Estudo Dirigido para AP1 de Botânica 2

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Estudo dirigido de Botânica II para P1
Aula 1
· De acordo com a forma de reprodução, como são classificados os organismos fotossintetizantes?
Criptógamos: Organismos que dependem da água para o deslocamento do gameta masculino até o gameta feminino. Ex: Algas, fungos, briófitas e pteridófitas.
Fanerógamos: Organismos que não dependem de água para reprodução. Ex: angiosperma e gimnospermas.
Aula 2
· Como você explica o fato dos fungos conseguirem se perpetuar após a exaustão dos nutrientes do substrato ou após o desenvolvimento de resistência de seu hospedeiro? Exemplifique sua resposta. (AP 1 2005-1)
Os fungos conseguem se perpetuar através da disseminação, que permite que encontrem novos substratos ou hospedeiros. A maioria dos fungos produz grande quantidade de esporos sob condições favoráveis de temperatura e umidade. Esses esporos são dispersos por agentes como a água, ar, animais (inclusive o homem) e sementes, alcançando, dessa forma, novos substratos.
Além disso, os fungos possuem estratégias para resistir a condições desfavoráveis por algum tempo. Podem apresentar formas de resistência, como os esclerócios e os clamidósporos, os quais além de resistirem a épocas desfavoráveis também servem para disseminá-los. Alguns fungos podem ainda reduzir sua taxa metabólica ou dispor de reservas para enfrentar condições desfavoráveis.
· Qual é a importância dos esporos no ciclo de vida dos fungos?
Eles constituem a principal forma de dispersão dos fungos. Quando as condições do ambiente não estão favoráveis, os fungos produzem esporos, diminuem o seu metabolismo e utilizam suas reservas até que as condições voltem a ser propícias. Para maioria dos fungos, a sobrevivência e a dispersão irão ocorrer através da produção de esporos. Os esporos são capazes de sobreviver em condições adversas do ambiente, enquanto o restante do organismo pode chegar a desaparecer.
· O que são esclerócios e clamidiosporos?
São formas de resistência dos fungos.
· Descreva a morfologia externa de um esporo.
São envoltos por duas membranas, o endospório (interna e fina) e epispório (externa e espessa). A parede externa é responsável pela coloração do esporo, que pode ser hialina ou coloria.
· Como são produzidos os esporos?
Por reprodução sexuada: ocorre a fusão dos corpos e dos gametas. Ocorre a fusão das paredes, depois a fusão dos núcleos e logo depois a meiose.
Por reprodução assexuada: Ocorre a transformação do sistema vegetativo e a mitose.
Como podem ser classificados os esporos de acordo com a sua localização?
Endógeno ou exógeno. Durante a sua formação, os esporos pode permanecer dentro ou fora da estrutura que os originou. 
· Diferencie um esporo endógeno de um esporo exógeno. Cite exemplos desses esporos.
Os esporos endógenos se formam pela divisão do conteúdo celular da célula-mãe, em torno do núcleo existente, onde permanecem até sua maturação. Ascósporos e esporangiósporos.
Os esporos exógenos, ocorre o intumescimento da extremidade de uma hifa que, através de um septo, é separada do restante do filamento. Os esporos são liberados à medida que amadurecem. Conídios e basidiósporos.
· Como ocorre a liberação dos esporos?
O mecanismo de liberação dos esporos pode ser de forma passiva ou ativa. Na forma passiva, a força que fará com que o esporo seja liberado é externa ao fungo, ou seja, do ambiente. O movimento de uma folha, o vento, um animal etc. Já na forma ativa, a força para liberação do esporo é feita pelo próprio fungo por mecanismos específicos. Por exemplo, quando a asca está madura, ocorre uma mudança na pressão interna que acarreta a saída do ascósporo. Ou o esporo muda de forma devido a absorção de água, o que faz com que ele se separe da massa de esporos e seja liberado.
A liberação de um esporo aquático ocorre devido a pressão hidostática no interior das células que fará com que os esporos sejam liberados.
· Determine as principais formas de dispersão dos fungos. (AP 1 2004-2)
Os fungos apresentam duas fases distintas, a vegetativa e a reprodutiva. A propagação vegetativa ocorre, no caso dos fungos filamentosos, por fragmentação de parte da hifa; nos fungos unicelulares, por cissiparidade ou brotamento. Na fase vegetativa os fungos são capazes ainda de produzir esclerócios ou clamidósporos. 
Na fase reprodutiva são produzidos esporos, de origem assexuada ou sexuada. Para a maior parte dos fungos a dispersão se dá por meio de esporos, os quais podem ser transportados com as sementes, dispersos pelo ar, pela água, e por animais. 
Sementes contaminadas alastram esporos de fungos por grandes áreas. Sementes com esporos em seu interior podem se romper durante a colheita, contaminando sementes sadias. 
O ar espalha os esporos por grandes distâncias, espalhando doenças em plantas e em animais. 
A dispersão pela água se dá através de esporos flagelados os quais podem nadar em lagos, rios e solo úmido. Esses esporos podem, também, se encistar e ser, então, transportados passivamente por correntes de água. Gotas de chuva podem espalhar esporos em várias direções. 
No caso da dispersão por animais, os esporos podem produzir secreções que auxiliam a sua aderência ao animal. Podem ainda passar pelo trato digestivo de animais, sendo depositados, com a fezes, em outros locais. 
· O que é dormência?
Os esporos nem sempre germinam assim que são liberados pelo esporangióforo. Muitos deles permanecem em estado latente durante o período em que sua taxa metabólica é muito baixa, o período de dormência.
· De que fatores depende o processo de germinação?
O momento exato da germinação pode ser dependente de fatores internos e externos. Os internos são aqueles relacionados a aspectos do metabolismo ou da estrutura do fungo. Os externos estão relacionados às condições ambientais em que o esporo irá se desenvolver; ou seja, referem-se à temperatura e à umidade inadequadas, além da fonte de nutrientes para sustentar a hifa que se formará.
 Aula 4 
· Caracterize os padrões de reprodução nas criptógamas fotossintetizantes.
Existem dois tipos de reprodução. A reprodução sexuada se caracteriza pela participação de células especializadas, denominadas gametas. Pode ser classificada em dois tipos:
1- Isogamia - quando os dois gametas são morfologicamente iguais, tornando-se impossível reconhecer os seus sexos.
2- Heterogamia - quando os dois gametas são diferentes morfologicamente. Existem dois casos:
. anisogamia – quando um dos gametas, geralmente o feminino, é maior que o outro. Apresenta flagelos e possui a mesma morfologia que o outro.
. Oogamia - quando o gameta é imóvel e grande e não possui flagelos.
A reprodução assexuada ocorre sem a participação dos gametas. Podem ocorrer de 3 formas:
1- multiplicação celular – após a mitose as células formadas se separam, formando dois novos indivíduos;
2- multiplicação vegetativa - todo o organismo ou uma parte dele torna-se unidade reprodutiva.
3- Formação de células especiais ou esporos - Os esporos constituem células especializadas, que, ao se liberarem do organismo parental, são capazes de se desenvolver em novos indivíduos. Geralmente eles se originam dentro de estruturas especiais em forma de saco, caracterizados como esporângios.
· Quais as vantagens e desvantagens da reprodução assexuada?
Desvantagem - Reprodução vegetativa está ligada a uma alta velocidade de propagação, por exemplo, nos organismos unicelulares. Daí, ocorrerem as florações aquáticas (divisões celulares em intervalos de horas) que, dependendo do organismo causador, podem ter conseqüências danosas para o homem.
Ex: a intensa divisão celular que ocorre em dinoflagelados marinhos tóxicos, ocasionando a maré vermelha. Organismos filtradores como ostras e mexilhões, ao filtrarem a água, retêm esses organismos; a ingestão de tais moluscos pelo homem pode trazer conseqüências desastrosas.
Vantagem - Nos organismos pluricelulares, a eficiência é evidenciada pela divisão celular mais lenta, como no método de propagação por fragmentos ou propágulos. A Reprodução por esporos: representa uma estratégiaeficiente na dispersão dos esporos a longa distância em fungos e vegetais terrestres. Esses esporos, ao germinarem, iniciam novas colonizações; nos Protistas fotossintetizantes, a água é um meio importante para eles, que se mobilizam através de seus flagelos.
· Quais as vantagens da reprodução sexuada?
Ela representa um mecanismo de dispersão, menos representativo que os anteriores. A reprodução por meio de gametas requer a presença de um ambiente líquido, pois os gametas não possuem resistência à desidratação.
Aula 5
· Diferencie alternância de gerações de alternância de fases, explique a importância de cada uma nas Criptógamas e dê um exemplo de ciclo de vida onde ocorram. (Ap)
Uma geração se inicia com uma célula germinativa como zigoto ou esporo, a qual sofre desenvolvimento caracterizado por divisões mitóticas e termina por produzir, por sua vez, nova célula germinativa. A alternância de gerações pressupõe ciclo de vida que encerra a alternância regular de duas ou mais gerações que se iniciam com um tipo de célula germinativa (esporo, por exemplo) terminam produzindo uma célula germinativa diferente (zigoto, por exemplo). 
Alternância de fases refere-se a um ciclo de vida onde se alternam fases nucleares, ou seja, diplóide e haplóide. A importância decorre da vantagem adaptativa manifestada pela variabilidade genética como resultado da reprodução sexuada e, nos casos de geração heteromórfica, da possibilidade de uma das gerações ser menos visível, ou mais veloz, por exemplo, podendo assim aumentar as chances de sobrevivência. 
Podemos exemplificar alternância de gerações e de fases com o ciclo de vida da alga pluricelular Ulva fasciata em que se alternam duas gerações de indivíduos morfologicamente idênticos, mas que produzem células germinativas diferentes: um esporófito o qual produz zoósporos e um e um gametófito que produz gametas. Podemos falar também em alternância de fases, já que o esporófito é diplóide e o gametófito é haplóide.
· Avalie as vantagens adaptativas da ocorrência de alternância de gerações nos criptógamos fotossintetizantes. (AP)
Ela pode ser considerada um estratégia de sobrevivência. Por exemplo. Um organismo, durante uma das fases, pode apresentar uma textura mais rígida, que pode representar uma defesa contra seus predadores.
Os criptógamos fotossintetizantes podem apresentar 3 tipos de ciclos de vida. Descreva cada um deles.
Haplobionte haplonte – ocorre apenas uma fase de vida livre, a fase haplóide. A única fase 2n é a fase da meiose zigótica, que é muito curta e ocorre apenas com o zigoto, não sendo uma fase de vida livre.
Haplobionte diplonte – Ocorre apenas uma fase de vida livre, que é a fase diplóide. Ocorre a meiose, que vai originar os gametas masculino e feminino. Esses gametas irão se fundir e formar o zigoto, que dará origem a um novo indivíduo diplóide. Nesse ciclo, há uma fase haplóide que não possui vida livre, ela é passageira e ocorre durante a gametogênese.
Diplobionte – Ocorrem duas fases de vida livre, uma haplóide e outra diplóide.
1- Esporos e perpetuação da espécie ( ESPOROS SÃO A PRINCIPAL FORMA DE DISPERSÃO DOS FUNGOS, TENDO COMO PRINCIPAL FUNÇÃO A PERPETUAÇÃO DA ESPÉCIE. a MAIORIA DOS FUNGOS PRODUZEM UMA GRANDE QUANTIDADE DE ESPOROS QUANDO AS CONDIÇÕES DE TEMPERATURA E UMIDADE ESTÃO FAVORÁVEIS. eSSES ESPOROS, DEPOIS DE MADUROS, SÃO ESPALHADOS PELO AMBIENTE E IRÃO GERMINAR EM NOVOS SUBSTRATOS. cASO OCORRA A EXAUSTÃO DE NUTRIENTES OU SEU HOSPEDEIRO APRESENTE RESISTÊNCIA, ELES UTILIZAM ESTRATÉGIAS DE RESISTÊNCIA, COMO OS ESCLERÓCITOS E CLAMIDIÓSPOROS, QUE CONSEGUEM RESISTIR à CONDIÇÕES NÃO FAVORÁVEIS.
2- fORMAS DE DISPERSÃO DOS FUNGOS ( sEMPRE DE FORMA PASSIVA. fASE VEGETATIVA ( NOS FUNGOS FILAMENTOSOS, OCORRE FRAGMENTAÇÃO DE PARTES DA HIFA, NUS FUNGOS UNICELULARES, OCORRE BROTAMENTO OU CISSIPARIDADE); FASE REPRODUTIVA (OS ESPOROS SÃO PRODUZIDOS SEXUADA OU ASSEXUADAMENTE). oS AGENTES DE DISPERSÃO DOS ESPOROS PODEM SER A ÁGUA, O AR, ANIMAIS. A ÁGUA DISPERSA ESPOROS FLAGELADOS, QUE PODEM NADAR PARA GRANDS DISTÂNCIAS. nOS ANIMAIS, OS ESPOROS PODEM ADERIR à SUPERFÍCIE DO CORPO OU MESMO SER INGERIDOS E DEPOSITADOS JUNTO COM AS FEZES.
3 – aTERNÂNCIA DE FASES E GERAÇÃO ( A GERAÇÃO VAI DE CÉLULA REPRODUTIVA A CÉLULA REPRODUTIVA (ZIGOTO A ZIGOTO OU ESPORÓFITO A ESPORÓFITO). qUANDO SE FALA EM GERAÇÃO, FALA-SE DA VIDA INTEIRA DO INDIVÍDUO, SE ELA É N OU 2N. a ALTERNÂNCIA DE FASES ESTÁ DENTRO DA ALTERNÂNCIA DE GERAÇÕES. dENTRO DE UMA GERAÇÃO, O INDIVÍDUO PODE APRESENTAR 2 FAZSES, A ESPOROFÍDICA E A GAMETOFÍDICA. eX: CODIM, EM QUE SE ALTERNAM 2 GERAÇÕES DE INDIVÍDUOS (ESPORÓFITO E GAMETÓFITO). nELE, OCORRE TB ALTERNÂNCIA DE FASES, JÁ QUE O ESPORÓFITO É 2N E O GAMETÓFITO É N.
4 – dIFERENÇAS E = DA REPRODUÇÃO DE BRIÓF. E PTERID. ( SEMELHANÇAS (AMBAS PRECISAM DE ÁGUA P REPRODUÇÃO, POSSUEM CICLO DE VIDA DIPLOBIONTE HETEROMÓRFICO E REPRODUÇÃO SEXUADA OOGÂMICA). dIFERENÇAS ( NAS PTERIDÓFITAS, A FASE DOMINANTE É O ESPORÓFITO, QUE É DEPENDENTE DO GAMETÓFITO APENAS NOS ESTÁGIOS INICIAIS. nAS BRIÓFITAS A FASE DOMINANTE É O GAMETÓFITO, SENDO O ESPORÓFITO SEMPRE DEPENDENTE DO GAMETÓFITO).
5 – dIFERENÇAS ENTRE BRIÓFITAS E CLORÓFITAS ( BRIÓFITAS POSSUEM IZÓIDES TAMBÉM COM A FUNÇÃO DE FIXAÇÃO DO VEGETAL AO SUBSTRATO. sEUS GAMETÂNGIOS E ESPORÂNGIOS SÃO PROTEGIDOS CONTRA EVAPORAÇÃO EXCESSIVA POR UMA CAMADA DE ÉLULAS ESTÉREIS. pOSSUEM ESPORÓFITO SIMPLES, COM UM ÚNICO ESPORÂNGIO TERMINAL.
6 – dIFERENÇA DOS ESTRÓBILOS DE GMINOSP P ANGIOSP ( aNGIOSPERMAS POSSUEM PÉTALAS E SÉPALAS, OS ÓVULOS SÃO ENTESSERADOS NO OVÁRIO, POSSUEM PEQUENA QUANTIDADE DE PÓLEM, POSSUEM ESTAMES E CARPELOS E 2 TEGUMENTOS NO ÓVULO) GIMNOSPERMAS ( ÓVULOS ESPOSTOS, GRANDE QUANTIDADE DE PÓLEM, POSSUEM ESCAMAS ESTAMINAIS E FOLHAS CARPELARES).
DIFERENÇA NA REPRODUÇÃO DE GIMNO E ANGIOSP. ( (PARTE ACIMA) aNGIOSP. POSSUEM VÁRIOS TIPOS DE POLINIZAÇÃO, GIMNOSP POSSUEM POLINIZAÇÃO APENAS POR ANEMOFILIA; ANGIO POSSUEM POLINIZAÇÃO NO ESTIGMA E GIMNOSP TEM POLINIZAÇÃO NA MICRÓPILA; AS ANGIOSP POSSUEM VÁRIOS ANTEROZÓIDES FUNCIONAIS AS GIMNOSP POSSUEM APENAS 1. aNGIOSP POSSUEM SEMESTES COBERTAS PELO FRUTO, GIMNOSP POSSUEM SEMENTES NUAS.
7 – dESENV. DE UMA SEMENTE DE ANGIOSP ( A primina e a secundina do óvulo transformam-se na casca da semente. A oosfera fecundada dará origem ao zigoto diplóide, que formará o embrião, e o zigoto triplóide, originado da fecundação dos núcleos polares, formará o endosperma secundário ou albúmen. Na semente, OCORRE A PRIMEIRA DIVISÃO TRANVERSAL, ORIGINANDO A CÉLULA BASAL ( QUE ORIGINARÁ O SUSPENSOR) E A CÉLULA APICAL (QUE ORIGINARÁ A MAIOR PARTE DO EMBRIÃO). a CÉLULA APICAL FORMA UMA ESTRUTURA ESFÉRICA APÓS VÁRIAS DIVISÕES, CARACTERIZANDO O ESTÁGIO GLOBULAR, ONDE O SUSPENSOR É O SUPORTE DO EMBRIÃO. qUANDO A SEMENTE ESTÁ QUASE MADURA, AS DIVISÕES PARAM E O EMBRIÃO SE DESIDRATA. o SUSPENSOR NÃO É MAIS OBSERVADO.