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Estudo de caso: Serpentine Gallery Pavilion de Francis Kéré

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UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA
CAMPUS ANCHIETA
APS 511Z 
Estudo de caso para um abrigo provisório sobre Serpentine Gallery Pavilion, Londres, 2017 de Francis Kéré
Ariane do Carmo de Lira B2666F9
Turma: WA0939
SERPENTINE GALLERY PAVILION, LONDRES, 2017 DE FRANCIS KÉRÉ
Diébédo Francis Kéré é um arquiteto africano conhecido por assinar obras que trabalham com sustentabilidade, material de baixo custo e mão de obra da comunidade local. Ele busca desenvolver uma forte parceria com as comunidades para as quais constrói, sempre demonstrando uma sensibilidade especial ao local, às condições, sociais, econômicas e climáticas.
Em sua aldeia foi o primeiro a ser enviado para a escola, pois seu pai, o chefe da aldeia, queria que seu filho mais velho aprendesse a ler e traduzir suas cartas. Como não existia nenhuma escola em Gando, Diébédo Kéré teve que deixar sua família quando tinha 7 anos para morar com seu tio na cidade. Depois de terminar seus estudos, ele se tornou carpinteiro e recebeu uma bolsa da Carl Duisberg Society para fazer um estágio na Alemanha como supervisor em auxílio ao desenvolvimento. Estudou na Universidade Técnica de Berlim. 
O modelo reproduzido neste estudo é o Serpentine Gallery Pavilion, em Londres, 2017. O Serpentine Pavilion  é tem uma grande cobertura suspensa feita de aço e uma pele transparente cobrindo a estrutura, que permite que a luz do sol penetre o espaço, protegendo-o da chuva. Os elementos de sombreamento de madeira alinham a parte inferior do telhado para criar um efeito dinâmico de sombra nos espaços interiores. Esta combinação de características promove um senso de liberdade e comunidade. 
O projeto foi inspirado em uma árvore, em Burkina Faso, a árvore é um lugar onde as pessoas se reúnem, onde as atividades cotidianas se desenvolvem sob a sombra de seus ramos. Como a sombra dos ramos de árvores, o Pavilhão se torna um lugar onde as pessoas podem se reunir e compartilhar suas experiências diárias.
A marca registrada de Francis é o sentido de abertura. No pavilhão isto é alcançado pelo sistema de parede, que é composto de blocos de madeira pré-fabricados montados em módulos triangulares com pequenas folgas, ou aberturas, entre eles. Isso cria uma leveza e transparência para o edifício. A composição das paredes curvas é dividida em quatro elementos, criando quatro pontos de acesso diferentes para o Pavilhão. Separados do dossel do telhado, estes elementos permitem que o ar circule livremente por toda parte.
No centro do Pavilhão há uma grande abertura na copa, criando uma conexão imediata com a natureza. Em tempos de chuva, a cobertura se torna um funil que canaliza a água para o coração da estrutura. A coleta da água pluvial atua simbolicamente, destacando a água como um recurso fundamental para a sobrevivência e prosperidade humana.
À noite, a cobertura se torna uma fonte de iluminação. Perfurações de parede oferecem vislumbres de movimento e atividade dentro do pavilhão para aqueles de fora. Em minha aldeia natal de Gando (Burkina Faso), é sempre fácil localizar uma festa à noite subindo a um terreno mais alto e procurando a fonte de luz na escuridão circundante. Esta pequena luz torna-se maior à medida que mais e mais pessoas chegam para participar do evento. Desta forma, o pavilhão vai se tornar um farol de luz, um símbolo de narrativas e união.
 
 	
MODELO ELABORADO 
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DESENHOS ELABORADOS

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