação com contenção adequada. 
A fim de facilitar a exposição das diferentes técnicas anestésicas locaisem equinos, 
divide-se-ão as anestésias, quando à sua localização, naquelas de cabeça, membros e tronco. 
2.1 Cabeça 
Na cabeça, prevalecem, além das anestesias infiltrativas que, porventura, seriam 
usadas, as anestesias perineurais de emergência em forame. 
Forame supra-orbitário: sua anestesia permite efetuar intervenções cutâneas na 
pálpebra superior e em áreas circunvizinhas. 
Forame infra-orbitário (nervo infra-orbitário) esta anestesia é usada com bastante 
frequencia em equinos e se presta para extrações dentárias (incisivos superiores), palatites 
(“travagem”), suturas cutâneas, excisões tumorais, manipulações nas narinas e suturas nos 
lábios superiores. 
Anestesia do nervo mandibular: este nervo é um nervo misto originário do quinto par 
craniano (tregênio) e inerva internamente a mandíbula para penetrar no forame mandibular, 
permitindo intervenções gengivais e dentárias (molares inferiores) 
2.2 Membros 
Devidos aos grandes números de patologias em membros de equinos, as anestesias 
locais saõ frequentemente empregadas, em especial em pequenas intervenções e a campo, tais 
como neurectomias, tenectomias, desmotomias, cauterização entre outas. 
 Anestesia do nervo mediano: é originado do oitavo por cervical, é um dos nervos, mas 
calibrosos do plexo braquial. Essa anestesia permite intervenções altas nos membros anteriores 
e, por ser uma técnica relativamente fácil, permite a manipulação cirúrgica como o animal em 
pé. 
Anestesia dos nervos digitais palmares e plantares: esta técnica anestésica, usada na 
rotina cirúrgica, é prática e traquila, especialmente quando as intervenções são requeridas do 
metacarpo para baixo. 
Anestesia para o desmotomia do ligamento medial: em equinos é frequentemente o 
aparecimento da “luxação de patela”, que corresponde ao deslocamento dorsal da rótula. Para 
tanto, deve-se seccionar o ligamento medial da articulação correspondente, que faz parte dos 
ligamentos femorotibiopatelares. 
2.3 Tronco 
Apesar de existirem várias citações dentro da anestesia do tronco, podem-se citar três 
anestesias mais comumente usadas: a anestesia local infiltrativa no flanco para laparotomia, e 
anestesia epidural e a anestesia para orquiectomia. 
Anestesia inflitratica: Além das anestesias infiltrativas comumente usada para 
resolução de pequenas suturas, retirada de tumores neoformações no flanco de equinos, há 
circunstâncias em que o animal, por motivos justificáveis (gestação alto risco ou animais 
idosos), não pode ser submetido à anestesia geral. Para tanto, sugere-se a aplicação de um terço 
da dose rotineiramente empregada da MPA, a fim de manter o animal tranquilizado e de pé, em 
seguida infiltrando-se na região do flanco, em forma de retângulo, de modo a abranger toda a 
região da incisão cirúrgica. 
Anestesia local espinhal peridural (intercoccígea): anestesia epidural em equinos é 
uma anestesia é frequentemente requerida em casos de tratamento de prolapso retais, fístulas 
retovaginais ou qualquer intervenção cirúrgica na qual requeria a insensibilização de regiões 
retais ou retovaginais. 
Anestesia para orquiectomia: esta anestesia é frequentemente empregada, por ser a 
orquiectomia uma cirurgia de rotina no dia a dia do profissional, sua execução obedece a 
seguinte frequência, MPA que pode ser opcional, em função do comportamento do animal; 
derrubamento e colocação do animal em decúbito lateral; higienização do local e antissepsia; 
cordão anestésico de (2 a 3 cm) paralelo àrafe da bolsa escrotal; anestesia local perineural no 
cordão espermático com agulha 15 x 1015 a 10 ml de lidocaína a 1% (caso entre sangue na 
seringa drenar um pouco a agulha). 
 
 
 
 
 
FACULDADE ANHANGUERA DE ANÁPOLIS 
MEDICINA VETERINÁRIA 
ANESTESIOLOGIA VETERINÁRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ELMER LACERDA FRAGA RA 0901408868 
 
 
 
 
 
ANESTESIA EM EQUINOS - ANESTESIAS DISSOCIATIVA 
 
 
 
 
PROF: STIWENS ROBERTO TREVISAN 
 
 
 
 
 
 
ANÁPOLIS – GOIÁS 
2017 
3 ANESTESIA DISSOCIATIVA 
 
As anestesias dissociativas têm -se destacado na rotina das anestesias em equinos, 
devido à sua praticidade segurança, dispensando assim o emprego de aparelhos e permitido que 
possam ser praticadas a campo, sem maiores complicações. 
 Entretanto, é bom que se ressalte que a técnica possuem limitações, pois é pois as 
complicações anestésicas, além de causarem os efeitos cumulativo, tornam-se onerosos os 
custos operacional. As vantagens dessas técnicas são as de que: o período de duração da 
anestesia curto (15 minutos); aplicação é por via intravenosa, o próprio cirurgião pode aplicar 
o anestésico, não altera significativamente os parâmetros fisiológicos, permite qualquer 
intervenção cirúrgica desde que não se intervenha em cavidade toráxica ou abdominal, 
excluindo-se pequenas eventrações, deste que executada a céu fechado, a recuperação do animal 
e rápida e destituída de excitações, não há efeitos extrapiramidais, permitindo uma boa quietude 
do animal, com presença, inclusive, dos reflexos protetores, a técnica pode ser efetuada campo. 
 Entretanto é necessário que se enunciem as desvantagens tais como: limitações em 
cirurgias de pálpebras ou globo ocular, devido à presença dos reflexos protetores, não permite 
intervenções a nível abdominal ou toráxico, complementações anestésicas são onerosas, além 
do efeito cumulativo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FACULDADE ANHANGUERA DE ANÁPOLIS 
MEDICINA VETERINÁRIA 
ANESTESIOLOGIA VETERINÁRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ELMER LACERDA FRAGA RA 0901408868 
 
 
 
 
 
ANESTESIA EM EQUINOS – ANESTESIA GERAL 
 
 
 
 
PROF: STIWENS ROBERTO TREVISAN 
 
 
 
 
 
 
ANÁPOLIS – GOIÁS 
2017 
4 ANESTESIA GERAL 
Anestesia geral em equinos reveste-se de uma série de cuidados, devido ao preparo pré 
anestésico, ao talhe do animal e ao seu estado, bem como ao ambiente em que se irá efetuar a 
intervenção cirúrgica. Com base nesses cuidados é que ressaltam os aspectos descritos a seguir. 
4.1 Cuidados quanto ao animal 
 Nessas condições, é importante que inicialmente se realizem os exames prédios 
requeridos, preenchendo as condições do período pré anestésico, com a finalidade de permitir 
uma condição anestésica específica para cada estado do animal. 
 Além disso, sempre que possível, deve-se pesar na higienização do paciente, a fim de 
reduzir ao máximo possível contaminação ambiental e do proprio animal. 
 Por outro lado, é aconselhável acomodação do animal e mesa cirúrgica acolchoadas 
para evitar que, em decúbito lateral prolongado, haja compreensão do nervo supra escapular e 
radial. Na inexistência de mesa cirúrgicas, o importante é acolchoar bem chão, evitando o 
máximo possível de compreensão. 
 Durante o ato anestésico, convém que se observe a posição com reta da cabeça e do 
pescoço em relação ao tronco, permitindo sempre uma posição de conforto, evitando assim 
pressionar demais a sonda endotraqueal, l além de dor causada no animal no período pós-
anestésico por posturas viciosas. Convém ainda cobrir um olho, a fim de se evitar excesso de 
luminosidade, o que pode lesar a retina, bem como ressecar a córnea. 
 4.2 Cuidados quando ao ambiente 
É conveniente se dispor de uma sala à parte e próxima do local onde é efetuada a 
intervenção, dizendo -se tomar o cuidado de que o recinto possua acolchoamento nas paredes e 
uma abertura na porta para “espiar”, de modo a controlar ou queda ou comportamento do animal 
durante a MPA indução. 
 Enquanto se aguarda a instalação da tranquilização é importante que se reveja o 
cilindro de oxigênio, o circuito anestésico, bem como o instrumental a ser empregado, (sonda, 
lanternas, pinças e medicamentos) e também as acomodações onde o animal permanecerá. 
4.3 Técnicas Anestésicas 
São divididas em 8 técnicas diferentes, são elas: 
1º técnica 
Nesta modalidade do ato anestésico, não convém em pregar na MPA a introdução do 
flunitrazepam,pois o sinergismo com tiopental ou qualquer barbitúrico é grande, levando a 
apneia de difícil controle. 
 Por outro lado, durante o ato anestésico, é conveniente avaliar o plano anestésico do 
animal, afim de superficializar ou aprofundar anestesia de acordo com a necessidade. 
2º técnica 
Essa técnica é preconizada quando não se dispõe de barbitúricos de duração ultracurta, 
ou em animais debilitados ou portadores de hepatopatias ou nefropatias. Outra vantagem dessa 
técnica é o seu emprego em caso de animais que devam ser submetidos a laparotomia por 
constatação de cólicas (compactação, torções, obstruções), em que os animais por estarem em 
acidose ou debilitados, o barbitúrico é contra-indicado e até a MPA deverá ser reduzida em dois 
terços da sua dose. 
3º técnica 
Apesar de ser mais alternativa anestésica, apresenta como desvantagens o preparo 
laborioso, requer a injeção exclusivamente intravenosa, pois, se injetado no compartimento 
extravascular, poderá causar necrose tissular, fase à sua concentração. Por outro lado, 
concentrações maiores poderão causar e hemólise. 
4º técnica: 
O etomidato, por ser um hipnótico não-analgésico, permitir a prostação maior do 
animal, sem alteração significativa dos parâmetros fisiológicos. O sinergismo causadas pelas 
três drogas aplicada permitirá sobremodo, a aplicação da máscara sem relutância do animal, até 
que se estabeleça uma anestesia condizente com o ato cirúrgico. A recuperação anestésica se 
dará de maneira tranquila esse despertar, despertar será isento de quedas brucas, pois haverá 
predominância exclusiva do anestésico volátil empregado. 
5º técnica: 
Esta modalidade anestésica apresenta a grande vantagem de suprimir o agente indutor 
e é indicada em animais que não permite fácil manuseio. Até que se estabeleça hipnose 
(hipnoindução), convém evitar ruídos exagerados dentro do recinto, pois esporadicamente 
ocorrem reações hiperestáticas interindividuais. 
 Por outro lado aplicando-se benzodiazepina (midazolam), convém lembrar que as mesmas 
causas uma recuperação demorada. 
6º técnica 
O hidrato de cloral, mesmo associado ao sulfato de magnésio não aufere ao equino 
uma anestesia geral com planos bem determinados como quando se empregam os barbitúricos 
ou anestésicos voláteis. Para tanto, não é recomendado esta modalidade anestésica para 
laparotomia exploratória sou intervenções em cavidade abdominal, pois o silêncio abdominal 
não é satisfatório. 
7º técnica 
Essa técnica permite intervenções cirúrgicas com analgesia somática e não visceral 
durante 50 a 60 minutos. Caso surjam complicações, está esta associação permite a intubação 
endotraqueal para prosseguir com anestesia geral volátil, ou com ou sem respiração controlada. 
8º técnica 
Essa técnica permite pequenas intervenções cirúrgicas com analgesia somática e não 
visceral durante 30 e 40 minutos. Casos surjam complicações, esta associação permite, a 
exemplo da anterior, a intubação endotraqueal para prosseguir com anestesia geral volátil. As 
contradições existentes são apenas para animais recém-nascidos ou animais portadores de 
patologias renais ou hepáticas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FACULDADE ANHANGUERA DE ANÁPOLIS 
MEDICINA VETERINÁRIA 
ANESTESIOLOGIA VETERINÁRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ELMER LACERDA FRAGA RA 0901408868 
 
 
 
 
 
ANESTESIA EM EQUINOS - CÁLCULO DE DOSE 
 
 
 
 
PROF: STIWENS ROBERTO TREVISAN 
 
 
 
 
 
 
ANÁPOLIS – GOIÁS 
2017 
5 CÁLCULO DE DOSE 
 
CÃO 
PESO- 45kg 
 
Posologia Dose = Peso X Posologia 
Acepram 0,1mg/kg (IM) Concentração 
Morfina 0,5mg/kg (IM) 
 
Concentração 
Acepram 0,2 % 
Morfina 10mg/ml 
 
 
Acepram 
Dose = 45kg X 0,1= 4,5 
 0,2%x10= 2mg/kg 
 
Dose = 4,5 = 2,25 ml/45kg 
 2 
 
Morfina 
Dose = 45kg X0,5 = 22,5 
 10 mg/kg 
 
Dose = 22,5 = 2,25 ml/45kg 
 10 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS 
1. MASSONE, F. Anestesiologia veterinária: farmacologia e técnicas, Ganabara 
Koogan 4º edição, 326p, Rio de Janeiro, 2003. 
2. DOHERTY, T. VALVERDE, A. Manual anestesia & analgesia em equinos, ROCA, 
1º edição, 352p, São Paulo, 2013. 
3. PADDLEFORD, R.R. Manual de Anestesia em Pequenos Animais. 2.ed. 
Philadelphia: W. B. Saunders, 2004. 436 p. 
4. SPINOSA, H.S.; GÓRNIAK, S.L.; BERNARDI, M.M. Farmacologia aplicada à 
Medicina Veterinária. 4.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 920 p.

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