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Sistema Nervoso - Cerebelo

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AULA 9 – CEREBELO 
 É um órgão supra-segmentar do sistema nervoso central 
 Constitui 10% da massa encefálica total e mais de 50% de todos os neurônios 
do encéfalo 
 
 HISTOLOGIA 
 Substância cinzenta (córtex) 
 Camada molecular 
 Camada de células de Purkinje 
 Camada granulosa 
 
 Substância branca 
 Axônios das células de Purkinje 
 Oligodentrócitos 
 
 IRRIGAÇÃO 
 É nutrido por três pares de artérias 
 Uma proveniente da artéria vertebral e chamada artéria cerebelar 
póstero-inferior 
 Irriga a face inferior do cerebelo e parte do bulbo 
 As outras duas artérias vêm da artéria basilar 
 São a artéria cerebelar anterior-inferior e a artéria cerebelar superior 
 Estas irrigam a face superior do cerebelo 
 
 OUTRAS FUNÇÕES DO CEREBELO 
 Previsão espacio-temporal 
 Antecipação de eventos perceptuais para a execução das respostas 
motoras cronometradas ou julgamentos perceptuais 
 Pode ser obtida pelo uso de informações temporal e informação espacial 
 
 VIAS CEREBELARES 
 Vias aferentes 
 Córtex cerebral 
 Medula espinhal 
 Nervo vestibular 
 
 Vias eferentes 
 Núcleo rubro 
 Tálamo 
 Formação reticular 
 Núcleos vestibulares 
 
 LESÃO DE CEREBELO 
 Desordem dos movimentos (ataxia), principalmente dos membros 
 Perda de equilíbrio 
 Diminuição do tônus muscular 
 Dismetria: dificuldade para calcular o movimento 
 Dificuldade de realizar movimentos rápidos e alternados 
 Tremor ao fim do movimento 
 Alteração de marcha 
 Distúrbios de fala 
 
 DISFUNÇÕES ASSOCIADAS 
 Disdiadocosinesia: movimentos rápidos e alternados prejudicados 
 Dismetria: dificuldade em iniciar e controlar a extensão do movimento 
 Decomposição: movimentos realizados em etapas por cada articulação 
 Ataxia: execução anormal dos movimentos voluntários, falta de coordenação 
 Nistagmo: falta de coordenação dos músculos do globo ocular 
 
 
 MEDULA ESPINAL 
 Funções 
 Conduzir impulsos nervosos do corpo para o encéfalo, e do encéfalo 
para o corpo 
 Produzir impulsos nervosos coordenando atos como: reflexo voluntário 
 
 NERVOS ESPINHAIS 
 31 pares 
 8 cervicais 
 12 torácicos 
 5 lombares 
 5 sacrais 
 1 coccígeo 
 Vertebras: 33 vertebras 
 
 ANATOMIA DA MEDULA 
 Duas dilatações denominadas de intumescência cervical e lombar 
 Estas intumescências medulares correspondem as áreas em que fazem 
conexão com as raízes nervosas que formam o plexo braquial (membros 
superiores) e lombossacral (membros inferiores) 
 Intumescências 
 Grande quantidade de neurônios (fibras nervosas) que entram ou saem 
destas áreas 
 Cone medular 
 Porção final e afunilada da medula 
 Filamento terminal 
 Delgado filamento meníngeo 
 Cauda equina 
 Meninges e raízes nervosas dos nervos espinhais 
 Nervos cervicais 
 Nervos espinhais são encontrados acima das vertebras 
 C8 emerge entre C7 e T1 
 Nervos torácicos, lombares sacrais e coccígeos 
 Abaixo das vertebras correspondentes 
 
 NERVOS SENSITIVOS E MOTORES 
 Corno dorsal 
 Neurônios sensoriais (aferência) 
 Corno ventral 
 Neurônios motores (eferência) 
 
 VIAS MOTORAS: ARCO REFLEXO MONOSSÍMPÁTICO 
 Resposta integrada menos complexa do sistema nervoso 
 Controla o tipo mais simples de comportamento 
 Os reflexos: respostas involuntárias rápidas a estímulos 
 Pode envolver dois neurônios: sensorial aferente que detecta o estimulo; motor 
eferente que leva a informação do estímulo ao órgão efetor (músculo) e 
neurônio de associação 
 
 LESÃO MEDULAR 
 Definida como uma grave síndrome incapacitante neurológica 
 Se caracteriza por alterações da motricidade, sensibilidade superficial e 
profunda 
 
 SISTEMA NERVOSOS AUTONOMO 
 Sistema nervoso periférico 
 Envolvido na regulação homeostática da grande maioria das funções 
viscerais 
 O sistema nervoso autônomo regula o funcionamento geral do organismo 
 É conhecido como sistema neurovegetativo ou sistema nervoso motor visceral 
 SNA possui dois componentes, o simpático e o parassimpático 
 Suas funções são de manter o equilíbrio funcional do organismo 
 
 SISTEMA NERVOSOS SIMPÁTICO 
 Está mais ativo em situações de estresse ou de maior atividade física 
(luta ou fuga) 
 Vias simpáticas carregam informações toracolombares para gânglios 
localizados ao longo da medula espinal 
 Neurônios pré-ganglionar, formam uma colina no corno intermédio 
lateral da medula 
 Os axônios saem da medula pela raiz ventral juntamente com os axônios 
motores somáticos e posteriormente separam-se e projetam-se para os 
gânglios da cadeia lateral 
 
 SISTEMA NERVOSO PARASSIMPÁTICO 
 Está mais ativo em situações de repouso e digestão 
 Esta via leva informações dos núcleos do tronco encefálico e medula 
espinhal sacral para os gânglios de localização difusa 
 Localizadas nos núcleos do tronco encefálico e nos segmentos S2-S4 
da medula sacral 
 
AULA 10 – VASCULARIZAÇÃO E PROTEÇÃO DO SISTEMA NERVOSO 
 
 Líquido cérebro-espinhal 
 Liquido claro e incolor 
 Formado principalmente por água, que protege o encéfalo e a medula 
de lesões químicas e físicas 
 Transporta pequenas quantidades de oxigênio, glicose e íons 
 Circula continuamente pelas cavidades encefálicas e ao redor do 
encéfalo e da medula espinal 
 Seu volume total em um adulto situa-se entre 500ml por dia 
 
 FUNÇÃO DO LCS 
 Proteção mecânica 
 Funciona como um meio amortecedor que protege os delicados tecidos 
do encéfalo e da medula espinal 
 Função homeostática 
 pH do LCS influencia a ventilação pulmonar e o fluxo sanguíneo 
encefálico, o que é importante para a manutenção do controle 
homeostático 
 Circulação 
 O LCS é um meio para trocas secundárias de nutrientes e excretas entre 
o sangue e o tecido encefálico adjacente 
 
 FORMAÇÃO DO LCS 
 Plexos corióideos 
 Redes de capilares localizadas nas paredes dos ventrículos 
 Células ependimárias, ligadas entre si por junções oclusivas (bloqueadoras) 
recobrem os capilares dos plexos corióideos 
 Tais células são responsáveis pela PRODUÇÃO contínua de LCS 
 
 BARREIRA HEMATOLIQUÓRICA E ENCEFÁLICA 
 A barreira hematoliquórica é composta pelas junções oclusivas das células 
ependimárias 
 Substâncias que entram no LCS pelos capilares corióideos são selecionadas 
 Esta barreira hematoliquórica permite a entrada de algumas substâncias no 
LCS, protegendo o encéfalo e a medula espinal de substâncias sanguíneas 
potencialmente nocivas 
 
 MENINGES 
 Dura-máter 
 Aracnoide 
 Pia-máter 
 
 ESPAÇO SUBARACNÓIDEA ENTRE L2 E S2 
 Entre L2 e S2 (maior quantidade de liquido; espaço que possui filamento 
terminal e cauda equina) 
 Punção lombar para 
 Fins de diagnostico (amostra LCR) 
 Fins terapêuticos 
 Medir a pressão do LCR 
 Introduzir 
 Meios de contraste (ar, hélio, sais de iodo) 
 Anestésicos (anestesias raquidianas) 
 
 CAMADAS PROTETORAS DO ENCÉFALO 
 Foice do cérebro 
 Tentório do cerebelo 
 Foice do cerebelo 
 
 CIRCULAÇÃO ARTERIAL 
 Sangue chega ao cérebro através das artérias vertebrais e das artérias 
carótidas internas 
 Se comunicam através do polígono de Willis 
 É uma anastomose arterial que fornece o suprimento sanguíneo para os 
hemisférios cerebrais 
 Formado pelas artérias cerebrais anteriores e posteriores 
 
 DRENAGEM VENOSA 
 Os seios da dura-máter drenam o sangue para as veias jugulares internas 
 Levando o sangue da cabeça de volta para o coração 
 
 HIDROCEFALIA 
 Excesso de LCR nos ventrículos 
 A pressão do LCR aumenta 
 Em crianças cujos fontículos ainda não se fecharam, a cabeça aumenta devido 
ao aumento de pressão 
 Em crianças, a hidrocefalia é tratada com drenagem no assoalho do 
terceiro ventrículo do LCR em excesso. 
 Em adultos, a hidrocefalia pode ocorrer após traumatismos cranianos, meningiteou hemorragia subaracnóidea 
 Como os ossos cranianos no adulto já estão fusionados, esta doença 
pode rapidamente trazer risco de morte, necessitando de intervenção 
imediata 
 
 MENINGITE 
 É uma inflamação aguda das membranas protetoras que revestem o cérebro e 
a medula espinal 
 Causada por vírus ou bactérias 
 Diagnóstico é confirmado ou excluído com uma punção lombar 
 A meningite pode causar complicações graves a longo prazo, incluindo perda 
auditiva, epilepsia, hidrocefalia ou défice cognitivo, sobretudo quando não é 
tratada rapidamente 
 
 ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO 
 É a doença vascular que mais acomete o sistema nervoso central 
 Sendo a principal causa de morte e incapacidades físicas e cognitivas 
 É dividido em duas categorias diferentes 
 Isquêmica 
 É a diminuição do fluxo sanguíneo cerebral vascular 
 Hemorrágica 
 É um sangramento dentro do cérebro ou do tronco cerebral 
 
 SINAIS E SINTOMAS DEPOIS DO AVE 
 Dor de cabeça 
 Vômitos 
 Fraqueza 
 Dormência na face, nos braços ou pernas, geralmente afetando um dos lados 
do corpo 
 Perda súbita da fala ou dificuldades para falar 
 Perda da visão ou dificuldade para enxergar 
 
 FATORES DE RISCOS 
 Idade 
 Diabete mellitus 
 Aterosclerose 
 Hereditariedade 
 Etnia 
 Contraceptivos orais 
 Hipertensão arterial 
 Sedentarismo 
 Alta taxa de colesterol 
 
AULA 11 – CONTROLE MOTOR: GRANDES VIAS EFERENTES 
 
 VIAS AFERENTES E EFERENTES 
 Receptor 
 Trajeto periférico 
 Trajeto central 
 Área de projeção cortical 
 Trato de origem e destino 
 Fascículo trato mais compacto 
 Lemnisco: significa fita, alguns feixes de fibras sensitivas que levam impulsos 
ao tálamo 
 Funículo: cordão, substancia branca, vários tratos 
 
 VIAS EFERENTES 
 Centros supra-segmentares do sistema nervoso 
 Órgãos efetuadores 
 Dividem-se em: 
 Vias eferentes somáticas 
 Sistemas piramidais: movimentos voluntários 
 Trato cortiço-espinhal 
 Trato cortiço-nuclear 
 Sistemas extrapiramidais: movimentos automáticos, regulação 
do tônus e da postura 
 Trato rubro-espinhal 
 Trato tecto-espinhal 
 Trato vestíbulo-espinhal 
 Trato reticulo-espinhal 
 Vias eferentes viscerais 
 
 VIAS PIRÂMIDAIS 
 Consistem em um único trato 
 Origina-se no encéfalo 
 Divide-se em dois tratos separados na medula espinhal 
 Trato cortiço-espinhal lateral 
 Trato cortiço-espinhal anterior 
 
 
 TRATO CÓRTICO-ESPINHAL 
 Une o córtex cerebral aos neurônios motores da medula 
 O corpo celular do primeiro neurônio primário está na área 4 do córtex cerebral 
 Seu axônio alcança a coroa radiada (sustância branca) 
 As fibras motoras da coroa radiada tornam-se mais compactas 
 Constituem o ramo posterior da cápsula interna 
 Cápsula interna está entre o tálamo e o putâmen/globo pálido 
 Da Cápsula interna o trato córtico-espinhal alcança o pedúnculo cerebral 
(mesencéfalo e ponte) 
 No bulbo o trato córtico espinhal sofre a decussação alcançando o outro lado 
da linha media na medula 
 Na medula o trato córtico-espinhal forma um feixe lateral que recebe pelo menos 
70% das fibras, e no feixe anterior com o restante das fibras 
 Os axônios provenientes do trato córtico-espinhal lateral direcionam-se para a 
coluna anterior da medula contralateral (corno anterior) 
 Os axônios provenientes do Trato córtico-espinhal anterior cruzam a linha média 
em direção a coluna anterior da medula ipsilateral 
 Realizando sinapse com os neurônios aí presentes 
 
 TRATO CÓRTICO-NUCLEAR 
 Possui o mesmo valor funcional do trato córticoespinhal 
 Diferindo na transmissão de impulsos aos neurônios motores do tronco 
encefálico 
 Área 4 do córtex – cápsula interna – tronco cerebral 
 
 VIAS EXTRAPIRAMIDAIS 
 São tratos que não passam pelas pirâmides bulbares 
 
 TRATO RUBRO-ESPINHAL 
 O núcleo rubro participa do controle da motricidade somática 
 Recebe fibras do cerebelo e do córtex motor 
 Dá origem ao trato rubro-espinhal que influencia os neurônios motores da 
coluna lateral da medula espinhal 
 Responsáveis pela inervação da musculatura distal dos membros 
 O núcleo rubro localiza-se superiormente aos pedúnculos cerebelares 
superiores e posteriormente à substância negra no mesencéfalo 
 
 TRATO TÉCTO-ESPINHAL 
 Origina-se no colículo superior (mesencéfalo) 
 Se relaciona com a informação visual da retina e o córtex visual 
 Terminando na medula cervical alta 
 Faz parte dos reflexos para a movimentação da cabeça aos estímulos visuais 
 
 TRATO VESTÍBULO-ESPINHAL 
 Recebem informações do ouvido e cerebelo 
 Enviam projeções para os neurônios motores medulares 
 Realizando a manutenção do equilíbrio 
 
 
 TRATO RETÍCULO-ESPINHAL 
 Um dos principais tratos extrapiramidais 
 Descende pela formação reticular 
 Responsável pela postura para iniciação dos movimentos 
 
AULA 12 – GRANDES VIAS AFERENTES 
 
 São cadeias que unem os receptores ao córtex 
 Receptor 
 Terminação nervosa sensível ao estimulo que caracteriza a via 
 Trajeto periférico 
 Nervo espinhal ou cranial e gânglio sensitivo 
 Trajeto central 
 Fibras agrupadas em feixes 
 Áreas de projeção cortical 
 
1. Neurônios de primeira ordem 
 Conduzem impulsos dos receptores somáticos para o tronco encefálico ou a 
medula espinal 
 A partir da face, da boca, dos dentes e dos olhos, os impulsos sensitivos 
somáticos são propagados pelos nervos cranianos para o tronco encefálico 
 A partir do pescoço, do tronco, dos membros e da face posterior da cabeça, os 
impulsos sensitivos somáticos se propagam pelos nervos espinais para a 
medula espinal 
 
2. Neurônios de segunda ordem 
 Conduzem impulsos do tronco encefálico e da medula espinal para o tálamo 
 Axônios dos neurônios de segunda ordem fazem decussação no tronco 
encefálico ou na medula espinal antes de ascenderem para os núcleos 
posteriores do tálamo 
 Todas as informações sensitivas de um lado do corpo alcançam o tálamo no 
lado oposto 
 
3. Neurônios de terceira ordem 
 Conduzem impulsos do tálamo para a área somatossensorial primária do 
córtex no mesmo lado 
 
 RECEPTORES NERVOSOS 
 São células ou estruturas especializadas 
 São transdutores que convertem estímulos diversos em sinais elétricos 
 
 TRANSDUÇÃO SENSORIAL 
 Transformação dos estímulos físicos ou químicos em potencial elétrico pelos 
receptores sensoriais 
 Sejam neuronais ou células sensoriais secundarias 
 Todos são altamente específicos aos respectivos estímulos 
 
 POTENCIAL RECEPTOR 
 Resposta elétrica graduada proporcional a intensidade do estimulo 
 
 SISTEMA SOMATOSSENSORIAL 
 Neurônios com terminações encapsuladas 
 Modalidades de tato e propriocepção 
 Axônios MIELINIZADOS de grande calibre que conduzem potenciais 
de ação rápidos 
 Neurônios com terminações livres 
 Sensações dolorosas e térmicas 
 Axônios finos, NÃO MIELINIZADOS ou finamente mielinizados 
 Conduzem impulsos lentamente 
 
 SENSIBILIDADE TÁTIL 
 Estímulo dos receptores táteis localizados na pele 
 Adaptação lenta e rápida 
 
 Corpúsculo de meissner 
 Receptores encapsulado por tecido conjuntivo de tato localizados nas 
papilas dérmicas da pele sem pelo 
 Extremidades dos dedos, nas mãos, nas pálpebras, na extremidade da 
língua, nos lábios, nos mamilos, nas plantas dos pés, no clitóris e na 
glande do pênis 
 Corpúsculo de ruffini 
 Receptores encapsulados e alongados localizados na parte profunda 
da derme, nos ligamentos e nos tendões 
 Eles estão presentes nas mãos, são abundantes nas plantas dos pés 
 São mais sensíveis ao estiramento que ocorre conforme os dedos ou 
os membros se movimentam 
 
 PRESSÃO 
 Sensação prolongada sobre uma área maior do que a sentida pelo tato 
 Ocorre com a deformação dos tecidos mais profundos 
 Corpúsculo de Pacini 
 Estruturacom formato oval 
 Composta por uma cápsula de tecido conjuntivo 
 Múltiplas camadas que abriga um dendrito 
 Adaptam rapidamente 
 
 SENSIBILIDADE TÉRMICA 
 Termoreceptores 
 Terminações nervosas livres 
 Possuem campos receptivos 
 
 SENSIBILIDADE DOLOROSA 
 Exerce função protetora 
 Sinaliza condições nocivas e que possam danificar os tecidos 
 Nociceptores 
 São receptores de dor 
 Terminações nervosas livres encontradas em todos os tecidos do 
corpo 
 Menos no encéfalo 
 
 
 GRANDES VIAS AFERENTES 
 Os impulsos sensitivos somáticos ascendem para o córtex cerebral através 
 Via funículo posterior-lemnisco medial 
 Impulsos nervosos de tato, pressão, vibração e a propriocepção 
 Dois conjuntos de substância branca que carregam os impulsos 
 Via anterolateral (espinotalâmica) 
 Impulsos nervosos de dor, temperatura, prurido e cócegas 
 Provenientes dos membros, do tronco, do pescoço e da parte 
posterior da cabeça 
 Ascendem para o córtex cerebral através da via anterolateral 
(espinotalâmica) 
 Via trigeminotalâmica 
 Impulsos nervosos da maior parte das sensações somáticas 
(táteis, térmicas e dolorosas) 
 Provenientes da face, da cavidade oral, da cavidade nasal e 
dos dentes 
 Via espinocerebelar (impulsos sensitivos somáticos ao cerebelo) 
 
 SISTEMA SOMATOSSENSORIAL 
 Informações de estruturas craniais (face, lábios, cavidade oral) 
 São transmitidas por neurônios sensoriais trigeminais 
 Nervo trigêmeo é assim chamado pois apresenta três ramos: Nervo oftálmico, 
mandibular e maxilar 
 Função sensorial e sensibilidade facial 
 
 VIA TRIGEMINOTALÂMICA 
 Os corpos celulares dos neurônios de primeira ordem se encontram no gânglio 
trigeminal 
 Dos neurônios de primeira ordem partem projeções para: 
 Neurônios de segunda ordem na ponte 
 Neurônios de segunda ordem no bulbo 
 Axônios dos neurônios de segunda ordem do bulbo atravessam para o lado 
oposto da ponte e do bulbo 
 Ascendem como o trato trigeminotalâmico para os núcleos ventrais do tálamo 
 No tálamo, os terminais axônicos dos neurônios de segunda ordem formam 
sinapses com neurônios de terceira ordem 
 Projetam seus axônios para a área somatossensorial primária no córtex 
cerebral no mesmo lado do tálamo 
 
 TRATO ESPINOCEREBELAR 
 Conjunto de fibras axonais 
 Se origina na medula espinhal e termina ipsilateralmente no cerebelo 
 Transmite informações ao cerebelo sobre as posições dos membros e 
articulações 
 Espaço é composto pelo trato espinocerebelar anterior e pelo trato 
espinocerebelar posterior 
 Ambos tratos possuem dois neurônios 
 Transmitem informações para o mesmo lado do corpo (ipsilaterais) 
 
 
AULA 13 – PLEXOS CERVICAIS 
 
 Cervical 
 Braquial 
 Lombar 
 Lombossacral 
 Nervos espinhais 
 
 PLEXO CERVICAL 
 Ramos de C1 a C4 formam as raízes do plexo cervical 
 Uma série irregular de alças nervosas e nos ramos que se originam das alças 
 Cada ramo participante, com exceção do PRIMEIRO, divide-se em ramos 
ascendente e descendente 
 Se unem aos ramos do nervo espinal adjacente para formar as alças 
 Estão anteromedialmente dos músculos levantador da escápula e escaleno 
médio e profundamente ao musculo esternocleidomastóideo 
 Ramos superficiais do plexo que inicialmente seguem em sentido posterior são 
ramos cutâneos (sensitivos) 
 Ramos profundos que seguem em sentido anteromedial, são ramos motores, 
inclusive as raízes do nervo frênico (para o diafragma) e a alça cervical 
 C1 (nervo suboccipital) é o único ramo da primeira divisão primária posterior 
 Um nervo motor para os músculos do trígono suboccipital 
 Poucas fibras sensitivas 
 
 SUPERFICIAL 
 Os grandes ramos do plexo cervical são os cutâneos 
 Surgem na borda posterior do músculo esternocleidomastóideo 
 
 SUPERFICIAL SENSITIVO 
 Nervo occipital menor 
 Geralmente é um ramo direto de C2 
 O mais superior dos nervos cutâneos do plexo cervical 
 Corre, com trajeto ascendente, em direção ao processo mastoide 
 Supre a pele do pescoço e o couro cabeludo posterosuperior à orelha 
 Estabelece comunicações com os nervos occipital maior, acessório, 
auricular posterior e grande auricular 
 Nervo auricular magno 
 Parte dos troncos de C2 e C3 unem-se para formar estes dois nervos 
cutâneos 
 O nervo auricular magno emerge junto à borda posterior do m. 
esternocleidomastóideo. 
 Nervo cervical transverso 
 Circunda a borda posterior do m. esternocleidomastóideo 
 Se divide em ramos que suprem a maior porção da pele da parte 
anterior do pescoço 
 Possui fibras de C2 e C3 e inerva, com seus ramos superiores e 
inferiores, a pele das regiões supra e infra-hióidea 
 Curva-se ao redor do meio da margem posterior do músculo ECM 
inferiormente ao nervo auricular magno 
 Segue em sentido anterior e horizontal através dele profundamente à 
veia jugular externa (VJE) 
 Ao músculo platisma, dividindo-se em ramos superior e inferior 
 Nervos supraclaviculares 
 Parte de C3 une-se à uma importante divisão de C4 
 Formar um tronco comum que logo se divide em nervos 
supraclaviculares, anterior, médio e posterior 
 Este nervo tem trajeto descendente, cruzam a clavícula, 
superficialmente 
 Inervam a pele do ombro até o plano mediano 
 Nervo frênico 
 Origina-se principalmente do nervo C4 
 Recebe contribuições dos nervos C3 e C5 
 Contêm fibras nervosas motoras, sensitivas e simpáticas 
 Proporciona o único suprimento motor para o m. diafragma e o 
suprimento sensitivo de sua parte centra 
 No tórax, cada nervo frênico supre a parte mediastinal da pleura 
parietal e o pericárdio 
 
 RAMOS COMUNICANTES 
 A comunicação com o nervo hipoglosso a partir de C1 e C2 transporta fibras 
motoras para os músculos gênio-hióideo e tireo-hióideo e para os músculos 
esterno-hióideo e esterno-tireóideo 
 Através do nervo hipoglosso descendente 
 As fibras sensitivas são conduzidas para a dura-máter da fossa posterior do 
crânio via ramo meníngeo recorrente do nervo hipoglosso 
 A comunicação do nervo vago a partir de C1 é de função indeterminada 
 Vago ocasionalmente distribui fibras para os músculos infrahióideos 
 São frequentemente distribuídas pelo nervo hipoglosso descendente 
 As comunicações do gânglio simpático cervical superior para os quatro 
primeiros nervos cervicais, a fonte das fibras vasomotoras 
 
AULA 14 – PLEXOS NERVOSOS 
 
 4 plexos 
 Cervical 
 Braquial 
 C5 – T1 
 Pele do membro superior 
 Músculos do membro superior 
 Lombar 
 Lombossacral 
 Nervos espinhais 
 
 RAIZ NERVOSA/MOVIMENTO 
 C5 – abdução do braço 
 C6 – flexão do cotovelo e extensão do punho 
 C7 – extensão do cotovelo e flexão do punho 
 C8 – extensão e desvio ulnar do polegar 
 T1 – abdução do quinto dedo (mindinho) 
 
 PLEXO BRAQUIAL 
 Conjunto de nervos 
 Ramo anterior da medula espinhal dos quatro nervos cervicais e o primeiro 
nervo torácico 
 Dividido em raízes, três troncos, seis divisões, três fascículos e cinco ramos 
 As raízes são formadas pelas divisões anteriores dos nervos espinhais C5, 
C6, C7, C8 e T1 
 Após a sua formação, estes nervos passam entre os músculos escaleno 
anterior e medial com a artéria subclávica para entrar na base do pescoço 
 Na base do pescoço, as raízes do plexo braquial convergem formando três 
troncos 
 Tronco superior: combinação de raízes C5 e C6 
 Tronco médio: continuação de C7 
 Tronco inferior: combinação de raízes C8 e T1 
 Os troncos começam a se mover lateralmente 
 Cruzando o trígono posterior do pescoço 
 
 TRONCOS 
 Divisão anterior: flexores do membro superior 
 Divisão posterior: extensores do membro superior 
 Divisões do tronco formam 3 fascículos 
 Essas divisões deixam o trígono posterior e passam para a região da axila 
 Eles se recombinam na próxima parte do plexo braquial 
 Quatro ramos da parte supraclavicular Nervo dorsal da escapula 
 Nervo torácico longo 
 Nervo para o musculo subclávico 
 Nervo supraescapular 
 Pode-se ter acesso a eles pelo pescoço 
 Ramos da parte infraclavicular do plexo, originam-se dos fascículos do plexo 
braquial e pode-se ter acesso a eles através da axila 
 
AULA 15 – PLEXO LOMBOSSACRAL 
 
 É constituído pelas raízes anteriores dos nervos espinais de T12, L1 a L5 e S1 
a S4 
 Na sua trajetória divide-se em: 
 Plexo lombar: T12 A L4 
 Plexo sacral: L4 A S4 
 
 Plexo lombar: nervo íleo-hipogástrico 
 É formado pelas raízes de T1 e L1 
 A divisão anterior da origem a dois ramos 
 Ilíaco lateral 
 Hipogástrico anterior 
 Ilíaco lateral 
 Inerva a pele lateral do quadril 
 Hipogástrico 
 Inerva a pele da parede anterolateral do abdome e dorso 
 
 PLEXO LOMBAR: NERVO ÍLIOINGUINAL 
 É formado pelas raízes de L1 
 Segue paralelo e inferior ao ílio-hipogástrico 
 Podendo haver comunicação entre eles 
 Inerva a pele da região inguinal, órgãos genitais externos e face medial da 
coxa 
 
 PLEXO LOMBAR: NERVO GENITOFEMORAL 
 Formado pelas raízes de L1 e L2 
 Divide-se em dois ramos 
 Ramo genital em direção ao músculo cremaster para a superfície da 
pele do escroto no homem e para o pudendo na mulher 
 Ramo femoral para a pele superior e anterior da coxa 
 
 PLEXO LOMBAR: NERVO CUTÂNEO LATERAL DA COXA 
 É formado pelas raízes de L2 e L3 
 Divide-se em vários ramos para a parte anterolateral da coxa 
 
 PLEXO LOMBAR: NERVO FEMORAL 
 É formado pelas raízes de L2, L3 e L4 
 Maior ramo do plexo lombar 
 Ramos motores 
 Músculos da face anterior da coxa, quadríceps, sartório, pectíneo, 
psoas maior, ilíaco e iliacopsoas; 
 Ramo sensorial 
 Face anterior e medial da coxa, 
 Nervo safeno para a face medial da perna e pé 
 
 PLEXO LOMBAR: NERVO OBTURATÓRIO 
 Formado pelas raízes de L2, L3 e L4 
 Passa lateral ao vaso hipogástrico e ureter 
 Ramos anterior 
 Motor e sensorial 
 Ramo posterior 
 Motor 
 
 PLEXO SACRAL 
 Formado por raízes de L4 e L5, S1 a S4 
 Localiza-se anterior ao músculo piriforme 
 
 PLEXO SACRAL: NERVO GLÚTEO SUPERIOR E INFERIOR 
 Glúteo superior 
 L4, L5 e S1 
 Inerva o músculo glúteo médio, mínimo e tensor da fáscia lata 
 Glúteo inferior 
 L5, S1 e S2. 
 Inerva o músculo glúteo máximo 
 
 
 PLEXO SACRAL: NERVO CUTÂNEO POSTERIOR DA COXA 
 Ramo de S1, S2 e S3 
 Inerva a pele da face posterior 
 
 PLEXO SACRAL: NERVO PUDENDO 
 Ramo de S2, S3 e S4 
 Inerva a pele e músculos do períneo e órgãos genitais externos 
 
 PLEXO SACRAL: NERVO ISQUIÁTICO 
 É formado pelas raízes de L4, L5, S1, S2 e S3; 
 No seu trajeto pela coxa emite ramos para diversos músculos 
 
 PLEXO SACRAL: NERVO TIBIAL E FIBULAR 
 Tibiais ramos de L4, L5, S1, S2 e S3 
 Fíbula ramos de L4, L5, S1 e S2 
 Segue na perna até a superfície do tornozelo e seus ramos terminais em 
direção ao pé 
 
 NERVO FIBULAR 
 Nervo fibular se ramifica em: 
 Fibular superficial 
 Fibular profundo 
 Nervo Fibular Comum (poplíteo externo) – L4, L5, S1, S2 
 Formado por fusão das quatro divisões posteriores do plexo sacral 
 Na coxa, ele é um componente do nervo isquiático até a porção superior da 
fossa poplítea 
 Nervo fibular superficial 
 Ramos motores para os músculos fibulares longo e curto 
 Ramos cutâneos para a porção ântero-inferior da perna 
 Ramos cutâneos terminais para o dorso do pé, parte do hálux e lados 
adjacentes do segundo ao quinto dedos até as segundas falanges 
 Nervo fibular profundo 
 Desce pelo compartimento anterior da perna 
 Ramos motores 
 Tibial anterior 
 Extensor longo dos dedos 
 Extensor longo do hálux 
 Fibular terceiro 
 Ramos articulares 
 Inervam as articulações tíbio-fibulares inferior e do tornozelo 
 Ramos terminais 
 Dirigem-se para a pele dos lados adjacentes dos dois primeiros dedos 
 Músculo extensor curto dos dedos 
 Articulação adjacente 
 
 NERVO TIBIAL 
 Forma o maior componente do nervo isquiático na coxa 
 Inicia seu curso próprio na porção superior da fossa poplítea 
 Ramos motores 
 Músculos gastrocnêmio 
 Plantar 
 Sóleo 
 Poplíteo 
 Tibial posterior 
 Flexor longo dos dedos do pé 
 Flexor longo do hálux 
 2 ramos terminais 
 Nervo plantar medial 
 Fibras motoras 
 Nervo plantar lateral 
 Ramos motores para todos os pequenos músculos do pé 
 
 PLEXO SACRAL 
 Síndrome do piriforme 
 Nervo ciático passando por dentro das fibras do músculo piriforme que 
se localiza na região glútea 
 O nervo ciático fica inflamado porque é pressionado devido a 
compressão 
 Lombalgia 
 Inflamação da musculatura lombar 
 Citalgia 
 Inflamação do nervo ciático 
 
 HÉRNIA DISCAL LOMBAR 
 Compressão de raízes nervosas 
 Levando à um quadro doloroso 
 Com ou sem irradiação para membros 
 Parestesia (formigamento) 
 Hipoestesia (adormecimento) 
 Diminuição de força 
 Alteração de reflexos tendinosos profundos

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