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RELATORIO FINAL DE ESTAGIO

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DO NORTE
ESCOLA DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO DE PSICOLOGIA
	PROJETO DE INTERVENÇÃO
	ACADÊMICOS
	1.
	Nome: Diego Zacarias Alves
	Período/Turma: 5º/ PSN05S1
	
	Matrícula: 17260000
	Tel: 99276-3675
	
	
	e-mail: diegoalvesdg@gmail.com
	2.
	Nome: Dylimara Oliveira Silva
	Período/Turma: 5º/ PSN05S1
	
	Matrícula: 17346860
	Tel: 99400-9401
	
	
	e-mail: dylimaraoliveira@gmail.com
	3.
	Nome: Italo Marreira da Silva
	Período/Turma: 5º/ PSN05S1
	
	Matrícula: 17357918
	Tel: 99135-3415
	
	
	e-mail: ítalo.15silva@hotmail.com
	4.
	Nome: Josiely Gomes de Aquino
	Período/Turma: 5º/ PSN05S1
	
	Matrícula: 17340551
	Tel: 98460-2168
	
	
	e-mail: josiely_gomes@icloud.com
	5.
	Nome: Marilia dos Santos Gonçalves
	Período/Turma: 5º/ PSN05S1
	
	Matrícula: 17318947
	Tel: 98466-0988
	
	
	e-mail: mariliasantos1527@gmail.com
	6.
	Nome: Orlando dos Reis Corrêa de Oliveira
	Período/Turma: 5º/ PSN05S1
	
	Matrícula: 17355761
	Tel: 994236893
	
	
	e-mail: oreisoliveira75@gmail.com
	DISCIPLINAS / PROFESSORES / NOTAS / ASSINATURAS
	 DISCIPLINA
	NOTA
	 RUBRICA 
	Estagio Básico em Processos Psicossociais e Promoção de Saúde
	
	
	Janete Silva de Souza
	
	
	Nota final do trabalho escrito
	
	
	COORDENADOR DO CURSO DE PSICOLOGIA
	
	Paulo Victor de Almeida 
	
	MANAUS, 26 de Novembro de 2019
CENTRO UNIVERSITÁRIO DO NORTE
ESCOLA DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO DE PSICOLOGIA
RELATÓRIO: ESTÁGIO BÁSICO EM PROCESSOS PSICOSSOCIAIS E PROMOÇÃO DA SAÚDE
MANAUS
2019
DIEGO ZACARIAS ALVES
DYLIMARA OLIVEIRA SILVA
ITALO MARREIRA DA SILVA
JOSIELY GOMES DE AQUINO
MARILIA DOS SANTOS GONÇALVES
ORLANDO DOS REIS CORRÊA DE OLIVEIRA
ESTIMULAR O DESENVOLVIMENTO DAS COMPETENCIAS SOCIOEMOCIONAIS DAS CRIANÇAS NA VILA DA FELICIDADE
Relatório apresentado à disciplina Estágio Básico em Processos Psicossociais e Promoção da Saúde do 5º período do curso de Psicologia como requisito para obtenção de nota parcial. 
MANAUS
2019
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	4
1 CAMPO DE ANÁLISE	6
2 REFERENCIAL TEÓRICO	8
3 PERCEPÇÃO DOS ESTAGIÁRIOS	11
4 PROJETO DE INTERVENÇÃO	13
4.1 TEMA	13
4.2 OBJETIVO GERAL	13
4.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS	13
4.4 METODOLOGIA	13
4.5 CRONOGRAMA	15
4.6 RESULTADOS ESPERADOS	16
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS	17
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS	18
ANEXOS	19
INTRODUÇÃO
O curso de Psicologia desenvolve no profissional o conhecimento necessário tanto para sua atuação como para compreensão do sujeito em questão. O estágio básico em processos psicossociais e promoção da saúde proporciona a vivência prática da atuação do (a) psicólogo (a) em contextos comunitários da saúde e rede socioassistencial. Aborda a atuação baseada na interprofissionalidade, ética, promoção de direitos humanos e manejo das relações étnico-raciais e de gênero no âmbito dos processos psicossociais e da promoção de saúde.
Este projeto foi elaborado a partir das práticas realizadas na Comunidade Vila da Felicidade na cidade de Manaus/AM, pelos alunos quinto período do curso de psicologia. Neste relatório apresentaremos o desenvolvimento do Estágio Supervisionado no segundo semestre de 2019 como atividade avaliativa obrigatória no 5º período do curso de Psicologia, do Centro Universitário do Norte - UNINORTE, sob orientação da Professora Janete Silva e sob orientação em campo da psicóloga Miyako Takano. 
Para tanto, este relatório é composto por vivencias de forma descritiva do que os alunos obtiveram e descrições das observações e das experiências vivenciadas em campo. Apresentaremos neste relatório o projeto que executamos num período setembro a novembro de 2019. 
Segue abaixo tabela relativa às datas e atividades desenvolvidas ao longo de nossa jornada na instituição:
	DATA
	DESCRIÇÃO
	CARGA HORÁRIA
	14.09.2019
	Primeiro contato com a Comunidade e levantamento das demandas.
	04 horas
	28.09.2019
	Observação das intervenções dos demais grupos na comunidade.
	04 horas
	19.10.2019
	Filme “Divertidamente” e dinâmica, Tema: Emoções.
	04 horas
	26.10.2019
	Aplicação da Cartilha das Emoções, e dinâmica telefone sem fio e após baralho das Emoções.
	04 horas
	09.11.2019
	Observação das crianças e após dinâmica Emoji.
	04 horas
	23.11.2019
	Dinâmica para desenvolver Autoestima e suas motivações.
	04 oras
1 CAMPO DE ANÁLISE
Diante da atividade requerida pela matéria de estágios em questão, nos deslocamos até a comunidade Vila da Felicidade, que fica localizada na Estrada Porto Velho, Mauazinho – Manaus/AM. Iniciamos em uma Terça-feira dia 10 de setembro de 2019 no Spsico para termos um treinamento de comportamentos e montarmos estratégias para atuação na comunidade, fomos recebidos pela psicóloga e supervisora de campo Miyako Takano, a mesma nos informou que o estágio seria um trabalho em conjunto com outros alunos de períodos diversos.
A Comunidade Vila da Felicidade contemplou 55 anos em 2019, surgiu por um pequeno grupo de pescadores que trabalhavam no porto da Ceasa e se reuniram para formar o vilarejo.
De acordo com informações adquiridas no site, http://jmartinsrocha.blogspot.com/2012/04/comunidade-vila-da-felicidade.html, a comunidade fica em uma área federal, as margens do nosso majestoso Rio Negro, na Zona Leste, nas proximidades do Porto da Ceasa e da Refinaria da Petrobrás – vem sendo reconhecida pelos moradores da cidade, em decorrência da união dos seus moradores em prol do desenvolvimento do local, com respeito ao ser humano e ao meio ambiente.
Para defesa dos interesses dos comunitários foi criada a Associação de Moradores da Comunidade Vila Felicidade, tendo como presidente atual, o Senhor Júlio César e, como Relações Públicas, o Senhor João Prestes.
Quando foi sinalizada a autorização federal para construção do novo Porto do Pólo Industrial de Manaus, com a previsão inicial da remoção de muitas famílias que moram no local, a comunidade foi contra, conseguindo tempo depois, a garantia da Secretaria de Portos da Presidência da República e da empresa APM Terminais da Amazônia que, não haveria qualquer tipo de intervenção, remoção e desapropriação de terras ou imóveis das famílias que moram naquele lugar.
Após a vitória, os comunitários com apoio de movimentos sociais, empresas e da Prefeitura de Manaus, implantaram um Projeto de Sustentabilidade, com base na perspectiva da Economia Solidária, focada na potencialidade turística do lugar.
Como é em uma comunidade o campo de estagio e engloba o todo, buscamos estas informações via internet para conhecemos um pouco mais do cotidiano da Vila da Felicidade. 
Em relação à educação, a comunidade dispõe da Escola Municipal Vila da Felicidade, possuí 7 salas e funciona no horário matutino e vespertino, trabalhando com a educação até o 4° ano do Ensino Fundamental.
Quanto aos serviços de saúde utilizados pelos comunitários cabe a responsabilidade a Secretaria Municipal de Saúde (SEMSA), por meio da implantação de uma Unidade Básica de Saúde (UBS). No espaço existe laboratório de análise clínica, recepção, banheiro feminino e masculino e salas onde estão instalados os profissionais de enfermaria, serviço social, clínico geral, ginecologista, dentista e pediatra. Entretanto, atualmente a comunidade está à mercê do serviço de saúde, pois o prédio entrou em reforma deixando a comunidade sem o serviço. 
A Associação da comunidade realiza algumas atividades de caráter socioeducativas, com o objetivo de sensibilizar os residentes e outras comunidades ribeirinhas sobre alguns temas importantes, incluindo a conservação ambiental. 
Se realiza na comunidade também diversas atividades acadêmicas, que são desenvolvidas por diversos cursos das mais variadas Faculdades de Manaus, com o intuito de levar melhorias e mais conhecimentos aos comunitários. 
2 REFERENCIAL TEÓRICO
Ao nos deslocarmos para instituição fizemos o que o Kurt Lewin chama de teoria do campo psicológico. Kurt Lewin (1890 – 1947) foi um psicólogo alemão, conhecido como um dos pioneiros modernos da psicologia social, organizacional e aplicada nos Estados Unidos.A teoria do campo psicológico, formulada por Lewin, afirma que as variações individuais do comportamento humano com relação à norma são condicionadas pela tensão entre as percepções que o indivíduo tem de si mesmo e pelo ambiente psicológico em que se insere o espaço vital. 
A princípio fizemos uma observação no local, conhecemos a comunidade, suas demandas quanto público alvo. Percebemos no primeiro dia ao caminhar pela comunidade, informando as pessoas das atividades que seriam desenvolvidas voltadas para a psicologia principalmente com a temática de saúde mental, que muitos não tinham conhecimento do que a psicologia trabalha. Segundo Lewin (1935) o campo é a totalidade da coexistência dos fatos que são concebidos como mutualmente interdependentes. Indivíduos se comportam diferentemente de acordo com o modo em que as tensões da percepção do self e do ambiente são trabalhados é o modo da pessoa ver e entender seu ambiente externo, e a relação que percebe suas necessidades. 
“Temos que conceber a vida do grupo como o resultado de constelações específicas de forças dentro da conjuntura (setting) mais ampla.... o campo como um todo, incluindo seus componentes psicológicos e não psicológicos” (LEWIN, 1952 p.174)
Uma das metodologias que abordamos foi à dinâmica de grupo que é uma área das ciências sociais, em particular da sociologia, psicologia e antropologia que utiliza métodos científicos para estudar os fenômenos que ocorrem em grupos. De origem grega, a sua expressão significa ação, força, energia e foi primeiramente utilizada pelo psicólogo Kurt Lewin (1890-1947). Lewin e colaboradores deram início ao estudo da Dinâmica de Grupo no ano de 1946 no Instituto de Tecnologia de Massachussetts. A princípio, o estudo era dirigido à compreensão da origem, natureza e evolução dos grupos, a influência das pessoas sobre os grupos e vice-versa e que procura compreender a estrutura, o poder, a liderança e a comunicação do grupo.
Para iniciar um trabalho com grupos, diante da Psicologia Social, é necessária a compreensão do que seria um grupo, como funcionam os processos grupais e as suas relações com o que os une. E também, para compreender um indivíduo do qual compõe o grupo, é necessário ter ciência de seu contexto sociocultural, já que os fenômenos sociais é o que constitui a subjetividade dele.
A compreensão do que seria um grupo e as formas de constituição do mesmo, parte da premissa, de que um grupo é formado por pessoas com interesses em comum, então temos particularidades em constante comunicação onde há uma troca de informações em grande escala unidos em prol de algo, e é a partir daí que passamos a entender as manifestações comportamentais que apresentam essas relações. Diante disso, a Psicologia social se apega aos fenômenos que se iniciam quando o indivíduo se insere no mundo, moldando ele e com isso sendo moldado também (BOCK, 1988).
Lewin (1973), também, defende o pensamento do processo da modificação que o grupo sofre simultaneamente e continuamente quando um indivíduo muda. E mais, enfatiza com definição de interdependência, onde, toda alteração individual afeta o coletivo. Dessa forma, visamos trabalhar o grupo compreendendo os fatores individuais e coletivos nas crianças da comunidade, visando sempre o enfoque nas emoções que cada um mostra e sua diferença, inibe um significado para o outro e as transformações vão acontecendo.
Para Wallon (1995 apud ALEXANDROFF 2012) a emoção não pode ser vista isoladamente, mas integrada ao funcionamento da inteligência, da motricidade e do social e, por isso, fundamental para a própria sobrevivência da espécie humana, no estabelecimento de vínculos básicos interpessoais, inclusive na fusão e diferenciação entre os sujeitos e no conhecimento do real.
Na perspectiva do referido teórico, a criança não deve ser vista de modo fragmentado, como a nossa sociedade comumente a percebe, por esse motivo, ao analisar os aspectos afetivos da criança, ele não deixa de lado as outras dimensões cruciais da mesma, tais como: o cognitivo, o biológico, o afetivo, mediados pelo social.
Conforme Papalia (2013), de acordo com o estágio do desenvolvimento psicossocial de Erik Erikson, durante a fase concernente aos 6 anos de idade ao período da adolescência, contempla-se o estágio psicossocial de “produtividade x inferioridade”, onde o principal objetivo e desafio característico da fase é adquirir habilidades básicas e trabalhar com outros. 
Diante disso, a criança passa a desenvolver suas habilidades, aprende sobre a importância do trabalho em equipe e da cooperação. Para isso, é necessário a estimulação por meio de ações/atividades estratégicas que fomentem tais habilidades pessoais e sociais tanto no contexto escolar da educação formal, quanto no âmbito do lar enquanto educação informal. Proporcionando tais aspectos efetivamente, a criança torna-se produtiva, caso contrário, não obstante, a mesma pode sentir-se com sentimento de inferioridade, seguindo a lógica da teoria de Erikson.
Identificada à demanda, nosso intuito é trabalhar na aprendizagem centrada nos processos grupais, pois atividades de grupos operativos visam à compreensão da realidade de forma crítica; levantamento questionamentos da mesma e a busca de apreender, e resignificar conceitos que foram estereotipados e assim esses sujeitos passam a ter uma posição diferente frente as suas circunstancias (PICHON-RIVIÈRE, 1998).
3 PERCEPÇÃO DOS ESTAGIÁRIOS
Diego Alves: “O projeto realizado em campo vila da felicidade foi de grande aprendizagem para nós alunos que ao decorrer do trabalho podemos pôr em prática os conhecimentos aprendido em sala de aula e consequentemente obtendo experiências e realizações. O trabalho efetuado com as crianças da Vila foi gratificante, acolhemos as informações necessárias de acordo com o tema e tivemos a oportunidade de elaborar atividades para a melhoria de cada criança em meio social e ajudamos a identificar suas emoções.”
Dylimara Oliveira: “Ao observar a realidade vivenciada nos dias que estive na comunidade, pude perceber que dentre as crianças que pude conviver nestes dias, mesmo com a idade entre 06 a 10 anos, possuíam um conhecimento sobre a temática que o grupo trabalhou – Desenvolvimento das Emoções – e ao final já conseguiam reconhecer as emoções e o que elas significavam para cada um, este estágio foi muito gratificante para a minha aprendizagem, pois conheci uma nova realidade tanto das crianças como da comunidade em si, e pude levar a campo todo o conhecimento adquirido em sala de aula. 
Italo Marreira: “Foi o primeiro estágio acadêmico, o que tornou uma experiência única e um desafio, foi o primeiro contato com a prática e onde a cada semana e elaboração de todo o projeto, foi necessárias pesquisas, estudos para que tudo acontecesse da melhor forma para aplicação na prática. A importância do trabalho em grupo, o respeito pelos meus colegas, comunidade, supervisores para o melhor resultado que foi alcançado nesse processo de estágio. ’’
Josiely Gomes: “Ao fim do Projeto de Intervenção me senti responsável, não só pelo aprendizado das crianças, mas pela minha formação como todo e o que eu pude agregar na vida de cada um. Para o grupo a Vila nos trouxe uma nova identidade, pelo fato de termos tido a oportunidade de ter esse contato mais amplo com a comunidade e nos depararmos com situações reais e as vezes difíceis, nos permitindo pôr em prática as teorias aprendidas em sala de aula. Onde foi possível perceber pequenas, mas significativas mudanças nas crianças que participaram conosco desde o nosso primeiro dia de atividade. ”
Marilia Santos: “Realizamos um projeto de intervenção junto a vila da felicidade com o objetivo de pôr em prática a autonomia e emoções das crianças de 06 a 10 anos, pondo em prática o nosso aprendizado em sala de aula e indo em busca do resultado com as crianças com base a melhoria de expressar suas emoções, convívio social e suas autonomias e com isso adquirindo experiências únicas. ”
Orlando Oliveira: “Foi realizado um trabalho de intervençãodos alunos do quinto período de Psicologia na Vila da Felicidade com a finalidade de aplicar em um contexto de vulnerabilidade social após análise das demandas um projeto de intervenção onde foi colocada em prática os conhecimentos adquiridos em sala de aula, sendo que foi obtido resultado satisfatório após a execução do projeto de intervenção com crianças na faixa etária de 6;a 10 anos, onde trabalhamos aspectos como autonomia, emoções e interações sociais.”
4 PROJETO DE INTERVENÇÃO
4.1 TEMA
Estimular o desenvolvimento das competências sócio emocionais das crianças na Vila da Felicidade. 
4.2 OBJETIVO GERAL
Promover a saúde mental voltada às crianças e a construção de sua autonomia através da identificação das suas emoções. 
4.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1 – Auxiliar as crianças como elas podem identificar as emoções, tanto positivas quanto negativas, aprendendo a nomeá-las. 
2 – Mostrar as crianças a importância da identificação das emoções para o convívio social e pessoal e também para a sua saúde psíquica. 
3 – Orientar sobre a vivência em grupo/comunidades sem perder a autonomia ou ser influenciado negativamente pelo meio em que vivem.
4.4 METODOLOGIA
Este projeto iniciou-se após uma visita a comunidade Vila da Felicidade, onde conversamos com moradores do local para entendermos qual a demanda do local. Após isso, o grupo e escolheu trabalhar com as crianças na faixa etária de 6 a 10 anos, residentes da comunidade.
Como elemento central da definição de um grupo pode destacar-se a independência funcional entre seus membros, a partilha de um objetivo comum e a existência de papéis e normas, e um dos teóricos mais influentes para o estudo dos grupos foi Kurt Lewin, que instituiu o termo “teoria de campo”.
A teoria de campo considera que não podemos entender o comportamento do indivíduo sem considerar os fatores externos e internos à pessoa, uma vez que esses interagem na determinação desse comportamento. Lewin foi ainda um dos criadores da teoria dinâmica de grupo, que procura analisar o ponto de vista interindividual, as estruturas do grupo como poder, a liderança e a comunicação. (MICHELETTI, 2015).
As atividades lúdicas, como o brincar é ressaltado como um grande fator de desenvolvimento eficaz referente tanto ao desenvolvimento cognitivo, quanto ao físico, bem como os aspectos de habilidades psicomotoras e de exercício físico saudável no combate à obesidade, entre outros benefícios biológicos no organismo. Assim, o lúdico, por ser uma fonte de alegria e motivação da infância, é, sobretudo, determinante na qualidade de vida da mesma.
Para Papalia (2013), muitos psicólogos e educadores consideram o brincar como uma condição de fundamental relevância no que diz respeito à aquisição de atributos físicos e aprendizagem social e cognitiva necessárias à vida adulta.
“O brincar auxilia no desenvolvimento ósseo e muscular e dá às crianças uma chance de dominar atividades e desenvolver um sentido de suas capacidades. ” (BJORKLUND E PELLEGRINI, 2000 APUD PAPALIA 2013, p. 297)
	Compreende-se o brincar como uma espécie de prazer da criança, contudo, seu benefício vai além disso, abrangendo a dimensão cognitiva e social da importância do brincar como um fator preponderante na constituição da asseguração da qualidade de vida do sujeito na vida adulta futura. Pode-se dizer que, isso se dá devido ao sentido que as brincadeiras atribuem à criança, na fomentação de competências pessoais e sociais, visto que é pelo brincar que a criança inicia suas habilidades sociais, nos jogos funcionais, construtivos e dramáticos, como por exemplo, nas brincadeiras de “faz de conta”, de regras ou imaginativas, onde as crianças aprendem a importância da cooperação e da empatia em relação às emoções e situações cotidianas delas e de outras pessoas.
“Brincando, as crianças praticam, em um ambiente seguro, comportamentos e habilidades que elas necessitarão quando adultas”. (HAWES, 1996 APUD PAPALIA, 2013 p. 297)
	Magalhães e Fonseca (2016) em seus estudos acerca da autonomia do sujeito referente às práticas educativas, citam Piaget e sua visão acerca da importância dos jogos. Para Piaget, os jogos com regras estimulam a consolidação da cooperação e desenvolvem a intelectualizarão do sujeito, pois assimilam as necessidades do coletivo, desenvolvendo por meio destes, a cooperação, empatia, generosidade e consciência ética, além de abrir caminhos para uma maior autonomia do indivíduo.
Com isso, elaboramos um cronograma para atuação temática a fim de nortear essa atuação.
4.5 CRONOGRAMA
	
	DATA
	DESCRIÇÃO
	CARGA HORÁRIA
	1° dia
	14.09.2019
	Primeiro contato com a Comunidade e levantamento das demandas.
	04 horas
	2° dia
	28.09.2019
	Observação das intervenções dos demais grupos na comunidade, e observação das crianças que estavam no local.
	04 horas
	3° dia
	19.10.2019
	Implementação do projeto, iniciando com o filme “Divertidamente”, após o elaboração da dinâmica com balões, com o enfoque no filme Tema: Emoções.
	04 horas
	4° dia
	26.10.2019
	Aplicação da Cartilha das Emoções, e dinâmica telefone sem fio para trabalharmos a comunicação das crianças entre si e após baralho das Emoções.
	04 horas
	5° dia
	09.11.2019
	Início das atividades com desenhos e pintura, após o desenvolvimento da atividade Emoji, onde cada criança irá retratar uma emoção.
	04 horas
	6° dia
	23.11.2019
	Início com atividades de pintura e desenho, após desenvolvimento da dinâmica para desenvolver Autoestima e suas motivações 
	04 horas
4.6 RESULTADOS ESPERADOS
· Melhor comunicação entre crianças e adultos. 
· Empatia
· Interação interpessoal
· Autonomia e liberdade para suas emoções. 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este projeto de intervenção bem como nossa atuação surgiu dentre as mais variadas demandas identificadas na comunidade. Todo o processo envolvente deste projeto proporcionou grande aprendizagem, significativas tanto a nível pessoal como a nível profissional. 
No que se refere ao aprendizado no campo de estágio, podemos considerar o saldo significativamente positivo, possibilitando através da prática, perceber a relevância da psicologia nestes processos enxergando assim estes sujeitos de forma individual e em sua totalidade.
 A experiência vivida durante o estágio na Comunidade Vila da Felicidade, foi de uma aprendizagem imensurável, algo que vai além da graduação, que nos possibilitou colocar em prática as técnicas aprendidas até o momento e, principalmente, oportunizou compreender qual a contribuição ofertada pela psicologia em seus vários saberes no campo psicossocial, além da troca possibilitada a partir do contato com todos da comunidade, não somente as crianças que foi o público alvo.
 
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
ALEXANDROFF, M.C. O Papel das emoções na constituição do sujeito. Constr. psicopedag. vol.20 no.20 São Paulo 2012 
Http://jmartinsrocha.blogspot.com/2012/04/comunidade-vila-da-felicidade.html. Acesso em: 25 novembro de 2019
Https://www.ucs.br/site/midia/arquivos/turismo_de_base_comunitaria_um_estudo.pdf. Acesso em: 25 novembro de 2019
LEWIN, K. Teoria de campo em ciência social. São Paulo: Pioneira, 1965.
LEWIN, Kurt. Problemas de dinâmica de grupo. 2. ed. São Paulo: Cultrix 1973PICHON-RIVIÈRE, Henrique. O processo grupal. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
MAGALHÃES, A. P. L.; FONSECA, M. A. A Autonomia do sujeito e práticas educativas: contribuições teóricas, Revista Contribuciones a las Ciencias Sociales, (Julho-setembro 2016). Disponível em: <https://eumed.net/rev/cccss/2016/03/autonomia.html>. Acesso em: 25 nov. 2019.
MICHELETTI, C. Um breve histórico das dinâmicas de grupo. Empregos.com.br,22Out.2015.Disponívelem:<http://carreiras.empregos.com.br/seu-emprego/um-breve-historico-das-dinamicas-de-grupo>. Acesso em: 22 de maio de 2019.
PAPALIA, Diane E. Desenvolvimento Humano. 12. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.
ROGERS, C.R. & KINGET, G.M. Psicoterapia e Relações Humanas: teoria e prática da terapia não-diretiva.2a. ed. Belo Horizonte, Interlivros, 1977.
ANEXOS

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