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Aula - Feridas - Aline Leite

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FERIDAS
PROFª Maira Lima
DEFINIÇÃO
Toda e qualquer solução de continuidade 
(perda) de tecido ou órgão, podendo 
atingir desde a epiderme, músculos e 
órgãos.
Meneghin; Vattmo, 2003
CAUSAS
• Traumas;
• Cirurgias;
• Isquemia;
• Pressão.
EFEITOS
• Perda imediata, total ou parcial do 
funcionamento do órgão;
• Dor;
• Hemorragia e coagulação sangüínea;
• Contaminação bacteriana;
• Morte celular.
Smeltzer; Bare, 1999
CLASSIFICAÇÃO
Feridas Agudas: reconstituem por meio de 
processo cicatricial, cujas fases obedecem 
a uma seqüência esperada de tempo, 
aparência e resposta a um tratamento.
Lourenço; Meneghin, 1998; Cândido, 2001
CLASSIFICAÇÃO
*Feridas Limpas: não há inflamação ou não
atingem os TGI, respiratório e urinário;
*Feridas Limpas Contaminadas: são aquelas em
que os tratos respiratórios
*Feridas Contaminadas: feridas acidentais,
recentes e abertas, e procedimentos cirúrgicos
com interrpção importante da técnica asséptica
ou extravasamento do TGI;
*Feridas Infectadas: feridas traumáticas antigas,
com retenção de tecido desvitalizado, e aquelas
que envolvem infecções clínicas já existentes ou
vísceras perfuradas.
Perfuro-incisas
São produzidas pela ação de um 
instrumentos com borda afiada, geralmente 
pouco profundas e com penetração em 
cavidades;
Pérfuro-contusas 
Caracterizam-se por pequenas aberturas 
na pele e pouco sangrante, podendo 
atingir grande profundidade.
Corto-contusa 
Produzidas por objetos rombo de modo que 
o impacto é transmitido através da pele 
aos tecidos subjacentes, levando à rutura 
de pequenos vasos.
Ferida lacerada
Margens denteadas, irregulares por 
excessiva força de estiramento, podendo 
lacerar músculos, tendões ou vísceras 
internas.
Feridas Abrasivas
São caracterizadas pela retirada de 
células da epiderme por causa da ação de 
fricção ou esmagamento de instrumento 
mecânico.
Fisiologia da cicatrização
• Fase inflamatória: trombolítica, 
granulocítica e macrofágica
• Fase proliferativa;
• Fase reparadora.
Tipos de cicatrização
Cicatrização por primeira intenção:
quando não há perda de tecido e as 
extremidades da pele ficam justapostas 
uma à outra.
Tipos de cicatrização
Cicatrização por segunda 
intenção
ocorre em feridas onde 
houve perda de tecido e 
as extremidades da pele 
ficam distantes umas das 
outras, sendo necessário 
formação de tecido de 
granulação até que a 
contração e epitelização 
aconteçam.
Tipos de cicatrização
Cicatrização por terceira intenção
ferida é deixada aberta por um tempo, 
sendo suturada posteriormente, como 
cicatrização por primeira intenção. Feridas 
cirúrgicas abertas.
Fatores que influenciam no 
processo de reparação tissular
• Idade;
• Estado Nutricional;
• Vascularização;
• Condições sistêmicas;
• Infecção;
• Fatores mecânicos;
• Presença de corpos estranhos;
• Linhas de tensão.
Escala de Braden
Percepção 
sensorial
1. Totalmente 
limitado
2. Muito 
limitado
3. Levemente 
limitado
4. Nenhuma 
Limitação
Umidade 1. 
Completament
e molhado
2. Muito 
molhada
3. 
Ocasionalment
e molhada
4.Raramente 
molhada
Atividade 1. Acamado 2. Confinado à 
cadeira
3. Anda 
ocasionalment
e
4. Anda 
freqüentement
e
Mobilidade 1. Totalmente 
imóvel
2. Bastante 
limitado
3. Levemente 
limitado
4. Não 
apresenta 
limitações
Nutrição 1. Muito pobre 2. 
Provavelmente 
inadequado
3. Adequado 4. Excelente
Fricção e 
cisalhamento
1. Problema 2. Problema 
em potencial
3. Nenhum 
problema
Escala de Braden
• O grau de risco varia de 6 à 23;
• Pacientes adultos hospitalizados com
escore de 16 ou menos são considerados
de risco para úlcera por pressão;
• Em idoso, pontuações 17 e 18 já podem
considerar de risco;
Tipos de feridas
Diferença de úlcera venosa para 
arterial
Indicador Venosa Arterial
Localização Terço inferior da 
perna/maléolo medial
Dedos, pés, calcâneo 
lateral da perna
Evolução Lenta Rápida
Profundidade Superficial, leito vermelho 
vivo, margens irregulares
Profundo, pálido, 
margens definidas
Tamanho Grande Pequena
Exsudato Moderado, excessivo Mínimo
Edema Presente Ausente 
Dor Pouca ou moderada Extrema
Pulsos Presente Diminuídos ou 
ausente
VENOSA ARTERIAL
Tipos de feridas
• Úlceras fúngicas
Tipos de feridas
• Úlcera em paciente diabético
Avaliação da ferida
• Estágio I
• Estágio II
• Estágio III
• Estágio IV
Estágio I: Destruição parcial de tecido envolvendo 
apenas a epiderme. É caracterizado por: eritema, 
vermelhidão da pele que não reduz após 30 
minutos de alívio da pressão. 
Estágio II: Envolve a epiderme e possivelmente 
atinge a derme, mas não totalmente. Pode haver a 
presença de bolhas. O leito da lesão é úmido, 
rosado, doloroso e livre de tecido necrótico. 
Estágio III: Há o comprometimento da derme e 
envolve também o tecido subcutâneo. Não é 
profunda, a menos que recoberta por escara. 
Pode apresentar tecido necrótico, descolamento 
das bordas, formação de sinus, pouco exsudato e 
possivelmente infecção. Normalmente o leito da 
lesão é indolor. 
Estágio IV: Também considerada como lesão de 
perda total, se extende desde o subcutâneo até a 
fáscia muscular, podendo também envolver 
musculatura e ossos. É uma cavidade profunda 
com grande volume de exsudado e que pode 
incluir: tecido necrótico, descolamento de bordas, 
formação de canais e infecção. indolor. 
Escara
É o termo que antigamente era atribuído 
como sinônimo de úlcera por pressão 
porém inadequado pois, representa a 
crosta ou camada de tecido necrótico que 
pode estar cobrindo a lesão em estágios 
mais avançados. 
O diabético precisa seguir cuidadosamente um 
programa preventivo em seus pés para evitar a 
formação dessas feridas cuja progressão tem 
efeitos drásticos.
Avaliação da Ferida
PARA QUÊ SERVE?
a) Para descrever de forma objetiva o que 
está sendo visto 
b) Para desenvolver um plano de cuidados 
com estratégias de tratamento.
c) Para monitorar a eficácia das estratégias 
de tratamento e acompanhar a evolução.
d) Para haver documentação. 
A avaliação da ferida deve incluir:
a) Tamanho (largura e comprimento) em centímetros. 
b) Profundidade em centímetros. 
c) Presença de túneis, fístulas – medir em centímetros. 
d) Presença de descolamentos, lojas – medir a 
profundidade e extensão e documentar a localização 
usando a posição dos ponteiros do relógio como 
referência. 
e) Localização 
f) Drenagem (exsudato) – cor, odor, quantidade. 
g) Presença de tecido necrótico. 
h) Evidência de infecção. 
TAMANHO
PROFUNDIDADE
Presença de túneis e fístulas
Presença de descolamentos 
(solapamento) e lojas
LOCALIZAÇÃO
Drenagem- cor, odor e quantidade
Presença de tecido necrótico
Granulação: 
 Rosa, vermelho pálido, vermelho vivo
Fibrina: 
 Amarelo, marrom
Necrose:
 Cinza, marrom, negra
6) COR DO TECIDO
Evidência de Infecção
• Febre contínua;
• Exsudato com odor fétido e cor 
esverdeado;
COLHER SWAB DA FERIDA!
Objetivos da Terapia Tópica
Consiste em:
• Remover tecidos necróticos e corpos estranhos do leito 
da ferida;
• Identificar e eliminar processos infecciosos;
• Obliterar espaços mortos;
• Absorver o excesso de exsudato;
• Manter o leito da ferida úmido;
• Promover isolamento térmico;
• Proteger a ferida de traumas e invasão bacteriana;
• Flexibilidade;
• Facilidade de manuseio;
• Custo-eficácia.
Limpeza da Ferida
• Água e sabão;
• Remoção de escaras e tecido necrótico 
nas feridas abertas.
LIMPEZA E DEBRIDAMENTO
• Debridamento autolítico;
• Debridamento enzimático ou químico;
• Debridamento mecânico;
• Debridamento cirúrgico/instrumental.
Curativos
• Técnica de limpeza:
*Limpeza com solução fisiológica;
*Limpeza mecânica;
• Uso de anti-sépticos:
*Anti-sepsia com PVPI tópico;
*Anti-sepsia com clorexidina;
• Qual curativo?
*Curativo seco;
*Curativo úmido;
Coberturas
Classificação:
Primária:aquelas que permanecem em 
contato direto com a ferida;
Secundária: aquelas que ficam sobre a 
cobertura primária, podendo ser gazes, 
chumaços, entre outras.
Curativos mais comuns 
Gaze- Existem vários tipos de gazes e a verdadeira é feita com 100% de
algodão. A gaze pode ser usada seca, úmida ou colocada úmida e
removida quando seca (pouco recomendado).
a) Vantagens- Usado para grandes feridas com grande volume de
exsudato para absorção, baixo custo.
b) Desvantagens
-Pode deixar partículas ou fibras na ferida;
-É difícil garantir uma aplicação adequada;
-Demanda mais tempo de enfermagem no cuidado;
-Precisa ser mantida úmida;
-A gaze úmida com exsudato pode causar a maceração da pele
circundante necessitando do uso de vaselina na região perilesional para
proteção; se for colocada em excesso dentro da cavidade da ferida pode
comprometer o fluxo sanguíneo pela compressão, causar dor e retardar
fechamento da ferida. Pode causar danos no tecido de granulação.
FILME DE POLIURETANO
• Cobertura estéril;
• Espessura de 0,2 mm;
• Semi-permeável: permeável à O2, CO2 e vapor 
de H2O;
• Transparente;
• Elastomérica e distensível;
• Deve ser colocado de 1 à 2 cm da margem da 
ferida;
• Indicações: áreas doadoras de pele sem 
exsudato, feridas cirúrgicas sem sangramento, 
fixação de catéteres, curativo secundário, 
prevenção de lesões,
Curativos mais comuns
• Filme Transparente – é permeável ao vapor, utilizado 
em úlceras nos estágios I e II e nas úlceras em estágio 
III com pequena quantidade de exsudato. Causam 
autólise do tecido necrótico. São mais adequadas para a 
região do trocânter, costas e braços. Pode ser usado 
como cobertura secundária para outros curativos. 
• a) Vantagens – são impermeáveis a água e bactérias 
fornecendo assim uma barreira mecânica; mantém um 
ambiente úmido para a ferida; permite a sua 
visualização; protege e mantém a ferida aquecida; não 
exige um curativo secundário; a troca deve ser feita 
entre 3 a 5 dias. 
• b) Desvantagens - Se não for retirado adequadamente 
pode lesar a pele; não absorve exsudato. Não adere 
muito bem na região sacral ou em peles oleosas. 
FILME TRANSPARENTE
Curativos mais comuns
Hidrocolóides – são coberturas oclusivas para feridas
compostas de gelatina, pectina e carboximeticelulose
sódica em sua face interna com uma base adesiva e
com espuma de poliuretano ou filme em espessura,
forma e desenho da borda. Podem ser utilizadas em
várias regiões corporais.
a)Vantagens:
- Previnem a contaminação secundária da ferida;
- Protegem o tecido de granulação;
- Permitem o desbridamento autolítico; fibrinólise e
epitelização;
- Mantém a umidade dos tecidos;
- São trocados geralmente entre 3 à 7 dias;
- Podem reduzir a dor da ferida;
- Não requerem o curativo secundário.
Curativos mais comuns
b)Desvantagens:
- Não é transparente;
- Tem odor quando removido que pode ser confundido
com odor de infecção;
- Pode formar um gel amarelo que interage com o
exsudato da ferida e pode ser confundido com secreção
purulenta;
- Não pode ser usado em feridas com grande quantidade
de exsudato pois apresenta pouca absorção;
- Não deve ser usado em feridas infectadas, em feridas
profundas ou tratos sinusais;
- O custo inicial é elevado;
- Tende a enrugar-se na região sacral, criando uma
pressão extra.
- Ao ser cortado para adequação do tamanho precisa
“moldura” de micropore.
HIDROCOLÓIDE
Curativos mais comuns
Curativos de Hidrogel: a composição
principal deste curativo é a água e a ação é
a hidratação da superfície da ferida ou
escara. São apresentados de três formas:
a) uma estrutura fixa plana que não permite que
se molde ou se adeqüe ao formato da ferida;
b) na forma de gel amorfo em tubos, sache
aluminizado, gaze saturada ou spray;
c) na forma seca congelada.
Curativos mais comuns
a) Vantagens:
-Molda-se à superfície da ferida;
-É muito eficaz na hidratação da ferida e debridamento de tecido
necrosado;
-Disponível em diferentes formas;
-Apresenta-se frio quando aplicado e auxilia a diminuir a dor;
-A remoção não traumatiza a ferida;
-Permite a visualização da ferida quando na forma plana;
-Pode ser usado em feridas infectadas, em queimaduras e úlceras por
pressão superficiais e profundas.
b) Desvantagens:
-Alguns necessitam de um curativo secundário para fixação;
-Podem requerer trocas freqüentes;
-Tem pouca capacidade de absorção;
HIDROGEL ou NUGEL
Curativos mais comuns
Curativos de Espumas de Poliuretano – são curativos planos
ou em diferentes formatos de soluções de polímeros. São
utilizados principalmente em feridas com grande quantidade de
exsudato. 
a)Vantagens: 
-Absorvem uma grande quantidade 
de exsudato,não aderem; 
-Alguns tem uma ação especial 
para diminuir o odor; 
-Protegem a ferida isolando-a 
e acolchoando-a; 
-Mantém o meio úmido 
que favorece a cicatrização; 
-Alguns são fáceis de aplicar.
Curativos mais comuns
b)Desvantagens:
-Curativos de algumas marcas não tem a
capacidade de adesão e precisam ser fixados com
esparadrapos, filme transparente ou atadura;
-Podem ser difíceis de usar pois tendem a manter
a forma original;
-Não devem ser usados em feridas secas ou que
não tenham exsudato; podem macerar a pele
perilesional se não forem trocados quando
saturados pelo exsudato.
Curativos mais comuns
Curativos de Alginatos – são derivados principalmente de
algas. Em
contato com a ferida e o exsudato que é rico em sódio,
formam um gel.
São usados principalmente em feridas com grande
quantidade de
exsudato. São disponíveis em películas e fitas.
a) Vantagens:
-São altamente absorventes, podendo absorver até 20
vezes o seu
peso em exsudato, diminuindo a necessidade de troca do
curativo;
-Pode ser usado em diferentes tipos de feridas;
-Tem propriedades hemostáticas em pequenos
sangramentos;
-Podem ser usados em áreas de túneis e descolamentos.
ALGINATO
Curativos mais comuns
b) Desvantagens:
-Pode ressecar feridas que apresentam
diminuição do exsudato, necessitando
irrigação com SF 0.9% na sua aplicação;
-Necessita de um curativo secundário;
-Pode ser de difícil remoção quando
ressecado;
-Pode apresentar odor fétido na remoção.
Curativos mais comuns
Carvão ativado com prata – curativo consiste em partículas de carvão
impregnado com prata que favorece os princípios físicos de limpeza da
ferida. Pode ser usado em todas as feridas crônicas com presença de
exsudato e odor.
a) Vantagens:
-Auxilia na diminuição da carga bacteriana que dificulta ou impede a 
cicatrização, reduzindo o exsudato e o odor;
-É confortável;
-Pode permanecer até 7 dias dependendo da quantidade de secreção. 
Curativos mais comuns
b) Desvantagens:
-Ser trocado sempre que necessário;
-Não deve ser utilizado em feridas ressecadas ou 
com crostas de necrose;
-Pode aderir ao leito da ferida com pouco 
exsudato, causando sangramento ao ser 
removido;
-Poucas opções de tamanho;
-Não recomenda-se que seja cortado pois pode 
introduzir partículas de carvão na ferida.
CARVÃO ATIVADO
CURATIVOS MAIS COMUNS
ADAPTIC e RAYON- utilizado em lesões estágio 1
e 2, pouco exsudativas, com tecido de granulação
queimados ou área doadora de
pele;
Vantagem: Permanece até 7 dias;
Desvantagem: Alto custo;
CURATIVOS MAIS COMUNS
• PAPAÍNA - é uma enzima proteolítica extraída
do látex da caricapapaya.
• Indicação: em todo tecido necrótico,
particularmente naqueles com crosta
• Mecanismo de ação: ação anti-inflamatória,
bactericida e cicatricial; atua como debridante
• Modo de usar: preparar a solução em frasco de
vidro, irrigar a lesão e deixar gaze embebida na
solução
• Observações: a diluição é feita de acordo com
a ferida: 10% em tecido necrosado, 6% nas com
exsudato purulento e 2% naquelas com pouco
exsudato.
TRATANDO A ÚLCERA POR 
PRESSÃO GRAU II
• O estágio II da úlcera por pressão é 
avaliado pelo comprometimento da 
epiderme e/ou derme, pode-se observar 
abrasão e/ou flictemas e eritema. 
• Possíveis curativos conforme avaliaçãoda 
ferida: Hidropolímero; Filme transparente; 
Placa de hidrogel; Hidrocolóide. 
TRATANDO A ÚLCERA POR 
PRESSÃO GRAU III 
Apresenta perda total da pele, celulite, erosão, fáscia muscular
exposta, presença de necrose,exsudato. 
• Com necrose seca: hidrogel associado ao filme transparente ou 
hidrocolóide 
• Com tecido desvitalizado mole (branco, preto ou amarelo): hidrogel 
• Com tecido desvitalizado duro: hidrogel 
• Com tecido desvitalizado mole e úmido: hidrogel ou alginato 
• Com quadro de colonização ou de infecção: curativo de carvão 
ativado e prata, associado com hidrogel se necessário. 
• Com tecido de granulação: curativo de colágeno com alginato -
regenerador celular;
hidrogel – mantém o meio úmido 
alginato – mantém o meio úmido 
Fase de Epitelização: - Hidropolímero
- Filme transparente
- Tela não-aderente
- Placa de hidrogel 
TRATANDO DA ÚLCERA GRAU 
IV
Apresenta destruição de músculo, podendo afetar tendões e ossos, infecção,
necrose,exsudato e odor fétido. 
• Com necrose seca: hidrogel associado ao filme transparente ou 
hidrocolóide 
• Com tecido desvitalizado mole (cinza, marrom ou amarelo): hidrogel 
• Com tecido desvitalizado duro: hidrogel 
• Com tecido desvitalizado mole e úmido: hidrogel ou alginato 
• Com quadro de colonização ou de infecção: curativo de carvão ativado e 
prata, associado ao hidrogel se necessário. 
• Com exposição de osso ou tendão: proteger com hidrogel ou tela não-
aderente 
• Com tecido de granulação: 
- curativo de colágeno com alginato - regenerador celular; 
- Hidrogel – mantém o meio úmido
- Alginato – mantém o meio úmido
• Fase de Epitelização: - Hidropolímero
- Filme 
Ozonoterapia 
• PROPRIEDADES:
• Anti-infecciosas. 
• Antivíricas. 
• Antifúngicas. 
• Antitóxica 
• Ante parasíticas. 
• Antiinflamatórias. 
Câmara Hiperbárica
Indicações de 
Oxigenioterapia Hiperbárica
• PÉ DIABÉTICO
• QUEIMADURAS TÉRMICAS
• INFECÇÕES DE TECIDOS E PARTES MOLES POR BACTÉRIAS AERÓBICAS E 
ANAERÓBICAS
• OHB EM ENXERTOS E RETALHOS DE PELE COMPROMETIDOS
• ÚLCERAS VENOSAS
• SÍNDROME DESCOMPRESSIVA
• EMBOLIA AÉREA
• INTOXICAÇÃO POR MONÓXIDO DE CARBONO
• GANGRENA GASOSA
• GANGRENA GASOSA
• OSTEOMIELITE
• INFECÇÕES DE ESTERNO, DEISCÊNCIA E OSTEOMIELITE DE ESTERNO
• ABSCESSO INTRACRANIANO
• DOENÇA FÚNGICA
• INJÚRIA POR RADIAÇÃO
• ANEMIA E OHB
• SÍNDROME COMPARTIMENTAL E OUTRAS ISQUEMIAS TRAUMÁTICAS PERIFÉRICAS
CONTRA-INDICAÇÕES
Absolutas:
• Uso de Drogas - Doxorrubicin, Dissulfiram, Cis-Platinum.
• Pneumotórax não tratado.
• Gravidez.
Relativas:
• Infecções das vias aéreas superiores.
• DPOC com retenção de CO2.
• Hipertermia.
• História de Pneumotórax Espontâneo.
• Cirurgia Prévia em Ouvido.
• Infecção Viral - Fase Aguda.
Controvérsias no Tratamento 
das Feridas
Curativo seco / curativo úmido
• O curativo úmido favorece a cicatrização e
previne a desidratação e morte celular, promove
fibrinólise por ação enzimática e quando ocluído
protege terminações nervosas reduzindo dor. O
curativo seco é recomendado em feridas
limpas, favorecendo a cicatrização primária,
devendo haver substituição diária e é
desaconselhado em feridas abertas, pois
promove formação de crostas, favorecendo
coleção de líquidos e proliferação bacteriana.
Limpeza com solução
fisiológica/limpeza mecânica
• A limpeza com solução fisiológica evita
trauma direto, hidrata e favorece
cicatrização. Deve ser evitada a limpeza
mecânica, que danifica o tecido de
granulação. Pode aplicar o solução
fisiológica em jato, para ajudar a remover
o tecido necrótico
Controvérsias no Tratamento 
das Feridas
Lavagem das mãos
• Antes e após o curativo, uso de luvas,
devendo ser estéreis caso haja
necessidade de desbridamentos.
É indicado o uso de máscaras e óculos de
proteção para própria proteção.
Controvérsias no Tratamento 
das Feridas
Sabões tensoativos
• Ação citolítica, ressecamento da pele e 
infecções secundárias
Controvérsias no Tratamento 
das Feridas
Anti-sepsia com clorexidina tópica+
Clorexidina
• Sua ação bactericida se dá por penetração na
parede celular e alteração do DNA, quanto
maior a concentração, maior a citotoxicidade.
Seu efeito residual dura 6 a 8 horas. Seu uso
em feridas abertas é contra-indicado pois é
citolítico e retarda cicatrização. É neutralizado
em presença de matéria orgânica e necrose e
pode causar alergia.
Controvérsias no Tratamento 
das Feridas

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