Buscar

Plano Real e seus impactos no Setor Bancário

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 55 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 55 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 55 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Pedro Henrique Grimaldi de Araújo 
 
 
 
 
Plano Real e seus impactos no Setor Bancário 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo 
2015 
2 
 
 
 
 
 
 
Pedro Henrique Grimaldi de Araújo 
 
 
 
 
Plano Real e seus impactos no Setor Bancário 
 
 
 
 
Monografia apresentada ao curso de 
Ciências Econômicas, como 
requisito parcial para a obtenção do 
Grau de Bacharel do Insper- Instituto 
de Ensino e Pesquisa. 
 
Orientador: Prof. Fernando Ribeiro- 
Insper 
 
 
São Paulo 
2015 
3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Grimaldi de Araújo, Pedro Henrique 
Plano Real e seus impactos no Setor Bancário/ Pedro H. Grimaldi 
de Araújo. – São Paulo: Insper, 2014. 
 
 Monografia: Faculdade de Economia e Adminitração. 
Insper Instituto de Ensino e Pesquisa. 
 
 Orientador: Prof. Fernando Ribeiro 
 
 
4 
 
Pedro Henrique Grimaldi de Araujo 
 
Plano Real e seus impactos no Setor Bancário 
 
Monografia apresentada ao curso de 
Ciências Econômicas, como 
requisito parcial para a obtenção do 
Grau de Bacharel do Insper- Instituto 
de Ensino e Pesquisa. 
 
Orientador: Prof. Fernando Ribeiro- 
Insper 
 
Data de aprovação:__/__/__ 
 
Examinadores: 
 
Fernando Ribeiro – Orientador 
Insper 
 
Nelson Cantarino 
Insper 
 
Vinicius Muller 
 
 
 
5 
 
Agradecimentos 
Gostaria de agradecer minha família e meus amigos que me ajudaram a 
passar por esse grande desafio de vida que foi a minha faculdade. 
Agradeço ao meu orientador por ter me ajudado e aos professores do 
Insper em geral por terem exigido de mim e me tornado melhor a cada 
semestre. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sumário 
6 
 
Introdução ............................................................................................................... 8 
Capítulo 1: Plano Real: Estratégia e Implementação ................................................ 10 
1.1. Programa de Ação Imediata (PAI)...........................................................10 
1.2. Implementação da URV..........................................................................12 
1.3. Criação do Real.......................................................................................13 
Capítulo 2: Setor Bancário no Plano Real ................................................................ 14 
2.1. Ganhos Inflacionários.............................................................................14 
2.2. Crédito e fragilização..............................................................................14 
2.3. Desempenhos de grandes bancos...........................................................15 
Capítulo 3: PROER .................................................................................................. 18 
3.1. Situação Patrimonial do setor bancário em 1997....................................18 
3.2. Mecanismos do PROER...........................................................................19 
3.3. Resultado do PROER - Reestruturação Patrimonial do setor bancário.....20 
Conclusão.................................................................................................................22 
Referências Bibliográficas ....................................................................................... 23 
Apêndice ................................................................................................................ 25 
 
FIGURAS 
Figura 1....................................................................................................................11 
Figura 2....................................................................................................................13 
Figura 3.............................................................................................................. ......16 
Figura 4....................................................................................................................16 
Figura 5.............................................................................................................. ......16 
Figura 6....................................................................................................................17 
Figura 7.............................................................................................................. ......18 
Figura 8....................................................................................................................18 
Figura 9.............................................................................................................. ......20 
 
 
7 
 
Resumo 
 
Sabe-se que o Plano Real foi importantíssimo para o desenvolvimento 
da economia brasileira e estabilização da nova moeda, o Real. Entretanto, a 
estabilização de uma moeda afeta todos os setores da economia em diferentes 
maneiras, positiva e negativa. 
O objetivo desse trabalho é explicar o que foi o Plano Real e avaliar 
como ele afetou o setor bancário. Para tanto, foram analisados a 
implementação do plano, para então avaliar o desempenho dos bancos 
brasileiros em um cenário de brusca queda de inflação e estabilização 
repentina da moeda perante o dólar. Posteriormente, uma analise será feita 
sobre como o governo administrou essa crise no sistema financeiro com o 
PROER. 
Palavras chave: Plano Real, Setor bancário, inflação. 
 
Absrtact: 
 It is known that the Real Plan was important for the development of the 
Brazilian economy and stabilization of the new currency, the Real. However, 
stabilization of a currency affects all sectors of the economy in different ways, 
positive and negative. The aim of this paper is to explain what was the real plan 
and evaluate how it has affected the banking sector. For this, we analyzed the 
implementation of the plan, and then evaluate the performance of Brazilian 
banks in a scenario of sudden drop in inflation and sudden stabilization of the 
currency against the dollar. Subsequently, an analysis will be made about how 
the government managed the crisis in the financial system with PROER. 
Keywords: Real Plan, banking sector, inflation 
 
 
 
 
 
 
8 
 
Introdução 
Para se discutir Plano Real, inicialmente é preciso se ambientar ao 
cenário econômico em que este é implementado. Voltando ao governo de João 
Batista Figueiredo, ou seja, entre 1979 a 1985, a inflação já alcançava números 
altíssimos, o menor índice registrado foi de 94% ao ano. Com Sarney e Collor, 
entre 87 e 93, a inflação atingiu 1000% por quatro vezes, este tipo de inflação é 
conhecida como hiperinflação e para tentar conte-la foram estruturados 12 
planos, antes do Plano Real, os mais conhecidos são os seguintes: Plano 
Cruzado, Plano Bresser, Plano Verão, Plano Collor, Plano Collor II, todos 
falharam ao tentar conter a inflação, pensavam em congelar preços e conter 
aumentos salariais. 
Figura 1: Inflação (IPCA) de 1987 até 1993 divulgado pelo Ipeadata.Os 
pontos vermelhos mostram onde a inflação ultrapassou 1000% como citado a 
cima. 
 
 O Plano Real foi considerado o plano com maior eficácia para o combate 
a hiperinflação, pois até mesmo planos ortodoxos já haviam falhado, por 
motivos discutidos abaixo. O plano extinguiu o Cruzeiro Real (Cruzado) e 
transformou a unidade real de valor (URV) no que hoje conhecemos como 
Real. O grande sucesso é notado ao observar que inflação saiu de 2477% em 
1993 para uma média de 1,65% em 1998. 
 
9 
 
 Após o Plano Real a economia se encontrava em um patamar muito 
diferente do anterior. No setor bancários houve uma redução na receita 
inflacionária e um aumento na procura por crédito, tratados mais 
profundamente no capítulo 2. Analisar crédito se torna um problema para os 
bancos, devido a mudança repentina de condução econômica e as novas 
perspectivas da população. Com o novo cenário, o setor sofreu com a redução 
na receita e alguns dos maiores bancos privadosnão resistiram e quebraram. 
 O sucesso desse plano se deu porque além de combater a 
inflação pela crise fiscal, também se propõe a combater a inflação inercial. O 
plano resolve combater a inflação inercial de maneira inovadora, utilizando-se 
da URV, coordena os preços relativos previamente. As outras teorias mais 
ortodoxas tinham a dificuldade de explicar a inflação brasileira, pois a oferta 
monetária durante esse período se tornou endógena, outro conceito que o 
plano real levou em consideração (BRESSER, 1988) 
 Com o Plano Real posto em prática, mudanças importantes 
ocorreram para todos os setores da economia, assim como o setor bancário, o 
qual analisaremos mais a fundo no capítulo 2, o resultado dessas mudanças foi 
que os três maiores bancos privados brasileiros quebraram durante esse 
período, principalmente no inicio com a quebra dos seguintes bancos 
Econômico, Nacional e Bamerindus (CARVALHO, 2002). Quando esses 
bancos quebraraM, a desconfiança no setor aumentou e o governo administrou 
a crise lançando o PROER, que será explicado no capítulo 3. 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
Capítulo 1: Plano Real: Estratégia e Implementação 
Depois de observar muitos planos falharem na tentativa de conter a 
inflação, Fernando Henrique Cardoso, então ministro fazenda elaborou o Plano 
Real em três etapas: O Programa de Ação Imediata (PAI), a criação da URV 
(Unidade Real de Valor) e finalmente a implementação da nova moeda , o 
Real. 
1.1 Programa de Ação Imediata (PAI) 
Na primeira fase, PAI, o objetivo era um ajuste fiscal. Apesar de ter sido 
um plano inovador coexistiu parte de uma politica economica ortodoxa, com 
redução de gastos do governo, combate a sonegação, privatizações, aumento 
de imposto, (+T, -G) contração monetária para combater a inflação. 
As privatizações ocorreram, como o objetivo de diminuir os 
financiamentos públicos, com o pressuposto que financiamentos privados, não 
geram inflação e sim desenvolvimento, pois não envolve o orçamento do 
governo, portanto não seria possível imprimir dinheiro para cobrir esses gastos. 
A inflação é diretamente proporcional a expectativa de gastos da 
população, que é diretamente proporcional a taxa de juros básica da economia. 
A taxa de juros é "a recompensa para abrir mão da liquidez" (KEYNES, 1973). 
Novamente, tomando como lição o Plano Cruzado, houve aumento da taxa 
básica de juros em 20 pontos percentuais, para 65% a.a. para financiar os 
gastos públicos e reduzir a pressão por financiamentos, além de evitar que 
uma redução momentânea nos preços causasse um grande aumento na 
demanda e consequentemente gerando um impacto na inflação. 
Nos períodos entre 1994 e 1999 a política fiscal foi de curto prazo 
durante o plano e por consequência, manter as taxas de juros elevadas durante 
o período de crise internacional, tornou a missão de reduzir as despesas mais 
difíceis, causando déficit público (RAMOS, 2001). 
 
 
11 
 
Figura 1: 
 
Com a crise da dívida externa do terceiro-mundo e a moratória do 
México, em 1982, houve um estancamento no fluxo de capitais para os países 
em desenvolvimento por um período de tempo, porém com negociações das 
dividas e esforços dos países para pagá-las, no final da década de 1980, o 
auge da crise do endividamento externo já havia passado e o Brasil conseguiu 
acumular quase US$ 40 bilhões em reservas durante esse período que foi 
essencial para manter a paridade na taxa de câmbio posteriormente. 
Para entender as políticas de abertura de econômica e valorização da 
taxa de cambio, primeiro é preciso entender o que são bens de consumo 
chamados de tradables e non tradables. Os bens de consumo conhecidos 
como tradables são os comercializáveis internacionalmente, onde o preço é 
afetado por exportações e importações, como por exemplo commodities, 
vestuário, bens duráveis. Esses bens Os produtos non tradables são os que 
não são afetados, como serviços em geral. 
Apesar de reduzir arrecadação e portanto contribuir para um déficit 
primário, a abertura econômica, com a redução das tarifas de importação, 
incentivaram o comercio externo, tirando o consumo de dentro do país, para 
que a demanda excessiva não causasse o aumento dos preços, como ocorreu 
no Plano Cruzado em 1986. 
12 
 
Valorizar e manter a taxa de câmbio constante, tem uma consequencia 
parecida com a de redução das tarifas de importação em relação a inflação, 
uma taxa de cambio valorizada, faz com que a demanda dos bens de mercado 
chamados de traddebles vá para fora do país, pois os bens do exterior se 
tornam mais baratos em moeda interna, o que reduz a pressão inflacionária. 
Essa medida foi um sucesso até 1998 quando a especulação na moeda 
cresceu e a paridade se tornou insustentável (SILVA, 2002). 
Um impacto direto no setor bancário que foi o aumento do depósito 
compulsório dos bancos, reduzindo assim a disponibilidade de empréstimo e 
reduzindo o poder de alavancagem dos bancos, mas isso foi melhor analisado 
no capitulo 2. 
1.2 Implementação da URV 
A Unidade Real de Valor foi instituída pela Medida Provisória número 
434, de 27/02/94. "A URV é uma unidade estável de valor, que passa a integrar 
o Sistema Monetário Nacional. Sua cotação em cruzeiros reais será corrigida 
diariamente, acompanhando a perda do poder aquisitivo do cruzeiro real 
(CARDOSO, FERNANDO HENRIQUE, 1994). 
A parte heterodoxa do Plano Real consistia na criação de uma unidade 
de conta que diariamente era divulgada pelo Banco Central. Essa unidade de 
conta ficou conhecida como URV (Unidade Real de Valor) e era utilizada para 
correção de salários, preços, etc. indexando a economia brasileira à taxa de 
câmbio, evitando que aumentassem o preço, pela expectativa que gerada pelo 
(inflação inercial). 
A inflação inercial se dá na falta de sincronia no reajuste dos preços, que 
são aumentados em períodos distintos. Ao criar um indexador com a taxa de 
cambio, o objetivo é que os preços mudem diariamente, como em uma 
economia dolarizada. Como a expectativa é que a taxa de câmbio seja afetada 
pela inflação em cruzeiros e a URV será atrelada ao dólar, a inflação deveria 
ser contida. O mecanismo utilizado foi o seguinte: para compradores, os preços 
à vista eram o valor no dia da URV e os preços a prazo seriam o mesmo mais 
uma taxa de juros real. Uma fatura a prazo, por exemplo, seria transformada na 
13 
 
data da emissão da fatura de cruzeiros para URV, e na data de pagamento, de 
URV para cruzeiros, facilitando para os comerciantes o entendimento dos 
preços. 
Essa foi a maneira encontrada para diferentemente de planos anteriores, 
sem quebra de contratos e seguindo as leis, a inflação seria combatida com 
êxito. Como esse mecanismo não é simples, a URV foi primeiramente 
divulgada diariamente, explicada para só depois do entendimento da população 
fosse implementada como unidade de compras. 
1.3 Criação do Real 
No dia 1 de Julho de 1994, a moeda que dá nome ao Plano foi 
implementada, dessa maneira a URV se tornou o Real, substituindo o cruzeiro 
real. O Plano como nossa história mostra foi um sucesso, e a inflação foi 
controlada como mostra o gráfico abaixo: 
Figura 2: Amostragem de evolução mensal da inflação antes e depois da 
implantação do Plano Real calculados sobre valores divulgados pelo BC. 
 
 
 
 
 
 
 Quando se fala em queda de inflação e estabilização da moeda na 
economia, tende-se a pensar que isso é ótimo para todos os setores da 
economia, porem dentre os muitos setores afetados pelo Plano Real, o sistema 
bancário sofreu grandes modificações e passou por dificuldades devido ao 
choque da baixa inflação de 38% ao mês pré plano real para uma média de 
3,6%. 
 
14 
 
Capítulo 2: Setor Bancário no Plano Real 
2.1 Ganhos Inflacionários: 
Uma redução na inflação é muito boa para a economia, pois reduz a 
incerteza e aumenta o nível de informação dos indivíduos. Em um cenário 
como o descrito acimacom inflação de 1000% ao mês, uma pesquisa de preço 
se torna muito mais difícil e portanto reduz as escolhas ótimas na economia, 
reduz portanto a produtividade e faz com que menos investimentos sejam 
feitos, uma vez que a incerteza é grande. 
Entretanto, isso se torna um problema para os bancos pelo seguinte 
motivo: a receita inflacionaria é reduzida bruscamente, como já citado na 
introdução. A explicação dada é simples, a receita advém de recursos de 
obrigações não remuneradas, ou seja, depósitos a vista, valores em transito, 
conta de transferência, cobrança de títulos e recolhimento de impostos. Esse 
recurso não remunerado era aplicado em créditos ou títulos, a taxas que 
incluem a inflação (CYSNE e COSTA, 1997). Exemplificando: um valor 'X' 
parado no banco é aplicado ou seja o banco tem além do principal a inflação e 
o juros real. Quando houver o saque o que sai da conta é somente o valor 'X' 
inicial. Rentabilizando o dinheiro que se encontrava parado e sem 
remuneração. 
As receitas médias de 1990 a 1993 caíram pela metade em 1994, de 4% 
do PIB para 2% do PIB, em 1995 a situação piorou chegando a zero (IBGE, 
1997, p. 44). Com a receita de obrigações não remuneradas zeradas em 1995, 
a solução para o sistema bancário foi expansão do crédito, porem as 
prevenções tomadas não foram suficientes. O grande problema em períodos 
de expansão rápida dos créditos é o aumento da vulnerabilidade das 
instituições financeiras principalmente ao que se refere no aumento da 
dificuldade de analise de credito. 
2.2 Crédito e fragilização 
No segundo semestre de 1995 baseado em crédito houve uma onda de 
consumismo, graças aos preços mais estáveis(CYSNE E COSTA, 1997), a 
procura aumentou, mesmo com taxas de juros muito altas se comparadas a 
15 
 
níveis internacionais. O grande problema, foi que as pessoas haviam se 
acostumado com o aumento dos rendimentos nominais, que não ocorreria 
mais, uma vez que a moeda estivesse estável. 
Com taxa de juros fixa, a inadimplência aumentou principalmente de 
pessoas físicas, se comparar o segundo semestre de 1994 com o segundo 
semestre de 1995, a inadimplência foi quatro vezes maior e o resultado disso 
foi que a inadimplência total foi de 8,07% para 12,29% no mesmo período. 
 Nesse período as instituições financeiras não bancárias e os novos 
bancos foram os mais atingidos. O número de instituições criadas dos bancos 
Múltiplos, desde 1988 até o período do plano em 1994 mais que dobraram e 
grande parte delas sumiu no primeiro semestre do Plano Real, sem risco 
sistêmico pelo tamanho deles, porém a concentração aumentou depois da 
estabilização da inflação. 
2.3 Desempenhos de grandes bancos 
 Houve mudanças na estrutura patrimonial do setor bancário, entre 
1994/98, à luz do referencial teórico pós-Keynesiano, observa-se um trade-off 
entre liquidez e rentabilidade, com o aumento dos depósitos bancários sendo 
um dos fatores importantes no período, o que mostra a capacidade de 
adaptação devido as necessidades do setor bancário (RODRIGUES DE 
PAULA, 2001) 
 Utilizando o balanço o balanço de 90 bancos brasileiros para julgar como 
o setor bancário foi influenciado pela repentina queda de inflação, quais foram 
as alternativas tomadas, nota-se uma série de dificuldades e como os bancos 
se alteraram para tentar ficar no negócio, alguns não conseguiram, bancos 
como Econômico, Nacional e Bamerindus quebraram. Apesar de não ter saído 
do mercado, o Banco do Brasil sofreu grandes dificuldades e déficits 
gigantescos no período (CYSNE E COSTA, 1997). 
 
 
16 
 
Figura 3: Resultado Médio dos Bancos Bamirindus, Economico e 
Nacional no segundo semestre de cada ano: 
 
Observando os 3 maiores bancos do período (Banco Bamirindus, Banco 
Economico e Banco Nacional) entre os períodos do primeiro semestre de 1994 
e primeiro semestre de 1995, onde é possível avaliar a diferença da inflação 
que saiu 763% para 10%, não podemos notar a diferença nos lucros, desses 
bancos, pois como podemos perceber ele maquiaram os balanços. O que 
pode-se notar é a expectativa de inadimplência cada vez maior. Sabe-se, 
entretanto, que o Banco Central (Bacen) interveio no Banco Nacional e 
Econômico. 
Quebrados, e com as novas implementações do PROER os bancos 
foram comprados como na figura 4 abaixo: 
Figura 4: 
 
Conforme dito a cima, o Banco do Brasil teve grandes dificuldades nesse 
período, e por não maquiar seu balanço isso fica claro nos resultados 
conseguidos com um aumento nos prejuízos acumulados e tendo em seu 
balanço cada vez mais um credito pior, com maior expectativa de 
inadimplência, apesar do aumento no credito não ter sido relevante. 
Figura 5: Resultado Banco do Brasil: 
 
Conta Bancos Quebrados 1994 1995 1997
LUCROS OU PREJUIZOS ACUMULADOS 45.320.277,35 78.267.094,30 Quebrados
(-) PROVISOES PARA OPERACOES DE CREDITO 21.941.937,84- 109.857.351,35- Quebrados
Instituição Comprador Publicação
Banco Nacional Unibanco 1995
Banco Economico Banco Excel 1996
Banco Mercantil Banco Rural 1996
Banco Bamerindus HSBC 1997
17 
 
A tabela abaixo com os dados dos balanços apresentados ao final do 
primeiro semestre de cada ano, mostra o choque nos 90 maiores bancos: 
Figura 6: Resultado médio dos 90 maiores bancos no período. 
 
A visão do mercado financeiro como um todo pode ser observado na 
figura 6 pode-se notar que com a queda de inflação, a liquidez se manteve, 
porem uma queda na alavancagem já explicada a cima, resultando em uma 
redução na rentabilidade do Patrimônio Liquido, fez com que em média os 
bancos deixaram de ter lucros para ter prejuízo nas atividades no Brasil 
durante o período. Entretanto sabe-se que a análise não consegue ser eficaz 
contra maquiagens no balanço, como o banco Econômico fez. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Amostra Global 1994 1995
Número de Bancos 90 90
Líquidez geral* 1,02 1,01
Grau de Alavancagem** 11026 10,39
Rentabilidade do PL% (sem.) 6,22 -1,91
Lucri Líquido (milhões de R$) 1980 -597
*(Ativo Circulante+Realizável LP)/(Passivo circulante + Elegíveis LP)
**Exígivel total/Patrimônio líquido
Amostra Global 1994/1 1995/1
Número de Bancos 90 90
Líquidez geral* 1,02 1,01
Grau de alavancagem** 11,26 10,39
Rentabilidade do PL% (sem.) 6,22 -1,91
Lucro Líquido (milhões de R$) 1980 -597
**(Ativo Circula nte + Rea lizá ve l LP)/(Pa s s ivo circula nte + Exígive is LP)
**Exígive l tota l/Pa trimônio líquido
18 
 
Capítulo 3: PROER 
3.1 Situação Patrimonial do setor bancário em 1997 
No Capítulo anterior, vimos o desempenho dos grandes bancos que 
podem servir como uma excelente proxy para todo o Sistema Financeiro. Em 
1995, a situação já era complicada no sistema financeiro, os prejuízos 
acumulados foram quase onze vezes pior que no ano anterior e em 1997, 
essas perdas já eram quase vinte vezes maior que em 1994 com uma 
expectativa cada vez pior para o crédito, como mostrado na figura 7. Para 
impedir a eclosão bancária, o governo no final de 1995 adotou algumas 
medidas preventivas. 
Figura 7: Variação das contas entre os anos citados: 
 
Os 5 bancos privados mais devedores juntos somavam cerca de 20 
bilhões de reais. Na Figura 8 podemos ver os bancos beneficiados com o 
PROER para cobrir suas dívidas. 
Figura 8: 5 maiores dívidas dos bancos privados. 
 
 Folha Online 
 Além dos problemas citados acima, como a perda de lucros por 
inflação, crédito com pior qualidade, um fator que é fundamental para o sistema 
bancário estava em péssima situação: a credibilidade. 
 
Variação das perdas nos períodos 95/94 97/95
LUCROS OU PREJUIZOS ACUMULADOS 10,92537499 1,78996
(-) PROVISOES PARA OPERACOES DE CREDITO 2,20703819 1,341721
Nacional 5,9
Econômico 5,2
CEF 5
Bamerindus 2,9
Mercantil 0,5
Total 19,5
Dívidas dos Bancos 
Privados
(em bilhões de R$)
19 
 
3.2 Mecanismos do PROER 
Para reconquistar a credibilidadeno sistema bancário brasileiro, no dia 3 
de Novembro de 1995, com o conjunto composto pela Medida Provisória nº 
1.179 e a Resolução nº 2.208, o governo implementou o PROER (o Programa 
de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro 
Nacional). Duas semanas depois, a edição da Medida Provisória nº 1.182, em 
17/11/95, deu ao Banco Central a autoridade para conduzir o Sistema 
Financeiro Nacional. 
O PROER veio como uma medida preventiva para os problemas, as 
fusões e aquisições dos bancos, agora, teriam que seguir as regulamentações 
do Banco Central, com isso, o que antes o Banco Central dava como sugestão 
se tornara legislação e deveria ser seguida por todos. Para evitar perda de 
confiança, Loyola, o então presidente do Banco Central, deixava claro que o 
programa era para reestruturar o sistema e não vinha para favorecer o Banco A 
ou o Banco B. 
Agora parte dos 10 artigos que compunham a Medida Provisória nº 
1.182, o Banco Central detinha o poder de, se detectado caso de insuficiência 
patrimonial ou financeira, poder determinar a capitalização da empresa 
financeira, transferência do poder acionário ou a fusão, incorporação ou cisão. 
Caso a determinação não fosse atendida, acarretaria em um regime especial 
adequado. 
No caso de um regime especial (intervenção, liquidação extrajudicial ou 
Regime de Administração Especial Temporária (RAET)), a MP fornece ao 
Banco Central autonomia para autorizar o interventor, liquidante ou o conselho 
diretor alienar (para RAET), ceder os bens e direitos a terceiros, transferir 
direitos e obrigações à outra sociedade, obrigando a instituição a fazer uma 
reorganização societária. 
 Quando se aplica este tipo de medida, o BC pode afastar os 
administradores indicados por não cumprir com a lei dentro do prazo, além de 
não permitir que estes assumam outros cargos administrativos em outras 
instituições financeiras. Caso no mercado de cambio de alguma instituição 
20 
 
fosse encontrado algum problema, o BC poderia impedir que essa instituição 
atuasse nesse mercado. 
 Essas medidas foram aplicadas em diversos bancos, como mostra a 
figura 9 abaixo: 
Figura 9: Intervenções do BC 
 
 
 
 
 
 
 
Ainda com o objetivo de aumentar a credibilidade no sistema, no mesmo 
período houve a regulamentação do FGC (Fundo Garantidor de Credito), que, 
como o próprio nome diz, garantia ao investidor parte do crédito independente 
do banco quebrar e novas obrigações para abrir novos bancos, como o 
aumento de capital. 
3.3 Resultado do PROER - Reestruturação Patrimonial do setor bancário 
 O sistema bancário brasileiro com o PROER realmente conseguiu 
estabilizar a credibilidade, mesmo com os calotes dos bancos Econômico, o 
Nacional e o Bamerindus de aproximadamente R$ 10 bilhões de reais ao 
Banco Central. O número de bancos no Brasil reduziu bruscamente, alguns 
comprados por outros, outros quebraram. O importante é que a confiança dos 
agentes do mercado foi estabilizada, com regras mais rígidas e exigindo-se 
mais das instituições financeiras. 
 "O que poderia ter sido uma crise sistêmica parece ter se tornado 
apenas uma situação de stress, ainda que severa" (CARVALHO, 2001). O 
7 sob regime de Intervenção
13
sob regime de Administração 
Especial Temporária
108
sob regime de Liquidação 
Extrajudicial
Subtotal .. 128
entidades atualmente 
submetidas a Regime 
Especial
6 encerradas por decisão judicial
296 regimes especiais encerrados
72 liquidações ordinárias
84 falências
3
regimes suspensos por decisão 
judicial
Subtotal .. 461
regimes especiais já 
encerrados
Overall Total .. 
589
empresas submetidas a 
regime especial até 04 Dez 
95
Números da ação do BC
21 
 
custo médio da reestruturação do sistema bancário em 40 países diferentes foi 
de 12,8% do PIB, com o Brasil o PROER custou 4% do PIB ou o equivalente a 
20,8 bilhões de reais (HONOHAN e KLINGEBIEL, 2004). O que se pode dizer 
que é um baixo custo para um programa com esse impacto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
Conclusão 
 O Plano Real composto por suas 3 fases foi um sucesso. A composição 
da primeira fase Programa de Ação Imediata com suas propostas ortodoxas, 
foram fundamentais para conter a inflação. Junto a esse plano mais ortodoxo 
que já havia falhado anteriormente, houve a implementação da parte 
heterodoxa, e inovadora que foi a implementação da URV e finalmente depois 
que a URV já estava sendo utilizada como unidade de valor a substituição da 
URV pelo Real. Essa combinação de estratégias conseguiu conter a inflação 
de 1000% a.a. para uma média de 1,65% de 1994 até 1998. 
 A implementação do plano e por consequência a estabilização da 
inflação, afetou os setores de diversas maneiras, mas principalmente o setor 
bancário, com redução nos lucros e com a quebra dos 3 maiores bancos do 
Brasil na época, o Banco Bamerindus, Banco Econômico e Banco Nacional. 
 A quebra dos 3 maiores bancos e da maioria dos pequenos podia ter 
sido aterrorizante para a economia brasileira, porém com a implementação do 
PROER pelo governo brasileiro as medidas anti-eclosão funcionaram e a um 
custo muito barato para a média mundial, mostrando que o Plano Real conteve 
a inflação, quebrou diversos bancos brasileiros, mas que depois se 
reestruturou devido as medidas do governo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
 
Referências Bibliográficas 
-BAUMANN, Josefina R.; ZAVATTIERO, Yohana (1997). “As Tarifas de 
Importação no Plano Real”. 
- BCB - Banco Central. 
- CARVALHO, Carlos E.; OLIVEIRA, Giuliano C. (2002). “Fragilização de 
grandes bancos no início do Plano Real”. 
-CAVALHO, Carlos E. (2003). “Bancos e Inflação no Brasil: da crise dos anos 
1980 ao Plano Real”. 
- CYSNE, Rubens P.; COSTA, Sergio G. S. (1997). “Reflexos do Plano Real 
sobre o sistema bancário brasileiro”. 
- FERNANDES, Gian (2013). “Plano Real”. 
- Folha Online - Disponível em: < http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ 
banespa_governo.shtml - Acesso em: 07 Junho 2015 
- FRANCO, Gustavo "Inserção externa e desenvolvimento" 
-Giambiagi, "Economia Brasileira" 
- HORN, Carlos Henrique. "Tópicos Especiais de Conjuntura - Os preços na 
fase dois do Plano Real: Foi a URV um 'indexador contemporâneo'?" 
- Medida Provisória ”. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/mp 
v/1990-1995/1182.htm - Acesso em: 07 Junho 2015 
-PEREIRA, Luiz Carlos B. (1994). “A economia e política do Plano Real”. 
- RAMOS, Ana Paula (2001). “A Política Fiscal do Plano Reale o Ajuste Fiscal 
para 1999/2001”. 
- RODRIGUES DE PAULA, Luiz F.; ALVES JUNIOR, Antonio J.; MARQUES, 
Maria B. L. (2001). “Ajuste patrimonial e Padrão de Rentabilidade dos bancos 
Privados no Brasil durante o Plano Real”. 
- ROCHA, Fernando (2001). "Evolução da Concentração Bancária no Brasil". 
24 
 
- Scielo - Revista brasileira de Ciências Sociais vol.26 no.77 São Paulo Oct. 
2011. “Plano real, privatização dos bancos estaduais e reeleição”. Disponível 
em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-69092011 
000300012 - Acesso em: 04 nov 2014 
- SILVA, Maria Luiza F. (2002). “Plano Real e Âncora Cambial”. 
- UOL – “Plano Real, 20 anos: Moeda trouxe novo ciclo de desenvolvimento 
econômico”.Disponível em: <http://vestibular.uol.com.br/resumo-das-
disciplinas/atualidades/plano-real-20-anos-moeda-trouxe-novo-ciclo-de-
desenvolvimento-economico.htm> Acesso em: 03 nov 2014 
-WERNECK, "Plano Real" 
-WERNECK, "A Ordem do Progresso" 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
 
Apêndice 
-Balanço das contas em média dos bancos quebrados em 1994: 
Rótulos de Linha Média de SALDO 
(-) APROVISIONAMENTOS E AJUSTES PATRIMONIAIS 
- 
13.623.983,59(-) APURACAO DE RESULTADO 
- 
6.987.781,83 
(-) CESSAO DE OPERACOES DE CREDITO 
- 
58.740.917,70 
(-) CONTAS DE RESULTADO DEVEDORAS 
- 
720.347.626,38 
(-) DESP DE OBRIGACOES POR EMPRESTIMOS E REPASSES 
- 
57.411.013,73 
(-) DESP. COM TIT. E VAL. MOB. E INST. FIN. DERIV. 
- 
74.620.565,46 
(-) DESPESAS ADMINISTRATIVAS 
- 
66.664.471,21 
(-) DESPESAS DE ARRENDAMENTO MERCANTIL 
- 
1.109.961,75 
(-) DESPESAS DE CAMBIO 
- 
25.962.629,61 
(-) DESPESAS DE CAPTACAO 
- 
293.366.004,21 
(-) DESPESAS DE PARTICIPACOES 
- 
12.344.126,94 
(-) DESPESAS NAO OPERACIONAIS 
- 
932.126,63 
(-) DESPESAS OPERACIONAIS 
- 
627.405.278,26 
(-) IMPOSTO DE RENDA 
- 
7.375.656,77 
(-) OUTRAS DESPESAS NAO OPERACIONAIS 
- 
650.285,37 
(-) OUTRAS DESPESAS OPERACIONAIS 
- 
83.042.496,26 
(-) PARTICIPACOES NO LUCRO 
- 
394.141,29 
(-) PREJUIZOS EM TRANSACOES COM VALORES E BENS 
- 
281.841,27 
(-) PROVISOES PARA OPERACOES DE CREDITO 
- 
21.941.937,84 
(-) PROVISOES PARA OUTROS CREDITOS 
- 
806,24 
(-) RATEIO DE RESULTADOS INTERNOS 
- 
57.551.042,72 
ACOES E COTAS 
 
137.979.336,11 
APLICA OES EM MOEDAS ESTRANGEIRAS 
 
4.290.387,11 
26 
 
APLICACOES EM DEPOSITOS INTERFINANCEIROS 
 
277.923.116,99 
APLICACOES EM OPERACOES COMPROMISSADAS 
 
1.101.803.548,29 
APLICACOES EM OURO 
 
8.761.151,87 
APLICACOES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ 
 
1.381.156.794,32 
APURACAO DE RESULTADO 
 
5.338.684,94 
ARRENDAMENTOS FINANCEIROS A RECEBER 
 
90.750,36 
AVAIS E FIANCAS HONRADOS 
 
1.493.715,41 
BENS ARRENDADOS - ARRENDAMENTO FINANCEIRO 
 
52.716.102,60 
CAIXA 
 
28.871.358,40 
CAPITAL SOCIAL 
 
72.212.936,76 
CARTEIRA DE CAMBIO 
 
722.756.676,75 
CARTEIRA DE TERCEIROS 
 
407.534.725,94 
CARTEIRA PROPRIA 
 
144.755.703,56 
CIRCULANTE E REALIZAVEL A LONGO PRAZO 
 
9.015.281.428,42 
CIRCULANTE EXIGIVEL A LONGO PRAZO 
 
8.972.184.527,23 
COBRANCA 
 
1.258.333.728,59 
COBRANCA E ARRECADACAO DE TRIBUTOS E ASSEMELHADOS 
 
53.902.405,67 
COMPENSACAO 
 
3.746.602.232.469,19 
CONTAS DE RESULTADO CREDORAS 
 
720.347.626,38 
CONTRATOS 
 
1.261.237.945,64 
CONTROLE 
 
4.773.809.333,47 
COOBRIGACOES E RISCOS EM GARANTIAS PRESTADAS 
 
545.601.931,58 
CORRECAO MONETARIA DO CAPITAL 
 
302.399.926,18 
CREDITOS VINCULADOS621.846.499,83 
CUSTODIA DE VALORES 
 
3.736.656.347.562,57 
DEPOSITOS 
 
4.212.818.751,41 
27 
 
DEPOSITOS A PRAZO 
 
1.448.647.223,35 
DEPOSITOS A VISTA 
 
233.339.901,85 
DEPOSITOS BANCARIOS 
 
137.746,57 
DEPOSITOS DE POUPANCA 
 
1.193.265.326,37 
DEPOSITOS EM MOEDAS ESTRANGEIRAS 
 
5.055.674,79 
DEPOSITOS INTERFINANCEIROS 
 
1.268.831.348,76 
DESPESAS ANTECIPADAS 
 
890.104,12 
DIFERIDO 
 
47.341.105,89 
DIREITOS JUNTO A PARTIC. DE SISTEMAS DE LIQUIDAÇÃO 
 
456.834.762,18 
DISPONIBILIDADES 
 
434.198.137,72 
DISPONIBILIDADES EM MOEDAS ESTRANGEIRAS 
 
399.394.180,36 
DIVERSAS 
 
846.679.881,02 
DIVERSOS 
 
482.695.174,79 
EMPRESTIMOS E TITULOS DESCONTADOS 
 
2.032.717.050,53 
EMPRESTIMOS NO EXTERIOR 
 
1.257.782.696,42 
EMPRESTIMOS NO PAIS - INSTITUICOES OFICIAIS 
 
87.563.240,94 
FINANCIAMENTOS 
 
896.574.544,93 
FINANCIAMENTOS DE INFRAESTRUTURA E DESENVOLVIMENTO 
 
4.184.143,01 
FINANCIAMENTOS DE TITULOS E VALORES MOBILIARIOS 
 
10.988.640,31 
FINANCIAMENTOS IMOBILIARIOS 
 
524.598.748,26 
FINANCIAMENTOS RURAIS E AGROINDUSTRIAIS 
 
262.019.087,09 
FISCAIS E PREVIDENCIARIAS 
 
64.650.687,16 
GASTOS DE ORGANIZACAO E EXPANSAO 
 
47.341.105,89 
IMOBILIZACOES EM CURSO 
 
12.586.938,84 
IMOBILIZADO DE ARRENDAMENTO 
 
52.716.102,60 
IMOBILIZADO DE USO 
 
189.848.674,84 
28 
 
IMOVEIS DE USO 
 
114.607.564,79 
INSTALACOES, MOVEIS E EQUIPAMENTOS DE USO 
 
17.255.142,53 
INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS 
 
56.226.056,89 
INVESTIMENTOS 
 
368.679.255,58 
INVESTIMENTOS NO EXTERIOR 
 
107.414.740,30 
INVESTIMENTOS POR INCENTIVOS FISCAIS 
 
1.022.361,52 
LIVRES 
 
596.857.732,50 
LUCROS EM TRANSACOES COM VALORES E BENS 
 
43.467,32 
LUCROS OU PREJUIZOS ACUMULADOS 
 
45.320.277,35 
MOVEIS E EQUIPAMENTOS EM ESTOQUE 
 
2.513.287,66 
NEGOCIACAO E INTERMEDIACAO DE VALORES 
 
1.154.608.977,76 
OBRIGAÇÕES JUNTO A PARTIC. DE SIST. DE LIQUIDACÃO 
 
418.634.067,99 
OBRIGACOES P/DEPOS ESPEC E DE FUNDOS E PROGRAMAS 
 
63.679.276,28 
OBRIGACOES POR EMPRESTIMOS E REPASSES 
 
1.852.620.460,87 
OBRIGACOES POR OPERACOES COMPROMISSADAS 
 
552.290.429,50 
OPERACOES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL 
 
10.067.301,30 
OPERAÇÕES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL VINCULADAS 
 
20.043.852,23 
OPERACOES DE CREDITO3.684.655.937,58 
OPERAÇÕES DE CRÉDITO VINCULADAS 
 
40.708.887,78 
OPERACOES ESPECIAIS 
 
830,47 
OUTRAS OBRIGACOES 
 
1.810.605.176,55 
OUTRAS RECEITAS NAO OPERACIONAIS 
 
2.492.641,79 
OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS 
 
105.932.084,55 
OUTROS 
 
43.723.503,57 
OUTROS CREDITOS 
 
1.507.068.187,14 
OUTROS INVESTIMENTOS 
 
719.457,99 
29 
 
OUTROS VALORES E BENS 
 
26.545.243,95 
PARTICIPACOES EM COLIGADAS E CONTROLADAS NO PAIS 
 
167.523.936,91 
PATRIMONIO LIQUIDO 
 
665.404.427,66 
PERMANENTE 
 
623.441.070,51 
RATEIO DE RESULTADOS INTERNOS 
 
57.551.042,72 
RECEITAS DE EXERCICIOS FUTUROS 
 
1.133.544,04 
RECEITAS NAO OPERACIONAIS 
 
2.536.109,11 
RECEITAS OPERACIONAIS 
 
628.425.135,77 
RECURSOS ACEITES CAMB,LI E HIP.,DEBENT.E SIMILARES 
 
84.615.368,58 
RECURSOS DE ACEITES CAMBIAIS 
 
94.411,84 
RECURSOS DE LETRAS HIPOTECARIAS 
 
84.583.897,97 
RECURSOS EM TRANSITO DE TERCEIROS 
 
25.630.099,72 
RECURSOS PARA DESTINACAO ESPECIFICA 
 
6.516.559,69 
RELACOES COM CORRESPONDENTES 
 
350.475,41 
RELACOES INTERDEPENDENCIAS 
 
41.129.368,26 
RELACOES INTERFINANCEIRAS 
 
759.252.774,88 
RENDAS A RECEBER 
 
7.077.316,91 
RENDAS COM TIT. E VAL. MOB. E INST. FINANC. DERIV. 
 
59.972.851,04 
RENDAS DE APLICACOES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ 
 
119.910.400,33 
RENDAS DE ARRENDAMENTO MERCANTIL 
 
389.716,86 
RENDAS DE CAMBIO 
 
31.686.434,83 
RENDAS DE OPERACOES DE CREDITO 
 
243.168.348,54 
RENDAS DE PARTICIPACOES 
 
7.034.666,52 
RENDAS DE PRESTACAO DE SERVICOS 
 
15.988.561,63 
REPASSES DO EXTERIOR 
 
237.925.202,46 
REPASSES DO PAIS - INSTITUICOES OFICIAIS 
 
269.349.321,05 
30 
 
REPASSES INTERFINANCEIROS 
 
30.909.141,11 
RESERVAS DE CAPITAL 
 
51.487.748,74 
RESERVAS DE LUCROS 
 
158.065.834,27 
RESERVAS DE REAVALIACAO 
 
35.917.704,36 
RESULTADO DE CORRECAO MONETARIA 
- 
49.569,84 
RESULTADO DE TRANSACOES COM T.V.M. 
 
44.471.977,10 
RESULTADOS DE EXERCICIOS FUTUROS 
 
1.133.544,04 
SOCIAIS E ESTATUTARIAS 
 
5.010.182,18 
TITULOS E VAL. MOB. E INST. FINANC. DERIVATIVOS 
 
832.970.595,47 
TITULOS PATRIMONIAIS 
 
37.604,36 
TOTAL GERAL DO ATIVO 
 
3.756.240.954.968,14TOTAL GERAL DO PASSIVO 
 
3.756.240.954.968,14 
TRANSFERENCIAS INTERNAS DE RECURSOS 
 
24.042.635,12 
VINCULADO A AQUIS.ACOES DE EMPRESAS ESTATAIS 
 
432.695,84 
VINCULADOS A OPERACOES COMPROMISSADAS 
 
141.337.992,52 
VINCULADOS AO BANCO CENTRAL 
 
38.116.117,72 
Total geral 
 
146.789.955.584,43 
 
 
 
 
 
 
 
 
31 
 
-Balanço das contas em média dos bancos quebrados em 1994: 
Rótulos de Linha Média de SALDO 
(-) ACOES EM TESOURARIA 
- 
8.529.823,40 
(-) APROVISIONAMENTOS E AJUSTES PATRIMONIAIS 
- 
48.278.455,38 
(-) APURACAO DE RESULTADO 
- 
2.476.490,18 
(-) CONTAS DE RESULTADO DEVEDORAS 
- 
521.500.741,29 
(-) DESP DE OBRIGACOES POR EMPRESTIMOS E REPASSES 
- 
58.267.252,84 
(-) DESP. COM TIT. E VAL. MOB. E INST. FIN. DERIV. 
- 
34.489.575,55 
(-) DESPESAS ADMINISTRATIVAS 
- 
83.433.379,18 
(-) DESPESAS DE ARRENDAMENTO MERCANTIL 
- 
392.279,30 
(-) DESPESAS DE CAMBIO 
- 
8.156.555,29 
(-) DESPESAS DE CAPTACAO 
- 
242.379.370,18 
(-) DESPESAS DE PARTICIPACOES 
- 
2.508,12 
(-) DESPESAS NAO OPERACIONAIS 
- 
2.082.713,56 
(-) DESPESAS OPERACIONAIS 
- 
492.958.988,96 
(-) IMPOSTO DE RENDA 
- 
2.169.312,07 
(-) OUTRAS DESPESAS NAO OPERACIONAIS 
- 
1.914.857,12 
(-) OUTRAS DESPESAS OPERACIONAIS 
- 
17.822.804,73 
(-) PARTICIPACOES NO LUCRO 
- 
460.767,17 
(-) PREJUIZOS EM TRANSACOES COM VALORES E BENS 
- 
167.856,44 
(-) PROVISOES PARA OPER. DE ARRENDAMENTO MERCANTIL 
- 
4.403,58 
(-) PROVISOES PARA OPERACOES DE CREDITO 
- 
109.857.351,35 
(-) PROVISOES PARA OUTROS CREDITOS 
- 
577.612,65 
(-) RATEIO DE RESULTADOS INTERNOS 
- 
35.973.822,90 
ACOES E COTAS 
 
79.193.453,97 
APLICA OES EM MOEDAS ESTRANGEIRAS 
 
12.633.227,04 
32 
 
APLICACOES EM DEPOSITOS INTERFINANCEIROS 
 
290.243.436,45 
APLICACOES EM OPERACOES COMPROMISSADAS 
 
308.671.091,30 
APLICACOES EM OURO 
 
1.752.611,41 
APLICACOES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ 
 
611.547.754,79 
ARRENDAMENTOS FINANCEIROS A RECEBER 
 
61.519.521,09 
AVAIS E FIANCAS HONRADOS 
 
10.135.331,71 
BENS ARRENDADOS - ARRENDAMENTO FINANCEIRO 
 
66.204.712,18 
CAIXA 
 
62.646.800,76 
CAPITAL SOCIAL 
 
495.523.914,89 
CARTEIRA DE CAMBIO 
 
939.782.794,36 
CARTEIRA DE TERCEIROS 
 
269.474.374,56 
CARTEIRA PROPRIA 
 
66.033.986,27 
CIRCULANTE E REALIZAVEL A LONGO PRAZO 
 
11.137.326.810,95 
CIRCULANTE EXIGIVEL A LONGO PRAZO 
 
11.181.216.520,93 
COBRANCA1.820.454.879,04 
COBRANCA E ARRECADACAO DE TRIBUTOS E ASSEMELHADOS 
 
73.233.874,13 
COMPENSACAO 
 
64.381.322.245,35 
CONTAS DE RESULTADO CREDORAS 
 
480.978.564,14 
CONTRATOS 
 
987.071.493,17 
CONTROLE 
 
2.479.983.883,97 
COOBRIGACOES E RISCOS EM GARANTIAS PRESTADAS 
 
947.171.566,57 
CORRECAO MONETARIA DO CAPITAL 
 
57.176.685,31 
CREDITOS VINCULADOS 
 
1.074.567.245,29 
CUSTODIA DE VALORES 
 
54.877.389.673,71 
DEPOSITOS 
 
6.086.888.247,10 
DEPOSITOS A PRAZO 
 
2.592.220.695,83 
33 
 
DEPOSITOS A VISTA 
 
298.160.792,34 
DEPOSITOS BANCARIOS 
 
119.708,44 
DEPOSITOS DE POUPANCA 
 
1.523.292.963,40 
DEPOSITOS EM MOEDAS ESTRANGEIRAS 
 
3.098.199,03 
DEPOSITOS INTERFINANCEIROS 
 
1.625.819.134,12 
DESPESAS ANTECIPADAS 
 
10.640.584,64 
DIFERIDO 
 
78.112.368,44 
DIREITOS JUNTO A PARTIC. DE SISTEMAS DE LIQUIDAÇÃO 
 
753.025.069,79 
DISPONIBILIDADES 
 
170.970.801,30 
DISPONIBILIDADES EM MOEDAS ESTRANGEIRAS 
 
106.491.583,50 
DIVERSAS 
 
337.081.329,65 
DIVERSOS 
 
570.320.941,66 
EMPRESTIMOS E TITULOS DESCONTADOS 
 
3.204.754.023,37 
EMPRESTIMOS NO EXTERIOR 
 
1.002.424.186,88 
EMPRESTIMOS NO PAIS - INSTITUICOES OFICIAIS 
 
937.114.443,17 
FINANCIAMENTOS 
 
1.110.622.039,63 
FINANCIAMENTOS DE INFRAESTRUTURA E DESENVOLVIMENTO 
 
2.536.571,47 
FINANCIAMENTOS IMOBILIARIOS 
 
860.998.244,98 
FINANCIAMENTOS RURAIS E AGROINDUSTRIAIS 
 
304.297.412,21 
FISCAIS E PREVIDENCIARIAS 
 
95.594.179,83 
GASTOS DE ORGANIZACAO E EXPANSAO 
 
78.112.368,44 
IMOBILIZACOES EM CURSO 
 
12.576.072,69 
IMOBILIZADO DE ARRENDAMENTO 
 
66.204.712,18 
IMOBILIZADO DE USO 
 
278.535.077,37 
IMOVEIS DE USO 
 
191.193.516,43 
INSTALACOES, MOVEIS E EQUIPAMENTOS DE USO 
 
23.015.539,17 
34 
 
INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS 
 
54.853.556,02 
INVESTIMENTOS 
 
619.267.218,36 
INVESTIMENTOS NO EXTERIOR 
 
164.333.631,31 
INVESTIMENTOS POR INCENTIVOS FISCAIS 
 
1.904.898,98 
LIVRES 
 
320.536.076,12 
LUCROS EM TRANSACOES COM VALORES E BENS 
 
118.699,94 
LUCROS OU PREJUIZOS ACUMULADOS 
 
78.267.094,30 
MOVEIS E EQUIPAMENTOS EM ESTOQUE 
 
705.709,34 
NEGOCIACAO E INTERMEDIACAO DE VALORES1.709.868.020,12 
OBRIGAÇÕES JUNTO A PARTIC. DE SIST. DE LIQUIDACÃO 
 
769.822.233,94 
OBRIGACOES P/DEPOS ESPEC E DE FUNDOS E PROGRAMAS 
 
44.296.462,38 
OBRIGACOES POR EMPRESTIMOS E REPASSES 
 
2.460.813.499,47 
OBRIGACOES POR OPERACOES COMPROMISSADAS 
 
245.683.569,31 
OPERACOES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL 
 
61.517.319,30 
OPERACOES DE CREDITO 
 
5.371.659.892,67 
OUTRAS OBRIGACOES 
 
1.493.142.095,12 
OUTRAS RECEITAS NAO OPERACIONAIS 
 
2.852.223,14 
OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS 
 
67.340.222,74 
OUTROS 
 
51.279.476,18 
OUTROS CREDITOS 
 
1.789.311.620,47 
OUTROS INVESTIMENTOS 
 
1.027.650,85 
OUTROS VALORES E BENS 
 
53.354.866,60 
PARTICIPACOES EM COLIGADAS E CONTROLADAS NO PAIS 
 
399.824.619,16 
PATRIMONIO LIQUIDO 
 
993.030.948,04 
PERMANENTE 
 
997.982.901,57 
RATEIO DE RESULTADOS INTERNOS 
 
35.973.822,90 
35 
 
RECEITAS DE EXERCICIOS FUTUROS 
 
1.584.420,70 
RECEITAS NAO OPERACIONAIS 
 
2.970.923,08 
RECEITAS OPERACIONAIS 
 
453.643.539,19 
RECURSOS ACEITES CAMB,LI E HIP.,DEBENT.E SIMILARES 
 
78.523.065,27 
RECURSOS DE ACEITES CAMBIAIS 
 
55.473,36 
RECURSOS DE LETRAS HIPOTECARIAS 
 
78.504.574,15 
RECURSOS EM TRANSITO DE TERCEIROS 
 
21.991.074,36 
RECURSOS PARA DESTINACAO ESPECIFICA 
 
4.740.767,11 
RELACOES COM CORRESPONDENTES 
 
829.641,58 
RELACOES INTERDEPENDENCIAS 
 
35.105.084,01 
RELACOES INTERFINANCEIRAS 
 
1.304.586.223,02 
RENDAS A RECEBER 
 
12.424.404,89 
RENDAS COM TIT. E VAL. MOB. E INST. FINANC. DERIV. 
 
55.956.474,39 
RENDAS DE APLICACOES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ 
 
21.121.357,72 
RENDAS DE ARRENDAMENTO MERCANTIL 
 
2.042.652,53 
RENDAS DE CAMBIO 
 
16.532.526,43 
RENDAS DE OPERACOES DE CREDITO 
 
255.904.268,42 
RENDAS DE PARTICIPACOES 
 
12.031.855,23 
RENDAS DE PRESTACAO DE SERVICOS 
 
23.395.065,91 
REPASSES DO EXTERIOR 
 
450.226.624,85 
REPASSES DO PAIS - INSTITUICOES OFICIAIS 
 
383.419.725,62 
REPASSES INTERFINANCEIROS 
 
10.375.161,06 
RESERVAS DE CAPITAL 
 
48.349.211,77 
RESERVAS DE LUCROS 
 
268.308.559,98 
RESERVAS DE REAVALIACAO 
 
48.248.756,24 
RESULTADO DE CORRECAO MONETARIA 
 
572.329,91 
36 
 
RESULTADOS DE EXERCICIOS FUTUROS 
 
1.584.420,70 
SOCIAIS E ESTATUTARIAS 
 
1.957.696,69

Outros materiais