Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CAMPUS FLAMBOYANT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA PROCESSO DE CONFORMAÇÃO E USINAGEM PROF. ESP. CHRISTIAN MOURA UNIP - PROF. ESP. CHRISTIAN MOURA PCU 1 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (PCU) USINAGEM: 1. Movimentos de grandezas de usinagem, geometria da ferramenta (sistemas, planos, ângulos e relações geométricas); 2. Mecanismo de formação de cavaco; 3. Forças e potências de usinagem; 4. Desgaste e curva de vida da ferramenta (equação de Taylor); 5. Materiais de ferramentas, retrospectiva histórica dos materiais empregados para ferramentas de corte (materiais metálicos, metais-duros, materiais cerâmicos, materiais superduros não-metálicos), seleção e escolha de ferramentas de corte; UNIP - PROF. ESP. CHRISTIAN MOURA PCU 2 UNIP - PROF. ESP. CHRISTIAN MOURA PCU 3 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (PCU) USINAGEM: 6. Usinabilidade de aços e ligas ferrosas e não ferrosas, definição e critérios de usinabilidade (vida da ferramenta, forças na usinagem, qualidade superficial, forma de cavacos), fatores de influência (teor de carbono, elementos de liga, tratamentos térmicos); Condições econômicas de usinagem; Cálculo da velocidade de máxima produção; Cálculo da velocidade econômica de corte; Intervalo de máxima eficiência; Usinagem por abrasão; 7. Usinagem em alta velocidade de corte (HSC); Parâmetros que influenciam a usinagem HSC; Vantagens econômicas e tecnológicas da usinagem HSC; 8. Refrigerantes, funções dos fluidos de corte, tipos de fluidos de corte, influência do fluido de corte sobre o processo de usinagem, escolha de fluidos de corte, processos com mínima quantidade de refrigeração. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (PCU) CONFORMAÇÃO: 1. Classificação dos processos de conformação; Classificação quanto ao tipo e esforço predominante, Classificação quanto a temperatura e trabalho; 2. Forjamento: Mecânica do forjamento; Máquinas, dispositivos e ferramentas de forjamento; Tipos de forjamento; Tratamentos térmicos de forjados; Força e potência no forjamento; Classificação e Propriedades de produtos forjados; 3. Laminação: Mecânica da Laminação; Laminadores e Cilindros de laminação; Classificação e Propriedades dos produtos laminados; 4 Extrusão: Mecânica da Extrusão; Máquinas e ferramentas de extrusão; Classificação e propriedades dos produtos extrudados; 5. Trefilação: Mecânica da trefilação; Máquinas e ferramentas de trefilação; Fatores de influência na trefilação; Classificação e Propriedades dos produtos trefilados; 6. Estampagem: Mecânica da estampagem; Máquinas e ferramentas de estampagem; Classificação e Propriedades dos produtos estampados. UNIP - PROF. ESP. CHRISTIAN MOURA PCU 4 5 REFERÊNCIAS Bibliografia Básica FERRARESI, D. - Fundamentos da Usinagem dos Metais - Ed. Edgard Blucher, 1977 BRESCIANI FILHO, E. ET al - Conformação Plástica dos Metais – disponível para acesso livre em: <http://www.ocw.unicamp.br/fileadmin/user_upload/cursos/EM730/CONFORMACAOPLASTICA DOSMETAIS_1.pdf >, 2011. MACHADO, A. R. et al – Teoria da Usinagem dos Materiais – Ed. Edgard Blucher, 2011 Bibliografia Complementar NOVASKI, O. - Introdução à Engenharia de Fabricação Mecânica - Ed. Edgard Blucher, 2003 NOVASKI, O. – Custos de Usinagem - Ed. Edgard Blucher, 2003 MACHADO, A. R. et al – Teoria da Usinagem dos Materiais – Ed. Edgard Bkucher, 2011 SCHEAFFER, L. - Conformação Mecânica – Imprensa Livre, Porto Alegre, 1999. HELMAN, H. C. et al - Fundamentos da Conformação Mecânica dos Metais – Ed. Artliber, 2005; DINIZ, A. ET al – Tecnologia da Usinagem dos Materiais – Ed Artlieber, 2008 UNIP - PROF. ESP. CHRISTIAN MOURA PCU http://www.ocw.unicamp.br/fileadmin/user_upload/cursos/EM730/CONFORMACAOPLASTICADOSMETAIS_1.pdf UNIP - PROF. ESP. CHRISTIAN MOURA PCU 6 OBJETIVOS DA AULA Introdução ao processo de usinagem; Movimentos de usinagem; Geometria da ferramenta. UNIP - PROF. ESP. CHRISTIAN MOURA PCU 7 1. USINAGEM [1] [2] [3] 1.1 Definição [1] O termo usinagem definido por Machado et al. (2009): Mais simples: é o processo de fabricação com a remoção de cavaco; Mais abrangente: que ao conferir uma determinada peça alterando sua forma, dimensão e acabamento, produz cavaco; O cavaco é a parte de material retirada da peça pela ferramenta e ainda apresenta uma forma geométrica irregular. UNIP - PROF. ESP. CHRISTIAN MOURA PCU 8 1.1.1 Retirada do cavaco [VIDEO] UNIP - PROF. ESP. CHRISTIAN MOURA PCU 9 1.2 Processo de Usinagem [2] [4] UNIP - PROF. ESP. CHRISTIAN MOURA PCU 10 1.3 Indústria [2] 80% dos furos são realizados por usinagem; 70% das engrenagens para transmissão de potência; Quase 100% dos processos de acabamento superficial são realizados por usinagem; 90% dos componentes da indústria aeroespacial. [5] [6] UNIP - PROF. ESP. CHRISTIAN MOURA PCU 11 [VIDEO] Tecnologia Mecânica Usinagem Essencial - Aula 1 UNIP - PROF. ESP. CHRISTIAN MOURA PCU 12 [7] [8] 1.4 Histórico [1] Até o século XVIII o material mais utilizado era a madeira e pouco utilizava-se aço-carbono; Com revolução industrial e ao passar dos anos foram surgindo novas máquinas e materiais mais resistentes (aços ligas); As máquinas a vapor impulsionaram a indústria metal-mecânica; Primeira contribuição relevante foi feita por John Wilkinson (1774) com a construção de uma máquina para mandrilar cilindros; Henry Maudslay (1797) projetou primeiro torno com avanço automático (produção de roscas com passo). Em 1860 surgiu a retificadora e em 1862 a fresadora universal foi projetada por J.R.Brown; Fellows (1896) desenvolveu uma máquina capaz de fabricar engrenagens. No século XX o avanço tecnológico com máquinas automáticas e máquinas com comandos numéricos (CN). UNIP - PROF. ESP. CHRISTIAN MOURA PCU 13 1.4 Histórico [1] [5] UNIP - PROF. ESP. CHRISTIAN MOURA PCU 14 Torno CNC (comando numérico computadorizado) Fresadora Universal [10] [9] UNIP - PROF. ESP. CHRISTIAN MOURA PCU 15 [11] [12] 1.4 Histórico [1] A partir de 1940 as máquinas (processos) passaram a produzir peças com geometria complexa, difícil usinabilidade e com melhor acabamento e tolerância. Todos os processos envolvidos na fabricação de uma peça depende de vários fatores e a disponibilidade de máquinas (tecnologias) capazes de atender a produção. UNIP - PROF. ESP. CHRISTIAN MOURA PCU 16 1.4 Fatores nos processos de fabricação [1] De acordo com Kalpakjian (1995) os fatores que influenciam na usinagem ou em outro qualquer processo de fabricação: Propriedades (dimensão, forma, etc.) finais desejadas; Tamanho, forma e complexidade do componente; Tipo de material e suas propriedades; Projeto, custo ferramental e influenciam do material na vida da ferramenta; Tolerâncias e acabamento superficial exigidos; Sucata gerada e seu valor; Disponibilidade dos equipamentos; Número de partes requeridas e taxa de produção desejada; Lead time necessário para iniciar a produção; Custo total da produção. UNIP - PROF. ESP. CHRISTIAN MOURA PCU 17 1.5 Movimentos [1] Para realização da operação de usinagem feito pela máquina-ferramenta é obtido a partir de um movimento relativo entre a peça e a ferramenta. São dois tipos de movimentos: os que influenciam diretamente na retirada do cavaco (ativos): Movimento de corte: entre a peça e a aresta de corte, se não houver avanço, produz apenas uma única retirada de cavaco; [13] Movimento efetivo: é o resultado continuo dos movimentos deavanço e de corte; UNIP - PROF. ESP. CHRISTIAN MOURA PCU 18 Movimento de avanço: realizado entre a peça e a aresta de corte e juntamente com movimento de corte produz a retirada contínua de cavaco; Movimento efetivo [4] [4] UNIP - PROF. ESP. CHRISTIAN MOURA PCU 19 1.5 Movimentos [1] os que não influenciam diretamente na retirada (passivos): Movimento de aproximação: uma operação no qual aproxima a peça e a aresta de corte antes da usinagem; Movimento de ajuste: determina a espessura do material a ser retirado. Movimento de correção: realizado entre a peça e a aresta de corte para compensar o desgaste da ferramenta. Movimento de recuo: a ferramenta de usinagem é afastada da peça. UNIP - PROF. ESP. CHRISTIAN MOURA PCU 20 1.6 Geometria da Ferramenta [1] A geometria da ferramenta contribui diretamente na operação de usinagem, se não for preparado corretamente, ocasionará problemas na usinagem. [ A NBR 6163 – Conceitos da Técnica de Usinagem]. [14] UNIP - PROF. ESP. CHRISTIAN MOURA PCU 21 1.6.1 Cunha de Corte [15] UNIP - PROF. ESP. CHRISTIAN MOURA PCU 22 Código da Ferramenta: ISO 2 Ferramenta 45º Ferramenta curva (desbastar) Ferramenta FRE Ferramenta para rosquear externo UNIP - PROF. ESP. CHRISTIAN MOURA PCU 23 O QUE É o DESBASTE? O desbaste é um processo de usinagem que tem como objetivo obter na peça a forma e dimensões próximas das finais. UNIP - PROF. ESP. CHRISTIAN MOURA PCU 24 Próxima aula_02 PROCESSO DE CONFORMAÇÃO E USINAGEM ATIVIDADE PARA PRÓXIMA AULA DATA DE ENTREGA: 14/02/2017 (TERÇA) ESCOLHER ALGUM PRODUTO/COMPONENTE/PEÇA E DESCREVER O PROCESSO DE USINAGEM EMPREGADO; ENTRE 2 E 5 FOLHAS; COM CAPA E PODE SER DIGITADO VALE NOTA 25 2. Principais operações de usinagem [1] Principais operações de usinagem convencional são executadas com geometria definida e agrupada com máquina-ferramenta. Desbaste: é a ação de elevada taxa de remoção de material; Acabamento: qualidade final do componente é prioridade; 2.1 Operações realizadas no torno A peça gira em torno de seu eixo enquanto a ferramenta de corte realiza movimentos de avanço longitudinal ou transversal. São: Torneamento cilíndrico (externo e interno) UNIP - PROF. ESP. CHRISTIAN MOURA PCU 26 2.1 Operações realizadas no torno Torneamento cônico externo e interno Faceamento UNIP - PROF. ESP. CHRISTIAN MOURA PCU 27 2.1 Operações realizadas no torno Perfilamento Recartilhamento Sangramento UNIP - PROF. ESP. CHRISTIAN MOURA PCU 28 2.2 Operações realizadas na furadeira Furação Furação com pré-furo Furação escalonada Furação de centro Alargamento cilíndrico Alargamento cônico UNIP - PROF. ESP. CHRISTIAN MOURA PCU 29 UNIP - PROF. ESP. CHRISTIAN MOURA PCU 2.2 Operações de fresamento (múltiplas áreas de corte) Fresamento tangencial Fresamento tang. de canais Fresamento de cavidades Fresamento de topo Fresamento frontal Fresamento com fresa de topo 30 UNIP - PROF. ESP. CHRISTIAN MOURA PCU 2.3 Fresamento de fabricação de engrenagens Fresamento de engrenagens de dentes retos Fresamento de engrenagens (Fellows) Fresamento de engrenagens cônicas helicoidais Fres. de engrenagens com par de fresas 31 UNIP - PROF. ESP. CHRISTIAN MOURA PCU Fresamento de engrenagens cônicas helicoidais (fresa caracol) 2.3 Fresamento de fabricação de engrenagens 32 UNIP - PROF. ESP. CHRISTIAN MOURA PCU 2.4 Mandrilamento • Realizado com uma mandriladora, o processo é utilizado principalmente no acabamento interno de furos cilíndricos com perfis especiais; • A ferramenta realiza movimentos de corte e avanço, a peça fica estática; 33 UNIP - PROF. ESP. CHRISTIAN MOURA PCU 2.4 Mandrilamento 34 UNIP - PROF. ESP. CHRISTIAN MOURA PCU 2.5 Brochamento • Objetivo produzir furos com forma diferente dos cilíndricos; • A ferramenta brocha é tracionada e passagem dos dentes sucessivos provoca a abertura do furo inicial, para perfil desejado. 35 UNIP - PROF. ESP. CHRISTIAN MOURA PCU 2.5 Brochamento [vídeo] 36 UNIP - PROF. ESP. CHRISTIAN MOURA PCU 3. Geometria da Ferramenta [1] A geometria da ferramenta contribui diretamente na operação de usinagem, se não for preparado corretamente, ocasionará problemas na usinagem. [ A NBR 6163 – Conceitos da Técnica de Usinagem]. 37 UNIP - PROF. ESP. CHRISTIAN MOURA PCU 3.1 Geometria da Ferramenta [1] Figura ferramenta de corte (plano de trabalho) 38 UNIP - PROF. ESP. CHRISTIAN MOURA PCU 3.2 Geometria da Ferramenta [1] Geometria de uma broca helicoidal 39 UNIP - PROF. ESP. CHRISTIAN MOURA PCU 40 UNIP - PROF. ESP. CHRISTIAN MOURA PCU 4. Formação do cavaco [2] O cavaco é formado em altíssimas velocidades de deformação, seguido pelo ruptura do material da peça. S UNIP - PROF. ESP. CHRISTIAN MOURA PCU 41 [vídeo] Retirada do cavaco 42 4.1 Fatores que influenciam na formação do cavaco [2] UNIP - PROF. ESP. CHRISTIAN MOURA PCU 43 UNIP - PROF. ESP. CHRISTIAN MOURA PCU 4.2 Processo de corte [2] 44 UNIP - PROF. ESP. CHRISTIAN MOURA PCU 4.3 Alguns tipos de cavacos[2] 45 UNIP - PROF. ESP. CHRISTIAN MOURA PCU 4.4 Alguns tipos de cavacos[2] 46 UNIP - PROF. ESP. CHRISTIAN MOURA PCU 4.5 Classificação dos cavacos [2] 47 UNIP - PROF. ESP. CHRISTIAN MOURA PCU 4.6 Aresta postiça de corte [2] • Uma camada de cavaco adere entre a superfície de corte da ferramenta e a peça; • Material altamente encruado. 48 UNIP - PROF. ESP. CHRISTIAN MOURA PCU Próxima aula_03 Geometria da ferramenta Desgaste e curva (vida da ferramenta) Complemento (cavaco) 49 UNIP - PROF. ESP. CHRISTIAN MOURA PCU UNIP - PROF. ESP. CHRISTIAN MOURA PCU 50 REFERÊNCIAS FIGURAS [1] fonte: www.industriahoje.com.br, acesso em 2017. [2] fonte: www.romatecusinagem.com.br, acesso em 2016. [3] fonte: www.hcmetais.com.br, acesso em 2017. [4] fonte: USP, Prof. Dr. Rodrigo Lima, 2015. [5] fonte: www.ebah.com.br, acesso em 2014. [6] fonte: www.industria-punta.blogspot.com.br/, acesso em 2017. [7] fonte: www.oficinahobby.blogspot.com.br, acesso em 2016 [8] fonte: www.molditec.es/tornos/, acesso em 2017. [9] fonte: www.solucoesindustriais.com.br, acesso em 2017. [10] fonte: www.solucoesindustriais.com.br, acesso em 2017. [11] fonte: www.gffindmet.blogspot.com.br, acesso em 2015. [12] fonte: www.thornnox.com.br, acesso em 2017. [1] MACHADO, A. R. et al – Teoria da Usinagem dos Materiais – Ed. Edgard Blucher, 2011. [2] STOETERAU, R. L. - Fundamentos dos Processos de Usinagem. USP, 2015. http://www.industriahoje.com.br/ http://www.hcmetais.com.br/ http://www.ebah.com.br/ http://www.industria-punta.blogspot.com.br/ http://www.oficinahobby.blogspot.com.br/ http://www.molditec.es/tornos/ http://www.solucoesindustriais.com.br/ http://www.solucoesindustriais.com.br/ http://www.gffindmet.blogspot.com.br/ http://www.thornnox.com.br/ UNIP - PROF. ESP. CHRISTIAN MOURA PCU 51 [13] fonte: www.cimm.com.br, acesso em 2016. [14] fonte: www.cimm.com.br,acesso em 2017. [15] fonte: www.usinagem-brasil.com.br, acesso em 2017. [16] fonte: www.sgcferramentas.com.br, acesso em 2017. FIGURAS http://www.cimm.com.br/ http://www.cimm.com.br/ http://www.usinagem-brasil.com.br/ http://www.sgcferramentas.com.br/
Compartilhar