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11
AS NOVAS TECNOLOGIAS NO ENSINO DE HISTÓRIA
Acadêmico: Filipe Furtado
Tutora: Ana Cristina Pretto
Centro Universitário Leonardo da Vinci- UNIASSELVI
Curso de Licenciatura em História (HID ) – Trabalho de graduação
30/03/2020
RESUMO
Atualmente, vive-se na chamada era da informação, reconhecida por alguns pensadores como a sociedade da tecnologia, a sociedade busca o conhecimento de forma rápida, ampla requer um novo perfil de indivíduo, colocando para a escola a responsabilidade em formá-lo para estes novos desafios. A necessidade de estar constantemente atualizado implica aos docentes se adaptarem as estas mudanças, não basta a estes apenas saberem utilizar destas ferramentas (internet, redes sociais, mas sim buscar novas formas de transformar estas ferramentas em conhecimento, capaz de resolver problemas da vida e do trabalho. Pensa-se que a educação pode transformar a sociedade, mais muitas vezes é através da educação que é reproduzido ações que estimulam a reprodução de comportamentos que incentivam as desigualdades sociais. É impossível pensar no papel do professor nos dias de hoje, sem associar as novas tecnologias. No ensino de história são inúmeras as possibilidades que podem incorporar-se ao dia-a-dia facilitando o processo de ensinar.
Palavras-chaves: Tecnologia. Educação. Sociedade
1 INTRODUÇÃO
Há pouco tempo discutíamos se as novas tecnologias eram bem vindas à educação, hoje já existe uma concordância que a informática e necessária no processo de ensino aprendizagem.
Analisando a história verificamos que grandes mudanças ocorreram em pouco tempo, as novas tecnologias se expandem e se aprimoram em um ritmo acelerado. A utilização das novas tecnologias não permitiu que fosse diminuído as desigualdades sociais, ela abre muitas possibilidades, mas a ação vem do sujeito, que precisa ser lapidado para ser mais crítico diante destes problemas. A escola é um lugar que pode diminuir estas desigualdades e possibilitar a inclusão digital.
Segundo Baggio, (2003) “A melhor forma de combater o apartheid digital a longo prazo é investir diretamente nas escolas, de modo que os alunos possam ter acesso desde cedo as novas tecnologias”. Mas além da necessidade de diminuir a exclusão digital, os desafios são bem maiores é preciso, promover a cidadãos críticos sobre a utilização das novas tecnologias.
2 A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO E AS NOVAS TECNOLOGIAS
Por ser a escola uma instituição específica para aquisição e organização do conhecimento, além de ser a agente transformadora do mundo, tornando pessoas em desenvolvimento grandes cidadãos preocupados em intervir no mundo em que vive, precisa então, a mesma, estar estruturada por educadores que vivenciam a busca pela consciência e por fazer o seu melhor quanto instrumento mediador entre o aluno e o aprendizado. As inovações tecnológicas têm avançado em todas as áreas do conhecimento. Destacam-se os sistemas de informação e processamento de dados, os quais exigem níveis de conhecimentos cada vez mais desenvolvidos na prática da formação profissional, e consequentemente, no cotidiano escolar enquanto componente pedagógico e técnico.
A escola, campo específico de educação, não é um elemento estranho à sociedade humana, um elemento separado, mas uma instituição social, um órgão feliz e vivo, no conjunto das instituições necessárias à vida, o lugar onde vive a crença, a adolescência e a mocidade, de conformidade com os interesses e as alegrias profundas da natureza (DAVIS; VIEIRA, 2002, p.17).
O que antes se estudava sem ter base concreta de como era, hoje se conseguem através de imagens de satélites postados na internet, terem uma vivência mais real e rica do que se aprende. A internet é um meio extraordinário, quando bem usado, na aquisição do conhecimento, através dela viaja-se a lugares distantes sem ao menos se locomover da cadeira.
A utilização de novas tecnologias são vivenciadas em diversos segmentos da sociedade, e a apropriações destas vem crescendo em ritmo acelerado. As instituições de ensino também se apropriam destas novas tecnologias para aplicação no processo de ensino aprendizagem. 
Cysneiros (1999, p 12) afirma que “ao tratarmos de novas abordagens de comunicação na escola, mediados pelas novas tecnologias da informação, estamos tratando de Tecnologia Educacional”.
	Para definirmos melhor tecnologia Educacional: 
[Tecnologia Educacional é] [...] o corpo de conhecimentos que, baseando-se em disciplinas científicas encaminhadas para as práticas do ensino, incorpora todos os meios a seu alcance e responde à realização de fins nos contextos sócio históricos que lhe conferem significação. A Tecnologia Educacional, assim como a Didática, preocupa-se com as práticas do ensino, diferentemente dela inclui entre suas preocupações o exame da teoria da comunicação e dos novos desenvolvimentos tecnológicos: a informática, hoje em primeiro lugar, o vídeo, a TV, o rádio, o áudio e os impressos, velhos e novos, desde livros até cartazes. (LITWIN, 1993, p.5, apud MAGGIO, 2001, p.12).
Com as inovações dos recursos tecnológicos, mediante um novo cenário mundial, onde a informação é transmitida em segundos, o professor como mediador tem a necessidade de compreender tais recursos para poder utilizá-los com eficiência.
Há ainda uma certa resistência de alguns profissionais no uso destas tecnologias, alguns por não conhecimento outros por não acreditarem no potencial destas ferramentas. Associados os conhecimentos pertinentes de cada professor a utilização dos recursos tecnológicos, com a utilização destas ferramentas, teremos acesso a informações recentes, para o aluno conhecer novas possibilidades de informação tornando o imaginável real.
[...] as novas tecnologias devem ser compreendidas utilizadas como elementos mediadores para a superação opressão na sociedade; e que as diferentes linguagens Tecnológicas, aplicadas na escola, devem constituir uma base que alicerça a construção de sentidos por parte do sujeito processo de aprendizagem e da interação com uma sociedade em constante movimentação. Consequentemente, anuncia ainda que indiretamente, que há um grande desafio a superado na formação de novos quadros docentes adequadamente preparados para lidar com estas diferem linguagens, sejam elas de natureza hipertextual, informática televisiva. (SANTOS, 2003 p.7)
Nossos alunos estão rodeados por instrumentos que os matem conectados ao mundo a todo instante, não tem mais como entrar numa sala de aula e ler apenas o livro didático e responder os exercícios propostos. A educação é um sistema social que tende a acompanhar a sociedade em que se encontra, mais do que isso, acaba necessitando de alguma maneira se adequar a ela. A realidade presente é de um mundo globalizado, capitalista, regido pelas grandes potências. Os alunos que estão nas escolas, assim como, as futuras gerações, possuem um grande conhecimento extraescolar, são críticos e sedentos de saber. As aulas precisam sim ser envolventes, prendendo a atenção do educando e incentivando sua procura pela construção do conhecimento.
Trazer o cotidiano para sala de aula, reportagens e outras informações farão com que nossos futuros cidadãos preocupem-se com as questões ambientais, culturais e políticas de um mundo que amanhã será responsabilidade deles. Não se pode mais esconder as necessidades do mundo, foi-se o tempo em que as gravuras dos livros eram bem ilustradas e suficientes. Alguns aparelhos tecnológicos encontrados no dia-dia escolar podem e devem ser usados como recursos didáticos, tornando as aulas mais dinâmicas e atrativas. São eles: TV, aparelhos de DVD e som, com ênfase para o computador com internet e o Datashow. 
No entanto o uso das tecnologias é um fator que requer muita atenção, pois, a utilização da mesma pode causar profundas modificações no processo ensino-aprendizagem, e deve considerar- se que toda e qualquer mudança no âmbito do ensino deve ser analisada e estudada com a devida cautela. Sendo assim, a didática e a criatividade do professor é algo muito relevantepara que se promova a correta utilização dos recursos tecnológicos.
A aprendizagem, segundo a Epistemologia Genética de Piaget, depende de um processo construtivo que ocorre através de construções e reconstruções do sistemas de significação e dos sistemas lógicos de cada indivíduo. Para que o indivíduo faça suas (re) construções é fundamental que ele possa interagir com os objetos (natureza, mundo físico, cultura, artes, ciências, linguagens...), com outros sujeitos (sociedade, instituições...) e agora com a tecnologia (Fagundes, 2005).
Desde que acordamos estamos utilizando de tecnologia, e com a rapidez dos avanços tecnológicos, estamos em constante aprendizado. A internet e as demais tecnologias facilitam a comunicação entre as pessoas, permitem a troca de informação, socializando o conhecimento de forma cooperativa. É essencial estimular os alunos a utilizarem estas ferramentas de forma coerente, para desencadear através de uma situação problema o estudo de caso, a investigação na busca de informações.
Tarefas que utilizem a internet, como fóruns, listas de discussão, webquests, correio eletrônico, bate-papo, podem desencadear diversas habilidades, que podem ser abordadas isoladamente ou em conjuntos, conforme a situação problema a estudar (adaptado de Dodge, 2004 citado por Mercado, 2005, p.28-37).
	As redes sociais podem aliar-se ao processo de ensino aprendizagem para dar significado a um determinado conteúdo, utilizando de comentários, fotos, podem fazer uma ponte em o conhecimento científico e as relações que o educando possui com o meio, trazidas do seu cotidiano, realidade que está inserido.
	A informática pedagógica vai muito além da utilização de computadores, planilhas, editores de texto, apresentação e acesso a internet, traz significado as diversas disciplinas, história, geografia, matemática, entre outras, complementando atividades e relacionando-as com o cotidiano, dando aos conteúdos possibilidades de aplicações.
É importante que o professor em seu planejamento esteja preparado para a utilização das novas tecnologias, que insira atividades, pesquisas utilizando ferramentas do seu domínio para mostrar segurança na execução das atividades. Os professores não podem deixar de utilizar a informática, pelo simples fato de não gostarem, pois hoje ela já faz parte da realidade do educando.
A UNESCO em seu relatório de 1984 (In: BELLONI, 2001. p,12) já anunciava preocupações de uma educação para mídias, anterior ao advento da informática:
A noção de educação para as mídias abrange todas as maneiras de estudar, de aprender e de ensinar em todos os níveis [...] e em todas as circunstancias, a história, a criação, a utilização e avaliação das mídias enquanto artes plásticas e técnicas, bem como o lugar que elas ocupam na sociedade, seu impacto social, as implicações da comunicação midiatizada, a participação e a modificação do modo de percepção que elas engendram, o papel do trabalho criador e o acesso as mídias.
Vimos que o avanço de modo geral da tecnologia, permeia pela educação mesmo que de maneira mais lenta, para torná-los acessíveis é educação. O mercado de trabalho, a sociedade de modo geral exige que os jovens sejam capazes de interpretar uma quantidade cada vez maior de informação, para o mercado de trabalho, para as universidades para a vida. A grande diversidade cultural a que professor e alunos estão expostos, pode ser considerada como uma contribuição para uma sociedade mais pluralista e tolerante, uma vez que se tem contato com estilos de vidas diferentes, e que as diferenças tem que ser resolvidas ou toleradas.	A escola é o espaço onde se encontra a maior diversidade cultural e também é o local mais discriminador. Tanto é assim que existem
O uso de tecnologias, jogos e brincadeiras, permitem ao professor ampliar sua capacidade de ensinar. 
Promover educação é tarefa complexa, é promover condições apropriadas para o ser humano se desenvolver e aprender. É propiciar oportunidades para que ele adquira habilidades e competências e ocupe, na sociedade, lugar como cidadão crítico, conhecedor de seus direitos e promotor social ativo. Isso exige da escola e dos profissionais da educação preparo e constante aperfeiçoamento. Quando essa escola recebe indivíduos com necessidades educacionais especiais, ela reconhece e considera as diferenças nas possibilidades de aprendizagem e desenvolvimento dos seres humanos, e enriquece seu conhecimento do processo educacional. (NASCIMENTO, 2006, p.7)
A escolha dos materiais educativos como: vídeos, jogos, softwares e demais materiais didáticos devem proporcionar o desenvolvimento cognitivo dos alunos. Todos os recursos se bem trabalhados ou orientados favorecem o aprendizado.
2.1 TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TIC) NA ESCOLA
Para Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida (BRASIL, 2005, p. 71),
O uso da tecnologia de informação e comunicação (TIC) na escola carrega em si mesmo as contradições da sociedade contemporânea. De um lado, dados do IBGE (1999) apontam 13,3% de analfabetos com idade de 15 ou mais anos e média de 5,7 anos de estudos para pessoas de 10 ou mais anos de idade. Ressalta-se, ainda, a preocupação com altos índices de analfabetos funcionais, considerados pelo IBGE como as pessoas que não completaram as quatro primeiras séries do Ensino Fundamental. Por outro lado, o mundo digital invade nossas vidas e torna-se imperioso inserir-se na sociedade do conhecimento. Como superar essa contradição? Como participar da sociedade do conhecimento e, ao mesmo tempo, ajudar a diminuir esses índices que nos deixam abaixo de diversos países, inclusive os da América Latina?
Adentrar na sociedade da informação, conforme Almeida (2005) não significa apenas ter acesso à tecnologia de informação e comunicação (TIC), mas é como especialmente saber usar essa tecnologia para a busca e seleção de informações e conhecimentos que permitam a cada sujeito resolver os seus problemas do cotidiano, compreender e interpretar o mundo e atuar na transformação de seu próprio contexto. 
O uso da (TIC) com vistas à criação de uma rede do conhecimento e informações beneficia a democratização do acesso à informação, a troca de informações e experiências, a percepção crítica da realidade e o desenvolvimento pessoal, social, cultural e educacional. Só assim poderá levar à criação de uma sociedade igualitária e mais unida. Faz-se necessário que a escola como um todo, possa na medida do possível, cada vez mais diminuir as barreiras sociais e proporcionar a todos o acesso à inclusão digital, através da colaboração de todos, pois ela já é parte de nossas vidas.
FREIRE (1993 apud ALMEIDA, 2005, p.71)
O homem aprende a realidade por meio de uma rede de colaboração na qual cada ser ajuda o outro a desenvolver-se, ao mesmo tempo em que também se desenvolve. Todos aprendem juntos e em colaboração. Ninguém educa ninguém, como tampouco ninguém se educa a si mesmo: os homens se educam em comunhão, mediatizados pelo mundo.
Salas de aprendizagem com o uso da (TIC) significa usá-la para a representação, a articulação de ações, o amadurecimento de reflexões que façam pensar constantemente nas ações e direcionem a uma avaliação objetiva.
Quando o professor faz a ponte entre os procedimentos ativos de aprendizagem e a (TIC), e se consegue um progresso na habilidade técnica em relação a dominação da tecnologia e articulação entre o domínio da atuação pedagógica com a apropriação das tecnologias e muitas teorias da informática educacional, fazendo-o refletir em sua própria forma de ensinar, com certeza irá explorar as potencialidades pedagógicas da (TIC) em relação à aprendizagem do aluno e à consequente formação de redes de conhecimentos e saberes. 
Nesta fase acontece a educação colaborativa, um aprendendo com o outro. Como a aprendizagem é um método de construção do aluno - ele é o autor de sua aprendizagem, mas nesse método o professor, além de criar ambientes que facilitem a participação, o diálogo e a interação e confronto de ideias dos alunos, também tem suaautoria. O professor irá assim incentivar o aperfeiçoamento de atividades que fomentem e cative a livre participação do aluno, assim como a inserção que gera a co-autoria e a articulação entre as informações e conhecimentos adquiridos, com o foco de construir novos conhecimentos e saberes que encaminhem ao entendimento do mundo e à participação crítica no contexto geral. 
Para que as salas informatizadas na escola, tenham real significado é preciso arriscar-se, vencer barreiras, articular saberes e informações, tecer continuamente a rede, criando e desatando novas amarras conceituais que se inter-relacionam com a incorporação dos computadores na escola. Enfim com a prática do educador, a transformação deste ambiente educacional e à participação comprometida do aluno, o aprendizado será mais fácil e grandes mudanças começam a ocorrer e assim esta rede de conhecimentos e informações vai ampliando-se e velhos paradigmas começam a ser quebrados com o uso correto de tais salas informatizadas. 
2.2 A internet como Portfólio: Blogs, Fotologs espaço para autoria
Um espaço onde alunos e professores podem divulgar textos de sua própria autoria, os trabalhos realizados passam a ter valor social. Na disciplina de história pode-se discutir temas como meio ambiente, novo código florestal, conflitos político- econômicos e guerras, pode-se verificar o que de fato os alunos aprenderam, assim como pode-se abrir a discussões com os visitantes, uma ferramenta nova e diferente de todas que a escola dispunha até hoje. É uma ferramenta que facilita a divulgação dos trabalhos escolares.
2.3 QUANTO AO USO DE JOGOS EDUCATIVOS: UM LEMBRETE
Um jogo educativo computadorizado é um ambiente de aprendizagem que une as características dos jogos com as de software. O uso da informática na educação através de softwares educativos é uma das áreas da informática na educação que ganhou mais terreno ultimamente. Isto se deve principalmente a que é possível a criação de ambientes de ensino e aprendizagem individualizados (ou seja, adaptado às características de cada aluno) somado às vantagens que os jogos trazem consigo: entusiasmo, concentração, motivação, entre outros. Os jogos mantêm uma relação estreita com a construção do conhecimento e possuem influência como elemento motivador no processo de ensino e aprendizagem.
Quando se estuda a possibilidade da utilização de um jogo computadorizado dentro de um processo de ensino e aprendizagem, deve ser considerado não apenas o seu conteúdo, senão também a maneira como o jogo se apresenta, relacionado, é claro, com a faixa etária do seu público alvo. Também é importante considerar os objetivos indiretos que o jogo pode propiciar, como: memória (visual, auditiva, cinestésica); orientação temporal e espacial (em duas e três dimensões); coordenação motora viso manual (ampla e fina); percepção auditiva, percepção visual (tamanho, cor, detalhes, forma, posição, lateralidade, complementação), raciocínio lógico-matemático, expressão linguística (oral e escrita), planejamento e organização.
Para uma utilização eficiente e completa de um jogo educativo é necessário que o professor, realizar previamente uma avaliação consciente do mesmo, analisando tanto aspectos de qualidade de software como aspectos pedagógicos e fundamentalmente a situação pré-jogo e pós-jogo que se deseja atingir. (PASSERINO, 1999).
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Nos dias atuais é essencial que o aluno familiarize-se com as novas tecnologias e aprenda fazer bom uso destas. Cabe ao professor nortear e planejar suas aulas para que possa inserir essas ferramentas como recursos pedagógicos com finalidade de aprimorar o processo de ensino aprendizagem.
Aos gestores, a instituição cabe propiciar formação continuada para que os professores e demais colaboradores se insiram neste processo como facilitadores. Ainda hoje, temos profissionais que deixam de utilizar tais ferramentas, pois não tem domínio e mantêm a aula tradicional, tornando o processo de ensino-aprendizagem arcaico e monótono. O educando deve estar consciente do seu papel na sociedade, tornar-se crítico para que possa construir seus próprios conceitos, senão inserido, será parte de mais um processo de exclusão, a exclusão digital. 
O trabalho de graduação em História, foi realizado através de uma pesquisa bibliográfica. O tema abordado “As tecnologias no Ensino da História”, foi escolhido para ampliar a visão que temos sobre o uso das tecnologias na educação, a forma que o professor utiliza deste recurso é fundamental para dinamizar, enfatizar e motivar o processo de ensinagem. Na disciplina de história tudo se renova a cada momento, a sociedade se transforma e as novas tecnologias favorecem a dinamização da aula, gráficos, dados, mapas, fotos, imagens que anteriormente a escola não possuía em seu acervo hoje estão presentes em vários momentos da aula.
O trabalho foi elaborado primeiramente através da escolha do tema, depois foram selecionadas obras que oferecessem conteúdos significativos em relação ao tema. O próximo passo foi a leitura das obras, bem como, suas anotações. O conteúdo aprendido foi sendo transcrito através da escrita do trabalho, fazendo-se assim, uma comparação entre as obras, o conhecimento já existente e a necessidade real do tema ao ser abordado em sala de aula. Outra fonte magnífica no desenvolvimento do trabalho, foi o uso da internet, uma ferramenta interessante que nos leva à reconhecer a eficiência destas ferramentas quando associadas a um planejamento coerente.
Devemos observar que, muito além de escolher os softwares ou se familiarizar com a máquina, devemos reconhecer seus recursos. Pois as tentativas do uso do computador na educação vão desde uma simples digitação até os softwares prontos. Para que o professor vá além dessas possibilidades ele deverá estar acompanhado de planejamento, ter atitude, bem como atuar com o aluno em atividades no computador, isto é fundamental para que a criança se beneficie com o trabalho. A formação continuada pode agregar novos conhecimentos que podem mudar significativamente o modo que o professor vem conduzindo sua aula. Cursos nas áreas de informática e tecnologia são oferecidos gratuitamente para que o professor possa estar atualizando e dinamizando sua prática.
Após extensa pesquisa sobre o tema podemos verificar que muitos docentes apresentam a internet como facilitador da pesquisa, não norteiam as aulas nas salas de tecnologia, para que o trabalho desenvolvido possa ser interessante para o aluno. A falta de domínio das ferramentas e a falta de planejamento faz com que o trabalho perca seu objetivo. 
Mesmo que o professor venha a procurar mudanças, temos escolas das quais nos perguntamos qual seria o papel do gestor diante da utilização da informática no processo de ensino e de aprendizagem. E através de diversas leituras verificamos que o gestor é o interlocutor entre a equipe pedagógica, a comunidade escolar e as autoridades do Ensino público Municipal ou Estadual. Que estes podem adquirir força política e viabilizar as necessidades da escola, professores e alunos, havendo assim, possibilidades de promover capacitação para os professores. 
Entretanto, para que a escola cumpra seu papel no que se refere à informática, temos como necessidade um plano bem delineado com objetivos claros e uma política de ação por parte também de gestores. O que está claro para certa percentagem de professores é que a escola não poderá favorecer ou buscar uma visão tecnicista da aprendizagem, ou seja, centrada apenas na utilização do computador.
REFERÊNCIAS
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CYSNEIROS, Paulo Gileno. Professores e máquinas: Uma concepção de informática na
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CONTEUDOESCOLA. Biblioteca Digital: bibliografia internacional adotada. Disponível em:
http://www.conteudoescola.com.br/site/content/view/132/31/
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MAGGIO, Mariana. O tutor na Educação a Distância. In LITWIN, Edith. Educação a Distância. Temas para o debate de uma nova agenda educativa. Porto Alegre: Artmed, 2001. p. 93-110
NASCIMENTO, Fátima Ali Abdalah Abdel Cader. Educação infantil; saberes e práticas da inclusão: dificuldades de comunicação e sinalização: surdocegueira/múltipla deficiência sensorial. 4. ed. Brasília : MEC, Secretaria de Educação Especial, 2006. Disponível em http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/surdosegueira.pdf Acesso 16 fev 2020.
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