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FISIOLOGIA HUMANA APLICADA A EDUCAÇÃO FÍSICA

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FISIOLOGIA HUMANA APLICADA A EDUCAÇÃO FÍSICA
ACADEMICO: ADRIELSON CLOVIS DE OLIVEIRA ASSUNÇÃO.
CÁCERES, 2012
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 03
FISIOLOGIA HUMANA 04
1 SISTEMA CARDIOVASCULAR 04
1.1 CORAÇÃO 04
1.2 SISTEMA ARTERIAL 04
1.3 PRESSÃO ARTERIAL - CAPILARES 05
1.4 SISTEMA VENOSO 05
1.5 SISTEMA RESPIRATORIO 05
1.6 SISTEMA HORMONAL 05
SISTEMA NEURAL 07
2.1 APTIDÃO FÍSICA 07
2.2 RESISTÊNCIA CARDIOVASCULAR 08
2.3 FORÇA MUSCULAR 08
2.4 FLEXIBILIDADE 10
2.5 TIPOS DE FLEXIBILIDADES 10
2.6 FATORES QUE AFETAM A FLEXIBILIDADE 11
2.7 RELAXAMENTO 13
2.8 COMPOSIÇÃO CORPORAL 13
ATIVIDADE FÍSICA 15
3.1 BENEFÍCIOS 15
CONSIDERAÇÕES FINAIS 17
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 18
INTRODUÇÃO
Este trabalho foi realizado como critério de avaliação, da disciplina de Fisiologia Humana Aplicada a Educação Física do 3º semestre do Curso de Licenciatura Plena em Educação Física, Campus Universitário de Cáceres - UNEMAT, na qual o professor Joaquim é o responsável.
Pretendemos buscar neste trabalho a compreensão da relação entre Fisiologia, aptidão e atividades físicas.
FISIOLOGIA HUMANA
A Fisiologia Humana é o estudo das funções das grades sistemas do corpo: Sistema circulatório; Sistema Digestivo; sistema respiratório entre outros.
1. SISTEMA CARDIOVASCULAR
O sistema cardiovascular consiste no coração, que bombeia o sangue para a circulação pulmonar (pequena circulação), onde ocorrem as trocas de oxigênio (O2) e dióxido de carbono (CO2), e para a circulação sistêmica (grande circulação), a fim de nutrir todos os outros tecidos do corpo.
Segundo McArdle, Katch e Katch (2011) o sistema cardiovascular consiste em uma conexão continua de uma bomba, um circuito de distribuição de alta pressão, canais de permuta e o circuito de coleta e de retorno de baixa pressão.
1.1 CORAÇÃO
O coração possui dois átrios e dois ventrículos, seu lado direito recebe o sangue da veia cava superior para o átrio direito que retorna de todas as outras partes do corpo, que assim passa para o ventrículo direito que é bombeado para a pequena circulação. O sangue retorna da circulação pulmonar para o átrio esquerdo que vai para o ventrículo esquerdo para ser bombeado para a circulação sistêmica. O responsável pela funcionamento do coração é o sistema de marca aliado ao músculo do coração o miocárdio.
1.2 SISTEMA ARTERIAL
Podemos dividir esse sistema em artérias e arteríolas. As artérias constituem os tubos de alta pressão que levam o sangue rico em oxigênio para os tecidos já as arteríolas são canais menores que se ramificam.
1.3 PRESSÃO ARTERIAL - CAPILARES
Os capilares são redes de vasos microscópicas onde ocorrem as trocas de nutrientes com os tecidos. O fluxo é extremamente lento e a partir dos capilares entramos no sistema venoso.
1.4 SISTEMA VENOSO
O sistema venoso  é formado por veias, responsáveis em trazer o sangue pobre em oxigênio até o coração, através de um fluxo sanguíneo, e transportar o sangue rico em oxigênio dos pulmões  para o coração através das veias pulmonares. Esse sistema é dividido em duas partes: sistema venoso periférico e sistema venoso abdominal.
1.5 SISTEMA RESPIRATORIO
O sistema respiratório é o conjunto de órgãos responsáveis pelas trocas gasosas do organismo dos animais com o meio ambiente, ou seja, a hematose pulmonar, possibilitando a respiração celular.
Nos vertebrados terrestres, o sistema respiratório é fundamentalmente formado por dois pulmões, como explicado abaixo. Mas nos animais aquáticos, como peixes e moluscos, o sistema baseia-se nas brânquias, enquanto que nos artrópodes terrestres, a respiração é assegurada por um sistema de traqueias.
Nos organismos unicelulares e em alguns animais, como as esponjas e celenterados, assim como nas "plantas" (no sentido da taxonomia de Lineu), não existe um verdadeiro sistema respiratório, sendo a respiração celular assegurada por trocas gasosas diretas entre as células do organismo e o meio ambiente.
2.6 SISTEMA HORMONAL
O sistema endócrino e o sistema nervoso atuam em interligação, sendo ambos vitais para a saúde física e mental do ser humano. O sistema endócrino transmite as suas mensagens utilizando agentes químicos denominados hormonas, as quais são transportadas pelo fluxo sanguíneo, podendo atingir todas as células do organismo.
As hormonas contribuem para a manutenção de m ambiente constante no interior do corpo, ajustando as quantidades de sal e água nos tecidos, de açúcar no sangue, entre outras funções, de acordo comas condições particulares do meio exterior. As hormonas podem provocar modificações em longo prazo, tais como o crescimento e a maturação sexual; modificações rítmicas, como o ciclo menstrual; e reações imediatas do organismo, sempre que a doença o atinge, sofrem qualquer ferimento ou o cérebro se apercebe de qualquer perigo.
SISTEMA NEURAL
O sistema nervoso é o que monitora e coordena a atividade dos músculos, e a movimentação dos órgãos, e constrói e finaliza estímulos dos sentidos e inicia ações de um ser humano (ou outro animal). Os neurônios e os nervos são integrantes do sistema nervoso, e desempenham papéis importantes na coordenação motora. Todas as partes do sistema nervoso de um animal são feitas de tecido nervoso e seus estímulos são dependentes do meio.
2.1 APTIDÃO FÍSICA
Segundo a Organização Mundial de Saúde (Guiselini, 2006 Apud WHO, 1978), aptidão física deve ser entendida como a capacidade de realizar trabalho muscular de maneira satisfatória.
No entanto muitas pessoas associam essa aptidão física a pura capacidade de desempenho nos esportes, mesmo que saibamos a necessidade de um certo grau de condicionamento para realizar bem certas habilidades esportivas, porem requerem capacidades especificas para a sua prática.
Tanto a atividade física, que é qualquer movimento voluntario corporal produzido pelos músculos esqueléticos e o exercício físico, que são todas as atividades física planejadas, com objetivo a melhoria e manutenção de um ou mais componentes da aptidão física (Guiselini, 2006 Apud CASPERSEN et AL., 1985), podem contribuir para a saúde e para longevidade.
Há uma confusão também na distinção de exercícios físicos e condicionamento físico onde o primeiro é o meio utilizado no processo de obtensão de desenvolvimento e o segundo é o resultado a ser alcançado. Pesquisas indicam que o condicionamento físico deve ser desenvolvido com base em seis fatores principais: resistência cardiovascular, força muscular, flexibilidade, coordenação motora, relaxamento e composição corporal.
2.2 RESISTÊNCIA CARDIOVASCULAR
A capacidade aeróbica é a capacidade de realizar movimentos por tempo superior a 3 minutos. Obter uma resistência cardiovascular é uma processo que envolve principalmente a obtensão de oxigênio pelo sistema respiratório e o transporte desse oxigênio para a célula pelo sistema cardiovascular para produção de ATP na mitocôndria e assim ser usada pelo músculo esquelético para realização do movimento.
Tudo começa por estímulos neurais vindos do córtex cerebral, que através da sinapse se comunica com as células solicitando energia para o músculo se movimentar. Esse energia produzida pela mitocôndria através de respiração celular, começa na obtenção de oxigênio através da respiração. O oxigênio chega nos alvéolos trocando com os capilares da pequena circulação o O2 pelo CO2, esse sangue rico em oxigênio retorna para o coração para ser bombeado na grande circulação até chegar na células para respiração celular produzindo assim energia que será utilizada pelo músculo.
O treinamento aeróbico produz melhoras nesse processo, a hipertrofia cardíaca é uma das melhoras onde através do treinamento aeróbico em longo prazo faz aumentar a massa e o volume do coração, como o volume diastólico no ventrículo esquerdo.
A frequência cardíaca reduz, aumentando a velocidade de recuperação da frequência cardíaca em repouso, o debito cardíaco aumenta aprimorando o volume sistólico.
2.3 FORÇA MUSCULAR
É a capacidade de exercer força/tensão máxima para um determinado movimento corporal. O aumento da força é gradual e um fator decisivo parao seu aumento é a adaptação neural (melhoria da coordenação motora e eficiência do exercício físico). O aumento da massa muscular é determinante no aumento da força.
Segundo KOMI (2006) força muscular é a força ou torque máximo que um músculo ou grupo muscular pode gerar em velocidade específica ou determinada.
Para KNUTTGEN (1987) e KRAEMER (2009) força é a quantidade máxima de tensão que um músculo ou grupamento muscular pode produzir em um padrão específico de movimento realizado em determinada velocidade.
Força muscular é uma capacidade física e por isso uma pessoa nasce com ela e apenas a desenvolve ao longo da vida. Ao treina-la todos podemos ficar mais fortes à medida que vencemos os estímulos aplicados. A força se manifesta de algumas formas, são elas:
* Força Absoluta
* Resistência de Força
* Força Explosiva
* Força Hipertrófica
É o sistema músculo esquelético que produz o movimento corporal, mas quem realiza esse movimento são as articulações. As articulações realizam movimentos básicos tais como flexão e extensão, rotação e circundução, adução e abdução.
Quanto às manifestações da força podemos citar os tipos de contração muscular tais como contração isotônica (concêntrica e excêntrica) e contração isométrica. Podemos dizer que a contração isotônica produz uma alteração no comprimento do músculo, ou seja, quanto à contração isotônica for concêntrica há uma diminuição no comprimento e aumento no comprimento quando for uma contração isotônica excêntrica. Se a contração for isométrica não produz alteração no comprimento muscular e nem tampouco movimento.
A Força Absoluta que também podemos chamar de força pura é a capacidade máxima que um indivíduo tem de vencer uma resistência, ou seja, o máximo que ele consegue levantar de peso (carga) em um movimento corporal específico, tais como, no Powerlifiting ou Levantamentos Básicos, no agachamento, supino e levantamento terra. Podemos ainda dizer que força absoluta é igual a uma repetição máxima!
Contudo a força muscular de resistência é a capacidade de o músculo realizar várias repetições de um mesmo movimento o que é muito usado no trabalho de fortalecimento muscular e no treinamento esportivo. Porém usado também na reabilitação muscular.
A Força Explosiva consiste em uma soma da força pura com velocidade. Extremante importante no alto rendimento de atletas tais como levantadores olímpicos, saltadores, arremessadores, dentre outras modalidades esportivas que exijam desta manifestação de força muscular.
Os culturistas ou bodybuilders usam a força hipertrófica para o seu desenvolvimento muscular, ou seja, hipertrofia é o aumento das fibras musculares e a força hipertrófica fica antes da força absoluta ou máxima, sendo então uma força sub máxima usada no treinamento. Essa hipertrofia pode ser tensional ou metabólica. Tensional quando aumenta a secção transversal das fibras musculares, e metabólica quando aumenta os fluidos energéticos das mesmas.
Uma modalidade esportiva que me chama muita atenção pelo uso de todas as manifestações da força muscular é o homem mais forte do mundo ou world strong man! Lá podemos observar que o atleta precisa ser veloz, resistente, fortíssimo e por consequência musculoso, porém alguns não apresentam definição muscular, mas isso não é levado em questão.
2.4 FLEXIBILIDADE
Flexibilidade pode ser definida como a capacidade dos tecidos corporais em permitir, sem danos ou lesões, a ampla movimentação em uma articulação ou grupos de articulações, ou então, como a capacidade de uma articulação mover-se com facilidade em sua amplitude de movimento. Embora exista vasta literatura científica sobre o assunto, ainda não há consenso quanto a definição precisa da flexibilidade e outras definições podem ser encontradas.
A flexibilidade não se apresenta de modo uniforme nas diversas articulações e nos movimentos corporais, sendo comum, em um dado indivíduo, que sua amplitude máxima seja boa para determinados movimentos e limitada para outros, representando o que se convencionou denominar especificidade da flexibilidade.  Ela também é específica para o tipo de ação realizada pela articulação (a habilidade de realizar a abertura frontal não implica a habilidade de se realizar a abertura lateral, mesmo que os dois movimentos ocorram no quadril).
2.5 TIPOS DE FLEXIBILIDADES
Ativa: Flexibilidade ativa é a maior amplitude de movimento alcançada usando apenas a contração dos músculos agonistas e sinergistas, enquanto os antagonistas são alongados. O desenvolvimento deste tipo de flexibilidade pode ser mais difícil, pois requer a flexibilidade passiva para assumir a posição inicial e da contração dos músculos agonistas para mantê-la. Algumas atividades que necessitam o desenvolvimento deste tipo de flexibilidade são: Ginástica rítmica, ginástica olímpica, ballet, artes marciais, entre outras.
Flexibilidade passiva: Flexibilidade passiva é a maior amplitude de movimento que se pode assumir utilizando forças externas, por exemplo: peso do corpo, a ajuda de um parceiro, o uso de aparelhos, entre outros. Isto é o que vem à mente quando a maioria das pessoas pensa sobre flexibilidade. A flexibilidade passiva é sempre maior que a flexibilidade ativa, e a diferença entre as duas são chamadas de “reserva de movimentos”.
2.6 FATORES QUE AFETAM A FLEXIBILIDADE
Vários fatores como idade, sexo, estrutura articular, ligamentos, tendões, músculos, pele, lesões, tecido adiposo, temperatura corporal e temperatura ambiente podem influenciar a flexibilidade e, consequentemente, a amplitude dos movimentos.
* Tecido conjuntivo
Quando o músculo alonga, o tecido conjuntivo adjacente fica mais tenso. Além disso, o tipo de tecido desempenha um papel importante na rigidez de uma articulação. Tendões, ligamentos, cápsulas articulares podem ter uma melhora muito limitada na capacidade de alongamento.
* Estrutura articular
A flexibilidade por ser afetada pela forma e a direção dos ossos que, por motivos genéticos, são anatomicamente diferentes de indivíduo para indivíduo. Uma melhora da capacidade articular pode ser induzida, de maneira limitada, pelo treinamento intenso.
* Massa muscular
Quando muito desenvolvida (como em um fisiculturista), a massa muscular por ser um fator de limitação mecânica. No entanto, isto não afeta a capacidade de alongamento do músculo. A força e a flexibilidade são compatíveis e não eliminam um ao outro.
* Idade
Na transição entre a infância e a adolescência a flexibilidade apresenta o seu valor máximo. Por isto, em esportes como Ginástica olímpica, que dependem de uma flexibilidade ótima, os atletas já alcançam o alto nível nesta idade. A musculatura apresenta alterações em função do avançar da idade, como a perda de água e elasticidade dos tecidos, refletindo na perda de capacidade de alongamento muscular. O treinamento regular não é capaz de evitar esta perda fisiológica, mas pode retardá-la até certo ponto.
* Sexo
O sexo feminino apresenta maior capacidade de alongamento e elasticidade da musculatura, ligamentos e tendões. Isto pode ser explicado por diferenças na composição corporal, retenção de líquidos e nas diferenças hormonais.
* Temperatura
A temperatura ambiente, a temperatura corporal geral e a temperatura muscular específica influem na flexibilidade. A flexibilidade muscular pode aumentar cerca de 20% sob-boas condições de aquecimento. Por este motivo, os exercícios de alongamento devem ser realizados após um bom aquecimento, como corrida leve ou exercícios calistênicos.
* Coordenação Motora
Coordenação motora é a capacidade de usar de forma mais eficiente os músculos esqueléticos (grandes músculos), resultando em uma ação global mais eficiente, plástica e econômica. Este tipo de coordenação permite a criança ou adulto dominar o corpo no espaço, controlando os movimentos mais rudes. Podemos perceber uma boa coordenação motora verificando a agilidade, velocidade e a energia que se demonstra.
Ex.: andar, pular, rastejar, escrever etc.
* Categorias da coordenação motora
* A coordenação motora é dividida em três categoriasprincipais, que são a coordenação motora geral, a coordenação motora fina e a coordenação motora específica, como podemos ver a seguir:
* Coordenação motora geral
* A coordenação motora geral é a capacidade que as pessoas têm de usar os músculos esqueléticos da melhor maneira possível. Esse tipo de coordenação motora faz com que os adultos e as crianças consigam dominar os próprios corpos e assim controlar todos os movimentos, até os mais rudes. A coordenação motora geral é essencial para que as pessoas andem, rastejem, pulem e façam outros exercícios do mesmo tipo.
* Coordenação motora específica
* A coordenação motora específica permite que as pessoas possam controlar os movimentos específicos para realizar um tipo determinado de atividade. Por exemplo, para chutar uma bola, o corpo precisa de uma determinada coordenação motora, para jogar basquete, uma coordenação motora diferente, e assim sucessivamente.
* Coordenação motora fina
* Por fim, a coordenação motora fina, é responsável pela capacidade que nós temos de usar de forma precisa e mais eficiente os pequenos músculos que estão no nosso corpo, para que assim eles produzam movimentos mais delicados e bem mais específicos que outros tipos de coordenação motora. A coordenação motora fina é usada quando vamos costurar, para escrever, para recortar algo, para acertar um alvo (não importando o tamanho) ou até mesmo para digitar; tudo isso é obra da coordenação motora fina.
2.7 RELAXAMENTO
O termo relaxamento muscular designa o fenômeno fisiológico de distensão da musculatura que ocorre tanto naturalmente, como após uma contração muscular, quanto por ação de medicamentos, como no caso de anestesia. O relaxamento muscular também pode ser obtido através da prática de uma técnica de relaxamento.
2.8 COMPOSIÇÃO CORPORAL
A composição corporal é considerada um componente da aptidão física relacionada à saúde por diversos autores, devido às relações existentes entre a quantidade e a distribuição da gordura corporal com alterações no nível de aptidão física e no estado de saúde das pessoas.
Reduzir a quantidade de gordura e/ou aumentar a quantidade de massa muscular estão entre os anseios de grande parte dos praticantes de exercícios físicos. Esta preocupação pode ser notada não somente do ponto de vista estético, mas também de qualidade de vida dos indivíduos, já que a obesidade está associada a um grande número de doenças crônico-degenerativas. 
Observando tal relação entre quantidade de gordura corporal e estado de saúde, verifica-se a necessidade de utilização de métodos que possam avaliar com validade a quantidade deste componente em relação à massa corporal total. Nesse sentido, a importância da avaliação da composição corporal deve-se ao fato de a massa corporal isoladamente não poder ser considerada um bom parâmetro para a identificação do excesso ou da carência dos diferentes componentes corporais (massa gorda, massa muscular, massa óssea e massa residual), ou ainda das alterações nas quantidades proporcionais desses componentes em decorrência de um programa de exercícios físicos e/ou dieta alimentar.
Serão abordados, aqui, aspectos teóricos e práticos relativos à avaliação da composição corporal, sobretudo no que diz respeito às técnicas mais utilizadas no dia-a-dia dos profissionais de Educação Física e Nutrição: a medida da espessura de dobras cutâneas e a medida da impedância bioelétrica.
ATIVIDADE FÍSICA
Segundo Caspersen (1985), atividade física é qualquer movimento corporal, produzido pelos músculos esqueléticos, que resulte em gasto energético maior que os níveis de repouso.
Podemos acrescentar que é também qualquer esforço muscular pré-determinado, destinado a executar uma tarefa, seja ela um "piscar dos olhos", um deslocamento dos pés, e até um movimento complexo de finta em alguma competição desportiva. Modernamente, o termo refere-se em especial aos exercícios executados com o fim de manter a saúde física, mental e espiritual.
3.1 BENEFÍCIOS
Atividade física em geral regular controlada por profissionais da Educação Física, está associada diretamente a melhorias da saúde e condições físicas dos praticantes. A redução dos níveis de ansiedade, stress, um sistema imunológico fortalecido, tornando o organismo menos sujeito a doenças como o câncer e causar ao seu tratamento redução das náuseas e a dor.
Sendo que a inatividade física associada a dietas inadequadas, ao tabagismo, ao uso do álcool e outras drogas são determinantes na ocorrência e progressão de doenças crônicas que trazem vários prejuízos ao ser humano, como, por exemplo, redução na qualidade de vida e morte prematura nas sociedades contemporâneas, principalmente nos países industrializados e também nas cidades grandes.
Atividade física adaptada por vezes, torna-se,necessária aos sujeitos que apresentem algumas contraindicações médicas ou dificuldades físicas momentâneas/definitivas, mas tendo em conta o diagnóstico feito pelos médicos, o profissional da educação física deverá ser capaz de criar ao paciente atividade física adaptada sem prejudicar a saúde do paciente melhorando-a, havendo uma interação de conhecimentos com as ciências médicas.
Atividade física de recuperação é usada como um meio de melhorar as condições físicas de um sujeito momentaneamente debilitado, sendo tratada pelos profissionais da fisioterapia e educação física.
Tendo em vista uma esquematização, classificamos as atividades em:
* Exercício aeróbico;
* Exercício anaeróbico.
A atividade física quando é feita de forma continua e programada resulta no ganho de força física. Incremento da capacidade cardiorrespiratório, da flexibilidade entre outros fatores responsáveis pela melhoria da qualidade de vida de um indivíduo no que diz respeito ao desempenho humano.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Após a análise realizada foi possível identificar na pesquisa que o professor tem um bom trato pedagógico com a natação, demonstrando que a posição do CONFEF não tem justificativa e que a o trato pedagógico do professor de educação física é o mesmo independente do campo de atuação, indo de comum acordo com ExNEEF (2010), Limongelli (2006), Taffarel (2012), Dias e Teixeira (2010).
Gostaríamos de relembrar que concordamos com o posicionamento da ExNEEF, para um formação unificada.
Sua formação se mostrou suficiente, indo alem das propostas do projeto atleta do futuro, na busca por uma formação não de atletas mais de cidadão comprometidos com uma vida ativa de hábitos saudáveis.
Concluímos nessa pesquisa que a formação de professores de educação física esta num processo de transição para uma proposta unificadora, onde independente da atuação (escola, clube, hospital, academia) é o professor que fará o trato pedagógico formativo através do seu objeto de estudo, a cultura corporal, sendo que os dados obtidos tanto na observação como nas respostas do questionário se mostra embasada nessa argumentação.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GUISELINI, M. Aptidão Física Saúde e Bem-Estar: fundamentos teóricos e exercícios práticos. 2. Ed. São Paulo: Phorte, 2006.
HANSEN, J. T; KOEPPEN, B. M. Netter, atlas de fisiologia humana. Tradução SANTOS, Raimundo Rodrigues et al. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
McARDLE, W. D.; KATCH, F. I.; KATCH, V. L. Fisiologia do exercício: nutrição, energia e desempenho humano. Traduzido por Giuseppe Taranto. 12. Ed. Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
Disponível em:< http://www.avaliacaofisica.com.br/si/site/021220>
Acessado em 04 de Dezembro de 2012.
Disponível em:< http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_respirat%C3%B3rio>
Acessado em 02 de Dezembro de 2012.

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